Roteiro de um dia em Londres!

A ideia de ter apenas um dia para visitar Londres não faz de todo parte do meu imaginário para uma primeira vez na cidade. No entanto, com os inúmeras possibilidades de stopover de hoje em dia, fica difícil resistir a certos destinos, especialmente quando eles povoam o imaginário. Londres surgiu novamente como escala na nossa viagem para a Ásia deste ano, como já tinha acontecido à dois anos atrás, quando fomos para a Tailândia, etc… No entanto, a diferença agora foi o tempo de escala, que foi exatamente um dia inteiro!

Eu confesso que Londres não é a típica cidade que eu planeio voltar uma e outra vez e tenho sempre coisas novas que quero ver. Nada disso! Voltar a Londres não estava de todo nos planos para uma viagem a curto prazo. Inglaterra sim, Londres especificamente não. Mas depois de comprar a viagem para Hong-Kong e perceber que tínhamos um dia por lá, confesso que o entusiasmo começou a crescer e eu fiz um roteiro bem composto para revisitar todos aqueles ícones da cidade, mas também para fazer algumas coisas novas que não tinha feito há uns anos atrás quando passei 3 dias por aqui.

Foi um dia bem intenso, onde percorremos Londres de uma ponta à outra. Chegamos ao aeroporto Heathrow de rastos e adormecemos assim que entrámos no avião para Hong-Kong, tal era o cansaço do dia. Mas, balanço final foi fantástico e eu adorei cada segundo que passei na cidade. E agora, analisando a questão, talvez entenda o porquê de ter adorado a cidade agora, como não tinha conseguido há uns anos atrás. São fases diferentes da vida, mas as duas razões que eu considero mais importantes são o fator clima e o fator dinheiro.

Desta vez apanhámos um dia fantástico de sol e temperaturas amenas, estranho considerando que era Inverno, e também já sabíamos ao que íamos em termos financeiros. Já sabíamos que a cidade é cara, estávamos preparados para isso e não nos importámos em gastar X no restaurante Y. E esses fatores são fundamentais para a forma como vamos encarar a cidade e como ela vai ficar na nossa memória.

Mas deixando de filosofar sobre Londres (ahaha), eu vou deixar aqui o roteiro bem preenchido de um dia por lá. Um dia é manifestamente pouco para viver a cidade, mas se é tudo o que temos, então vamos fazer valer a pena. Eu elegi a estação de Waterloo para começar o roteiro, primeiro porque fica ao lado do London Eye, e por outro porque tinha uma empresa de lockers (Left Luggage) dentro da estação de comboios, para deixar as malas enquanto íamos curtir o dia descansados. Nem todas as estações têm, só as maiores, e esta estava muito bem localizada, até para depois apanharmos o metro para o aeroporto.

Então, assim que despachamos a bagagem, fomos andando até ao London Eye, que está numa posição bem privilegiada no Southbank e na margem do Tamisa, que nos dá uma vista magnífica do Parlamento e do Big Ben (não fosse ele estar em obras, e tinha sido bem melhor a vista!). Ir ao London Eye nunca fez parte do imaginário de coisas a fazer em Londres, até porque tem filas quilométricas todas as horas do dia, todos os dias da semana. Então, depois de tirar 30 000 fotos na beira do rio, continuamos o roteiro e atravessámos a Westminster Bridge até à margem oposta.

Sim, o facto do Big Ben estar em obras há imenso tempo é o desespero para quem visita a cidade e sempre busca aquela foto icónica deste símbolo de Londres. Mas fazer o quê né?   No nosso caso, era mais uma questão de tirar uma foto melhor do que a que tirámos há anos atrás, mas ok, fica para uma próxima!

O dia estava lindo, o sol muito bom, então fomos andando em direção à Abadia de Westminster, considerada a igreja mais importante de toda a Inglaterra, e local onde se casaram os duques de Cambridge (William e Kate). Para entrar é preciso pagar ingresso (nada barato) e como eu continuo sem fazer questão de o pagar, continuei andando em direção ao St. James Park.

O Parque de St. James é sem dúvida o meu preferido de Londres, por várias razões. Ele é enorme (mesmo que haja muito povo, não se nota), tem imensos animais fofos (especialmente os esquilos), tem o Palácio de Buckingham numa ponta, o The Mall de lado e é super central. O The Mall é usado nas paradas reais e, fora esses momentos, está vedado ao trânsito, o que o torna numa imensa avenida que liga o palácio à Trafalgar Square, sempre com as vistas do parque ao lado.

Continuamos o roteiro pela Trafalgar Square, outra das praças mais conhecidas de Londres, especialmente por ser lá que está o Museu National Gallery, que tem uma das coleções de arte mais fascinantes que eu já vi. Como visitámos o museu na nossa última estadia em Londres, seguimos em direção à Piccadilly Circus, outra zona super famosa de Londres. Na nossa última visita já chegámos aqui de noite, então desta vez foi toda uma nova sensação e foi óptimo observar a zona com uma dinâmica totalmente diferente. Se há sítio fotogénico é este!

E para os fãs dos M&M’s, doces e gomas no geral, a rua ao lado de Piccadilly é o sítio certo para encontrar a felicidade. Tem uma loja que é o playground perfeito para crianças e adultos, com doces de toda a variedade e para todos os gostos. Tem bombom, tem tablete de chocolate, tem gomas de todas as formas, tem tudo o que a mente alcança e o que não alcança também tem! É só fazer a festa!

E a festa continua na loja dos M&M’s logo ao lado, que tem vários pisos e já mereceu post pormenorizado aqui no blog há uns anos atrás (aqui). Passámos pela entrada da Chinatown de Londres, que já tínhamos visitado e como por esta altura já era hora de almoço, parámos e almoçámos no restaurante Bella Italia (com comida óptima estilo italiano), exatamente numa esquina perto da zona do Covent Garden.

