Waimangu Volcanic Valley!

Pertinho de Wai-O-Tapu está outro parque incrível nas redondezas de Rotorua e que reúne mais uma série de paisagens vulcânicas com lagos coloridos, montanhas fumegantes e muitas árvores verdes estilo tropical. A zona é enorme e é preciso várias horas para conseguirmos percorrer tudo.

Há várias opções de roteiro para seguir lá dentro e logo na entrada o preço é diferenciado consoante o tipo de trajeto que queremos fazer e o que queremos ver. Tudo vai depender do tempo e da altura do ano. Mais uma vez, quem está a visitar no Inverno acaba por sair mais prejudicado, principalmente se temos só a tarde porque já passámos a manhã em Wai-O-tapu. E foi esse o meu caso!

Então o parque tem uma extensão enorme e dois caminhos que se dividem mais ou menos a meio. Dá para seguir por uma zona mais plana ou começar a subir a montanha e fazer o percurso mais sobe e desce. As principais atrações naturais do parque estão na primeira metade que é a que tem o percurso comum.

Então, quando chegou a altura de decidir qual o percurso fazer nós optámos pelo amplo que segue o rio e que chega mais rápido ao Lago Rotomahana, que é a cratera de um vulcão muito conhecido da zona, o Tarawera! E qual foi a razão para querermos chegar ao lago mais rápido?

Porque o último barco, que dá a volta pelo lago e mostra mais de perto as montanhas fumegantes e os géiseres na extremidade oposta, iria partir dali a 1h mais ou menos. E eu tinha pago o valor extra do barco para fazer a travessia porque todos diziam que era fantástica e um dos pontos altos do parque. Como estávamos no Inverno, os horários dos barcos são mais limitados e acabam mais cedo.

No regresso à entrada do parque há a opção de usar o autocarro a cair aos pedaços e que faz de todo lembrar que estamos no meio da selva. Mas sem dúvida que ele é outra atração só por si! Então, depois de saímos do barco, lá fomos para a paragem do autocarro que fica ao lado e apanhámos a última carreira do dia para a entrada.

No entanto, ao longo do parque existem mais duas paragens e, por exemplo, se na ida para o barco nos tivéssemos atrasado, tínhamos a opção de apanhar o autocarro para chegarmos mais cedo ao barco e assim não perdíamos o último passeio do dia.

O Waimangu foi o meu parque preferido e uma das zonas mais lindas que eu visitei em toda a Nova Zelândia. A caminhada ao longo do parque é uma sucessão de belezas naturais sem igual e nem Wai-O-Tapu consegue fazer frente, mesmo com todas aquelas manifestações geotérmicas.

O que mais me fascinou em Waimangu foi a selva misturada com lagoas e montanhas fumegantes, uma paz incrível, géiseres e uma lagoa imensa com uma paisagem de tirar o fôlego. Foi um dos sítios mais bonitos que eu visitei em toda a minha vida e quando me lembro dele dá uma saudade imensa.

Um dos sítios mais lindos é a Cathedral Rocks que é uma cratera enorme com montanhas coloridas e fumegantes, além da lagoa lá em baixo que é igualmente fumegante. Então todo o cenário parece um mega caldeirão que vai lançando fumaça a todo o momento e que deixa o horizonte bem exótico.

Outra zona que adorei foi a Cratera do Inferno que, apesar de estar meio escondida pelos arbustos altos, é uma lagoa azul bebé linda! É uma das lagoas cartão-postal do sítio e uma das razões para eu atravessar km’s para ver este parque!

Depois ao longo do parque vão surgindo mais e mais crateras, com as suas lagoas coloridas e um rio que vai correndo e deixando um rasto esverdeado nas rochas e montanhas. Não é à toa que no site do parque eles falam que Waimangu é um exemplo perfeito para conhecermos o berço do mundo, ou as origens do mundo.

É aquele sítio onde nós damos de caras com o quão fascinante o nosso planeta Terra consegue ser e encaramos uma bela aula de Geologia ao vivo e a cores!