Cabo Espichel, em Sesimbra!

No último dia de 2016, nós aproveitámos e fomos dar um passeio até à zona de Sesimbra, mais propriamente ao Cabo Espichel. Esta é uma região não desconhecida para mim, já que os meus pais gostavam imenso de vir até aqui quando eu era mais nova.

Então sim, tenho imensas recordações deste sítio, a mior parte delas com a minha mãe a gritar para eu não me chegar à beira da falésia. Também me recordo bastante de todas as barraquinhas que estavam por ali a vender o artesanato típico, o que na mior parte dos casos são rochas ou pedras retiradas das redondezas.

Mas para mim voltar ao Cabo nunca foi algo que me despertasse interesse. É só aquilo e mais nada. Além disso, lembrava-me que havia sempre muita gente, muita confusão. Enfim… Então quando o Carlos apresentou essa sugestão para Sábado, fiquei meio naquela: não há mais nada que possamos fazer?

Ainda sugeri irmos finalmente ao Wonderland Lisboa (que acabámos por nem visitar este ano), mas depois lembrámo-nos da corrida de S. Silvestre nas principais artérias de Lisboa. E lembrámo-nos também da confusão que apanhámos o ano passado por causa dessa mesma corrida. Então vá, esquece ir para Lisboa. Vamos para o Cabo e não se fala mais no assunto.

Resultado final: fiquei muito surpreendida com os avanços feitos por lá e com o quanto aquele sítio evoluiu. Nada de levar o carro até à ponta da ribanceira (já existe estacionamento próprio), remodelaram a zona com proteções em algumas zonas da falésia e ainda fizeram uma passadiço.

A igreja da Nossa Senhora do Cabo também ganhou alguma fama e hoje em dia vemos imensas fotos de lá, sem que muitas vezes alguém consiga dizer ao certo onde aquele lugar fica. Pois bem, é muito simples e relativamente perto para quem está na região de Lisboa.

As tradicionais barraquinhas desapareceram um pouco mas não sei se será da época do ano, já que estamos em pleno Inverno e faz sempre muito vento por lá. Inverno ou não, o Sol estava bem gostoso e o passeio surpreendeu-me.

A verdade é que a zona é muito calma e nesta época do ano estava pouquinha gente por lá. Então nós aproveitámos para tirar bastantes fotos, sem pressa. Algo que é um luxo ultimamente, já que nem me lembro quando foi a última vez que fomos tirar fotos assim, sem nos preocupar com o tempo.

O que há para fazer no Cabo? Nada de muito turístico é verdade, mas não deixou de ser um passeio óptimo. Já me tinha esquecido de quão bonitas são as vistas! E além disso, o mar sempre dá aquela paz e calma, o que nesta zona eleva-se ainda mais com o sossego que temos e com a paisagem à nossa volta.

Para quem gosta de fotografia é o cenário ideal para treinar e experimentar diferentes ângulos e luminosidade. Isto porque, para além das vistas, a própria igreja também é linda e muito fotogénica nas fotos.

Está em marcha um plano para reconstruir as arcadas e fazer várias lojinhas, o que sem dúvida vai dar um toque diferente à zona. No entanto, enquanto não o fazem, ainda podemos aproveitar aquele cenário do semi-abandonado, o que também funciona muito bem em sessões fotográficas.

Depois do passeio fomos almoçar à Aldeia do Meco que tem uns restaurantes óptimos para experimentar bom peixe. E acabámos o dia no Bar do Peixe, na praia do Meco, com uma colega da faculdade. Nesta altura ainda estava a uma semana na minha defesa, então a conversa rolou muito à volta desse tema.

E quanto a Defesa, sou oficialmente Mestre Maria! Depois de muito trabalho e stress finalmente o grande dia chegou. Lá no Instagram tem algumas fotos do dia, para quem quiser dar uma olhadela! 😉 E tuuudo correu bem, apesar dos nervos!