Na nossa última visita não chegámos a conhecer a zona de Covent Garden, então assim que almoçámos seguimos diretos para lá e acabámos a andar pelas ruelas cheias de lojinhas fofas desta zona. Seguimos em direção à avenida Strand, que tem vários ícones londrinos, como a Somerset House, ou o Royal Courts of Justice. Não visitámos nenhum deles mas fomos andando pela avenida na direção da St. Paul’s Cathedral, onde casou a princesa Diana e o Príncipe Carlos, e sítio que não consegui ver na última vez.

Daqui até à Torre de Londres e à famosa London Bridge é um pulinho e fizemos esse percurso junto ao rio, numa altura em que o sol já estava a querer baixar e rendeu fotos bem interessantes e artísticas das várias pontes que cruzam o rio.

E se há uns anos atrás a Torre de Londres não despertava atenção, depois de ver a série “The Tudors” passei a ser uma entusiasta e a ver a Torre com outros olhos. Ela é conhecida pelas prisões e execuções, além da tortura infligida em diversas fases da história de Londres. Mas durante o reinado do Rei Henrique VIII, a Torre foi palco das mais conhecidas prisões e execuções, como o caso da Rainha Ana Bolena.

Nós passámos a London Bridge e decidimos percorrer todo o Southbank a pé de volta à estação Waterloo. Esta zona é das minhas preferidas de Londres por ter imensos bares, pubs e uma vibe mais underground. Além disso, ainda tem um dos meus mercados de eleição, o Borough Market, que é bem estilo underground também.

Estava nos planos entrar no Shard, que tem um bar super interessante no alto e rende vistas fabulosas da cidade. Mas como estávamos já em cima da hora de voltar para o aeroporto, adiámos a visita para uma próxima.

Resumindo a visita relâmpago a Londres: foi intensa mas foi completamente surpreendente! Continuo a olhar para Londres como uma cidade absurdamente cara (como não?), mas deu para fazer tréguas e aproveitar o melhor da cidade no clima mais atípico possível.

Roteiro de 3 dias em Londres aqui!

 

TV – Pelos Caminhos de… Londres!!

Agora sim! Hoje começa uma nova etapa do blog, que eu desde Janeiro andei a adiar. Está oficialmente criado o canal do blog Pelos Caminhos do Mundo onde eu prometo publicar videos das nossas viagens por aí.

A primeira tentativa foi em Londres e tenho um monte de falhas a apontar para primeiro video. Por isso, agora nestas férias, vou tentar corrigir algumas coisas, como por exemplo, evitar fazer videos tão longos do mesmo ângulo e filmar muito mais em excertos pequenos.

Isto porque apesar de ter ficado com video de Londres, a verdade é que falta muito sítio por onde andámos e ainda tenho de combater também a focagem automática da máquina. Tudo coisas que vou tentar melhorar agora, na viagem da próxima semana.

Problema fulcral é mesmo nos esquecermos que temos de filmar, porque a tendência é sempre estar a tirar fotos e esquecer de tudo o resto. E depois, nesta viagem a Londres só eu estava numa de gravar e registar a viagem em filme. Mas agora com o resultado final e depois de me ajudar a montar o video no computador, o Carlos até se animou bastante e já prometeu que vai colaborar na gravação da próxima viagem.

Então fiquem a aguardar novidades para breve, que eu prometo não demorar meses a lançar o próximo video! Ahahah

Roteiro de 3 dias em Londres

Agora que ando a começar na organização dos meus próximos roteiros é que caiu a ficha de que eu não cheguei a fazer um post dedicado ao roteiro que fiz em Londres. E se por um lado tenho vários posts com todas as áreas bem organizadas por ordem de visita (desde o primeiro dia ao último), a verdade é que nada bate os posts de roteiro resumido e objectivo. Eu pelo menos adoro ver um desses quando pesquiso para montar os meus próprios roteiros. Dá sempre um jeitaço ver outras opiniões principalmente para termos ideia da viabilidade das nossas, em termos de tempo para as executar, distância a percorrer, etc.

Então aqui vai o meu roteiro super objectivo do que fiz por Londres. O tempo que passei por Londres foi suficiente para cobrir todos os sítios principais, mas óbvio que se pudesse ter ficado mais tempo, ficaria sem pestanejar. Tecnicamente eu não fiquei 3 dias completos porque a tarde do terceiro dia foi passada a beber café com uns amigos do Carlos que moram em Londres e depois a apanhar o comboio para o aeroporto.

Mas partindo do início, começámos o primeiro dia na estação de comboios London Liverpool Street, onde o autocarro parou, vindo do aeroporto. Esta estação fica mesmo no centro da The City, então aproveitámos para conhecer esta zona à medida que íamos andando pela avenida a baixo em direcção ao rio Tamisa. Alguns dos sítios por onde passámos que são mais conhecidos são o Leadenhall Market e “The Gherkin”, entre muitos prédios altos do complexo empresarial.

Fomos dar à London Bridge que tem umas vistas incríveis da Tower Bridge, aquela ponte bem conhecida de Londres. A partir desta ponte nós entrámos no SouthBank, que percorremos em toda a extensão até vermos o London Eye e o Big Ben bem na nossa frente. Esta zona não tem assim nada super turístico para ver, talvez ali o Tate Modern, que nós não fazíamos questão de visitar.

Daqui fomos rapidinho até ao hotel deixar as coisas e almoçámos por lá. Quando voltámos, continuámos a nossa tour pela Abadia de Westminster e depois seguimos até ao St. James Park, que fica bem na frente do Palácio de Buckingham e do The Mall, aquela avenida das bandeirinhas que neste dia estava depenada! 🙂

Daqui fomos até à Trafalguar Square, só para bater ponto no caminho para PicCadily Circus, que fica um pouco mais acima. Nesta altura já tinha escurecido o que até foi bom para ver esta zona, mais cheia de néons toda iluminada. Depois foi seguir pela avenida bem no centro do Soho, em direção a Oxford Circus. Ao longo desta avenida há imensas casas de espectáculo, além de também estar a China Town, que eu adorei!

