Olá, estou de volta!

Voltar a publicar um post aqui no blog dá quase aquela lágrima ao canto do olho. Por muitos anos ele foi mais que um blog de viagens, mas quase o meu diário de vida, de experiências e aventuras. Muitas vezes dava por mim a vir espreitar o que tinha feito em 2016, como foram as fotos de viagem ao país X, o que eu escrevi sobre o meu primeiro mochilão à Ásia. Enfim… reler e escrever conteúdo novo sempre me enchia de energia para continuar a perseguir novos destinos e me inspirava a desbravar mais e mais mundo.

Mas aí muita mudança aconteceu na vida, o Doutoramento tirou muito do meu tempo, todas as fotos armazenadas no Google fotos desapareceram quando o servidor deixou de existir, e por momentos deixei de conseguir continuar este sonho do blog. As viagens não pararam logo, mas poucos meses depois o Covid apareceu nas nossas vidas e virou tudo de pernas para o ar, incluindo todos os planos de viagem já feitos. A última viagem pré-pandemia foi em Fevereiro/Março para o sul da América e depois disso a minha própria vida modificou bastante.

Mudei de trabalho, comecei a trabalhar na linha da frente do diagnóstico do Covid, e a minha vida ficou em suspenso durante quase um ano. Voltei a ter férias muitos meses depois do Covid iniciar e sair de Portugal só mesmo agora. E foi nesta minha primeira viagem-aventura que eu percebi que tinha de voltar. Ah tenho tanto para mostrar, tanto de mim que mudou, mas outro tanto que ficou igualzinho. A mesma ânsia de aventura e descoberta. Finalmente, no final deste ano vou mudar de trabalho novamente, e estou na reta final do Doutoramento. Então não caibo em mim de felicidade por finalmente ver a luz ao fim do túnel e saber que o regresso das viagens de fim-de-semana estão aí de novo.

Mas vamos regressar ao final de 2019, ao último post que publiquei aqui no blog sobre a nossa viagem à Tunísia. O meu ano de 2019 acabou na maior perfeição. Eu não poderia ter pedido melhor ano a nível profissional, académico e, claro, com muita viagem em quase todos os meses do ano. Algumas em trabalho, outras em férias e lazer.

Hoje o post vai, por isso, ser dedicado a sumarizar o que fiz nos últimos 2 anos de ausência e, nos próximos dias eu prometo que todas as dicas guardadas e todos os roteiros arrumados na prateleira vão começar a sair. Com muita foto à mistura, claro! Recuando então para o final de 2019, e depois de vir da Tunísia, eu ainda aproveitei um fim-de-semana prolongado para visitar mais uma país fantástico com as amigas, a Irlanda!!

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A cidade base e a única que conseguimos focar nesta viagem foi a célebre Dublin, tão ícone da vibe irlandesa, dos pubs e festas a cada esquina, das cervejas artesanais, etc etc… Tinha tudo para ser perfeito e foi. Não quero falar imenso sobre cada cidade aqui porque quero deixar para um post específico introdutório de cada uma delas, mas podem começar já a sentira paixão que eu tive por Dublin e o quanto fiquei rendida ao clima irlandês. Tanto que voltar faz obviamente parte dos planos e, espero eu, que aconteça em breve.

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Logo de seguida, e por altura dos mercados de Natal, eu escolhi Munique como cidade base para conhecer um dos melhores mercados da Alemanha. Claro que estar em Munique e não aproveitar para conhecer o Castelo de Neuschwanstein nos Alpes seria impensável. Então, aproveitando um fim-de-semana inteiro para explorar a região, demos prioridade ao castelo e depois fomos curtir a vibe dos mercados para o centro de Munique. Foi a primeira vez em solo alemão durante a época natalícia e o nosso terceiro mercado. Mas, sem dúvida, que a magia alemã no Natal tem um encanto muito especial. País que se regressa várias vezes ao longo da vida, concerteza.

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Iniciámos o ano da melhor maneira com um mochilão pela América do Sul. Foi a minha primeira vez na América do Sul e, depois de dar o braço a torcer que era altura de dar um break da Ásia, não me arrependi nem um pouquinho e o Chile entrou de caras para um dos meus países favoritos de sempre. O deserto do Atacama e a Patagónia chilena são sítios surreais, com paisagens que não acreditamos que existem, até pormos o pé e vermos com os nossos próprios olhos. A maior parte da viagem concentrou-se no Chile (norte, centro e sul), mas óbvio que aproveitei a proximidade com a Bolívia e a Argentina para fazermos umas visitas mais curtas.

