Subindo à Torre Eiffel

Ok, esqueçam tudo o que disse até agora de lugar bonitinho e de visita obrigatória, e tal… A Torre Eiffel supera todos os limites de obrigatoriedade numa visita a Paris, como é lógico. E a seguir até podem ficar com a impressão de que estavam à espera de outra coisa (menos ferrugenta, talvez), mas ainda assim digo: ir a Paris e não ver a Torre Eiffel é uma hipótese que nem sequer se põe.

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E quando menos esperamos, mesmo durante uma qualquer visita à cidade, lá vemos ela lá ao fundo. Ou quando subimos a algum lugar alto e a primeira coisa que vemos é ela. Enfim, até à chegada a Paris de avião a procuramos pela janela a ver se a vemos no meio dos prédios. Porque ela é o centro das atenções e o ícone nº1 da cidade. Aliás, quem nunca foi a Paris e depois andou a exibir na net uma foto com a Torre Eiffel em pano de fundo? acho que ninguém! 🙂

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A Torre Eiffel foi construída pelo engenheiro Gustave Eiffel e, inicialmente era prevista como uma construção temporária, apenas para a Exposição Universal de 1889. Acabou por ficar, mas não escapou a duras críticas de pessoas influentes da altura. Curiosidade: foi a construção mais alta do mundo até 1931, altura em que foi construído o Empire State Building, em Nova Iorque.

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As filas para subir até à Torre são enormes, por isso acho fundamental comprar os ingressos online, com a possibilidade de escolher a hora em que pretende subir, e os patamares que quer visitar. Poupámos imenso tempo e passámos à frente de centenas de pessoas sem exagero.

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A Torre Eiffel tem três patamares: o primeiro, a 57m de altura, é onde estão algumas lojinhas, restaurantes e também o museu a explicar a história da Torre; o segundo, a 115m de altura, é onde está um dos melhores restaurantes de Paris e mais umas lojinhas de souvenirs; por último, o terceiro patamar, com 276m de altura, é o mais alto e tem uma varanda panorâmica que dá vistas espectaculares de Paris.

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À noite, a Torre Eiffel é iluminada e já é um espectáculo bonito de ser ver, mas às 22h (peno eu!) dá-se um pequeno espectáculo de luzes na Torre. São montes de luzinhas a piscar durante alguns minutos e depois volta tudo à normalidade. Lindo mesmo! E por aquilo que ouvi dizer e li no guia, este espectáculo acontece todas as noites, sempre à mesma hora, e foi feito recentemente. Por isso, nada de perder!

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Mais uma vez, decidi guardar a visita à Torre para o final do dia, pelos mesmos motivos do cruzeiro. O que, novamente, foi bom e mau. Bom, porque visitar a Torre com ela iluminada e ver a cidade do alto, toda iluminada, foi uma experiência que não trocava. Mas quando toca às fotos, elas mais uma vez ficaram aquém do que eu desejaria captar. Mas não é nada que me deixe super arrependida. Adorei a experiência e as fotos que tirei conseguem um pouco demonstrar o clima que estava e o quão bonita estava a Torre.

Paris: Champs-Élysées

A zona dos Campos Elísios não se resume à famosa avenida dos Campos Elísios! Lá no alto da avenida está o Arco do Triunfo e seguindo até à base encontramos os Petit e Grand Palais, mesmo ao lado da Ponte Alexandre III. Se depois da avenida seguirmos em frente vamos dar à zona das Tuileries e Opéra, que já falei neste post. Ou seja, tudo está ali bem pertinho umas coisas das outras, e não é por acaso que as lojas chiquérrimas da avenida se estendem até às outras zonas mais à frente.

Os Campos Elísios podem ser percorridos numa manhã ou num dia inteiro, dependendo do espírito e intenção da visita. Aproveitando o local privilegiado, bem no centro da cidade, e mesmo ao lado de monumentos ultra famosos, é uma boa ideia começar o dia pelo Arco do Triunfo e depois continuar descendo a avenida com calma.

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Começando pelo Arco do Triunfo, ele está localizado mesmo no centro de uma enorme rotunda e subindo ao topo tem-se uma vista incrível da cidade à volta. Desta rotunda partem grandes avenidas, mas as que despertam mais a atenção são mesmo a dos Campos Elísios e a avenida que vai até ao arco da La Defénse, o centro empresarial de Paris. Ambas as avenidas partem em direcções opostas e por isso é interessante ver a diferença entre o centro turístico de um lado, e o centro económico e empresarial do outro.

No topo do Arco do Triunfo estão alguns placards à volta, com a ilustração da paisagem que estamos a ver ao vivo. Nos prédios ou construções mais importantes/famosas está a indicação do que se trata, para nos ajudar a perceber o que estamos a ver e onde estão os monumentos que provavelmente iremos visitar ou já visitámos.

