SUD Lisboa Terrazza!

No ano passado o grupo de hotéis SANA pôs mãos à obra e abriu um espaço junto ao rio Tejo, o SUD Lisboa. No Verão passado fez o maior sucesso e eu lembro-me que ainda ponderámos fazer o jantar de aniversário de casamento por lá. Mudámos para outro em Cascais, porque os donos eram conhecidos do Carlos, e o SUD ficou arrumado na gaveta. E a verdade é que eu nunca mais me lembrei dele.

O grande atrativo deste espaço sempre foi a piscina no piso superior, com uma vista panorâmica para o rio e para a ponte 25 de Abril. E dá mesmo para passar lá o dia na piscina, se comprarmos a entrada.

Mas, para além da piscina e de toda a zona de bar e snacks que são servidos aí, também é possível jantar no piso térreo. E o espaço é simplesmente brutal. Eu acho que nunca tinha visto decoração mais bem conseguida em qualquer restaurante de Lisboa.

E a localização só vem complementar todo o ambiente que já é fantástico. Imaginem jantar ou até mesmo sair para beber uns cocktails e dar de caras o tempo todo com a ponte iluminada.

Tudo isto enquanto temos uma decoração muito interessante à nossa volta, Dj a pôr música e ainda uma cantora que de repente aparece e começa a cantar entre as mesas. O que poderia querer mais?

Não fiquei arrependida de não ter jantado, até porque comi muito bem no Café de São Bento e achei que foi um óptimo final de noite ter ido conhecer o SUD pela primeiroa vez, mas fiquei com muita vontade de regressar outro dia e jantar.

Mesmo não indo para jantar eu decidi reservar mesa para as 22h30 só para garantir que tínhamos direito a uma mesa dentro do espaço restaurante e não cá fora. Além disso era Sexta à noite e num espaço daqueles é sempre melhor reservar mesmo que a intenção seja beber uns cocktails e nada mais substancial.

E vale muito a pena ir lá só para isso porque na carta (que vem em Ipad) nós temos uma secção só de bebidas. Então é normal reservar mesa e não querermos jantar. Até porque dentro do restaurante tem mesmo a zona do bar onde nós vemos as bebidas a serem preparadas.

Por acaso não fomos para a zona da piscina e ficámos no piso térreo onde está o restaurante, mas super aconselho, quem conseguir lugar, a ficar lá em cima. Principalmente se forem durante a tarde. A vista da piscina é espetacular e só eleva ainda mais a experiência. No entanto, acredito que seja bem mais concorrido do que ficar cá em baixo.

Então, balanço final, fiquei muito feliz de ter lembrado do SUD para o nosso final de noite. Este ano ele já não foi tão falado como no ano passado, até porque muitos outros restaurantes e bares continuaram a abrir em Lisboa e é muito fácil desviar as atenções. O espaço está dividido em SUD Terrazza, onde está o restaurante e bar, e tem também o SUD Hall ao lado, que está reservado a eventos de empresas. Então é possível alugar o Hall para eventos, festas especiais, etc. Quer seja uma empresa, ou alguém particular.

Adorei e quero muito voltar para experimentar a carta do restaurante.

SUD Lisboa Terrazza:

Avenida Brasília, Pavilhão Poente

1300-598 Lisboa

Café de São Bento!

Na passada Sexta-feira comemorámos mais um ano de casados (já foram 5!!). 🙂 Como o tempo passa a correr e como é bom olhar para estes 5 anos e perceber quanta mudança aconteceu, tudo o que já vivemos e as conquistas que fizémos. Além de recordar as fantásticas viagens que fizémos, já que todas elas estão aqui no blog.

Como é nosso hábito, gostamos de sair e festejar o aniversário a um restaurante que esteja à altura da data e não ligamos muito ao valor da conta. A escolha deste ano, depois de algumas indecisões com outro candidato à altura, foi o Café de São Bento, bem na lateral do Palácio de São Bento, onde está o Parlamento.

