Visita relâmpago a Viseu!

Viseu não estava de todo nos planos visitar nestas últimas férias, mas aí calhou termos de ir levar os amigos, que estavam a passar estes dias conosco, a Nelas. Rapidamente um dia na piscina ou na praia ficou posto de parte e a solução melhor foi ir até Viseu dar umas voltas e almoçar por lá mesmo.

Sendo assim, apesar de já ter um post mais completo sobre o centro da cidade e os seus ícones mais turísticos aqui, achei que poderia acrescentar mais umas dicas rápidas e tornar este post mais indicado para quem está na mesma situação, em visita relâmpago!

Passámos 3 horinhas por aqui e o que se faz com tão pouco tempo na mão? Vê-se o mais irónico de Viseu! Começámos por visitar a Sé de Viseu que vale bem a pena e é totalmente de graça. Uma das vantagens de uma revisita é que sabemos exatamente o que vale e o que não vale a pena pagar para ver. Então, neste capítulo importa dizer que a Sé não é paga, mas se fosse eu não me importava de entrar novamente.

Da primeira vez que fomos era Inverno, época de Natal, muito frio e pouca gente na rua. O que destoou completamente com o ambiente agora. Ainda estávamos com tempo quente (como ainda estamos) e havia muito mais gente nas ruas. E, consequentemente, a visitar a Sé.

Mas foi óptimo voltar e ver a Sé e o seu interior com muito mais luz, mais animada e com um ambiente muito diferente. Na altura eu falei que tivemos à conversa com um senhor que costumava fazer algumas reparações no interior da igreja e que ele nos tinha contado algumas histórias. Ele tinha sido a única alma que nos cruzámos anos atrás.

Bem diferente desta vez!

Como agora também já temos a Nikon (que não tínhamos comprado ainda na outra visita), foi como que um redescobrir de todos os caninos que eu tinha adorado visitar na outra vez mas que não tinha conseguido guardar em foto. Pelo menos não na qualidade desejada!

Depois de sairmos da Sé fomos almoçar a uma tasquinha mesmo nas traseiras e esta é uma dica preciosa que eu deixo para quem estiver por lá. Então, a dica é um almoço na Tasquinha da Sé, que pelo nome já dá para perceber que é nas barbas da Sé, no início de uma ruela que desce a partir da praça.

Ela está super bem cotada entre os restaurantes da cidade e isso saltou logo à vista, mas a localização e a comida também são excelentes. Como tinha falado em posts anteriores, ultimamente ando muito amante de tasquinhas com petiscos e iguarias várias. Do estilo de escolher vários e ir petiscando.

E esta tasca é uma sugestão óptima que encaixa neste critério. Dá para provarmos várias iguarias típicas da terra e ainda provarmos uns vinhos da região (ou não). Eles têm imensa qualidade e eu adorei tudo o que provámos. Estava tudo óptimo. Nós éramos quatro e escolhemos quatro pratos diferentes, entre tábua de enchidos, a salada de polvo e bochecha.

Depois de provar os petiscos e bem almoçados, fomos visitar as lojinhas da baixa e apreciar o sossego misturado com a vida dos velhotes que ainda moram nestas casinhas antigas. Por acaso era feriado, então a maior parte do comércio tradicional estava fechado, mas aqui e ali ainda fomos encontrando lojas interessantes para dar uma espreitada.

Não ficámos muito tempo mas o que conseguimos deu para mostrar pelo menos a zona antiga aos amigos e passar as últimas horas deles em ambiente histórico e de paisagens deslumbrantes.

TV – Norte de Portugal: Região de Viseu!

Se eu reclamo sempre que não tenho vídeos suficientes para publicar aqui, desta vez acho que me excedi e muito. Nunca tive tanto vídeo e de tanta máquina diferente para trabalhar e editar. Só fomos de férias uma semana e até acho que não foi super preenchida mas acabei por ter vídeo de cada coisinha, por mais insignificante que fosse. Ahaha

Contribuiu também estar muito entusiasmada com a GoPro, então perdoem o excesso da minha pessoa neste vídeo também! 🙂 Estava complicado sair vídeo das férias, mas hoje lá me animei e recomecei a trabalhar nele, uma vez que já tínhamos iniciado alguma coisa lá no Norte, durante as nossas férias.