Depois da China Town ainda passámos por uma pracinha super fofa, bem no centro de Covent Garden, até que começámos a subir até Oxford Circus para acabar o dia no Dominion Theatre, a assistir Hilsong!

O nosso segundo dia amanheceu chuvoso mas nem por isso desistimos do plano de ir em direção a Camden Town, que é a coisa mais louca alguma vez vista. Lá mesmo ainda descobrimos um recanto que destoa, por ser chamado de Little Venice.

Depois começou a nossa ronda pelos museus mais importantes que não queríamos deixar de visitar. Então, o primeiro foi logo o Museu Britânico, depois o National Gallery (bem de frente para a Trafalguar Square) e finalmente o Museu de História Natural.

A caminho de casa não resistimos e ainda passámos pela Harrods só para comprovar a sua beleza, como tanto apregoam. 🙂

Nessa mesma noite, ainda fomos experimentar um pouco da London Ale Trail, a rota dos pubs Nicholson, mas só deu para conhecer dois pubs porque começámos a nossa tour um pouco tarde de mais para dia de semana.

Por fim, no último dia, começámos ali perto de casa por Nothing Hill, onde fomos mais especificamente para conhecer o tão famoso Portobello market. Tudo bem que a um dia de semana a coisa não tem a mesma imponência, mas não deixou de nos encantar na mesma.

Depois veio a decisão errada! Eu tinha metido na cabeça que queria visitar o meridiano de greenwich a todo o custo, então óbvio que tive de incluir e suplicar para que fôssemos, mesmo sabendo que tínhamos café marcado por volta da hora de almoço com os amigos do Carlos.

Aí tudo deu para o torto: desde a saída de metro errada, que era suposto ser a de comboio, depois andámos às voltas até descobrir qual o autocarro para ir até ao centro de greenwich, depois o dito do meridiano ficava bem lá no alto do monte e nós já não tínhamos tempo de o subir. Resultado: ainda andámos um bom caminho de volta ao comboio e tivémos de esperar por ele até à zona da The City, onde tínhamos ficado de nos encontrar todos.

Resumindo: se fosse hoje teria escolhido visitar a St paul´s cathedral, que fica mesmo ali na The City também e com certeza não me teria atrasado. Portanto esta é outra sugestão para substituir, caso esteja com o tempo apertado também.

Como nos vestirmos para o Inverno Europeu?

Bem, este tópico tem muito que se lhe diga porque eu considero a Europa dividida em várias partes: o sul, centro e norte. E cada uma delas tem as suas particularidades, consoante a temperatura que se faz sentir, se a zona é húmida ou não, qual a sensação térmica, ventosa ou não, etc…

Para andar por Portugal eu geralmente uso roupa quente, mas não tão quente como usei na Suécia, e arranjei um meio termo para ir à Inglaterra. A verdade é que o guarda-roupa tem de ser pensado ao detalhe para não ir com roupa atrás que não se adequa ao sítio onde estou a viajar.

Este post tinha inicialmente idealizado lançar antes da viagem a Londres, mas aí estava com alguma pressa de acabar os de Estocolmo e Suécia em geral, então decidi incluir este post como uma extensão de Londres, mas também com dicas para a neve, dando os truques do meu guarda-roupa lá pela Escandinávia.

Então, a dica fundamental é sempre usarmos várias camadas de roupa para proteger do frio e optarmos por não escolher uma camisola super grossa e esperar que ela faça o trabalho sozinha. Não vai resultar porque as camadas de ar que se criam entre o tecido serão bem mais importantes na hora de nos proteger do frio e estarmos confortáveis em qualquer situação.

As camadas de roupa também são úteis quando pensamos que nos países frios eles têm um sistema de aquecimento super poderoso e que funciona lindamente dentro das superfícies/casas/etc, o que faz com que seja preciso tirar alguma roupa quando saímos da rua, caso contrário vamos suar muito, o que é super desconfortável e dá até direito a uma bela gripe no final.

Então, na Suécia em geral, durante o Inverno, a minha roupa passou por (de dentro para fora):

– Blusa interior térmica manga comprida – Esta blusa convém ser o mais justo ao corpo possível para poder preservar o calor do corpo e não criar correntes frias. A parte do térmico é super importante para nos dar uma sensação rápida de calor e, claro, preservar bem a temperatura corporal.

– Blusa mais quente (lã, térmica, malha, algodão, etc) – Esta é a blusa do dia-a-dia, que vai aparecer quando tiramos os casacos todos, numa superfície aquecida. Convém que seja quente mas não muito quente pois não a vamos tirar no caso de estarmos em qualquer lado aquecido.

– Casaco térmico – Eu acho este casaco super importante na nossa vestimenta final, em caso de estarmos num país com neve. Ele é concebido para ser leve e fácil de manter, e dá uma protecção extra abaixo do casacão da neve. Eu adorava tanto estes casacos térmicos que comprei, que até em casa, se estava um pouco mais fresco (sou algo friorenta), ficava sempre com eles por cima do pijama enquanto fazia os meus relatórios do trabalho. Ou seja, estes casacos são super versáteis e ainda hoje em Portugal eu uso muito para ir correr no Inverno com uma t-shirt por baixo, porque eles são super quentinhos e protegem mesmo do frio, sem pesar nada.