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A história da construção do Arco deveu-se à vontade do rei Napoleão, depois de vencer a batalha de Austerlitz, de edificar um arco triunfal para receber os soldados quando estes retornassem a Paris, vitoriosos. Actualmente, o Arco do Triunfo é muito utilizado como ponto de partida das paradas militares de França.

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Continuando pela avenida dos Campos Elísios, o problema vai ser escolher de que lado do passeio seguir. Considerada o coração da vida social de Paris, está cheia de restaurantes, bares, pubs, centros de espectáculo (como o Lido!), lojas e muito mais. E não é qualquer estabelecimento que aqui abre portas! São todos ultra modernos e requintados e com preços de fazer suspirar. O melhor de fazer compras por aqui é mesmo o clima que se vive, de requinte e sofisticação. E no meio de uma compra e outra, podemos sempre nos sentar numa esplanada a almoçar ou só beber um café/sumo, enfim…

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Eu adorei o simples facto de entrar em lojas, como Luis Vitton, e admirar a decoração do espaço. Sim, não é só pelos produtos que vendem, também a decoração é pensada ao pormenor e eu adorei entrar nestas lojas e admirar cada detalhe que as torna tão exclusivas.

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Quando chegamos à base da avenida temos duas opões: ou seguimos em frente para a zona das Tuileries, ou viramos à direita para atravessar o Sena (zona da Torre Eiffel). Por agora vou falar dos palácios que encontramos se virarmos à direita e depois mostro o roteiro que fiz, noutro post. Antes de chegarmos  à ponte Alexandre III (lindíssima!!) temos dois palácios de frente um para o outro: Grand Palais e Petit Palais. À primeira vista não despertam grande interesse nos turistas, muito por causa de viver à base de exposições temporárias, entre outras, que na maioria das vezes não são tão atractivas como ir ao Louvre ou Orsay, etc…

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Os dois palácios foram construídos ao mesmo tempo para a Exposição Universal de 1900 e hoje em dia têm como exposições permanentes (tirando as várias temporárias e espectáculos que vão acontecendo) a de arte contemporânea no Grand Palais e a de Belas Artes no Petit Palais.

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Mas fora isso, sejamos realistas, são exposições que o comum turista não vai visitar porque Paris tem tanta coisa para ver/fazer que só se tivermos um interesse muito específico, ou muitos dias na cidade, iremos reservar tempo para visitar estes palácios por dentro. Mas nem tudo está perdido, porque é muito provável que passemos por ali perto, dada a proximidade da avenida dos Campos Elísios, e podemos admirar o exterior dos palácios. Para mim, o mais impressionante é mesmo a cobertura em vidro, tipo estufa, combinado com a fachada art noveau. 

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Atravessando logo a seguir o rio, dá para admirar uma das pontes mais bonitas e requintadas de Paris, na minha opinião: a ponte Alexandre III. Esta ponte foi construída ao mesmo tempo que os palácios que falei à pouco, e o seu nome homenageia o czar Alexandre III, que lançou a pedra inaugural. O estilo da ponte segue o mesmo dos palácios, e está cheia de estátuas de querubins, cavalos, ninfas, para além dos candeeiros todos trabalhados. É de facto uma ponte lindíssima que dá fotos fantásticas, muito por causa de, em frente, estar o grande edifício Hôtel des Invalides.

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Este enorme edifício contém o Museu da Armada, o da Ordem da Libertação uma capela e ainda o Dôme des Invalides, onde está o túmulo do Napoleão. Este último edifício já pertence à zona dos Invalides. Quando lá chegámos para visitar, já estava fechado infelizmente, por isso ficam as fotos do exterior.

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Cruzeiro no Sena

Não importa a hora do dia/noite, sempre que estiver a passar pelo Sena, sempre irá ver um barquinho cruzeiro a passear calmamente. Inevitavelmente, em quase todas as fotos que tirava perto do rio ou à beira dele, lá estava o cruzeiro também. Então eu fiquei com mais fotos destes cruzeiros vistas de fora, do que propriamente de dentro, durante o meu cruzeiro.

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E isto aconteceu porque escolhi fazer o cruzeiro no último horário (das 20h), então a fotos que tentei tirar e vídeos ficaram todos péssimos. Sem flash era escuridão total e com flash ficava super mau também. Acredito que a máquina que tinha na altura também ajudou à “festa” e pronto, desastre total.

E o quanto fiquei chateada, porque eu ADOREI fazer o cruzeiro de noite. O clima estava super bom, com tudo iluminado, espectáculos de dança à beira-rio, casais sentados a conversar, enfim AMEI!!! Na altura que eu reservei o cruzeiro para a noite, nem o fiz a pensar neste clima que poderia encontrar, mas sim por ser o mais prático. Tinha pensado em ocupar o melhor possível os dias na cidade para visitar monumentos e caminhar bastante, então a questão do cruzeiro encaixava perfeitamente para o final do dia, quando tudo o resto já estava fechado.