O restaurante tem um ambiente muito exclusivo à porta fechada e para entrar é preciso tocar à campainha, além de ser aconselhável, senão obrigatório reservar. Acabei por escolher este restaurante pelo ambiente em si, muito romântico e recatado, no entanto, tinha visto que detêm o prémio de melhor bife de lisboa, o bife à Café de São Bento.

Então, quando chegámos pedimos para ir até ao segundo piso, para estarmos mais sossegados e sozinhos. E assim permanecemos durante boa parte do jantar. E foi tudo quanto eu tinha idealizado. Um ambiente muito calmo e romântico, um empregado que nos atendia com a melhor das simpatias e nos ia recomendando o melhor da carta quando estávamos mais indecisos.

Para entrada, escolhemos uns camarões com vinho xérez, que eu já não bebia desde a lua-de-mel na Andaluzia. Então foi aquele matar saudades! Depois, como não podia deixar de ser, seguimos para o tradicional bife, que já falei mais acima. E ele de facto faz jus à fama que tem. O bife estava óptimo, fantástico, divinal. Vale muito a pena lá ir só para experimentar aquele bife.

As sobremesas foram as menos conseguidas, na minha opinião. Apesar de eu ter gostado da minha, uma espécie de tarte de maçã, achei que a qualidade não estava a par com o preço pedido. Mas foi o único detalhe menos positivo de todo o jantar.

No geral, eu adorei o conceito, a forma como somos atendidos, todo o ambiente e decoração em tons de vermelho, e claro, a comida. É óbvio que um local destes atrai só pelo ambiente requintado e exclusivo, que convida a jantares românticos. No entanto, os empregados acabam por fazer o resto da experiência e acabamos por nos sentir super especiais e importantes. 🙂 Eles são uns amores, de facto! Muito atenciosos e preocupados com todos os detalhes, como se fossemos uns príncipes e princesas.

Adorei! E recomendo!

Café de São Bento:

Rua de São Bento 212

1200-821 Lisboa

Sushi dos Sá Morais!

Eu acho que sou uma das poucas pessoas da minha era em que a febre do sushi não pegou. Então, eu nunca fui a nenhum restaurante japonês antes para comer sushi, nunca entendi bem aquela necessidade e vício de mandar vir sushi para casa, etc etc… Sempre fui muito mais amante e apreciadora de uma boa carne, de comida italiana, e claro, de comida asiática (mas não sushi).

No entanto, quando me falaram que o jantar de despedida de solteira de uma amiga ia ser feito num restaurante de sushi, eu não disse que não e encarei como um desafio. Nunca ter tido a necessidade de provar não quer dizer que não seja bom, certo?

Então encarei como mais um desafio gastronómico a somar a tantos outros. A madrinha da noiva e organizadora da despedida conseguiu um desconto de 30% através do site e aplicação “The Fork”, que veio revolucionar os motores de busca de restaurantes e fazer frente ao meu queridinho “Zomato”, que continua a ter as suas vantagens, mas que ganhou claramente um adversário em peso.

Adorei o ambiente do restaurante de sushi. Nada demasiado ao estilo japonês, mas com um toque de modernidade que sem dúvida marca a diferença. E depois a experiência em si foi maravilhosa. As amigas estavam especialmente preocupadas em perceber se eu estava a gostar e o que gostava mais, então acabaram por ser importantes em toda esta primeira experiência.

Acabei por adorar as peças que provei, que foram muito diversificadas. Juntámos em pares e pedimos um conjunto de 32 peças muito variadas de sushi que foi óptimo como baptismo e permitiu provar muita coisa diferente, ficando a saber aquilo que mais gosto ou o que não queria voltar a repetir.

E de facto, especialmente para mim que estava a iniciar-me, acho que este conjunto de 32 peças foi o ideal para tomar noção do que gosto e não gosto. Assim, quando voltámos a pedir a mesma tábua, já perguntámos se podia acrescentar mais esta e aquela peça e tirar outras que não gostámos tanto.