– Casacão de neve impermeável – Aqui há muitas hipóteses de casacos que se podem usar para ir para um país com neve. Eu pessoalmente levei um daqueles que se vê nos desportos de neve, são finos, mas quentes, e são super práticos e impermeáveis. No entanto, a minha colega de estágio levou um grosso, de algodão, mais comprido que o meu. Ambas não passámos frio, então eu recomendo qualquer das duas opções, desde que o casaco seja quente e impermeável.

– Leggins – Esta é uma dica para a parte de baixo, para protegermos melhor as pernas se realmente estiver muito frio. Eu só usei leggins por baixo das calças com temperaturas abaixo dos -10ºC, mas se estivermos no Inverno do norte da Europa isto não é impossível de acontecer, então mais vale irmos preparados com umas leggins que tenham um pelinho e sejam mais ou menos grossas, para proteger as nossas pernas do frio, caso contrário pode ser doloroso andar pela rua a passear com temperaturas tão baixas. Experiência própria!

– Botas para neve impermeáveis – Se vamos enfrentar neve é bom investir num calçado próprio, não é só o casaco que é importante. As botas que eu comprei eram de cano alto, com sola de borracha e grossa, para além de terem pelo por dentro e serem impermeáveis. Estas são as características principais que elas devem ter, mas na altura que compramos também é importante perguntar se elas estão desenhadas para aguentar temperaturas negativas.

– Meias – As meias que eu comprei na altura que fui para a Suécia foram especiais, por isso eu estou a incluir as meias num tópico à parte. Apesar de ter custado dar 11€ por cada par de meias, elas foram super úteis, porque são mesmo desenhadas para a neve e para dar conforto e calor ao pé. Assim, juntamente com a bota, as meias são muito importantes para dar o calor que os nossos pés precisam.

Para a viagem a Inglaterra, o meu guarda-roupa passou por:

– Blusa interior térmica manga comprida – Pelas mesmas razões dadas em cima, aqui, apesar do frio não ser o mesmo, esta blusa é indispensável para manter o corpo bem aquecido, e é tanto melhor quanto mais justa ela estiver.

– Blusa quente (lã, malha, algodão, etc…) – Mesma ideia que dei em cima, a escolha desta blusa é feita a pensar que tem de ser quente o suficiente, mas não muito quente, para aguentarmos nas superfícies aquecidas. Se o tempo estiver muito frio, eu aconselho a colocar uma blusa fina de manga comprida por baixo, para evitar estar a levar o casaco térmico, e mesmo assim ficar quentinho.

– Casaco de algodão – Eu aqui já não dou a dica do casaco térmico porque o frio não é tão intenso como nos países com neve, mas obviamente que o casaco exterior tem de ser bom e quentinho. Então, eu aqui fui comprar um casaco de algodão de propósito para a viagem e aproveitei para comprar um mais compridinho, apesar de que isso já vai de cada um. Eu adorei o casaco que comprei e achei tão quentinho que mesmo em Portugal cheguei a usar várias vezes por causa das vagas de frio que de vez em quando decidem aparecer por aqui também.

– Botas impermeáveis – O Inverno no centro da Europa pode não ser tão rigoroso em termos de frio como na Escandinávia, mas chove muito, então é sempre importante levarmos calçado confortável (nada de saltos altos), sola de borracha para proteger do frio e um calçado impermeável, por causa da chuva.

No tópico dos acessórios é fundamental levarmos um cachecol, gorro e luvas para proteger as extremidades do nosso corpo que ficam em contacto com o exterior e mais expostas. Podemos ter o nosso corpo muito bem protegido, mas se nos esquecermos das mãos, cabeça e pescoço, que estão expostas, podemos arrefecer rápido, já que nestas zonas há uma grande perda de calor. Então é sempre bom não nos esquecermos de proteger bem as zonas de maior perda de calor e aproveitarmos para arranjar umas combinações engraçadas que sempre dão um toque ao nosso modelito.

Londres: dicas práticas de transporte!

A nossa viagem a Londres já foi em Janeiro, mas os posts foram rolando e só agora estou a dar as últimas dicas para quem está a pensar visitar a cidade. No meu primeiro post sobre a viagem eu dei algumas dicas do que poderia ser feito dentro do grátis, sem levar ninguém à falência (a cidade é caríssima), mas está na hora de também dar os truques de viagem que usei.

Então, tudo começa com uma boa dica de busca pelos melhores preços de avião, que já não são aquela dor de cabeça. Comprei a passagem bem em cima da data, mas como estamos em época baixa, encontrámos uma boa razão para investir e visitar a cidade naquela data.

A partir daí começa as dicas que realmente valem a pena saber para que o nosso dia-a-dia pela cidade corra sem grandes stresses. Se queremos passar um bom tempo é importante nos lembrarmos que turismo não é só os monumentos que queremos visitar, mas também como vamos nos orientar numa cidade estranha.

Primeiro comecei por procurar alternativas úteis para chegar ao centro da cidade, tendo em conta que iríamos chegar ao aeroporto de Stansted, que ainda fica um pouco longe do centro de Londres. Regra geral, existem várias hipóteses disponibilizadas pelo aeroporto, o importante é escolher entre as várias possibilidades, qual a que melhor se ajusta a nós. Seja pela rapidez da viagem, preço do tiquet, ou mesmo o mais confortável e simples.

Assim, apesar de haver várias opções de autocarro e bus, preferi optar pelo serviço Stansted Express, que é um comboio de alta velocidade que faz a travessia até à Liverpool Street Station, em 47 minutos. A poucas semanas de viajarmos recebi um email a dar conta de que as linhas do comboio estavam em manutenção durante os fins-de-semana de Janeiro e Fevereiro, então os comboios iam ser substituidos por um autocarro especialmente concebido para quem tinha adquirido os bilhetes de comboio. Assim, o bus fez a mesma travessia, só parando uma vez antes de chegarmos ao destino final e demorou 10 minutos a mais que o previsto. Nada grave mesmo.