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O cruzeiro no Sena é, de facto, algo imperdível na cidade! Eu até aqui tenho vindo a falar em locais bonitos de visitar e a mostrar o que provavelmente já todos tinham ouvido falar, mas nunca tinham visto ao pormenor. E ainda não disse assim algo que eu ache que realmente é obrigatório fazer. Então aqui está a primeira obrigatoriedade, seja de manhã, tarde, ou noite, este passeio pelas águas do Sena é imperdível.

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Sim, muito do que vai ver pelo cruzeiro se calhar até já viu ou vai visitar mais ao pormenor, mas é uma perspectiva completamente diferente e permite olharmos para tudo com mais calma. Captamos coisas que se calhar ainda não tínhamos reparado quando lá estivémos.

Existem várias empresas a fazer estes cruzeiros, por isso a variedade é grande no que toca ao tipo de barco utilizado, percurso, com almoço/jantar, com espectáculo, etc… Os preços também variam muito, consoante a escolha da empresa, percurso e se inclui ou não almoço/jantar/espectáculo.

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Os barcos mais comuns, e cujos bilhetes estão à venda no site que indiquei no planeamento da viagem a Paris, são os Batobus. Mas mesmo estes têm várias opções de estilo de cruzeiro, como falei à pouco. Eu escolhi o mais simples, só cruzeiro, porque também era a experiência em si que nos interessava, e não estávamos numa de gastar muito dinheiro num cruzeiro que incluísse extras. A nossa viagem foi super económica!

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Uma vantagem de escolher esta empresa é que ela faz um pequeno desconto (penso que 10%) a quem tenha pass dos transportes (Paris Visite), que eu também já tinha falado no post do planeamento da viagem a Paris. Mais opções de empresas de cruzeiro são a “Vedettes de Paris” e o “Bateaux Parisiens“.

Uma coisa quase todos eles têm em comum, que é a localização da porta de embarque. No caso destes cruzeiros mais conhecidos pelos turistas em geral, a Porta de embarque é facilmente encontrada porque está mesmo ao lado da Torre Eiffel.

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Aliás, aí estão tantas portas de embarque para vários tipos de barcos, que é importante prestar atenção ao logótipo da empresa que escolhemos, para encontrar a porta certa. Nós fomos com antecedência e ainda tivémos algumas dúvidas de qual seria a nossa porta de embarque, mas perguntado ali nos quiosques de venda de bilhetes, também facilmente nos indicaram o sítio certo.

Jardins de Paris: Luxembourg e Monceau

Que Paris tem um clima amoroso e contagiante já não é novidade, mas quando começamos a olhar para o guia à nossa frente, é visível a quantidade de jardins que a cidade tem. E não são jardins quaisquer, cada um deles tem o seu cunho pessoal, desenhado de forma única e pensados ao pormenor. É impossível não ficarmos a babar ao olhar para as fotos. Todos super cuidados e organizadinhos que dá vontade de fazer um roteiro a passar por todos. Mas isso é impossível!

Vale muito a pena reservar pelo menos 1 ou 2 para visitar, enquanto estamos em Paris, completamente! Só assim temos a ideia deste outro lado de Paris, que não é só edifícios históricos. Nisto os parisienses batem aos pontos, e os jardins passam a ser locais de visita obrigatória por parte dos turistas.

De facto, nem todos os jardins estão tão bem localizados para se visitar, especialmente se queremos ainda ver atracções conhecidas/famosas. Isto porque alguns não estão perto de mais nenhum monumento, que para nós é visita obrigatória quando estamos na cidade pela primeira vez. E ir visitar o jardim X ou Y às vezes implica perder um pedaço do dia, o que já vai impossibilitar visitar outras coisas, que realmente fazem parte do nosso imaginário quando pensamos na cidade. E isto pesa ainda mais, quanto menos dias passarmos por Paris.

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Então, dicas úteis: pesquisar se há um jardim que realmente gostemos de visitar, se sim, tentar encaixá-lo no melhor dia possível; se não temos nenhum jardim que realmente faça grande diferença visitar, podemos sempre optar por ver se no roteiro que planeámos, existe algum “mais turístico” por perto; ou escolher começar/acabar o dia num jardim que esteja a caminho de casa/hotel.

A última opção foi o que eu fiz. Se existiam mais jardins que eu gostava de ter visitado? Tantos, que nem vale a pena falar no assunto. Mas tive de optar e então escolhi acabar um dia no Jardin du Luxembourg (que ficava perto de onde acabava o meu roteiro) e começar o dia seguinte noutro jardim perto da casa onde estávamos hospedados: Parc Monceau.

