Olá, estou de volta!

Voltar a publicar um post aqui no blog dá quase aquela lágrima ao canto do olho. Por muitos anos ele foi mais que um blog de viagens, mas quase o meu diário de vida, de experiências e aventuras. Muitas vezes dava por mim a vir espreitar o que tinha feito em 2016, como foram as fotos de viagem ao país X, o que eu escrevi sobre o meu primeiro mochilão à Ásia. Enfim… reler e escrever conteúdo novo sempre me enchia de energia para continuar a perseguir novos destinos e me inspirava a desbravar mais e mais mundo.

Mas aí muita mudança aconteceu na vida, o Doutoramento tirou muito do meu tempo, todas as fotos armazenadas no Google fotos desapareceram quando o servidor deixou de existir, e por momentos deixei de conseguir continuar este sonho do blog. As viagens não pararam logo, mas poucos meses depois o Covid apareceu nas nossas vidas e virou tudo de pernas para o ar, incluindo todos os planos de viagem já feitos. A última viagem pré-pandemia foi em Fevereiro/Março para o sul da América e depois disso a minha própria vida modificou bastante.

Mudei de trabalho, comecei a trabalhar na linha da frente do diagnóstico do Covid, e a minha vida ficou em suspenso durante quase um ano. Voltei a ter férias muitos meses depois do Covid iniciar e sair de Portugal só mesmo agora. E foi nesta minha primeira viagem-aventura que eu percebi que tinha de voltar. Ah tenho tanto para mostrar, tanto de mim que mudou, mas outro tanto que ficou igualzinho. A mesma ânsia de aventura e descoberta. Finalmente, no final deste ano vou mudar de trabalho novamente, e estou na reta final do Doutoramento. Então não caibo em mim de felicidade por finalmente ver a luz ao fim do túnel e saber que o regresso das viagens de fim-de-semana estão aí de novo.

Mas vamos regressar ao final de 2019, ao último post que publiquei aqui no blog sobre a nossa viagem à Tunísia. O meu ano de 2019 acabou na maior perfeição. Eu não poderia ter pedido melhor ano a nível profissional, académico e, claro, com muita viagem em quase todos os meses do ano. Algumas em trabalho, outras em férias e lazer.

Hoje o post vai, por isso, ser dedicado a sumarizar o que fiz nos últimos 2 anos de ausência e, nos próximos dias eu prometo que todas as dicas guardadas e todos os roteiros arrumados na prateleira vão começar a sair. Com muita foto à mistura, claro! Recuando então para o final de 2019, e depois de vir da Tunísia, eu ainda aproveitei um fim-de-semana prolongado para visitar mais uma país fantástico com as amigas, a Irlanda!!

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A cidade base e a única que conseguimos focar nesta viagem foi a célebre Dublin, tão ícone da vibe irlandesa, dos pubs e festas a cada esquina, das cervejas artesanais, etc etc… Tinha tudo para ser perfeito e foi. Não quero falar imenso sobre cada cidade aqui porque quero deixar para um post específico introdutório de cada uma delas, mas podem começar já a sentira paixão que eu tive por Dublin e o quanto fiquei rendida ao clima irlandês. Tanto que voltar faz obviamente parte dos planos e, espero eu, que aconteça em breve.

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Logo de seguida, e por altura dos mercados de Natal, eu escolhi Munique como cidade base para conhecer um dos melhores mercados da Alemanha. Claro que estar em Munique e não aproveitar para conhecer o Castelo de Neuschwanstein nos Alpes seria impensável. Então, aproveitando um fim-de-semana inteiro para explorar a região, demos prioridade ao castelo e depois fomos curtir a vibe dos mercados para o centro de Munique. Foi a primeira vez em solo alemão durante a época natalícia e o nosso terceiro mercado. Mas, sem dúvida, que a magia alemã no Natal tem um encanto muito especial. País que se regressa várias vezes ao longo da vida, concerteza.