Apesar de não ter propriamente um termo de comparação com outros restaurantes, eu achei que muito do sucesso de ter gostado do sushi deveu-se à qualidade das peças servidas, claramente. Apesar de não ser uma profissional e super conhecedora de sushi, consigo discernir aquilo que é bom do que não é. Principalmente quando nunca tinha comido e, por essa razão, estava de pé atrás.

Então, o balanço final foi muuuito positivo e, apesar de continuar a dizer na minha cabeça que é peixe cru, a verdade é que ele é delicioso se bem feito. E aqui neste restaurante a experiência é óptima, por isso recomendo!

Jamie’s Italian!

Eu sou uma super fã de comida italiana, não fosse eu uma verdadeira apaixonada pela Itália por si só. Então sempre que há oportunidade de provar mais uma comidinhas típicas eu nunca digo que não. Põe mais uns hidratos para dentro! 😀

Desta vez estávamos com duas opções em cima da mesa, as duas novidade para mim: Jamie’s Italian e Boa-Bao. Ambas as opções agradavam bastante, mas só uma podia ser a escolhida. Como a opinião geral recaiu na comida italiana, lá fomos nós jantar ao restaurante novíssimo do Jamie Oliver aqui em Lisboa.

E como o dono do restaurante tem uma fama mundial de fazer inveja a muitos chefs da atualidade, a expectativa era bem alta. No entanto, eu acho que a minha experiência foi um pouco ingrata porque estava em grupo e óbvio que o feeling com que ficamos depende sempre do tipo de jantar que fazemos. Se eu fosse só com o Carlos de certeza que a minha experiência teria sido diferente, numa ambiente mais intimista e requintado, enquanto que assim, num grupo de 10 pessoas, o pessoal ficou numa mesa de madeira grande, que talvez tenha tirado um pouco do charme.

Então houve opiniões muito distintas no final. Eu fiquei com a leve sensação que o nível de requinte do restaurante não faz aqueeeele jus ao renome que tem, no entanto, se penso na qualidade de atendimento, comida e até mesmo a decoração do espaço no geral, só tenho maravilhas a falar.

Então foi assim um misto de sensações, que ao mesmo tempo me faz pensar que o tipo de comentário aqui podia ter sido diferente se tivesse ido noutro registo. Mas atenção, eu adorei o restaurante, achei que está muito bem conseguido, com um menu muito diversificado e comidas deliciosas.

Além disso, o staff deles é TOP! Acho que nunca tinha visto um restaurante com uma equipa tão vasta em que cada um tem a sua função específica e todos encaixam na perfeição. Como o restaurante tem várias zonas (varanda, rés-do-chão e 1º andar) fazia falta uma equipa assim, bastante focada. Nós tínhamos um empregado só para atender a nossa mesa e pronto.

Depois a comida foi outra maravilha que merece ser falada. Eu provei o Linguini de camarão, que estava uma delícia! Mas houve claramente outros tantos pratos que eu adorava ter experimentado.

Então balanço geral foi positivo, apenas com a reçalva que eu falei no início do post. Mas, pessoal, é uma restaurante italiano. Não é um restaurante suuuper luxuoso com comida mediterrânea de fusão e sei lá mais quê, mas é talvez um dos melhores restaurantes italianos de Lisboa, com assinatura do renomado chef Jamie Oliver.

Já ouvi alguns comentários de que o restaurante dele em Londres é um must go, então agora fiquei com curiosidade de testar e ver as diferenças. A realidade é que este chef é bastante versátil, então por todo o mundo tem aberto restaurantes realmente diferentes uns dos outros.

Jamie’s Italian

Praça do Príncipe Real 28A

1250-184 Lisboa

Pub Lisboeta!

Esta semana teve o meu aniversário e, pela primeira vez, não tive o meu marido comigo neste dia. Ele estava a viajar em trabalho e acabei por passar um dia mais solitário que o habitual. Porém, antes sequer de ele ir embora já tínhamos deixado bem claro que o fim-de-semana seguinte seria de festa para compensar.

E juntando o útil ao agradável, acabou que a minha comemoração juntou-se à festa de despedida de um colega de Licenciatura que vai trabalhar para a Suécia. Mas antes do jantar propriamente dito, eu e o Carlos fomos beber um copo ali junto ao restaurante, no Príncipe Real, no Pub Lisboeta.