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Se são os dois melhores e mais representativos jardins de Paris? Não necessariamente! Mas na hora de decidir o que era mais prático, estes foram as nossas melhores opções e não desiludiram. Dá bem para ter um gostinho do jardim cuidado e pensado ao detalhe, e também do clima parisiense que se sente nestas zonas da cidade.

O Jardin du Luxembourg é talvez o mais próximo do centro turístico, e fica muito bem encaixado para o final do dia, depois de visitar a zona da Catedral de Notre Dame. Este jardim fica na zona chamada Luxembourg, que ela própria já é turística por si só. Ali à volta do jardim está a igreja St-Sulpice com a Fonte dos Quatro Bispos em frente, e do jardim também é visível o Panteão, onde estão os túmulos dos mais notáveis de França.

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Como já era finalzinho de tarde ficámo-nos só pelo jardim, e mesmo assim foi uma visita não muito extensa porque o horário de fecho é às 19h e lá não se brinca quando é para “convidar” a abandonar o recinto. Ahaha mete polícia com apitos que não dão margem para mais um tempinho. Está na hora, está na hora!

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Mas ainda deu para ver os locais mais conhecidos, como a Fonte da Medicina, o Palácio e os grandes lagos centrais, que no pôr-do-sol ainda ficaram mais bonitos!

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O Parc Monceau já está mais desviado do centro, e a minha escolha em visitá-lo foi simplesmente pelo facto de ficar próximo do apartamento onde estávamos. Então foi óptimo passear por este jardim bem cedinho, antes de partirmos para o Arco do Triunfo, que fica na mesma linha do metro, e não muito longe.

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O que desperta mais a atenção neste jardim é a mistura de estilos, por ter sido desenhado por vários paisagistas ao longo do tempo. Então o estilo inglês é o que mais predomina, mas também tem um pouco de alemão e mais recentemente foi restaurado com a intervenção dos mesmos arquitectos que fizeram outros conhecidos jardins da cidade, o Bois de Boulogne e o Bois de Vincennes. Dá para imaginar que não ficou nada mal!

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O que atrai mais a atenção no parque é o lago com uma colunata coríntia, as pirâmides, a arcada renascentista e o riacho com a ponte. Um belo passeio para começar o dia.

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Como disse no início, existem bem mais jardins e parques pela cidade, por isso é só escolher entre o que ficaria mais de caminho e o que é imperdível de visitar.

Île de la Cité: Notre Dame e Sainte Chapelle

E onde fica um dos monumentos mais famosos e fotografados de Paris? Numa ilha bem no centro de Paris! Ah pois é! E junto com esta catedral também está uma igreja muito menos conhecida mas lindíssima por dentro, a Sainte-Chapelle. Pois é, como é possível eu nunca ter ouvido falar dela? Quando comprei o guia turístico de Paris e o li de uma ponta à outra fiquei tãoooo surpreendida com este achado que jurei que tinha de lá ir.

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Mas isto na altura começou a ser rotina. A quantidade de lugares super interessantes que eu encontrei no meu guia! Daí eu ter aumentado os dias da visita até 5. E mesmo assim foram sempre a andar! E na viagem de regresso ainda pesa a consciência: “como foi possível eu ter estado ali e nem vi aquilo!”

Oh vida ingrata! Paris está tão cheio de preciosidades que é mesmo assim, ficamos sempre com vontade de voltar porque ficaram milhentas coisas para ver. E a quantidade de museus e igrejas do séc. passado, cada um com a sua história única e irresistível!!!! Meu Deus!

Bem, começando no famosíssimo Notre Dame. Esta catedral quase dispensa apresentações, quem nunca viu o filme “Corcunda de Notre Dame”? Quem nunca suspirou com o filme? Quem nunca deitou uma lágrima no final? Acho que ninguém, né? Então é fácil colocar a Catedral no topo da lista quando toca a decidir o roteiro para Paris e o que ver por lá.

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Notre Dame está intimamente relacionada com a história de Paris. A primeira pedra da construção foi colocada pelo Papa Alexandre III e demorou 170 anos a estar pronta!!! Esta Catedral de estilo gótico é muito conhecida pelas suas gárgulas, que se tornaram famosas no filme, e pelas rosáceas que dão umas fotos lindas a partir do interior.

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O interior é enorme e imponente, cheio de pormenores que constam na história e que contribuem para a magia do lugar. São dezenas de pilares altíssimos, com trabalhados pensados ao detalhe. Ainda há a possibilidade de subir uma escadaria que leva até ao patamar onde estão as gárgulas e daqui tem-se uma vista linda de Paris. Na altura que fomos a escadaria estava fechada e não percebi se tem limite de horário.