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Iniciámos o ano da melhor maneira com um mochilão pela América do Sul. Foi a minha primeira vez na América do Sul e, depois de dar o braço a torcer que era altura de dar um break da Ásia, não me arrependi nem um pouquinho e o Chile entrou de caras para um dos meus países favoritos de sempre. O deserto do Atacama e a Patagónia chilena são sítios surreais, com paisagens que não acreditamos que existem, até pormos o pé e vermos com os nossos próprios olhos. A maior parte da viagem concentrou-se no Chile (norte, centro e sul), mas óbvio que aproveitei a proximidade com a Bolívia e a Argentina para fazermos umas visitas mais curtas.

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Com a vinda do Covid eu tive a minha viagem a Paris para um congresso cancelada, e as férias agendadas para Malta e Islândia seguiram o mesmo caminho. E até hoje tentei uma outra vez visitar Malta, e tive novamente a viagem cancelada. Depois disso desisti um pouco de ir lá para já, mas quanto à Islândia ficou aquele sabor amargo que era um destino tão fantástico e que queria tanto conhecer, mas que até hoje não surgiu mais oportunidade. Eu acho que os destinos vêm e vão e são totalmente de situações e oportunidades distintas. Por muito que eu ame a Islândia, planear uma viagem até lá já não fez mais sentido e outras viagens entretanto vieram ocupar esse lugar. Quem sabe para o ano que vem.

No final de 2020 voltei a pôr o pé da estrada e fui conhecer a região do Douro vinhateiro. Já tinha ido ao Porto algumas vezes, mas até à data ainda não tinha de facto conhecido a região vinícola do Douro, visitado adegas, observado a produção do vinho do Porto. Então, em Dezembro, com alguns dias de férias, foi a escapadinha perfeita.

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Em março eu estava numa vibe de descansar e, em meio à quarentena que estava instalada em Portugal, viajar até ao sul do país pareceu a decisão mais sensata, aproveitando também para descansar e escrever um pouco da tese. Escolhi ficar num resort e tirei pela primeira vez um tempo sem grandes aventuras turísticas, tirando bronzear ao sol da piscina e correr pela praia.

Entretanto Maio chegou e eu voei até à ilha Terceira, nos Açores para mais uma semana a explorar outra ilha do arquipélago. Eu já conhecia São Miguel, mas as outras ilhas permaneciam ainda completamente novas para mim. Então, depois de uma semana fantástica na Terceira, e com a viagem de Junho cancelada a Malta, eu virei novamente os olhos para os Açores e fui até ao Pico e Faial. O objetivo máximo da viagem foi sem dúvida o Pico, e escalar o vulcão foi o ponto alto, contudo a ilha tem uma diversidade imensa de atividades que podemos fazer, além de ter ferrys para as ilhas do Faial e São Jorge, que podem ser complementos perfeitos para explorar três ilhas numa só viagem.

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Para terminar este post, escrevo sobre a viagem que voltei hoje mesmo e me deu aquele empurrão final para recomeçar a escrever e partilhar todas as minhas aventuras com vocês novamente. Voltei da Costa Ricaaaa! E sabem que não era um país que eu colocaria em primeiro plano visitar? Sei lá, tinha tantos outros que queria ir primeiro e sempre sonhei ir primeiro. Mas aí a América latina abriu fronteiras e com quase nenhuma restrição de entrada, além de ter belezas naturais inquestionáveis, voar para lá pareceu a escolha óbvia. E como eu amei ter ido. Não só pelo país que conheci, mas também por ter aprendido tanto acerca dos outros países ditos mais “perigosos” que são vizinhos da Costa Rica. E se eu já tenho “poucos países” que quero conhecer, esta viagem só contribuiu para acrescentar mais uns quantos que nem sei quando conseguirei visitar.

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Mas tudo a seu tempo, que hoje só vos quis deixar um gostinho especial do que virá entrar no blog nos próximos dias! 🙂

SUD Lisboa Terrazza!

No ano passado o grupo de hotéis SANA pôs mãos à obra e abriu um espaço junto ao rio Tejo, o SUD Lisboa. No Verão passado fez o maior sucesso e eu lembro-me que ainda ponderámos fazer o jantar de aniversário de casamento por lá. Mudámos para outro em Cascais, porque os donos eram conhecidos do Carlos, e o SUD ficou arrumado na gaveta. E a verdade é que eu nunca mais me lembrei dele.