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Com a vinda do Covid eu tive a minha viagem a Paris para um congresso cancelada, e as férias agendadas para Malta e Islândia seguiram o mesmo caminho. E até hoje tentei uma outra vez visitar Malta, e tive novamente a viagem cancelada. Depois disso desisti um pouco de ir lá para já, mas quanto à Islândia ficou aquele sabor amargo que era um destino tão fantástico e que queria tanto conhecer, mas que até hoje não surgiu mais oportunidade. Eu acho que os destinos vêm e vão e são totalmente de situações e oportunidades distintas. Por muito que eu ame a Islândia, planear uma viagem até lá já não fez mais sentido e outras viagens entretanto vieram ocupar esse lugar. Quem sabe para o ano que vem.

No final de 2020 voltei a pôr o pé da estrada e fui conhecer a região do Douro vinhateiro. Já tinha ido ao Porto algumas vezes, mas até à data ainda não tinha de facto conhecido a região vinícola do Douro, visitado adegas, observado a produção do vinho do Porto. Então, em Dezembro, com alguns dias de férias, foi a escapadinha perfeita.

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Em março eu estava numa vibe de descansar e, em meio à quarentena que estava instalada em Portugal, viajar até ao sul do país pareceu a decisão mais sensata, aproveitando também para descansar e escrever um pouco da tese. Escolhi ficar num resort e tirei pela primeira vez um tempo sem grandes aventuras turísticas, tirando bronzear ao sol da piscina e correr pela praia.

Entretanto Maio chegou e eu voei até à ilha Terceira, nos Açores para mais uma semana a explorar outra ilha do arquipélago. Eu já conhecia São Miguel, mas as outras ilhas permaneciam ainda completamente novas para mim. Então, depois de uma semana fantástica na Terceira, e com a viagem de Junho cancelada a Malta, eu virei novamente os olhos para os Açores e fui até ao Pico e Faial. O objetivo máximo da viagem foi sem dúvida o Pico, e escalar o vulcão foi o ponto alto, contudo a ilha tem uma diversidade imensa de atividades que podemos fazer, além de ter ferrys para as ilhas do Faial e São Jorge, que podem ser complementos perfeitos para explorar três ilhas numa só viagem.

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Para terminar este post, escrevo sobre a viagem que voltei hoje mesmo e me deu aquele empurrão final para recomeçar a escrever e partilhar todas as minhas aventuras com vocês novamente. Voltei da Costa Ricaaaa! E sabem que não era um país que eu colocaria em primeiro plano visitar? Sei lá, tinha tantos outros que queria ir primeiro e sempre sonhei ir primeiro. Mas aí a América latina abriu fronteiras e com quase nenhuma restrição de entrada, além de ter belezas naturais inquestionáveis, voar para lá pareceu a escolha óbvia. E como eu amei ter ido. Não só pelo país que conheci, mas também por ter aprendido tanto acerca dos outros países ditos mais “perigosos” que são vizinhos da Costa Rica. E se eu já tenho “poucos países” que quero conhecer, esta viagem só contribuiu para acrescentar mais uns quantos que nem sei quando conseguirei visitar.

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Mas tudo a seu tempo, que hoje só vos quis deixar um gostinho especial do que virá entrar no blog nos próximos dias! 🙂

15 dias pela Europa, as dicas práticas!

E querendo acabar de uma vez com os posts da viagem pela Europa, hoje venho rematar com uma série de dicas práticas gerais de planeamento da Europtrip. As dicas práticas de cada um dos países e cidades que visitámos já foram saindo. Mas para quem está a pensar fazer algo deste género, mais elaborado, é essencial pensar em algumas questões. Eu até tinha ponderado fazer um vídeo explicativo e tentar tornar tudo mais leve e tal. Mas com a falta de tempo que tenho tido ultimamente, já percebi que vai ser impossível. Então aproveitando o pouco tempo que ainda vou tendo durante o trabalho, decidi escrever por aqui alguma coisa útil e que me ajudou na experiência final da viagem.

Começando do início, como fiz o meu roteiro?

O roteiro é o primeiro passo para garantir o sucesso de qualquer viagem. Especialmente quando ela é longa e envolve várias cidades, ou até mesmo vários países diferentes. No meu caso foi uma questão histórica e, claro, de cidades que faziam parte do meu imaginário à muito tempo. Mas mesmo assim, foi preciso ponderar o que valia ou não a pena e o que já seria loucura. Se olharem para o mapa da Europa e virem o roteiro que fiz, vão perceber que ele é seguido, com países que fazem fronteira uns com os outros e com cidades que não estão mais do que 8h de distância.