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Se a Catedral de Notre Dame está em lugar de destaque (com um jardim em frente, mesmo ao lado do Sena), a Sainte-Chapelle é um tesouro escondido. E mesmo que se passe ao lado ninguém imagina que por detrás do enorme muro está aquela igreja. E mesmo ao lado da igreja ninguém diz que lá dentro tudo muda de figura e que os magníficos vitrais nos vão fazer suspirar e ficar de boca aberta por largos minutos.

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Esta igreja está a dois quarteirões de distância de Notre Dame, na direcção oposta à entrada da Catedral. E está dentro de uma espécie de beco. Não é muito difícil de ver a entrada porque está até bem sinalizado e ainda há uma fila à porta para entrar. A fila anda bem rápido, é só aguardar um bocadinho e já estamos lá dentro.

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Pequenina, mas considerada uma das mais maiores obras-primas arquitectónicas do mundo ocidental. A capela foi construída para abrigar a suposta coroa de espinhos de Cristo, que acabou por ficar em Notre Dame. Está dividida em dois pisos: o piso de baixo era destinado aos plebeus e servos, enquanto o de cima era reservado à nobreza e à família real.

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De facto o piso de cima é o que mais impressiona porque os vitrais ocupam as paredes quase completamente, de alto a baixo e, o efeito da luz a entrar por eles, torna o tal clima especial que tenho estado a falar. Dificil mesmo vai ser captar aquela preciosidade com a máquina fotográfica. Infelizmente as fotos com a minha máquia nunca fazem jus ao lugar.

Shakespeare & Co

Gostinho inglês e intelectual? É nesta livraria no Quartier Latin, bem de frente para a ilha onde está o Notre Dame. E, na verdade, ele até se vê logo ali, do outro lado da ponte. Pois é, esta livraria está tão no centro turístico que é impossível não passar pertinho dela. “Ah mas eu não me interesso por livros!” Não tem mal nenhum! Porque o que faz esta livraria ser tão única e diferente não é pelos livros, é pelo seu clima intelectual e caótico genuínos, que fazem lembrar o estilo de vida de outros tempos.

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A livraria é única e cheia de recantos escondidos que são preciosos e fazem desta visita imperdível. Tem o recanto dos post-it, onde os visitantes deixam os seus recadinhos, com um sofá ultra fofo! Máquina registadora antiga numa casinha com mais post-it, piano antigo à disposição de quem quiser se sentar e tocar, poltronas antigas espalhadas, e muito mais…

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Adorei a escada antiga em madeira, com prateleiras de um lado cheias de livros. E como é apertada! Nunca vi sítio mais pitoresco e engraçado! Andamos praticamente aos encontrões lá dentro, mas mesmo assim dá ideia que o sítio não é muito conhecido pelos turistas e então ainda preserva muito encanto natural, sem multidões lá dentro.

Nós quase nem olhamos para que livros lá estão nas prateleiras, porque tudo à nossa volta desperta a atenção mesmo. Por isso eu digo que a livraria não é especial só pelos livros.

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Melhor que tudo isto, ainda foi a surpresa que tivémos no primeiro andar. Caímos de páraquedas numa reunião de intelectuais/não sei que mais chamar/gente à parte da sociedade normal/só mesmo em Paris, com uma velhota inglesa metida ao barulho, a fazer chá para servir ao grupinho e a distinguir perfeitamente o grupinho habitual de todas as semanas, dos curiosos que lá chegaram de páraquedas (nós!). Ahahaha foi giro porque ela dirigiu-se mesmo a nós para nos dar as boas-vindas e aquilo de repente soou tão anormal e deslocado que ficámos caladas e estáticas! Onde nos tínhamos ido enfiar? Ainda por cima em Inglês!!!

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Quando ela começou a servir o chá e a introduzir o tema da conversa (que já não me lembro o que era!), pedindo a opinião a cada um dos presentes, foi então que entrámos em pânico porque o nosso inglês estava nas lonas por aquela altura! E então olhámos umas para as outras e saímos da salinha à pressa. Óbvio que TODOS repararam, até a velhota, que coitada ainda nos disse adeus a rir-se.

Segundo me apercebi, enquanto lá estive, aquela “Reunião” acontece semanalmente e, se for sempre no mesmo dia da semana (que deve ser!), é interessante lá passarem no Domingo à tarde (pelas 17h mais ou menos) para experimentarem o que é de repente estarem completament deslocados do “mundo normal”.

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Quando penso nisso só me ocorre que existem estilos de vida tão diferentes do que nós achamos “normal” e que são mega felizes a fazer aqueles encontrinhos de chá das 5h, que é idiota da nossa parte tentar entender o porquê das coisas e quem é aquela gente. Simplesmente são assim e é um privilégio poder conhecer cada cultura e estarmos tão perto dela.