O único problema foi que eu rapidamente percebi que não ia dar para fazer só um vídeo e mesmo assim eu juro que editei muito e largos minutos de filmagem foram deixados de fora. Que que nem chega 1/3 de tudo o que filmámos.

Então, dado o volume de filmagens, eu decidi dividir em dois vídeos e este de hoje mostra a parte inicial da nossa viagem, ou seja, os nossos passeios pelas redondezas da casa em Sacorelhe, aldeia perto de Viseu.

Eu sou suspeita, mas fiquei bem contente com o resultado final! 🙂 Parece até que tivemos umas super férias com imensa coisa a acontecer, só que não! 😀

Bem, fiquem com o vídeo e aguardem também o de amanhã, que será sobre o final da semana quando descemos até à Serra da Estrela e Piódão!

 

Créditos:

Edição: iMovie

Máquinas: GoPro Hero e iPhone 5SE

Música: Deolinda – Seja Agora

As maravilhas do norte de Portugal!

Semana passada fomos até ao norte de Portugal, mais precisamente até à região de Vouzela, que fica bem perto de Viseu. Não é a primeira vez que vou lá, mas foi talvez o período mais prolongado de tempo que lá estivemos, no Inverno!

E como é do conhecimento dos leitores do blog, se há coisa que eu não gosto é de férias super descontraídas. Mas, para meu desespero, a semana passada foi de intensa chuva em quase todo o Portugal. Resumindo: todos aqueles planeamentos de passeios na natureza, percursos pedestres, etc… foram por água e lama abaixo.

Ainda tentei fazer o Percurso Pedestre da Senhora do Castelo, que começa em Vouzela, e que parecia ser bastante interessante, mas acabámos por perceber que os trilhos não estavam em condições e o tempo instável também não era o ideal para nos enfiarmos no meio da floresta.

Se começasse a chover a sério não seria bom estarmos no meio do nada a km’s do carro. Então, basicamente esse foi o drama durante grande parte das férias. Sempre que podia dava um saltinho nas redondezas da nossa casa para tirar fotos e fiz imensos vídeos com a GoPro.

Acho que esta foi definitivamente a viagem onde mais vídeos eu fiz. Era com a GoPro, depois com a Nikon e ainda com o Iphone. Então vai haver um vídeo assim super completo, meio diário de bordo das nossas férias.

Fora os passeios nas redondezas, nós fizemos uma autêntica sessão fotográfica em Vouzela, S. Pedro do Sul, fomos patinar no gelo ao Palácio do gelo (Viseu), conseguimos ir visitar o Piódão, num dos poucos dias que não choveu e terminámos a semana na Serra da Estrela.

Primeiro numa tentativa frustrada de fazer ski na estância (mas esse filme fica para um post especial dedicado ao tema!) e depois no Hotel H2O em Unhais da Serra, que conseguiu salvar o meu mau humor e decepção.

De facto ir para esta região em pleno Inverno pode se tornar numa tarefa bem ingrata, principalmente quando estamos numa aldeiazinha perdida na serra, onde qualquer coisa que queiramos fazer envolve pegar no carro.

Isto excepto fazer trilhos, que é algo muito interessante e permite estarmos em contacto com a natureza. Mas essa é uma boa dica se o tempo colaborar, o que não foi o caso. De qualquer das formas, eu vou deixar aqui o link para os trilhos que eu tirei da net para a zona de Vouzela: Percursos Pedestres – Município de Vouzela.

O que é que eu encontrei mais nestas férias? Muitos animais no meio da estrada, à porta de casa, por onde quer que eu fosse a pé. E é essa qualidade de vida e calma destas aldeias que ainda são capazes de trazer aquela paz que tantos apreciam nas férias. Eu incluída, mas 4 dias tinham sido óptimos para buscar essa paz! ahahah

Pontos positivos destas férias foi mesmo a liberdade para tirar fotos e desenterrar o bichinho adormecido da fotografia, que de tanta correria aqui em baixo estava a ser deixado para segundo plano.