O grande atrativo deste espaço sempre foi a piscina no piso superior, com uma vista panorâmica para o rio e para a ponte 25 de Abril. E dá mesmo para passar lá o dia na piscina, se comprarmos a entrada.

Mas, para além da piscina e de toda a zona de bar e snacks que são servidos aí, também é possível jantar no piso térreo. E o espaço é simplesmente brutal. Eu acho que nunca tinha visto decoração mais bem conseguida em qualquer restaurante de Lisboa.

E a localização só vem complementar todo o ambiente que já é fantástico. Imaginem jantar ou até mesmo sair para beber uns cocktails e dar de caras o tempo todo com a ponte iluminada.

Tudo isto enquanto temos uma decoração muito interessante à nossa volta, Dj a pôr música e ainda uma cantora que de repente aparece e começa a cantar entre as mesas. O que poderia querer mais?

Não fiquei arrependida de não ter jantado, até porque comi muito bem no Café de São Bento e achei que foi um óptimo final de noite ter ido conhecer o SUD pela primeiroa vez, mas fiquei com muita vontade de regressar outro dia e jantar.

Mesmo não indo para jantar eu decidi reservar mesa para as 22h30 só para garantir que tínhamos direito a uma mesa dentro do espaço restaurante e não cá fora. Além disso era Sexta à noite e num espaço daqueles é sempre melhor reservar mesmo que a intenção seja beber uns cocktails e nada mais substancial.

E vale muito a pena ir lá só para isso porque na carta (que vem em Ipad) nós temos uma secção só de bebidas. Então é normal reservar mesa e não querermos jantar. Até porque dentro do restaurante tem mesmo a zona do bar onde nós vemos as bebidas a serem preparadas.

Por acaso não fomos para a zona da piscina e ficámos no piso térreo onde está o restaurante, mas super aconselho, quem conseguir lugar, a ficar lá em cima. Principalmente se forem durante a tarde. A vista da piscina é espetacular e só eleva ainda mais a experiência. No entanto, acredito que seja bem mais concorrido do que ficar cá em baixo.

Então, balanço final, fiquei muito feliz de ter lembrado do SUD para o nosso final de noite. Este ano ele já não foi tão falado como no ano passado, até porque muitos outros restaurantes e bares continuaram a abrir em Lisboa e é muito fácil desviar as atenções. O espaço está dividido em SUD Terrazza, onde está o restaurante e bar, e tem também o SUD Hall ao lado, que está reservado a eventos de empresas. Então é possível alugar o Hall para eventos, festas especiais, etc. Quer seja uma empresa, ou alguém particular.

Adorei e quero muito voltar para experimentar a carta do restaurante.

SUD Lisboa Terrazza:

Avenida Brasília, Pavilhão Poente

1300-598 Lisboa

Café de São Bento!

Na passada Sexta-feira comemorámos mais um ano de casados (já foram 5!!). 🙂 Como o tempo passa a correr e como é bom olhar para estes 5 anos e perceber quanta mudança aconteceu, tudo o que já vivemos e as conquistas que fizémos. Além de recordar as fantásticas viagens que fizémos, já que todas elas estão aqui no blog.

Como é nosso hábito, gostamos de sair e festejar o aniversário a um restaurante que esteja à altura da data e não ligamos muito ao valor da conta. A escolha deste ano, depois de algumas indecisões com outro candidato à altura, foi o Café de São Bento, bem na lateral do Palácio de São Bento, onde está o Parlamento.

O restaurante tem um ambiente muito exclusivo à porta fechada e para entrar é preciso tocar à campainha, além de ser aconselhável, senão obrigatório reservar. Acabei por escolher este restaurante pelo ambiente em si, muito romântico e recatado, no entanto, tinha visto que detêm o prémio de melhor bife de lisboa, o bife à Café de São Bento.

Então, quando chegámos pedimos para ir até ao segundo piso, para estarmos mais sossegados e sozinhos. E assim permanecemos durante boa parte do jantar. E foi tudo quanto eu tinha idealizado. Um ambiente muito calmo e romântico, um empregado que nos atendia com a melhor das simpatias e nos ia recomendando o melhor da carta quando estávamos mais indecisos.