A tarde estava espetacular, com um clima bem de Verão, um ambiente muito agradável, com várias pessoas a andar pelas ruas. Então sentámos no Pub super fofo e aconchegante, que tem toda a vibe típica de Lisboa. Queríamos assistir o jogo de futebol e por ali ficámos até ser horas de jantar.

O pub que inicialmente estava mais vazio foi enchendo com pessoal habitual da casa que já se conhecia bem e ficou uma atmosfera óptima onde todos já estavam a conversar enquanto víamos o jogo. O pub tem também uma carta recheada de coisas boas, como os Montaditos, Pizzas, entre outros petiscos que são óptimos para estes momentos em que o objetivo é passar um tempo agradável antes do jantar propriamente dito, mas onde a fome já começa a fazer sentir. Ou seja, opções bem leves e saborosas que antecedem um potencial jantar, ou a opção ideal para aqueles dias em que não queremos jantar nada muito elaborado.

Lisboa tem surpreendido muito nos últimos anos com a abertura de espaços como este e fica difícil é tentar acompanhar o ritmo em que eles abrem para tentar manter a par das novidades. Esta é mais uma opção excelente ali no Príncipe Real, que é uma zona óptima para passeio ao final da tarde, passando pelo jardim onde costumam fazer um mercadinho de rua com velharias e artesanato. Muito porreiro!

Pub Lisboeta

Rua Dom Pedro V 63

1250-096 Lisboa

Chocolateria Calçada do Cacau!

A dica que trago hoje é doce, bem doce. Uma das áreas em desenvolvimento gastronómico da cidade de Lisboa é mesmo a abertura de várias chocolateiras espalhadas pela cidade. E se umas têm o cunho de marcas de renome internacionais que simplesmente abrem a sua loja em Lisboa porque está na moda, existem outras tantas criadas por locais que tentam se distanciar do que já existe e criar algo novo.

E como eu aprecio muitíssimo as novas ideias e conceitos inovadores, sabia que ia adorar conhecer esta chocolateira assim que o meu marido deu a ideia. E apesar de estar com pouco espaço no estômago para comer mais alguma coisa (depois do brunch), não podia perder a oportunidade de ir provar alguns chocolates e conhecer o espaço.

O tempo estava bem mortiço nesse Domingo e por isso a loja até estava calma, mas ela está localizada mesmo ao lado do Panteão Nacional, e por isso numa rota turística bem intensa que propicia a loja cheia na maior parte do tempo. Então, acho que até tivemos sorte no dia que fomos e conseguimos ficar à conversa ainda com os donos que são uns amores e super simpáticos.

A chocolateria surgiu com um conceito muito engraçado. Eles tiveram a ideia de relacionar as cores do chocolate (branco, castanho e preto) com as cores das pedras da calçada, daí o nome de “Calçada do Cacau”. Então quando estamos a escolher qual o chocolate que queremos provar temos uma pedra da calçada que nos indica a constituição do chocolate em teor de cacau (pela cor) e por cima ainda tem o ingrediente principal do chocolate, que pode ser mel, amêndoa, amendoim, avelã, piri-piri, enfim…

As hipóteses de ingredientes são muitas mas o mais importante é que são todos provenientes de produtores nacionais e de regiões específicas do nosso Portugal. Eu trouxe um folheto que tem vários ingredientes e informa de onde eles vieram. Porém, alguns deles vão sendo substituídos com o tempo e para termos uma noção mais real do que é servido agora, é melhor olhar antes para o painel que está mesmo na loja.

O chocolate é servido em quadradinhos e é óptimo porque dá para pedirmos vários e experimentar vários sabores diferentes, sem termos de olhar para a carteira e estômago. No entanto, se queremos experimentar mesmo todos e o estômago não permite, dá para pedirmos para levar numa caixinha e experimentar em casa.