Paris – Tuileries e Opéra

Quem passa por Paris é quase certo que vai passar pela zona das Tuileries, isto porque o Louvre é a atracção principal desta parte da cidade. Mas a verdade é que as Tuileries são uma zona bem simpática, mesmo ao lado do rio Sena, super central, e óptima para uma paragem a meio do dia, o que faz com que esteja inevitavelmente incluída no roteiro à cidade. Nem que seja só de passagem!

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Mesmo em frente ao Museu do Louvre, passando pelo Arc de Triomphe du Carrousel, estende-se o Jardin des Tuileries com um clima super parisiense. E porque é que aconselho uma paragem principalmente a meio do dia? Porque exisstem montes de barraquinhas  com opções de comida, como sandes ou fast food, óptimas para quem está com as finanças apertadas, ou não trouxe nada feito de casa.

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Também é óptimo sentar pela relva ou mesmo nas cadeirinhas à volta dos lagos a comer e observar a vida parisiense e os seus hábitos. Quando lá almocei, o ambiente estava perfeito, com a relva cheia de jovens (na sua maioria) e as cadeiras em volta dos lagos igualmente cheias. Para os parisienses é uma óptima oportunidade de relaxar, conversar um bocadinho, ler uma revista ou livro, ou simplesmente apanhar sol. E eles, como ninguém, sabem aproveitar os espaços no centro da cidade para saírem do rebuliço da confusão. Nestes jardins quase nos esquecemos que estamos em pleno centro da cidade porque o ambiente é mesmo calmo e sem stress.

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Percorrendo o Jardim até ao outro lado vamos ter à Place de la Concorde, e como eu sou fascinada pela cultura Egípcia, fiquei deslumbrada com o Obelisco egípcio de Luxor que tem 3200 anos, mesmo no centro da praça. A Praça já mudou de nome e teve vários propósitos ao longo da história da França, chegando mesmo a ser o local onde Maria Antonieta foi executada. No século XIX recebeu o Obelisco de Luxor, as magníficas fontes e estátuas, e o nome foi alterado para Praça da Concórdia, de modo a promover o espírito de reconciliação. Hoje em dia, a Praça é muito utilizada nas paradas militares do dia 14 de Julho, celebrando a Revolução Francesa e é conhecida como uma das mais grandiosas e históricas praças da Europa.

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Subindo na direcção oposta ao rio, vamos ter à igreja La Madeleine, que marca o início da zona da Opéra. Como já falei no post das compras em Paris, esta zona está cheia de lojas de alta costura e acaba por ser uma extensão dos Campos Elíseos, que estão ali bem pertinho, logo a seguir à Praça da Concórdia.

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Eu achei esta igreja diferente de tudo o que já tinha visto em qualquer parte (não só em Paris) muito por causa do seu exterior. Faz tanto lembrar os templos romanos que é quase como se estivéssemos na Grécia ou Itália. Esta igreja foi construída para ser dedicada a Maria Madalena e o projecto final acabou por ficar bastante diferente do que tinha sido idealizado. Mas ainda bem, porque assim ficou completamente diferente de todas as outras igrejas parisienses, bem ao estilo romano.

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A Opéra National de Paris Garnier está já bem perto, no cimo da grande avenida que começa na igreja La Madeleine. Pode parecer uma caminho enorme a percorrer, mas tendo em conta que as lojas de alta costura continuam até lá acima, eu diria que talvez não se dê pelo tempo passar. 🙂 Ok, mas também há uma paragem do metro mesmo em frente à igreja que, uma paragem depois, está na Ópera. Cinco minutos e o assunto está resolvido! 🙂

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Quando chegámos à Ópera já estava fechada e não deu para a visitar por dentro. Para falar verdade, eu não ia muito na expectativa de a visitar por dentro, nem sabia que dava para o fazer, mas quando vi nos placards que a visita tinha acabado à 15 minutos fiquei super deprimida.

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Só o facto de a ver por fora já dá uma ideia da sua grandiosidade, e não é à toa que inspirou o conhecido romance Fantasma da Ópera. Os interiores são riquíssimos, com escadarias de mármore branco e corrimão de mármore vermelho e verde, o auditório de cinco andares com poltronas de veludo vermelho, querubins e folhas douradas. Para além dos pormenores interessantes de construção do edifício, a pensar nas funções de cada sala e estrutura. Hoje em dia, as actuações de Ópera já não são aqui (mas na Opéra Bastille), mas o ballet ainda permanece.