Para entrada, escolhemos uns camarões com vinho xérez, que eu já não bebia desde a lua-de-mel na Andaluzia. Então foi aquele matar saudades! Depois, como não podia deixar de ser, seguimos para o tradicional bife, que já falei mais acima. E ele de facto faz jus à fama que tem. O bife estava óptimo, fantástico, divinal. Vale muito a pena lá ir só para experimentar aquele bife.

As sobremesas foram as menos conseguidas, na minha opinião. Apesar de eu ter gostado da minha, uma espécie de tarte de maçã, achei que a qualidade não estava a par com o preço pedido. Mas foi o único detalhe menos positivo de todo o jantar.

No geral, eu adorei o conceito, a forma como somos atendidos, todo o ambiente e decoração em tons de vermelho, e claro, a comida. É óbvio que um local destes atrai só pelo ambiente requintado e exclusivo, que convida a jantares românticos. No entanto, os empregados acabam por fazer o resto da experiência e acabamos por nos sentir super especiais e importantes. 🙂 Eles são uns amores, de facto! Muito atenciosos e preocupados com todos os detalhes, como se fossemos uns príncipes e princesas.

Adorei! E recomendo!

Café de São Bento:

Rua de São Bento 212

1200-821 Lisboa

Sushi dos Sá Morais!

Eu acho que sou uma das poucas pessoas da minha era em que a febre do sushi não pegou. Então, eu nunca fui a nenhum restaurante japonês antes para comer sushi, nunca entendi bem aquela necessidade e vício de mandar vir sushi para casa, etc etc… Sempre fui muito mais amante e apreciadora de uma boa carne, de comida italiana, e claro, de comida asiática (mas não sushi).

No entanto, quando me falaram que o jantar de despedida de solteira de uma amiga ia ser feito num restaurante de sushi, eu não disse que não e encarei como um desafio. Nunca ter tido a necessidade de provar não quer dizer que não seja bom, certo?

Então encarei como mais um desafio gastronómico a somar a tantos outros. A madrinha da noiva e organizadora da despedida conseguiu um desconto de 30% através do site e aplicação “The Fork”, que veio revolucionar os motores de busca de restaurantes e fazer frente ao meu queridinho “Zomato”, que continua a ter as suas vantagens, mas que ganhou claramente um adversário em peso.

Adorei o ambiente do restaurante de sushi. Nada demasiado ao estilo japonês, mas com um toque de modernidade que sem dúvida marca a diferença. E depois a experiência em si foi maravilhosa. As amigas estavam especialmente preocupadas em perceber se eu estava a gostar e o que gostava mais, então acabaram por ser importantes em toda esta primeira experiência.

Acabei por adorar as peças que provei, que foram muito diversificadas. Juntámos em pares e pedimos um conjunto de 32 peças muito variadas de sushi que foi óptimo como baptismo e permitiu provar muita coisa diferente, ficando a saber aquilo que mais gosto ou o que não queria voltar a repetir.

E de facto, especialmente para mim que estava a iniciar-me, acho que este conjunto de 32 peças foi o ideal para tomar noção do que gosto e não gosto. Assim, quando voltámos a pedir a mesma tábua, já perguntámos se podia acrescentar mais esta e aquela peça e tirar outras que não gostámos tanto.

Apesar de não ter propriamente um termo de comparação com outros restaurantes, eu achei que muito do sucesso de ter gostado do sushi deveu-se à qualidade das peças servidas, claramente. Apesar de não ser uma profissional e super conhecedora de sushi, consigo discernir aquilo que é bom do que não é. Principalmente quando nunca tinha comido e, por essa razão, estava de pé atrás.

Então, o balanço final foi muuuito positivo e, apesar de continuar a dizer na minha cabeça que é peixe cru, a verdade é que ele é delicioso se bem feito. E aqui neste restaurante a experiência é óptima, por isso recomendo!

Jamie’s Italian!

Eu sou uma super fã de comida italiana, não fosse eu uma verdadeira apaixonada pela Itália por si só. Então sempre que há oportunidade de provar mais uma comidinhas típicas eu nunca digo que não. Põe mais uns hidratos para dentro! 😀

Desta vez estávamos com duas opções em cima da mesa, as duas novidade para mim: Jamie’s Italian e Boa-Bao. Ambas as opções agradavam bastante, mas só uma podia ser a escolhida. Como a opinião geral recaiu na comida italiana, lá fomos nós jantar ao restaurante novíssimo do Jamie Oliver aqui em Lisboa.