Eu achei o máximo o conceito das pedras, mas sobretudo o facto de adquirirem todos os seus ingredientes a produtores locais. Durante a nossa conversa eles foram dizendo que atualmente fazem várias viagens em trabalho onde visitam vários produtores e fazem as suas escolhas de ingredientes. Incrível! É muito amor pelos produtos portugueses e sobretudo pela qualidade que querem apresentar.

Eu tentei experimentar uma diversidade significativa de chocolates e basicamente fui variando entre o branco, o chocolate de leite (castanho) e o negro. Gostei de todos e claramente é uma ideia mais que aprovada!

Calçada do Cacau:

Campo de Santa Clara 57

1100-470 Lisboa

Brunch no Olivier Avenida!

Uma das tradições que vieram para ficar foi o brunch das colegas de trabalho. Se em Dezembro fomos a um mais singelo, desta vez decidimos elevar a fasquia e fomos até à Avenida da Liberdade, ao Olivier Avenida. Este restaurante está integrado no Hotel AVANI, que fica mesmo por detrás do Hotel Tivoli.

O restaurante, bem como muitos outros da capital, já aderiram à muito ao tradicional brunch e aos Domingos servem desde as 12.30h até às 16h um verdadeiro banquete com imensas opções. Tem basicamente de tudo. Se quisermos só tomar um simples pequeno-almoço, então temos várias seleções de pães, compotas, panquecas, cereais, enfim…. Um sem número de coisinhas boas que têm tudo para satisfazer as nossas necessidades básicas de pequeno-almoço tradicional.

Porém, o que eu achei o máximo é que, além destas iguarias típicas, também temos outras opções diferentes que já entram no tópico “almoço” e que são um excelente complemento. Tem tudo para elevar realmente a fasquia e dar todo um novo significado ao aclamado brunch.

Como foi assim a primeira vez que fui a um restaurante que servisse tão variada oferta gastronómica, o difícil foi mesmo escolher e tentar ordenar as iguarias para conseguir experimentar uma vasta seleção.

Então comecei pelo pequeno-almoço básico e já fui integrando umas quiches e sushi para a transição. Depois experimentei algumas opções de doces e finalmente fui para o prato de carne disponível, que era a picanha.

Foi intenso! Mas como tivemos algum tempo para estar por lá, então fomos saboreando o momento e relaxando ao mesmo tempo que íamos e vínhamos de prato na mão com novas iguarias para provar.

Provei e aprovei o sushi! Eu sei que o chef Olivier tem um outro restaurante só de sushi, o Yakuza, e é de lá que vem o sushi do brunch. Então se eu amei o sushi que eles apresentaram com certeza que brevemente irei fazer uma visita ao Yakuza.

A seleção de doces também estava óptima e só de me lembrar de toda aquela panóplia de fatias de bolo, cresce novamente água na boca. Não há como resistir! Mas amei este brunch em buffet e de facto elevou tanto a fasquia que eu acho que vai ser difícil voltar àqueles típicos de menu sem graça.

Dica preciosa é fazer uma pré-reserva porque eu consegui mesa por milagre. Não me lembrei mesmo de que poderia ser preciso reservar. Afinal de contas era só um brunch certo? Mas não, aparentemente já estava lotado para as duas sessões e nós conseguimos mesa depois de esperarmos uns minutos e eles perceberem que duas das marcações não apareceram.

Olivier Avenida

R. Júlio César Machado 7

Lisboa

LaDurée em Lisboa!

Quem segue o blog deve concerteza ter visto que eu em Dezembro andei a divagar pela Avenida da Liberdade e Chiado, e encontrei algumas óptimas opções gastronómicas que ficaram para depois experimentar. Então, no Domingo que passou, combinámos um brunch que ficava ali na Avenida da Liberdade e como chegámos cedo demais, eu lembrei-me de espreitar na LaDurée e ver se já estavam abertos.

Só mesmo para beber um café e comer um macarron, que por acaso a minha colega de trabalho nunca tinha experimentado.

Estavam abertos e com muito poucas pessoas por lá, então nós sentámos numa mesa bem lá no fundo e pedimos vários macacos de sabores diferentes. Eu já não me lembrava o quão bons eles são desde a última vez que provei, há uns 6/7 anos atrás na altura que visitei Paris.