Na hora de escolhermos um roteiro importa pensar qual a região da Europa queremos visitar, por quanto tempo vamos querer viajar e como. Se eu não queria andar de avião de uma cidade para a outra, então tive de encontrar um roteiro com cidades relativamente perto umas das outras.

Também é preciso saber parar. Não adianta querer visitar 500 cidades em duas semanas. Só nos vamos desgastar e não vamos conhecer nada na realidade. Eu dediquei dois dias a cada cidade que visitei e mesmo assim em Viena e Budapeste fiquei com a sensação que mais havia para ver e conhecer. Dedicar ainda menos tempo a cada cidade é piorar mais este sentimento.

Como planeei os transportes?

Planear um roteiro pela Europa envolve sempre escolher qual o melhor meio de transporte. Como as distâncias na Europa são mais pequenas, o ideal é esquecer o avião e usar o comboio ou o autocarro. No nosso caso, demos preferência aos autocarros, por serem mais baratos e pela facilidade em comprar os bilhetes com mais antecedência. E há literalmente opções de autocarro entre quase todas as cidades europeias. Não há a mínima hipótese de não conseguirmos fazer um roteiro do início ao fim sem autocarro.

Viajar de autocarro faz com que poupássemos muito dinheiro mas também implica mais horas perdidas em viagem. A solução que arranjei foi viajar de noite quando as distâncias eram maiores, ou então sair muito cedo para chegar à próxima cidade ainda antes de almoço. E resultou muito bem! Fiquei fã dos autocarros para viagens dentro da Europa quando falamos em roteiro. Resta dizer que comprei todos os bilhetes de autocarro no site GoEuro!

Como organizei o alojamento?

Planear alojamentos para 7 países diferentes pode ser uma verdadeira loucura. É preciso muita organização e não deixar nenhum detalhe de lado. Eu optei por reservar casas no AirBnB para todos os dias da viagem. E isso pode ser um factor extra de stress e necessidade maior de gestão.

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Implicou que passasse horas a escolher casas, a avaliar se ficavam relativamente próximas de transportes, se não ficavam muito longe do centro mas ao mesmo tempo não muito longe da estação de autocarros, se tinha boas condições, etc… E mesmo assim isso não é garantia de nada! Como já falei antes, a casa de Praga acabou por ser uma experiência sociológica muito fora do que esperávamos e a casa de Cracóvia foi desmarcada à última hora. Ou seja, mesmo com toda a planificação do mundo, percalços acontecem.

No entanto, todas as outras casas foram muito boas para o preço que pagámos. Permitiu-nos ter mais liberdade para cozinhar, para irmos às compras, para conhecermos mais da cultura de cada sítio por onde passámos. Se passei várias horas a trocar mensagens com os anfitriões? Claro!! E mesmo durante a viagem estava sempre em contacto com o anfitrião da próxima casa onde íamos. Mas tudo isso faz parte da tal gestão de quem planeia um roteiro destas dimensões. É impossível esperar que tudo fique organizado em casa e depois de embarcar já não precisamos preocupar com mais nada. Não é assim! Durante toda a viagem eu estive preocupada a organizar as coisas da cidade seguinte.

Como lidei com diferentes moedas?

O roteiro que fiz passava por países com moedas diferentes do Euro. E se isso geralmente não é um problema, começa a dar mais dores de cabeça saber que para além do Euro, tinha de me preocupar em ter outra moeda na Polónia (Zloty), República Checa (Coroa checa) e Hungria (Florim Húngaro). Ou seja, quase metade da viagem foi com moedas diferentes do euro.

Eu optei por simplificar e não levar as moedas comigo. Chegávamos e levantávamos dinheiro em ATM. Pagámos algumas taxas, claro, mas nada de mais e nada que não fosse razoável o bastante. Íamos ficar apenas 2 dias em cada uma destas cidades com moedas diferentes. Para quê complicar? Além disso, estes países já estão tão habituados às dificuldades dos turistas que facilitam bastante. Houve casos em que aceitaram pagamento em euros fazendo uma pequena conversão no telefone.

Usei novamente a minha aplicação XECurrency, que instalei no telefone na viagem à Ásia de 2017 e pronto! Foi bastante fácil lidar com todas as mudanças de moeda entre os vários países.

Como lidar com cansaço e falta de horas de sono?