Museu do Louvre

Louvre, quem nunca ouviu falar pelo menos uma vez na vida? Mona Lisa de Leonardo da Vinci é certamente o quadro que deu fama a este museu, mas se formos a prestar atenção ao mapa do museu e às suas inúmeras e riquíssimas colecções, percebemos que a Mona Lisa é uma gota no oceano. Existe muito mais para além da multidão de chineses a tirar fotos em volta da Mona Lisa. (Não resisti, são mesmo muitos!!!) 🙂

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Há quem diga que 5 dias inteiros no museu não chega para apreciarmos todos os recantos e obras, algo que eu achei exagerado. Mas depois de lá estar dentro percebi que realmente é muuuita coisa! Eu fui honesta para mim mesma e, tendo em conta que ia dedicar uma manhã ao museu, escolhi três secções para ver e mesmo assim tive de acelerar o passo. Escolhi explorar as Antiguidades Egípcias porque sou apaixonada por esta cultura e sei que provavelmente só vou conseguir vê-la no próprio Egipto, já que museus com colecções egípcias tão completas não abundam pela Europa.

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Grande Esfinge de Tânis

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Esfinge

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Sarcófago

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Também percorri as Antiguidades Romanas pelas mesmas razões e espero ser um aperitivo para visitar a Itália em breve, e depois dediquei tempo para a Pintura, que neste museu vai desde 1200 a 1850, com quadros muito famosos mundialmente. Tudo o resto que pudesse ver encarei como bónus, mas ainda acabei por passar por umas salas de escultura muito interessantes enquanto fazia o caminho para a próxima colecção.

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Sala das Cariátides

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Sala das Cariátides

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Sala das Cariátides

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Sala das Cariátides

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Último quadro de Leonardo da Vinci: João Baptista

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Verão, de Giuseppe Arcimboldo

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A Grande Odalisca, de Jean-Auguste Dominique Ingres

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A Sagração de Napoleão, de Jacques-Louis David

De mapa na mão (quase impossível fazer de outra maneira) dividi-mo-nos, porque nem todos tínhamos os mesmos interesses, e percorremos os três pisos do museu super entusiasmados. O Museu do Louvre foi construído em 1190 como fortaleza, para proteger Paris dos ataques dos Vikings, mais tarde tornou-se Palácio Renascentista e daí em diante foi sendo restaurado e ampliado até à estrutura que hoje apresenta.

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O mais impressionante também é o facto de o Louvre não se limitar a mostrar as suas Colecções, como também ele próprio é digno de ser apreciado. A grande maioria das salas, onde as obras estão expostas, têm pinturas no tecto e ornamentos riquíssimos. Não nos esqueçamos que, acima de tudo, o Museu do Louvre foi restaurado como Palácio Renascentista.

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Galeria de Apolo

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Numa parte do piso subterrâneo, bem perto da Colecção Egípcia, ainda é visível os Fossos Medievais do tempo em que o Palácio era Fortaleza. Vêm-se torres e o apoio da ponte levadiça, resultado de escavações.

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No pátio em frente ao Museu foi construída uma Pirâmide de vidro, inaugurada em 1989, e que é a actual porta de entrada para o Museu. Neste pátio também está a Pirâmide invertida, que permite a iluminação natural do piso subterrâneo, e o Arc de Triomphe du Carroussel, que foi feito para celebrar as vitórias de Napoleão.

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As obras expostas no Louvre remontam à colecção pessoal de Francisco I, o qual comprou a Mona Lisa a Leonardo da Vinci. A colecção inicial era de 200 obras, mas com o passar dos anos foi aumentando, muito por causa do pagamento de dívidas ser feito através de doações. Assim, o Louvre é aberto ao público em 1793, depois da Revolução Francesa, com inúmeras obras, que não têm parado de aumentar desde então.

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Sala Daru

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Se existem obras imperdíveis? Sim!!! E as mais conhecidas estão mesmo em locais-chave ao longo do Museu, mas muito bem sinalizadas no mapa. E geralmente são fáceis de identificar com a multidão à volta a tirar fotos de todos os ângulos. Alguns desses exemplos são: Vénus de Milo, encontrada em 1820 na Grécia, simbolizando a beleza feminina; Vitória Alada de Samotrácia, estátua grega do mesmo período da Vénus de Milo, que representa o começo do estilo naturalista a par da anterior escultura; a Mona Lisa, claro não podia ficar de fora da lista; entre mais umas obras que não consegui fotografar.

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Vénus de Milo

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Vitória Alada de Samotrácia

Mona Lisa

Mona Lisa

Paris – Planeamento

A viagem a Paris foi pensada ao pormenor, para que em 5 dias o máximo de pontos turísticos fossem vistos. Para além do centro da cidade, ainda incluí a Disneyland e o palácio de Versalhes. Tudo começou pela Disney e a ideia era fazer mais dias na Disney e um dia em Paris. Mas esta ideia rapidamente se inverteu quando comprei o guia turístico de Paris e me comecei a aperceber da dimensão da cidade e de quantos pontos turísticos chave ela tinha para se ver.

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Na prática, a nossa viagem foi pensada e planeada para 2 dias e meio na cidade, 1 dia em Versalhes e 1 dia na Disney. No entanto, como no dia que fomos a Versalhes o tempo começou a ficar ventoso, dicidimos voltar mais cedo para a cidade e visitar o bairro mais a norte de Paris (Montmartre) que tem um pôr-do-sol lindo. Também por ser um bairro mais desviado das grandes atracções da cidade, sabia que não iria dar para encaixar a visita noutro dia.