Nos próximos dias vou mostrando um pouco mais do que foram as férias e vou dando dicas mais objetivas do que visitar para quem estiver na mesma zona. Este foi só um post mais introdutório e também desabafo de alguém que tem bicho carpinteiro e foi traída pelo tempo! 🙂

Bar de Gelo em Viseu!

Já que estou numa de dar dicas invernais/natalícias sobre Viseu, lembrei-me de que há uns aninhos atrás experimentei o Bar de Gelo no Palácio do Gelo, um centro comercial virado para o frio :), numa das entradas de Viseu, quem vem da auto-estrada.

Para além deste bar, este centro comercial ainda tem uma pista de patinagem no gelo e no piso -1 tem uma zona de piscinas enorme, óptima para quem se quer exercitar depois de umas compras. E não só!

Mas falando no Bar! A primeira vez que fui a este centro comercial achei esta ideia óptima e muito gira, porém um pouquinho cara. No entanto, há que considerar que a experiência é super exclusiva e cheia de extras. O bilhete de entrada no Bar inclui toda a roupa necessária, porque para falar verdade nós não vamos propriamente preparados para, de repente, entrar num sítio a -5º. Principalmente se vimos de temperaturas moderadas a altas, como no Verão (meu caso).

E como vamos lá ficar no Bar por 25 minutos (tempo limite), é bom que estejamos bem protegidos! Então, antes de entrar no Bar, o pessoal encaminha-nos para uma salinha onde vamos vestir um casacão, luvas, e ainda nos põem um aparelho ao pescoço que mede a temperatura e nos dá a indicação do tempo que passou desde a nossa entrada. Quando passa do tempo o aparelho apita vermelho e nós sabemos que tempos de sair.

Para além da roupa, ainda nos é oferecido uma bebida, servida em copo de gelo! E é quando entramos que começa a piada. Tudo à nossa volta é gelo, até os bancos onde é suposto nos sentarmos, é gelo. O bar, com várias garrafas, é feito de gelo. E além disso, ainda há várias construções artísticas feitas a partir de gelo.

Eu achei super engraçado a forma como tentaram dar um ar de decoração à sala, que não é muito grande, daí talvez mais uma vez o preço não ser tão acessível, porque não dá para estar muita gente ao menos tempo no local. Os banquinhos da mesa alta tinham umas peles por cima, super fofas, mesmo estilo Antárctica. 🙂

O tempo parece pouco mas a verdade é que não passa assim tão lentamente. Eu lembro-me de já estar com as mãos tipo pedra e o aparelho nunca mais tocava. Por essa razão, o tempo que lá se passa deve ser aproveitado ao máximo e, claro, tirando muitas fotos.

Pormenor engraçado: deve-se ter muito cuidado com o sítio onde se poisa o copo, porque ele pode já não sair de lá! ahaha Deviam ver a minha cara quando perguntei para que servia os pousa copos. Fez-se luz de repente!

Tirar fotos lá dentro não dá muuuito jeito, é sempre a eterna injustiça de tentar registar o momento, tira luva-põe luva, entretanto a mão já está tipo pedra. Tive esse problema vezes mil na Suécia! Sempre péssimo! Por outro lado, há sempre o empregado do balcão, que é o único staff lá dentro, e que na minha altura foi muito prestável para tirar a foto aos dois.

Este Bar também existe em algumas cidades da Europa, e não só. À entrada eles dão um folheto para vermos o conceito, que nasceu lá fora e que felizmente foi transportado para cá. Coisinhas destas é que nós gostamos. Por isso, eu acho muito giro experimentar este Bar pelo menos uma vez na vida, numa visita a Viseu. Ou à chegada, ou à saída. E ainda se aproveita para dar uma olhadela nas montras das lojas.

Viseu, no clima do Natal!

Continuando a viagem que fizemos no ano passado pertinho do Natal, eu aproveito para mostrar também o Mercado de Natal de Viseu, que este ano saiu no top 10 da revista Máxima! No ano passado, quando andava a planear a visita, calhou encontrar informações deste mercado na revista da Bimby de Dezembro e, como nunca tinha experimentado nada do género, fiquei empolgada por calhar na mesma altura.