Eu sei que a marca não é detentora dos melhores macarrons de Paris, e que é super turística e tal, mas quem fica indiferente à fofura que é todo o cafezinho/sala de chá? Impossível! Eles têm uma decoração típica parisiense, muito requintada e cheia de bom gosto. É como se tivesse colocado um pé em Paris por meia hora.

Além disso, os macarrons são muito bons e eles têm inclusive toda uma gama de bolos típicos franceses que são uma delícia também. Lá em Paris eu fui a uma loja na Avenida dos Campos Elísios que estava em obras, então foi entrar, comprar e vir embora. Não desfrutei nada da experiência por detrás da simples compra do doce.

Então, foi preciso passar estes anos todos para eu ter a agradável surpresa de perceber que a marca abriu a sua primeira loja em Lisboa. Em Dezembro, quando lá passei, estava  bem lotada na hora do chá da tarde. Mas desta vez, Domingo de manhã, deu para desfrutar com calma de todo o ambiente.

Só fiquei com pena de já estar com brunch agendado e então não nos aventurámos muito nos doces, chás e chocolate quente. Mas eu imagino o quão deliciosas devem ser todas as iguarias que estavam expostas.

Deu aquela sensação de nostalgia depois de tantos anos e com tanta coisa que aconteceu entretanto. Mais ainda saber que daqui a uns mesinhos estarei novamente em Paris e vou poder viver novamente a real experiência parisiense.

Para quem não está em Paris, a LaDurée da Avenida da Liberdade não desilude e dá toda a vibe francesa, enquanto experimentamos uns doces típicos parisienses (deliciosos!).

LaDurée

Avenida da Liberdade 180, Tivoli Forum, 1250-146

Lisboa

Kitchen Chiado!

Depois do jantar de Natal da empresa na tenda do Centro Cultural de Belém, chegou a hora do jantar de Natal dos colegas da faculdade. Todos os anos Dezembro é sempre aquele mês de muito jantar natalício, muita ginástica na agenda e poucos dias livres para encaixar tanta coisa que pretendemos fazer.

Bem, o jantar de Natal da empresa é sempre o ponto alto, sem dúvida, mas regra geral há sempre mais alguns grupinhos que também tencionam se reunir e fazer a festa. Este ano estou inserida na turma do Doutoramento, então um jantar de Natal foi inevitável acontecer. Mas como eu adoro esta época do ano, adoro igualmente escolher o melhor sítio e usufruir do melhor da experiência.

Depois de alguma pesquisa decidimos pelo Kitchen Chiado, que fica quase no miradouro de S. Pedro de Alcântara. O que eu gostei mais no restaurante foi a versatilidade da ementa, mas com um toque de bom gosto.

A decoração do espaço estava muito bem conseguida, com vários sofás que davam um ambiente acolhedor, mas ao mesmo tempo sofisticado. Mais alguns detalhes da decoração também foram fundamentais para a experiência sensorial, claro.

No entanto, como tinha falado à pouco, o que mais me apaixonou e fez decidir por este espaço foi justamente a ementa. Eu tive acesso pelo Zoomato e já sabia o que ia encontrar mesmo antes de ligar para marcar mesa (fundamental também).

A ementa é muito versátil porque conjuga uma parte de tapas/petisco com os restantes pratos de carne/peixe, etc… E como nós éramos três eu achei o máximo experimentarmos várias coisas diferentes (tipo tapas). Então pedimos pica-pau, cogumelos recheados e salada de polvo. Estava tudo muuuito saboroso, mas os cogumelos recheados destacaram-se pela positiva. Estavam divinais, sem dúvida.

Com estes petiscos nós ficámos muito bem e já nem pedimos pratos individuais, apesar de eu ter ficado de olho no bife com o molho da casa. Fica para uma próxima.

