Visby, na ilha de Gotland!

Até a Suécia, país riquíssimo culturalmente e não só, tem uma ilha para chamar de sua. 🙂 Não é qualquer país! E esta fica tão próxima de Estocolmo que basta uma viagem de comboio e depois de ferry para se chegar lá. Este foi um dos meus últimos destinos de passeio, na tentativa de ver o mais possível da Suécia. Então, por essa razão eu também deixei para o final este post.

Quando o Verão começa a aproximar-se, o que os suecos mais querem é arranjar um sítio solarengo e fora da rotina normal, para se poderem divertir, apanhar sol, conviver entre amigos ou família. Então, tirando os parques óptimos que eles têm mesmo no centro da cidade, uma excelente opção que eles aderem com facilidade é sair totalmente da cidade e irem até Visby.

Na altura, quando vi o meu guia turistico fiquei super entusiasmada de visitar esta ilha, que tem em Visby a principal cidade. Mais uma vez, o centro histórico não é enorme e facilmente se vê e percorre tudo a pé, mas… as fotos são lindíssimas. É daqueles sítios que ficamos a pensar quando vai dar para lá ir.

Então, aproveitando a última semana antes de voltar para Portugal (eu disse que era quase Verão), lá fomos nós de comboio até à última paragem, bem a sul de Estocolmo. Aqui fica a terra de Nynashamn, que por si só já tem umas vistas lindas sobre o oceano. Depois de estar tanto tempo a ver mar e ilhas, finalmente temos uma vista desafogada do mar à nossa frente, sem mais nada que não seja mar.

Aqui está um ferry que eles chamam Destination Gotland, e é mesmo na página deles online que eu fiz a reserva dos bilhetes e depois imprimi. Super fácil, tal como já tinha feito para os bilhetes do cruzeiro. Os bilhetes vão aumentando de preço consoante o conforto que vamos escolhendo e eu experimentei duas possibilidades.

Na viagem de ida comprámos bilhetes na poltrona, que era super confortável e sossegada. Deu bem para inclinar e dormir sem que nada perturbasse. tipo avião. Não me chateiam e eu não chateio ninguém. Já na viagem de volta ficámos nas mesas centrais, as que ficam ao pé dos restaurantes e tal. Então, óbvio que aqui o conforto não foi quase nenhum, mas também como íamos na conversa o tempo passou rápido. Também tínhamos a nossa festa de despedida da residência logo a seguir, então estávamos super empolgadas com isso.

Na chegada a Visby fomos directos para o Albergue. Sim, nada de luxos. Era uma casa típica, com sala de estar partilhada, cozinha pequenininha, casa de banho partilhada e quarto minúsculo com cama de casal quase a chegar ao tecto. Ahahah é vida de estudante mesmo.

Eu amo estes albergues que nem imaginam o quanto. Eu estou lá só mesmo para dormir. então nada de luxos desde que a zona seja asseada e confortável. E nisso saio sempre satisfeita. Não vou dar o nome do albergue porque já esqueci qual é, mas tenho algumas fotos que mostram que o sítio até é bem simpático, com jardim à frente e tudo.

Mas a cidade/vila!!! Ela está construída entre muralhas e ruínas e é mesmo Património Mundial da UNESCO. Muito popular pelas festas de Verão, que é a altura onde se enche literalmente de turistas. E isto é válido desde famílias até grupos de amigos, passando por namorados. Há de tudo um pouco.

Na nossa noite lá ainda fomos conhecer um bar e depois demos uma alta caminhada à beira-mar já com a nostalgia a bater forte de que eram os últimos momentos em solo sueco, antes de voltar definitivamente para Portugal. Ah saudade já a bater forte.

Mas olhem eu super recomendo Visby porque é uma cidade super fofa, daquelas que tem ponto de interesse espalhado nela toda. As ruas são super engraçadas, com comércio a cada esquina. Depois o nosso albergue era tão central que nós saímos da porta estávamos quase na praça central, onde tem umas dezenas de bares e cafés e ainda supermercado super engraçados.

E depois basicamente é andar por lá e deixar-se surpreender pelas construções das casas e arquitectura no geral. Eles realmente esforçaram-se para ficar com uma cidade bem genuína e típica do povo sueco. Daí eu já ter achado que uma viagem de dois dias mais do que valeu a pena para conhecer mais do que só a zona de Estocolmo.