O Mercado de Natal fica mesmo na baixa de Viseu, nas ruas empedradas onde estão as lojinhas tradicionais da cidade. E por isso o passeio é tão agradável. Dá para ir espreitando um pouco das barraquinhas de madeira com comércio tradicional e de vez em quando umas lojas de roupa e não só.

Dá para acreditar que eu só tinha conhecido Viseu, até esta altura, por causa da feira de S. Mateus? Incrível como ás vezes nem nos apercebemos que uma cidade é tão gira e cheia de cultura, mesmo estando lá!

Mas como esta viagem foi exactamente marcada com o propósito de conhecer todos os recantos que nos foram escapando ao longo do tempo, desta vez eu posso dizer que me surpreendi pela positiva e adorei o centro histórico da cidade.

Como fomos logo de manhã apanhámos ainda algumas barraquinhas fechadas e pouca gente nas ruas, mas de certa forma até foi bom para andarmos a passear sem muita gente. Na zona histórica está uma praça com a Sé de Viseu e, em frente, a Igreja da Misericórdia, com estilo rococó.

A Sé por dentro é espectacular, e ainda tivemos o bónus de encontrar um senhor que costuma tomar conta da igreja, e que meteu conversa connosco, explicando toda a história da Sé, mas também de Viseu. Foi muito interessante ouvi-lo e hoje em dia é raro encontrarmos pessoas assim tão simpáticas e hospitaleiras, que não se importam de perder um bocadinho do seu tempo para mostrar e dar a conhecer a sua terra.

O tempo escuro da rua também ajudou a criar uma espécie de penumbra dentro e fora da Sé, que deu um clima óptimo para as fotos e ajudou a realçar o quão antiga é a igreja, até com um ar bem medieval.

Já a Igreja da Misericórdia tem um museu lá dentro que é mesmo baratinho e permite não só apreciar algumas peças relacionadas com as relíquias de Viseu, como também admirar o espaço. Não é nada assim de espectacular e imperdível, mas fica a dica!

A partir desta praça, estendem-se ruas e ruelas, com escadas aqui e acolá, ruas empedradas onde é raro passar carros, lojas e restaurantes fofos, casinhas e outras igrejas mais pequenas, que tudo junto ajudam a criar um ambiente bem pitoresco.

Andando na direcção oeste, mesmo perto da praça onde está a Sé, encontra-se vestígios da muralha que fez parte da cidade de Viseu, através de um arco que é chamado de Porta do Soar. Se continuarmos em frente chegamos ao Rossio, onde estão as tais casinhas de madeira com o Mercado de Natal.

Aqui as construções já são mais recentes, mas mesmo assim ainda dá para admirar a Igreja dos Terceiros de S. Francisco, que está no cimo da escadaria, e os azulejos da Câmara Municipal.

À parte tudo isso, o que mais gostei foi sem dúvida as ruas do centro histórico, e na minha opinião, o ideal é deixarmo-nos perder por elas durante boa parte do dia, descobrindo cada recanto e cada lojinha. Além de que, importa referir, todos os restaurantes são óptimos e nisto eu aposto tudo!

Não há como errar num restaurante quando estamos em plena zona histórica de uma cidade no norte do país. As pessoas aqui não brincam em serviço e a comida é sempre óptima. Claro que não há muita chiqueza no assunto, óbvio! Mas sem dúvida que se prova a melhor gastronomia do nosso país, sem pagar muito por isso!

Eu não tenho memória nem fotos do restaurante que comemos, mas sei que ficava numa ruela por detrás da Sé, assim meio escondido e pequeno. Mas aqui ainda comprei uns queijinhos daqueles que servem de aperitivo antes do almoço. Mais uma vez a pensar na consoada. E só isto dá para ver a qualidade do queijo, tendo em conta que já tinha comprado um na Torre da Serra da Estrela.

Só me resta dizer as maravilhas gastronómicas fizeram furor na consoada e toda a família apreciou. Agora é a minha vez de cobrar! 🙂