Geralmente, quando aparece alguma notícia na televisão sobre algum evento em Madrid (seja manifestações, encontros de jovens, paradas), tudo o que tenha a ver com multidão, o local de eleição é a Puerta del Sol. Isto porque, esta praça, é considerada o ponto mais central da cidade, o ponto zero, a partir do qual saem 10 ruas para várias direcções.
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Curiosidades acerca desta praça: nela estão edifícios importantes como o do Governo Regional, mas também a estátua do urso a trepar a um medronheiro (símbolo da cidade); o evento mais dramático que ocorreu na praça deu-se em 1808 – um massacre às tropas de Napoleão; o nome da praça veio da verdadeira “Porta do Sol” que existia na praça e que foi demolida em 1570; em frente ao edifício do Governo está um marco no chão a indicar o “Quilómetro Zero”, a partir do qual são calculadas as distâncias para toda a Espanha.
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Então, foi para a estação de metro com o mesmo nome da praça (Sol) que nós fomos na manhã do 2º dia, depois de repor as energias! Para este 2º dia eu fui baaastante ambiciosa e não perdoei nem liguei a queixumes. Sabia que tinha pouco tempo para visitar praticamente tudo, então fui directamente para o centro turístico da cidade.
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A partir daqui, o ideal é percorrer a baixa madrilena a pé, até porque os pontos turísticos estão muito perto uns dos outros. Desta praça nós seguimos pela conhecida avenida Calle Mayor, na direcção do Palácio Real, que fica no fim da avenida.
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Olhando para o mapa parece uma distância enorme para percorrer a pé, mas a verdade é que o passeio é tão agradável, cheio de artistas de rua, lojas pitorescas, e até a Plaza Mayor ali a meio caminho, que sem darmos por isso, damos de caras com o Palácio.
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Percorrendo a Calle Mayor, rapidamente passamos pelas ruelas perpendiculares que vão dar à Plaza Mayor, uma das praças mais conhecidas de Madrid e de passagem obrigatória! No dia que fomos era Domingo de manhã e tivémos a sorte de apanhar a feira de selos e moedas antigas nos arcos que dão acesso à praça.
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Eu adoro, sempre que possível, visitar uma feirinha de rua nas cidades onde estou porque é uma maneira óptima de nos sentirmos parte da cidade e dos seus costumes.
![DSCF4619](https://peloscaminhosdomundo.wordpress.com/wp-content/uploads/2014/08/dscf4619.jpg?w=640&h=480)
A praça foi construída para impressionar com a sua dimensão (cabem 50 000 pessoas) e o objectivo era servir de palco a peças de teatro, ao mercado e também a execuções. Com o tempo foi sendo remodelada, e agora é uma área agradável cheia de restaurantes, cafés e lojas no interior das suas arcadas; e também muitas esplanadas e artistas de rua.
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Nela está um edifício mesmo ao estilo madrileno (Casa de la Panederia), que pertenceu antigamente à sede da guilda de padeiros, que tinham o poder para controlar o preço dos cereais.
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Continuando pela Avenida, já falta pouquinho para chegar ao Palácio Real, na Plaza de Oriente. Nesta praça também estão a Catedral de Almudena, que foi palco do casamento entre o Príncipe das Astúrias e Letícia Ortiz!!
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A Catedral é relativamente recente, comparada com outras da Europa – só foi inaugurada em 1993 – e é interessante reparar no contraste arquitectónico entre o exterior (neoclássico) e o interior (gótico).
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Visto a Catedral estar localizada mesmo ao lado do Palácio, torna-se muito fácil fazer a visita antes de seguir viagem para outro ponto da cidade. Eu acabei por já não visitar o palácio porque a vontade da maioria foi almoçar por ali e aproveitar algum tempo da tarde para umas comprinhas de souvenirs. Lá está mais um desejo para a minha próxima visita à cidade!
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Depois das compras, pegámos o metro e fomos para o lado oposto da cidade, a Plaza de Cybelles, que por si só já vale a pena a visita, mas mais ainda por ser o ponto de eleição para os festejos do clube Real Madrid, quando ganham o campeonato. Tivémos azar porque nesse dia estava a decorrer a volta a Espanha e quando saímos do metro havia tanta gente que não consegui tirar foto nenhuma de jeito à praça e a minha maior preocupação foi passar para o outro lado da estrada – para o Parque del Retiro.
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A caminho do Parque passei novamente pelo Museu do Prado (são ao lado um do outro) e ainda me deu o impulso de ir dar uma espreitadela, mas rapidamente o pessoal reclamou e pronto…tive de me resignar. 😦
E pelo Parque ficámos o resto da tarde até à hora de jantar, antes de irmos apanhar o autocarro de volta a Portugal. Instalámo-nos na relva – que é coisa que não falta no enooorme Parque do Retiro – em frente ao enooorme lago “Estanque“, imagem de marca do parque.
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Tirámos muitas fotos e sobretudo descansámos deitados na relva, depois de outro dia intenso. O Parque Del Retiro merece um post à parte porque tem muito mais para ver do que o lago dos barquinhos. 🙂