Este foi sem dúvida um dos problemas da viagem. Não que tivesse atrapalhado os planos porque conseguimos fazer quase tudo o que tinha planeado, mas porque me fez adaptar o roteiro de alguns dias. Viajar durante 15 dias já trás um cansaço próprio. São dias e dias a andar, a visitar sítios, a viajar, etc… Quando somamos noites mal dormidas em autocarros, a situação só piora. Então era claro que os dois dias seguintes a noites mal-dormidas foram os piores da viagem. Para além da disposição para andar ser menor, eu sentia também mais dores nas costas, desconforto no estômago que me tirava o apetite, etc… Ainda bem que foram só dois dias! Eu optava por tornar o dia mais light e carregar o dia seguinte.

Na prática os dias light não tiveram muito impacto na viagem, mas fez-me pensar que não é a melhor solução para próximos roteiros. Sem dúvida que uma noite bem dormida numa cama é o melhor remédio para viagens longas. Bastava umas horas de sono numa caminha e nós ficávamos logo bem dispostos e prontos para um dia super preenchido de passeio turístico.

Como fazer a mala para 15 dias?

Esta foi a minha maior conquista de toda a viagem. Pela primeira vez eu consegui viajar apenas com uma mala de cabine e uma mochila às costas. O meu marido levou igualmente a sua mala de cabine e mochilinha. Como consegui esta proeza? Relativisando tudo! E também assisti vários vídeos no youtube sobre técnicas para arrumar a mala. E houve duas blusas que não cheguei a usar durante toda a viagem!

Como fui numa altura de Outono na Europa, onde as temperaturas já começam a baixar, a grande maioria da minha roupa foi para o frio. Falar sobre a minha mala dava direito a post exclusivo mas eu vou tentar sumarizar as principais técnicas que usei.

Em primeiro lugar eu escolhi blusas com cores neutras e sem padrões que desse para combinar com o máximo de roupa possível. O mesmo para as calças! Em segundo lugar, não levei uma muda de roupa para cada dia da semana. Já não sei dizer ao certo quantidades de cada coisa, mas foi o suficiente para sobreviver na boa durante uma semana e depois lavar roupa se houvesse necessidade. Ah e claro, dei preferência a roupa mais quentinha, por isso levei blusas térmicas para usar por baixo das blusas de lã finas (para ocupar menos espaço) que tinha levado. Só levei um lenço e um cachecol, um casaco quentinho e um par de ténis. Não levei toalha para o Spa em Budapeste e preferi alugar lá mesmo. Terceira dica: arrumação da roupa em rolinhos na mala. Foi a melhor solução para ocupar menos espaço e eliminar de uma vez aquele espaço morto que fica quando colocamos a roupa dobrada normalmente dentro da mala. Além disso, quando a desenrolava, na maior parte dos casos, não estava amarrotada.

Última dica: Coloquei toda a roupa dentro da mala de cabine e tudo o resto veio comigo na mochila. Então, para não ocupar espaço na mala de cabine com coisas mais volumosas e que não dão jeito arrumar, coloquei os necessaires com os líquidos, farmácia, e produtos de beleza e higiene gerais, dentro da mochila. Pala além disso, ainda guardei por lá os guias de viagem, alguns eletrónicos, além de qualquer comida ou souvenir que íamos comprando ao longo da viagem.

Fiquei tão entusiasmada com esta conquista que vou tentar fazer o mesmo agora na viagem da Ásia!

Então, vale a pena fazer uma Eurotrip?

Claro que sim! É mais exigente que uma viagem de fim-de-semana? Claro! Mas é uma forma óptima de conhecer mais da Europa num curto espaço de tempo. É necessário muito planeamento e mente aberta como em todos os roteiros. É preciso ter consciência que não vamos conseguir saber tudo sobre todos os sítios por onde vamos andar. Ao longo da viagem ainda é preciso gerir, fazer planos, ler os guias de viagem para refrescar a memória acerca do roteiro X e Y deste e daquele país. Mas no final não apetecia voltar para casa. Apetecia apanhar outro autocarro e seguir viagem. Então pronto, ficámos com o bichinho dos roteiros pela Europa e é provável que mais apareçam no horizonte nos próximos anos.

Berlim: as dicas práticas!

Como os posts anteriores da semana foram todos em volta do roteiro detalhado, eu não vou cansar voltando a falar nele. Então este post vai ser em exclusivo sobre dicas de viagem em Berlim. Vou tentar lembrar de tudo o que foi mais relevante para nós. Vamos ver como corre. 😀

Começando na locomoção, desta vez nós chegámos à cidade não pelo aeroporto, mas sim pela estação de autocarros internacionais e nacionais (ZUD) e ainda era super cedo. Mas algo que percebemos rápido foi a excelente rede de transportes de Berlim, com metro/comboio a cobrir toda a cidade. As distâncias porém são maiores quando comparamos, por exemplo, com Amesterdão. Eu tinha a sensação que parávamos em todas as capelinhas literalmente, até chegarmos ao centro.