E como o dono do restaurante tem uma fama mundial de fazer inveja a muitos chefs da atualidade, a expectativa era bem alta. No entanto, eu acho que a minha experiência foi um pouco ingrata porque estava em grupo e óbvio que o feeling com que ficamos depende sempre do tipo de jantar que fazemos. Se eu fosse só com o Carlos de certeza que a minha experiência teria sido diferente, numa ambiente mais intimista e requintado, enquanto que assim, num grupo de 10 pessoas, o pessoal ficou numa mesa de madeira grande, que talvez tenha tirado um pouco do charme.

Então houve opiniões muito distintas no final. Eu fiquei com a leve sensação que o nível de requinte do restaurante não faz aqueeeele jus ao renome que tem, no entanto, se penso na qualidade de atendimento, comida e até mesmo a decoração do espaço no geral, só tenho maravilhas a falar.

Então foi assim um misto de sensações, que ao mesmo tempo me faz pensar que o tipo de comentário aqui podia ter sido diferente se tivesse ido noutro registo. Mas atenção, eu adorei o restaurante, achei que está muito bem conseguido, com um menu muito diversificado e comidas deliciosas.

Além disso, o staff deles é TOP! Acho que nunca tinha visto um restaurante com uma equipa tão vasta em que cada um tem a sua função específica e todos encaixam na perfeição. Como o restaurante tem várias zonas (varanda, rés-do-chão e 1º andar) fazia falta uma equipa assim, bastante focada. Nós tínhamos um empregado só para atender a nossa mesa e pronto.

Depois a comida foi outra maravilha que merece ser falada. Eu provei o Linguini de camarão, que estava uma delícia! Mas houve claramente outros tantos pratos que eu adorava ter experimentado.

Então balanço geral foi positivo, apenas com a reçalva que eu falei no início do post. Mas, pessoal, é uma restaurante italiano. Não é um restaurante suuuper luxuoso com comida mediterrânea de fusão e sei lá mais quê, mas é talvez um dos melhores restaurantes italianos de Lisboa, com assinatura do renomado chef Jamie Oliver.

Já ouvi alguns comentários de que o restaurante dele em Londres é um must go, então agora fiquei com curiosidade de testar e ver as diferenças. A realidade é que este chef é bastante versátil, então por todo o mundo tem aberto restaurantes realmente diferentes uns dos outros.

Jamie’s Italian

Praça do Príncipe Real 28A

1250-184 Lisboa

Pub Lisboeta!

Esta semana teve o meu aniversário e, pela primeira vez, não tive o meu marido comigo neste dia. Ele estava a viajar em trabalho e acabei por passar um dia mais solitário que o habitual. Porém, antes sequer de ele ir embora já tínhamos deixado bem claro que o fim-de-semana seguinte seria de festa para compensar.

E juntando o útil ao agradável, acabou que a minha comemoração juntou-se à festa de despedida de um colega de Licenciatura que vai trabalhar para a Suécia. Mas antes do jantar propriamente dito, eu e o Carlos fomos beber um copo ali junto ao restaurante, no Príncipe Real, no Pub Lisboeta.

A tarde estava espetacular, com um clima bem de Verão, um ambiente muito agradável, com várias pessoas a andar pelas ruas. Então sentámos no Pub super fofo e aconchegante, que tem toda a vibe típica de Lisboa. Queríamos assistir o jogo de futebol e por ali ficámos até ser horas de jantar.

O pub que inicialmente estava mais vazio foi enchendo com pessoal habitual da casa que já se conhecia bem e ficou uma atmosfera óptima onde todos já estavam a conversar enquanto víamos o jogo. O pub tem também uma carta recheada de coisas boas, como os Montaditos, Pizzas, entre outros petiscos que são óptimos para estes momentos em que o objetivo é passar um tempo agradável antes do jantar propriamente dito, mas onde a fome já começa a fazer sentir. Ou seja, opções bem leves e saborosas que antecedem um potencial jantar, ou a opção ideal para aqueles dias em que não queremos jantar nada muito elaborado.