Adorei a simpatia de todo o staff que nos deixou à vontade para escolhermos o que quiséssemos e quando quiséssemos. Nós chegámos relativamente cedo e ficamos imenso tempo na conversa depois de jantar. Aconselho a marcar mesa, principalmente se for para o fim-de-semana. Nós fomos a meio da semana e mesmo assim notei que os restaurantes estavam bem cheios. Sem dúvida que a época em questão faz aumentar o movimento, mas ainda assim, com o crescente interesse dos turistas pelo nosso país, os restaurantes tendem a encher mais rapidamente mesmo durante a semana.

Depois do jantar fomos beber café a uma barraquinha do mercadinho de Natal do miradouro. Esta ainda estava aberta e só servia bebidas e cafés, mas foi giríssimo porque a dona do espaço era venezuelana e rapidamente o meu grupinho super multicultural deu nas vistas. O meu colega estudou medicina em Cuba e começou logo a falar espanhol, e a minha colega é italiana. Todos muito divertidos, passámos um bom bocado por lá, antes de voltarmos para os carros e ir embora.

E como as luzes de Natal estavam lindíssimas à noite. Estou apaixonadíssima por Lisboa nesta época do ano.

Kitchen Chiado:

Rua S. Pedro de Alcântara nº21

Chiado, Lisboa

Decorações de Natal da Baixa e muitas dicas gastronómicas/belezísticas na Avenida da Liberdade!

Então este post vai ser recheado de dicas fabulosas mas que não tinha muita lógica fragmentar em vários posts porque tudo aconteceu no mesmo dia e foi basicamente o resultado de um passeio super bom que eu dei com uma colega do doutoramento. Aproveitando o feriado do 1 de Dezembro aqui em Lisboa, que bateu justamente com a inauguração do Wonderland e com as iluminações de Natal, decidimos dar umas voltas pela Baixa-Chiado, Avenida da Liberdade e acabar no Wonderland, que fica no Marquês.

Nada de muito definido fomos andando e curtindo ao máximo o dia livre no meio de tanto trabalho que temos tido nas últimas semanas. Começámos num almoço rápido nos Armazéns do Chiado e eu aproveitei para passar na loja da Khiel’s e comprar o meu champô de aminoácido que eu andava à semanas para experimentar. Experimentei uma amostra que tinha pedido na semana anterior, adorei e voltei para comprar. Eu não sei se tem outra loja desta marca em Lisboa, mas esta nos Armazéns do Chiado é perfeita para comprar os produtos desta marca.

Uma coisa que eu adoro nesta marca é a facilidade em darem amostras de quase todos os seus produtos. É só chegar e perguntar que eles dão na hora sem questionar. Por isso, agora tenho lá em casa amostras do creme de olhos de avocado, que também estou a adorar e, concerteza, será a minha próxima compra. Depois faço post exclusivo sobre o champô, mas por agora deixo a dica da loja física em Lisboa e também deixo o link para o site.

Logo ao lado da Khiel’s está a Sephora, que tem uma enorme variedade de marcas aqui nos Armazéns do Chiado. Eu adoro várias marcas que eles têm, mas torço o nariz aos preços que praticam em Portugal. Acho sempre que compensa mais pedir online na Sephora dos EUA. Apesar disso fica a dica! Fora dos Armazéns ainda está a lojinha da Benefit que é suuuper fofa e tem também produtos muito bons.

As decorações de Natal aqui no Chiado são lindíssimas, com direito a árvore e tudo, então vale a pena passar e dar uma espreitadela, para além das óptimas lojas que encontramos. Quanto a lojas não vou estender muito mais, mas num curto espaço tem várias marcas conhecidas internacionalmente e que facilmente encontramos em vários shoping’s do país.

Daqui fomos até ao Rossio e a minha dica para esta zona vai precisamente para o mercado de natal que está a decorrer por aqui e também as decorações e luzes de Natal super fofas.

Mas nós seguimos até à Avenida da Liberdade e visitámos a loja recém aberta da Mango, ali no largo dos Restauradores. A loja está óptima, super espaçosa e cheia de excelentes opções. Esta é uma das marcas que eu mais aprecio e são várias as encomendas que eu faço, especialmente online.