Encontrar o bus também não foi difícil, já que à saída do aeroporto estavam dois senhores com o simbolo do Stansted Express, para guiar as pessoas até ao autocarro certo. Junto a ele já estavam as senhoras para ajudar a arrumas as malas e a nos instalarmos no autocarro. Nada de mais mesmo!

Na vinda para o aeroporto já usámos o comboio e fiquei a adorar as condições. Tem até serviço de cafetaria como nos aviões e é tudo super confortável. Do autocarro também não tenho razões de queixa, já que a viagem foi super calma e ele também era muito confortável e acolhedor.

Falando acerca do metro, ele até merecia um post à parte, porque há tantas possibilidades que são oferecidas pelo serviço de metro londrino, que dava para fazer manual de instruções! 🙂 Mas simplificando a coisa ao máximo. Londres tem várias linhas de metro, distribuidas por zonas, mas no fim de tudo elas acabam por se complementar muito bem umas às outras e fica super simples chegar do ponto A ao ponto B, sem dramas.

Quando entramos a primeira vez no metro a primeira coisa a fazer é comprar o ingresso nas máquinas, então há que ter atanção os dias que vamos estar pela cidade e as zonas que vamos visitar. A maioria das atracções está na zona 1 e, no nosso caso, só no último dia é que acabámos por ir até à zona 2, ver um pouco mais da periferia e dos bairros de Nothing Hill e Greenwich, como falei nos posts anteriores.

De resto, a solução mais simples vai ser mesmo comprar um bilhete que permita andar pela zona 1, já que o percurso até ao aeroporto é melhor ser comprado à parte, para se economizar dinheiro e também porque é o mais prático. Depois a escolha do tiquet tem a ver com os dias que se passa na cidade. Se estivermos de passagem, então há a opção de comprar passe de um dia, ou então optar por comprar bilhetes individuais, se estiverem a pensar passear mais a pé, do que de metro.

De resto, há a opção de se comprar London Pass, que vem já com o pass para os transportes, para além de dar descontos em algumas entradas de pontos históricos, que de outra forma era bem pagos. Este pass tem a possibilidade de ser comprado para 1, 2, 5 dias e por aí adiante. Ou seja, no nosso caso não seria uma vantagem, já que estavamos a passar 3 dias na cidade.

Então, eu optei pelo Oyster, que é um cartão recarregável, ou seja carregamos consoante vamos usando o metro ou qualquer outro transporte de Londres. Assim poupamos também se não estivermos a pensar fazer muitas viagens de transporte, mas sim fazer muito do percurso a pé. O cartão tem várias vantagens, entre as quais o facto das 3 libras que pagamos no início serem devolvidas no final da nossa viagem, basta nos dirigirmos a um balcão do metro e entregarmos o cartão;  ele tem um limite máximo por dia de 8 libras, que faz com que apesar de andarmos muito de metro num dia, não nos vai ser cobrado mais do que valeria o pass de um dia; por último, o preço da viagem individual é mais barato do que se comprássemos tiquet individual.

Greenwich com o seu meridiano!

Greenwich é outra zona super fofinha de Londres, que está relativamente próximo da cidade para valer a pena o desvio, num dia especialmente projectado para isso, como foi o nosso último dia na cidade. Este pedaço de bairro é mesmo considerado com Património da Humanidade pela Unesco, considerado como um óptimo destino para passar o dia com crianças.

Mas mesmo para quem não tem crianças, eu acho que é impossivel passarmos ao lado da história que está por detrás desta zona de Londres, já que na escola sempre aprendemos e sempre nos foi falado acerca do meridiano de Greenwich. E como seria uma linha imaginária que é a longitude 0º.

Pois bem, para espanto do Carlos (adorei a cara dele quando falei que havia mesmo linha no chão!) há mesmo a linha do meridiano de Greenwich a passar pela vila histórica, porém ela só é visível em algumas partes. Então, o nosso objectivo passou a ser captar essa mesma linha mais do apenas ver as casinhas engraçadas e típicas desta zona da cidade.

No entanto, na nossa viagem para lá, estávamos um pouco com o horário apertado para nos encontrarmos com uma amiga do Carlos que vive em Londres e só nos pôde encontrar neste dia. Estava combinado passarmos o almoço com ela antes de apanharmos o comboio para o aeroporto. Então, com a pressa de cumprir a visita a Greenwich esqueci-me do detalhe de que a zona do meridiano apenas tem uma estação de comboio que a serve.

Isto porque Greenwich é bem maior do que aquela vila turistica onde está o meridiano. Se sairmos na parte norte da vila, já vamos encontrar outras estruturas bem mais modernas como a O2, palco de vários espectáculos na cidade. E isso não era propriamente o que estávamos à procura, se bem que aqui no chão é possível ver a linha do meridiano a passar.

Mas não é a mesma coisa! Então, acabámos por nos enganar e, em vez de trocar de linha para o comboio, segui toda a linha do metro e saí na estação de Greenwich norte, que não fica completamente desviado do que queriamos ver, mas ainda assim, era impossivel ir a pé até lá. Então, decidimos encarar o bus e fazer a viagem até ao centro de Greenwich pitoresca, o que nos fez perder algum tempo precioso, sem dúvida.

Por sorte eu lembrei-me que Londres tem uma coisa óptima que é o Journey Planner, que faz com que rapidamente consigamos achar o meio de transporte público mais indicado para irmos do ponto X ao Y, explicando ao detalhe onde apanhar o transporte, e qual a paragem que devemos sair. Tudo super simples e fácil de compreender, só precisámos carregar de novo os cartões.

Apesar de não ter sido um quebra de cabeças completo, acabámos por chegar a Greenwich já bem depois da hora que estávamos à espera e então já não deu para subirmos até ao Observatório Real, onde está a marca do Meridiano no chão.