Lisboa tem surpreendido muito nos últimos anos com a abertura de espaços como este e fica difícil é tentar acompanhar o ritmo em que eles abrem para tentar manter a par das novidades. Esta é mais uma opção excelente ali no Príncipe Real, que é uma zona óptima para passeio ao final da tarde, passando pelo jardim onde costumam fazer um mercadinho de rua com velharias e artesanato. Muito porreiro!

Pub Lisboeta

Rua Dom Pedro V 63

1250-096 Lisboa

Chocolateria Calçada do Cacau!

A dica que trago hoje é doce, bem doce. Uma das áreas em desenvolvimento gastronómico da cidade de Lisboa é mesmo a abertura de várias chocolateiras espalhadas pela cidade. E se umas têm o cunho de marcas de renome internacionais que simplesmente abrem a sua loja em Lisboa porque está na moda, existem outras tantas criadas por locais que tentam se distanciar do que já existe e criar algo novo.

E como eu aprecio muitíssimo as novas ideias e conceitos inovadores, sabia que ia adorar conhecer esta chocolateira assim que o meu marido deu a ideia. E apesar de estar com pouco espaço no estômago para comer mais alguma coisa (depois do brunch), não podia perder a oportunidade de ir provar alguns chocolates e conhecer o espaço.

O tempo estava bem mortiço nesse Domingo e por isso a loja até estava calma, mas ela está localizada mesmo ao lado do Panteão Nacional, e por isso numa rota turística bem intensa que propicia a loja cheia na maior parte do tempo. Então, acho que até tivemos sorte no dia que fomos e conseguimos ficar à conversa ainda com os donos que são uns amores e super simpáticos.

A chocolateria surgiu com um conceito muito engraçado. Eles tiveram a ideia de relacionar as cores do chocolate (branco, castanho e preto) com as cores das pedras da calçada, daí o nome de “Calçada do Cacau”. Então quando estamos a escolher qual o chocolate que queremos provar temos uma pedra da calçada que nos indica a constituição do chocolate em teor de cacau (pela cor) e por cima ainda tem o ingrediente principal do chocolate, que pode ser mel, amêndoa, amendoim, avelã, piri-piri, enfim…

As hipóteses de ingredientes são muitas mas o mais importante é que são todos provenientes de produtores nacionais e de regiões específicas do nosso Portugal. Eu trouxe um folheto que tem vários ingredientes e informa de onde eles vieram. Porém, alguns deles vão sendo substituídos com o tempo e para termos uma noção mais real do que é servido agora, é melhor olhar antes para o painel que está mesmo na loja.

O chocolate é servido em quadradinhos e é óptimo porque dá para pedirmos vários e experimentar vários sabores diferentes, sem termos de olhar para a carteira e estômago. No entanto, se queremos experimentar mesmo todos e o estômago não permite, dá para pedirmos para levar numa caixinha e experimentar em casa.

Eu achei o máximo o conceito das pedras, mas sobretudo o facto de adquirirem todos os seus ingredientes a produtores locais. Durante a nossa conversa eles foram dizendo que atualmente fazem várias viagens em trabalho onde visitam vários produtores e fazem as suas escolhas de ingredientes. Incrível! É muito amor pelos produtos portugueses e sobretudo pela qualidade que querem apresentar.

Eu tentei experimentar uma diversidade significativa de chocolates e basicamente fui variando entre o branco, o chocolate de leite (castanho) e o negro. Gostei de todos e claramente é uma ideia mais que aprovada!

Calçada do Cacau:

Campo de Santa Clara 57

1100-470 Lisboa

Brunch no Olivier Avenida!

Uma das tradições que vieram para ficar foi o brunch das colegas de trabalho. Se em Dezembro fomos a um mais singelo, desta vez decidimos elevar a fasquia e fomos até à Avenida da Liberdade, ao Olivier Avenida. Este restaurante está integrado no Hotel AVANI, que fica mesmo por detrás do Hotel Tivoli.

