Lagoa das Sete Cidades!

Nossa última paragem da viagem foi no ícone da ilha, a Lagoa das Sete Cidades! E foi onde eu também me arrependi horrores de não ter incluído noutro dia para poder passar mais tempo por aqui, descer até às lagoas e talvez fazer alguns percursos pedestres nas redondezas!

Pelo contrário, nós acabámos por ficar no miradouro sul, junto ao hotel de 5* que abriu falência e neste momento está abandonado e o interior já destruído pelas pilhagens. Sim, este hotel também merecia post à parte e mais tarde, quando chegámos a Lisboa e fomos ver a história dele ficámos bem admirados como foi possível ter aberto falência com uma localização destas!

Mas, aparentemente, os donos tinham como objectivo criar um conjunto de casas de casino para facturarem milhões. Como esse projecto não foi aprovado tal e qual como pretendiam, mesmo depois de terem investido uma fortuna na infra-estrutura do hotel, acabaram por declarar falência. Por muitos anos o hotel manteve-se intacto, por causa de seguranças que estavam a guardar o lugar. Mas quando eles se foram embora, foi o descalabro e custa horrores vermos as fotos do antes e do depois. Achei a reportagem muito interessante, então deixo aqui também o link para terem ideia daquilo que se vive lá!

Mas a paisagem é o que fica gravado na memória e por mais que tente arranjar palavras para comentar o sítio, é daqueles lugares que elas faltam e só as fotografias podem contar a história. Tal como na Lagoa do Fogo, esta é a cratera de um vulcão, que mais uma vez deu origem a lagos lindos.

Há uma lenda associada a este sítio que conta a história de um casal de apaixonados que foram proibidos de ficar juntos, então sentaram-se cada um no seu lado a chorar, dando origem a dois lagos: um azul e um verde que eram a cor dos seus olhos. Que lindooo!

Cientificamente falando, as diferentes cores dos lagos estão relacionadas com a profundidade da água, como também se pode confirmar no placard que está aqui no miradouro, informando dos metros de profundidade da água, em cada um dos lagos.

Se não fosse apanhar o avião ao final da tarde, teria ficado por aqui a passear, aproveitando a estrada que está à volta, com os seu vários miradouros, mas também o jardim que existe lá em baixo, junto às lagoas. Mas já fiquei muito contente por ter dado uma espreitadela apesar do tempo escasso que tivemos.

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