Resumindo, não captámos a foto que tanto queríamos do meridiano, mas nem tudo ficou perdido, porque as dicas de blogs que falavam de quão este pedaço da cidade é bonito fizeram jus. Esta vila está muito ligada à parte marítima, para além da atracção do meridiano em si. Então, é possível visitar estruturas como o Old Royal Naval College, Cutty Sark (veleiro usado antigamente no transporte de chá) e o Museu marítimo.

E tudo rodeado de casinhas super fofinhas, que me fazem lembrar que eu adorei bem mais o exterior de Londres, do que propriamente o seu interior super movimentado e bulício próprio da grande cidade que é. Daqui, tem-se uma vista incrível para o rio Tâmisa, com o Canary Wharf do outro lado, com prédios gigantescos característicos da zona financeira de Londres.

É mesmo o paraíso bem perto da cidade, mas que parece não se enquadrar em nada com Londres. E fica ali tão pertinho! Atenção às dicas de como chegar a Greenwich para não terem de andar às voltas. 🙂

Nothing Hill e Portobello Market

No nosso último dia na cidade inclui no roteiro duas zonas mais na periferia da cidade. Mas que mesmo assim não são tão longe assim de lá chegar e dá perfeitamente para incluir num dia em que não planeamos nada de mais e já estamos em contagem decrescente para voltar para Portugal.

Então, Nothing Hill por si só já é uma zona bem gira e diferente de se visitar. Para meu espanto, quando andava à procura de coisas mais turísticas para incluir no roteiro, Nothing Hill teimava em não aparecer e eu quase que ia no embalo para não incluir. Mas aí o Carlos fez uma força e argumentou que esta era uma zona que ele realmente gostava de passar e tinha curiosidade em visitar, então foi assim que me decidi em incluir no roteiro.

Por outro lado, os mercados de rua em Londres são também uma constante e foi com muita surpresa que ao começar a pesquisar acerca da zona de Nothing Hill me apercebi que se fazia aqui um mercado de rua, que até é bastante conhecido, o Portobello Market.

Assim, apesar de a intenção ser visitar Nothing Hill por si só, que já é um charme, com as casinhas típicas, todas coloridas e lojas super fofinhas e vintage, acabémos por juntar o útil ao agradável e dar uma volta na Portobello Road, onde o mercado se estende por aí fora, com muita variedade de produtos a vender.

Achei super interessante que na estrada está mesmo as marcas do número de cada barraquinha que é suposto ficar ali, dando a ideia que aquilo já está super bem organizado e que não é um mercado de rua qualquer como vemos aqui em Portugal, por exemplo. Em Londres, eles levam esta ideia de mercado de rua bem a sério e está mesmo enraizado nas suas tradições. Daí cada mercadinho ter a sua fama própria e o seu objectivo bem definido. Dando assim um carácter bem único a cada um deles, nos diversos pontos da cidade.

O mercado é mais forte ao Domingo e eu até vi fotos num blog em que era uma verdadeira azáfama de barraquinhas e gente por todos os lados na rua. Eu inclui no roteiro para o último dia (Terça), então apesar de estar movimentado, não era aquela agitação frenética. Mas sabem que até agradeci que estivesse mais calmo, porque assim deu perfeitamente para passear com calma, tirar bastantes fotos e ainda fazer vídeos bem giros, que eu prometo não demorar muito a editar.

Então, a rua Portobello não é assim aquela facilidade de achar, porque não fica mesmo na saída do metro, mas também não é nada do outro mundo. Basta seguir as placas que dizem ou Portobello Road ou Portobello Market que chega-se lá. E pelo caminho já vamos tendo ideia da zona em que estamos e o porquê de ela ser tão fofa e conhecida pelo estilo dos prédios e casinhas.

Também o comércio da zona ajuda a manter aquele ar meio vintage, e ao longo das ruas principais da zona nós vamos tendo contacto com lojas super giras e interessantes, a vender tanta coisa diferente, mas principalmente coisas que ainda não tínhamos visto no centro da cidade. Coisas muito loucas e ainda uns locais porreiros para se para e beber um café ou comer um gelado. Vale demais a pena uma visita nas calmas por estas ruas.

Quando chegamos á rua do mercado aí o ambiente começa a mudar um bocadinho e, apesar de continuarmos a avistar muitas lojas do estilo vintage, as barraquinhas transformam a rua completamente e a estrada passa a ser propriedade do mercado de rua, que tem várias secções ao longo da enorme rua. Podemos passar horas por ali e ainda não chegámos ao fim da linha, sem exagero.

O mercado estende-se pela longa rua e está muito bem estruturado em zonas como artigos antigos, roupa, calçado, comida, bijuteria, etc…Tudo o que se pode comprar num mercado normal ali também há, mas bem ao estilo londrino, tudo muito bem organizado e clean. É super fácil navegar por ali e apreciar o ambiente a qualquer hora do dia. Nós fomos bem de manhã, e já estava um movimento animado pelas ruas, com as lojas a abrir e as barracas a serem montadas.

London Ale Trail, na rota dos Pubs!

Não é novidade que os Pubs em Londres são uma constante e fazem parte da origem da cultura londrina. São muitos os pubs que se podem apreciar em cada esquina que formos e o dificil será escolher um para visitar. Nós até bem pertinho do hotel em que ficámos tínhamos um bem animado que sempre que passávamos dávamos uma olhadela meio indecisos se entrávamos ou não.

Mas como a tarefa dificil, para mim, foi escolher qual o Pub a visitar, e não a possibilidade de visitar algum, eu obtei por pesquisar bastante na cata de qual o melhor, o mais antigo, mais único, enfim, aquele que realmente marcasse a diferença. Então apercebi-me que não há um melhor do que os outros e que são vários os que mereciam uma passagem, o que para nós era tarefa difícil, senão mesmo impossível de concretizar.