O restaurante, bem como muitos outros da capital, já aderiram à muito ao tradicional brunch e aos Domingos servem desde as 12.30h até às 16h um verdadeiro banquete com imensas opções. Tem basicamente de tudo. Se quisermos só tomar um simples pequeno-almoço, então temos várias seleções de pães, compotas, panquecas, cereais, enfim…. Um sem número de coisinhas boas que têm tudo para satisfazer as nossas necessidades básicas de pequeno-almoço tradicional.

Porém, o que eu achei o máximo é que, além destas iguarias típicas, também temos outras opções diferentes que já entram no tópico “almoço” e que são um excelente complemento. Tem tudo para elevar realmente a fasquia e dar todo um novo significado ao aclamado brunch.

Como foi assim a primeira vez que fui a um restaurante que servisse tão variada oferta gastronómica, o difícil foi mesmo escolher e tentar ordenar as iguarias para conseguir experimentar uma vasta seleção.

Então comecei pelo pequeno-almoço básico e já fui integrando umas quiches e sushi para a transição. Depois experimentei algumas opções de doces e finalmente fui para o prato de carne disponível, que era a picanha.

Foi intenso! Mas como tivemos algum tempo para estar por lá, então fomos saboreando o momento e relaxando ao mesmo tempo que íamos e vínhamos de prato na mão com novas iguarias para provar.

Provei e aprovei o sushi! Eu sei que o chef Olivier tem um outro restaurante só de sushi, o Yakuza, e é de lá que vem o sushi do brunch. Então se eu amei o sushi que eles apresentaram com certeza que brevemente irei fazer uma visita ao Yakuza.

A seleção de doces também estava óptima e só de me lembrar de toda aquela panóplia de fatias de bolo, cresce novamente água na boca. Não há como resistir! Mas amei este brunch em buffet e de facto elevou tanto a fasquia que eu acho que vai ser difícil voltar àqueles típicos de menu sem graça.

Dica preciosa é fazer uma pré-reserva porque eu consegui mesa por milagre. Não me lembrei mesmo de que poderia ser preciso reservar. Afinal de contas era só um brunch certo? Mas não, aparentemente já estava lotado para as duas sessões e nós conseguimos mesa depois de esperarmos uns minutos e eles perceberem que duas das marcações não apareceram.

Olivier Avenida

R. Júlio César Machado 7

Lisboa

LaDurée em Lisboa!

Quem segue o blog deve concerteza ter visto que eu em Dezembro andei a divagar pela Avenida da Liberdade e Chiado, e encontrei algumas óptimas opções gastronómicas que ficaram para depois experimentar. Então, no Domingo que passou, combinámos um brunch que ficava ali na Avenida da Liberdade e como chegámos cedo demais, eu lembrei-me de espreitar na LaDurée e ver se já estavam abertos.

Só mesmo para beber um café e comer um macarron, que por acaso a minha colega de trabalho nunca tinha experimentado.

Estavam abertos e com muito poucas pessoas por lá, então nós sentámos numa mesa bem lá no fundo e pedimos vários macacos de sabores diferentes. Eu já não me lembrava o quão bons eles são desde a última vez que provei, há uns 6/7 anos atrás na altura que visitei Paris.

Eu sei que a marca não é detentora dos melhores macarrons de Paris, e que é super turística e tal, mas quem fica indiferente à fofura que é todo o cafezinho/sala de chá? Impossível! Eles têm uma decoração típica parisiense, muito requintada e cheia de bom gosto. É como se tivesse colocado um pé em Paris por meia hora.

Além disso, os macarrons são muito bons e eles têm inclusive toda uma gama de bolos típicos franceses que são uma delícia também. Lá em Paris eu fui a uma loja na Avenida dos Campos Elísios que estava em obras, então foi entrar, comprar e vir embora. Não desfrutei nada da experiência por detrás da simples compra do doce.

Então, foi preciso passar estes anos todos para eu ter a agradável surpresa de perceber que a marca abriu a sua primeira loja em Lisboa. Em Dezembro, quando lá passei, estava  bem lotada na hora do chá da tarde. Mas desta vez, Domingo de manhã, deu para desfrutar com calma de todo o ambiente.