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Começando do início, pesquisei os voos e comprei-os pelo motor de busca Edreams, que acabaram por ser super baratos por voar através de uma companhia lowcost.

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Comprei-os com bastante antecedência e joguei um bocado com o apartamento que aluguei. Reparei que se viajasse na Sexta de manhã o preço do avião subia consideravelmente em relação à viagem na quinta à noite. Então fiz as contas para mais uma noite no aluguer do apartamento e verifiquei que compensava viajar na quinta à noite. É importante fazer sempre este tipo de contas para pouparmos dinheiro!

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Outra dica útil, principalmente quando viajamos para países da Europa, é alugar apartamentos em vez de ficar em hotéis. Eu só descobri o site de aluguer de apartamentos Wimdu no planeamento da viagem a Paris porque andava desesperada à procura de alojamentos baratos e estava a ter sérias dificuldades. Os hotéis em Paris são todos caríssimos (principalmente para quem quer férias lowcost) e os poucos mais baratos tinham condições assustadoras!

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Então eu pesquisei, pesquisei, e quando estava prestes a desesperar…encontrei este site brilhante que nos permitiu passar 5 noites por 74€ por pessoa!!! Nunca na vida conseguiriamos este preço em hotéis. Outra vantagem do apartamento é o facto de podermos economizar nas refeições durante a viagem. Organizámos o grupo em pares e cada dia um par estava encarregue de preparar as sandes para o almoço e o jantar.

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Os nossos almoços sempre foram piqueniques à base de sandes, sumos e fruta. Para aproveitar da melhor maneira os dias na cidade o ideal é não pensar voltar ao apartamento na hora de almoço e optar por comer pela cidade. Nós optámos pela solução mais económica e fazíamos piqueniques onde quer que estivéssemos, assim que a fome apertasse. Fora isso também levávamos lanchinhos e água para todo o dia.

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O nosso plano inicial de os jantares seram preparados no apartamento, só foi realmente cumprido no primeiro dia. Foi um misto de preguiça e vontade de ficar até mais tarde na cidade a aproveitar ao máximo o que ela tinha para oferecer (cruzeiro no Sena, subida à Torre Eiffel, etc…). No entanto, isso não afectou em muito o orçamento porque o que não falta em qualquer ponto da cidade são todo o tipo de restaurantes para todo o tipo de bolsos. Nisso as capitais europeias são TOP! 🙂

Antes de partir, e com algumas semanas de antecedência, também comprei online o pass dos transportes (Paris Visite) para 5 dias na cidade, a subida à Torre Eiffel, o bilhete para a Disney e o bilhete para o Cruzeiro no Sena. Quando há possibilidade, eu acho indispensável comprar este tipo de passes e bilhetes (que sabemos vamos precisar) pela internet, pois isso poupa-nos imenso tempo em filas e à procura dos locais/bilheteiras.

O Paris Visite pode ser comprado para 1,2,3 ou 5 dias na cidade, bem como para várias zonas (até à zona 3 ou até à zona 5), dependendo do que quer visitar enquanto estiver pela cidade. Eu optei por comprar o pass que permite utilizar todos os transportes até à zona 5 porque o aeroporto, Disney e Versalhes estão nessa zona e não compensava estar a pagar bilhetes de comboio à parte. Mas, quem quer ficar só pelo centro de Paris pode optar pela zona 3.

O site que usei para comprar os ingressos para a Torre Eiffel foi o seu próprio site, enquanto que para o resto dos bilhetes usei este site. O bilhete para a Torre pode ser impresso assim que o compramos, enquanto que o outro site envia todos os bilhetes por correio, juntamente com mapas da cidade e informações turísticas.

a loja de frança

No segundo site que falei também estão disponíveis outros bilhetes, consoante o que pretende fazer na cidade, por exemplo, show no Moulin Rouge, jantar no cruzeiro, visitas guiadas a museus, entre outros.

Um ponto muito importante a acrescentar é que todos os estudantes, e em alguns casos pessoas com idade inferior a 25 anos, não pagam nos museus ou (no caso da Torre Eiffel, Disney e cruzeiro) têm descontos até 50%.

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Os aeroportos de Paris são o Charles de Gaulle e o Orly. Se chegar pelo primeiro, a melhor maneira de ir para o centro da cidade é pelo comboio (que sai directamente do aeroporto). Se chegar pelo Orly existe um bus (Orlybus) que conecta o aeroporto até à estação de Denfert Rochereau, que já tem comboio e metro. O bilhete para este bus é 7€ e tem de ser comprado nas máquinas que estão na paragem onde passa o bus.