Eu vi pubs tão fofinhos, mas que na hora de encaixar no roteiro, nunca parecia ser fácil de incluir, ou porque naquela hora não íamos passar por ali, ou então tínhamos o dia tão sobrecarregado que não dava para parar, ou até mesmo porque não estávamos a passar numa altura que desse para parar e tomar uma refeição.

Sim, existem pubs para todos os gostos e variedades, mas eu adoro os gastro pubs, onde, para além de provarmos as pie (cervejas típicas), também dá para comer uma refeição ou snack bem ao estilo londrino. Já que estamos numa de cultura, queria levar o pacote completo. Então, claramente estava de olho nos gastro pubs.

Mas então eu fiz uma descoberta soberba, que é a existência da rota de pubs Nicholson, que é chamada de “London Ale Trail“, óptimo para quem quiser experimentar uns pubs depois de terminar o roteiro que planeámos para o dia. E o bom disto é que há mesmo uma página na internet onde dá para seleccionar a zona que queremos experimentar.

Assim, o que eu fiz foi escolher a zona que sabia não íamos ter tanto tempo para explorar, neste caso a The City, pertinho da Catedral de S. Paulo, que nós só tínhamos visto ao longe, do Southbank, no dia anterior. E eu nesta altura ainda nem sabia que não ia ter tempo de visitar esta zona, foi mesmo intuição.

Então, depois de decidir a zona, escolhemos também quais os pubs que queriamos conhecer, dependendo de onde queriamos começar o roteiro. O nosso roteiro é chamado de London Blackfriars, numa zona que é conhecida pelos jornalistas que ocupam os pubs da área. Não é que tivesse visto algum, mas nós também já começámos o roteiro um pouco tarde, então quando chegámos ao segundo, já estávamos praticamente sozinhos por ali.

Não é que os londrinos se deitem cedo, mas sim porque fizémos todo este roteiro num dia de semana, então eu aconselho começar o quanto mais cedo melhor, para também desfrutar um pouco do clima de um pub cheio de boa disposição. Os londrinos têm muito o hábito de irem a pubs antes de voltarem para casa, depois de saírem dos seus trabalhos, então vai ser normal ver-se muitos engravatadinhos por ali. 🙂

Nós começámos pelo pub “Blackfriars” que foi o melhor na minha opinião. Estava cheio de bom ambiente, pessoal a servir 5 estrelas, que ainda brincou com o facto de sermos portugueses e nos deram várias explicações acerca da bebida, qual seria a melhor, o que cada uma tinha, etc… Super prestáveis e amáveis.

Ainda pedimos um snack para o jantar, que basicamente vinha com salsicha, frango, argolas de choco fritas, pão de alho, azeitona, uma mistura de queijos super apetitosa e iogurte grego. Para além disso ainda nos apaixonámos pelo molho Westminster, que é meio molho barbecue, mas eu achei que este batia o nosso barbecue aos pontos. Enfim, já tentei mandar vir para Portugal, mas até agora sem sucesso. 🙂

Depois do “Blackfriars”, fomos experimentar o próximo pub da lista, que era o “The Old Bell Tavern”, uns quarteirões acima na avenida. Aqui o ambiente já estava mais vazio, mas nós aproveitámos para provar a Cidra, que eu tanto ouvi falar. Opinião? Amei a cerveja que bebi, tanto a minha como a do Carlos, mas detestei a Cidra. Não há muito mais a dizer, só experimentando e tendo a opinião pessoal. 🙂

O bom deste cnceito é que todos os pubs são organizados em zonas podendo, todo o roteiro, ser facilmente feito a pé. Nós não seguimos para o próximo pelo simples motivo que já era tarde e os pubs no dia de semana fecham por volta das 11h da noite.

Mas já foi bom termos entrado nestes e ter captado o espírito pub que nós ficámos a adorar, pena não termos esta cultura em Portugal, senão eu juro que visitaria várias vezes. Amei!! E aconselho a todos que visitem Londres!

Harrods e as compras em Londres!

Londres tem várias zonas distintas que são famosas pelas suas próprias razões. Sejam elas o teatro, shows, concertos, bares, compras, etc… E, se as compras não fazem muito parte do meu plano de passar férias em outro lugar, não dá para negar que algumas destas zonas mais emblemáticas da cidade vão fazer parte do nosso roteiro.

Eu ouvi tanto falar da zona de Oxford Circus, como um dos pináculos das compras de Londres, que acabei por lá ir parar não pelas compras, mas sim para terminar a minha tarde do primeiro dia, na Hilsong Church, que já falei aqui no blog. No dia seguinte ainda voltei aqui para ver o Museu Britânico e até dei a dica de estender a visita para o resto da avenida e aproveitar um pouco o clima de montras e compras.

Aqui nesta avenida, que se estende desde o Museu Britânico (mais ou menos), até ao Hyde Park (entrada norte) as opções são várias e para todos os bolsos. Há ainda a famosa Selfridges, que é uma conhecida loja de departamento a rivalizar com o nosso El Corte Inglés. Eu não percorri esta avenida, então não tenho fotos daqui mas não podia deixar de referir a importância que esta zona tem para quem realmente está a fim de passar bons momentos nas compras.

A Selfridges não está sozinha como loja de departamento em Londres. Ela tem uma adversária à altura, que está constantemente a tentar rivalizar com cada inovação que a Selfridges traz à baila. E esta grande rival é a Harrods, que na minha opinião ultrapassa claramente a Selfridges.

A Harrods apesar de também ter várias opções de marcas super luxuosas, tal como a Selfridges, consegue apresentar tudo isso num clima de alta sofisticação, cheio de diamantes, mármore, decoração super luxuosa, e corredores mais corredores de artigos de última geração, basicamente o topo da actualidade.