A Avenida da Liberdade tem especialmente lojas de alta costura e será a zona de Lisboa onde é possível num curto espaço encontrar as grandes marcas internacionais com mais prestígio e fama. Quem não quer uma mala da Carolina Herrera, ou da Michael Kors? Pois bem, é só vir até à Avenida da Liberdade e encontraremos óptimas lojas.

Depois de “visitar” algumas lojas parámos no Hotel Tivoli para eu conhecer o Spa do hotel, tudo porque é um dos raríssimos espaços que vende os produtos da marca Biologique Recherche. A marca francesa é tão exclusiva que fica difícil encontrar um ponto de venda. Eu ando apaixonada pelo tónico exfoliante P50 e fui saber mais algumas informações. Mas como estava no hotel Tivoli óbvio que a experiência foi para lá de luxuosa. Assim que sentámos enquanto o profissional ia buscar alguns produtos, foi-nos logo servida água aromatizada com limão ao som de uma música ambiente muito relaxante. Quando ele veio com a cestinha cheia de produtos esclareceu várias dúvidas em relação ao produto que eu pretendia mas não só. Praticamente fez uma avaliação da pele logo ali e ainda discutiu comigo toda a minha rotina de cuidados do rosto, acabando por sugerir o P50W, por ser menos forte e eu já fazer outros tratamentos de ácido no rosto. AMEI e também é um produto que pretendo comprar em breve. Por agora trouxe uma amostra para testar em casa.

A seguir subimos até à Wonderland que inaugurou precisamente neste dia. Eu ia escrever sobre ela aqui, mas pensando bem, vou dedicar um post para este mercado que está a fazer sucesso e este ano é a sua 2ª edição.

Então, depois de umas horas passadas na Wonderland, voltámos a descer a avenida, voltámos a entrar em alguma lojas de alta costura, mas desta vez conheci uns bares/restaurantes que vou deixar aqui a dica.

Em primeiro lugar descobri uma mini lojinha de La Durrée mais ao menos a meio da avenida e fiquei encantadíssima. Para quem não sabe, a La Durrée é uma marca francesa de macarrons super conhecida. os macarrons são um dos doces típicos parisienses e são várias as marcas que tentam rivalizar para ter o título de melhor macarron. A La Durrée não é a melhor, mas a sua originalidade na decoração e design das lojas, caixinhas e produtos, fazem totalmente a diferença. Não fazia ideia que havia loja cá em Portugal e adorei saber.

Mesmo ao lado da loja está a entrada para um género de bistrô super chique que serve especialmente vários tipos de enchidos e vinhos. É o sítio ideal para passar e petiscar ao balcão de mármore uma tábua de enchidos e um copo de vinho. Chama-se JNcQuoi e desperta a atenção logo da rua com todos os enchidos nas janelas que dão para a avenida. Pois bem, é só descer as escadas e estamos no bar. O que eu só me apercebi depois de pesquisar o sítio foi que tem outra sala, para além do espaço do bar, onde servem refeições de luxo. Um lugar para voltar e conhecer melhor, sem dúvida. Por agora fica só a dica de um óptimo lugar, com muito bom ambiente.

Onde parámos mais tempo para conversar e descansar, já no final de um dia super intenso, foi no Hard Rock Café que fica também na avenida, junto aos Restauradores. Eu nunca tinha estado no bar de Lisboa, só em Estocolmo. E, apesar de sempre ter ouvido falar bem deste conceito, nunca houve oportunidade de realmente passar por lá. Resumindo, fiquei também fã deste espaço e com muita curiosidade em experimentar as comidas que também servem. As comidas são muito à base da cozinha americana, então são especialmente fortes nos hambúrgueres.

Incrível como vi pais com filhos pequenos a comerem por lá e um ambiente super rockeiro mas super boa onda, ao mesmo tempo. Adorei o perfil dos empregados, a decoração do espaço e todo o conceito em si. Sem dúvida um lugar também a voltar!

E são estas as imensas dicas super condensadas que trago hoje. Para breve falarei da esperiência no Wonderland! 😀