Só fiquei com pena de já estar com brunch agendado e então não nos aventurámos muito nos doces, chás e chocolate quente. Mas eu imagino o quão deliciosas devem ser todas as iguarias que estavam expostas.

Deu aquela sensação de nostalgia depois de tantos anos e com tanta coisa que aconteceu entretanto. Mais ainda saber que daqui a uns mesinhos estarei novamente em Paris e vou poder viver novamente a real experiência parisiense.

Para quem não está em Paris, a LaDurée da Avenida da Liberdade não desilude e dá toda a vibe francesa, enquanto experimentamos uns doces típicos parisienses (deliciosos!).

LaDurée

Avenida da Liberdade 180, Tivoli Forum, 1250-146

Lisboa

MAAT – Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia!

O MAAT é um museu relativamente recente em Lisboa, apesar de que não é tão novo assim. Ele foi muito anunciado na altura da sua construção e até teve um período de entrada grátis quando abriu. Parte da sua grande fama teve a ver com a estrutura e design da sua construção, e claro, com a localização.

O MAAT, fazendo jus ao cariz do museu, foi construído com um design muito futurista e acabou por ser ele próprio a atração. Eu já tinha passado algumas vezes pela zona e nunca tinha entrado porque nunca me identifiquei muito com museus de arte contemporânea. No entanto, o visual da construção já me tinha rendido boas fotos antes e o “miradouro” no topo do edifício já é paragem obrigatória.

Então, sempre encarei este museu como uma mais valia paisagística do que propriamente pelo seu valor em termos de museu. Contudo, como eu nunca digo nunca a mais uma experiência cultural, mesmo que fora da minha zona habitual, chegou o dia de finalmente fazermos uma visita ao MAAT.

Num dia em que estávamos a fazer tempo para ver um musical no Casino Lisboa, fizemos uma paragem por esta zona e decidimos finalmente arriscar uma visita. Pois bem, de facto continua a ser um museu que não colocaria como top de prioridades a fazer numa cidade. No entanto, achei que no geral até está interessante e sobretudo diferente dos habituais museus com pinturas, esculturas e afins…

O MAAT é bastante tecnológico e transporta-nos completamente para o que se passa ou o que aconteceu num passado recente ao longo do mundo. Então existem muitos vídeos de situações tão diversificadas como notícias, documentários, vídeos feitos por artistas plásticos, gritos de revolta, auto-retratos, enfim… Um sem número de situações que abordam também muitos temas diferentes do nosso quotidiano ou da realidade que se passa em países em guerra civil, que passaram por catástrofes naturais, alegrias, e por aí fora…

É uma abordagem diferente e de facto mostra-nos diferentes faces do nosso mundo, diferentes circunstâncias, diferentes pontos de vista, sobretudo pelos olhos de jornalistas, fotógrafos, artistas. Os quais depois dão um significado novo até à forma de sentir tudo o que se vai passando.

Foi um museu totalmente diferente sim, até com direito a um hall cheio de projetores com imagens da Ponte 25 de Abril de diferentes ângulos em direto. Fiquei surpreendida com algumas coisas e achei super interessante ver alguns vídeos e ter consciência do quão diferentes podem ser os nossos juízos de valor em relação a diversos assuntos que só lemos nos jornais ou vemos na TV, depois de vermos um vídeo feito por um foto-jornalista que está no terreno e perde muito do seu tempo a captar o que é genuíno.

Então fica a dica para entrar no MAAT e dar uma oportunidade a este museu, mesmo para quem não é apreciador de arte contemporânea. Continua a não ser dos museus mais interessantes e provavelmente não irei entrar num em muitos mais anos (ou não, não sei), mas ainda assim vale pela experiência e pelo diferente que é.

No entanto, há que realçar o quão interessante é a estrutura em si e o quanto veio embelezar e reestruturar aquela zona junto ao rio, mesmo de caras com a ponte. Lisboa tem evoluído bastante ao longo do tempo e são notórias as tentativas de melhorar cada vez mais a oferta turística, dando destaque à arquitectura e arte.

Com certeza este museu já se tornou um ícone, nem que seja na paisagem. E muitas mais serão as fotos que veremos com este design tão futurístico a aparecer.

MAAT

Av. Brasília, 1300-598

Lisboa