Por essa razão, e também por ser pertinho do nosso hotel, para além de ficar mesmo na linha de metro a seguir ao Museu de História Natural (a caminho de casa), eu fiz questão de me “arrastar” até à Harrods, só para ver de perto todo esse luxo e ostentação que tanto ouvi falar em blogs.

E para quem, assim como eu, não está mesmo afim de perder muito tempo em compras, mas ainda assim quer ter um vislumbre de todo esse mundo fascinante de Londres, eu altamente recomendo visitar um destes dois departamentos. Tendencionalmente ou não, eu pendo sempre para a Harrods, se me derem a escolher entre este e a Selfridges, mas nada como fazer uma pesquisa rápida do que cada um destes departamentos tem para oferecer e tirar as dúvidas. 🙂

Agora eu garanto que por mais bem vestidas que estejamos, quando entramos no mundo Harrods parece que a nossa melhor vestimenta não conjuga com o lugar, que é o pináculo da perfeição e do charmoso. São empregados perfeitos, senhoras miss perfeição e belezura a cirandar em todo o recanto. Enfim, tudo do melhor do início ao fim da visita. 🙂

De relembrar que a Harrods é completamente imperdível nos meses do Natal, quando eles dedicam uma secção exclusivamente a artigos natalícios. Eu ainda fui tentar encontrar alguma coisa que tivesse sobrado da época natalícia, mas não tive sorte, assim como não tive em todo o resto do calendário natalício da cidade. Acabou tudo no início de Janeiro, então já não vimos nadica de nada.

Na Harrods ainda há uma secção chamada de “Shoes Heaven”, que é relativamente recente e deixa qualquer mulher na loucura, com a quantidade de sapatos super fashion que se avistam. Para melhorar a sensação de exclusividade, há a possibilidade de bebermos um champanhe enquanto pedimos os sapatos que queremos experimentar. Óptimo e imperdível!

Museu de História Natural

A tendência ao visitar uma cidade é sempre procurar montar o nosso roteiro ao redor das coisas mais turísticas, e dessa forma, mais conhecidas. Mas, muitas vezes é preciso nos distanciarmos um bocadinho do que todos fazem  encontrar o que realmente é do nosso interesse fazer, independentemente se é mais conhecido ou não.

Então, pensando nisso, e em como eu e o Carlos adoramos tudo o que tem a ver com a natureza, não demorei muito tempo a incluir no roteiro uma visita ao Museu de História Natural. Este museu é talvez o mais indicado para se visitar com crianças, já que há muita coisa interactiva que eles vão adorar experimentar.

No entanto, mesmo sem se levar crianças, eu acredito que há em muitos de nós o fascínio pelos fenómenos naturais que já aconteceram e os que ainda hoje nos acompanham. É a nossa história também. Então, tal como eu previa, o Carlos ficou encantado com as várias exposições do museu e eu, particularmente com a ala dos dinossauros.

Talvez a exposição mais conhecida deste museu seja mesmo os dinossauros e não é de estranhar que assim seja já que no hall central, assim que entramos, damos logo de caras com um belo exemplar em tamanho real que nos faz transportar logo para o mundo dos dinossauros.

Depois é só seguir a continuação da exposição e nos deixarmos maravilhar pelas várias réplicas feitas, explicações pormenorizadas das características de cada um deles e ainda várias informações acerca de como se alimentavam, reproduziam, como foram extintos, habitat, etc… Tudo o que demos na escola um tempão atrás e agora podemos relembrar tudo de uma forma mais divertida e interactiva.

Então, obviamente que esta parte do museu era a que mais me fascinava e a que eu tinha mais curiosidade em visitar. Mas nem só de dinossauros faz parte o museu. Existem várias alas diferentes, separadas por cores, para nos levarem aos vários tipos de acontecimentos da natureza.

Por exemplo, na ala verde podemos apreciar várias espécies de animais que existem no mundo, desde os répteis, aos mamíferos. Eu acho super giro mostrar esta zona às crianças e ver a reacção. Esta parte fez-me lembrar que paguei 5€ na Suécia para ver algo do estilo no museu da Natureza e que aqui vi muito mais sem pagar nada por isso. Realmente, culturas diferentes.

Outras alas também muito giras de se visitar é a dos fenómenos naturais como os vulcões, maremotos, terramotos, etc… Como já disse, estas partes estão muito cheias de interactividade e até para os adultos eu acho super giro redescobrirmos coisas que se calhar já tínhamos esquecido que eram assim. Por exemplo, na parte do terramoto tem até uma zona onde podemos sentir um terramoto que houve na China, ou seja, algo histórico que aconteceu na realidade. E sentimos tudo isso rodeados do ambiente de supermercado com uma câmara a mostrar o que estava a acontecer em tempo real naquela altura do terramoto.

Outra ala muito interessante é a do Planeta Terra, onde podemos sentir e ver todas as transformações que vão ocorrendo e que moldam o planeta naquilo que nós conhecemos hoje em dia e que está sempre em mudança. Olhem, até para mim que nunca fui fã de Geologia, achei o máximo poder tocar e interagir com todas aquelas bugigangas engraçadas. Se eu adorei imagino as crianças, né?

Para quem ainda não está convencido eu pelo menos sugiro uma passagem pela área só para observar o prédio em si, onde está o museu. Para mim, não seria suficiente, já que o interior segue a mesma onda estilo Harry Potter, mas para quem não está mesmo afim de ver exposição da natureza, eu deixo a dica do edifício, que é muito diferente dos outros estilo romano que eu já tinha falado.

Na altura do Inverno, mais para o Natal, esta zona costuma ser interessante de visitar a duplicar, isto porque costumam montar uma pista de patinagem no gelo bem ao lado do museu, que juntamente com as decorações de Natal à volta, fazem este sítio único para ser visitado.