Desta vez, optámos por comprar bilhete diário porque as distâncias em Berlim são maiores, lá está. Então como queríamos ver muita coisa e nem tudo estava já ali ao lado, como acontecia com Amesterdão, fizemos as contas ao percurso do dia e percebemos que era mais vantajoso comprar o pass diário de 6€ (penso eu) que dava para 24h após a validação na primeira viagem. E de facto foi a melhor decisão.

Como estamos a falar de transporte, aproveito e reforço que a cidade de Berlim não é muito compacta. Aliás, nada mesmo! Dependendo do roteiro que se faça, obviamente, de certeza que vamos usar qualquer transporte público várias vezes no dia.

Dica preciosa que valeu para nós foi a utilização de cacifos públicos que estão em praticamente todas as estações. Pelo menos nas maiores estarão de certeza. Existem dois tamanhos de cacifo disponíveis e o preço varia consoante o tamanho. Nós optámos por usar um grande e coube toda a tralha que trazíamos (duas malas de cabine e duas mochilas). Foi um verdadeiro alívio podermos andar pela cidade sem a tralha e voltarmos no final do dia para buscar. Foi a primeira vez em todas as viagens que fiz até hoje que usei algo do género e fiquei fã. Infelizmente nem todos os países adoptaram esta estratégia e outros desistiram dela depois do boom de atentados terroristas.

Em Berlim nós não testámos muito a comida típica, mas sinceramente não era um país que me entusiasmasse muito nessa área. Por isso eu decidi guardar os euros para outras cidades onde queria mesmo provar isto ou aquilo. No entanto, não posso deixar de comentar o quanto eu adorei andar às compras em Berlim, no supermercado. Eu já tinha ouvido falar da fama dos supermercados alemães, mas fiquei muito surpreendida na mesma e adorava o final do dia quando íamos ao supermercado.

Em relação ao custo da viagem aqui em Berlim, não achei nada muito caro, especialmente depois de vir de Amesterdão onde tudo era caro. Então não sei se foi o choque anterior que me fez ficar com a sensação de que as coisas aqui eram mais acessíveis. Mas a comparação direta que tem a ver com as compras no supermercado, sem dúvida que achei Berlim mais barato.

O que achei de mais porreiro em Berlim é que a base da nossa visita turística é toda ela grátis. Vá, quem vai a Berlim quer ver o muro, exposição da 2ª Guerra Mundial e da Guerra Fria, enfim… E tudo isso é gratuito!! Saímos de lá com uma aprendizagem brutal e com um roteiro fantástico, onde tudo foi gratuito porque está nas ruas.

Se estivesse mais tempo em Berlim o que veria?

Não usava esse tempo para ver nenhum museu! Usava para andar mais pela zona do rio, conhecer alguns bares nessa zona, também tinha adorado passar mais tempo no jardim do Palácio e perder-me um bocado pela Potsdamerplatz. Ah! E, claro, tinha saído à noite para conhecer um qualquer bar rooftop, se não tivesse morta de cansaço.

Mas é isso, apesar de Berlim ter alguns museus interessantes, acho que a cidade é demasiado interessante por ela própria para ir ver exposição de arte, escultura, etc… Não, estou em Berlim, cidade onde aconteceu muita coisa que marcou a nossa história atual. Então, o que eu quero fazer é mesmo conhecer essa história e os locais mais emblemáticos.

Roteiro do 2º dia em Berlim! (2ª parte!)

De volta para mais dicas do roteiro que fizemos no segundo dia em Berlim e que parece ter ficado enorme por conta do post de ontem. Mas não, dá perfeitamente para fazer tudo no mesmo dia, andando muito, claro! Então, quando saímos da Topografia do Terror nós acabámos por acrescentar assim de última hora uma passagem pela Potsdamer Platz só porque eu fiquei muito curiosa com a praça. Vi alguns panfletos de eventos que iam acontecer por lá e depois li no meu guia que a praça era muito conhecida por ter sido completamente edificada a partir de uma parte interdita que antes era completamente ocupada pelo muro de Berlim.

Então a curiosidade cresceu por saber que foi um quarteirão completamente restaurado e que hoje em dia é uma das zonas mais movimentadas de Berlim, com prédios altos, muitas empresas, shoppings, etc… Como ficava a algumas centenas de metros da Topografia do Terror, nós decidimos ir caminhando até lá e foi a melhor decisão ever!

O quarteirão da Potsdamer Platz foi assim aquela experiência completamente diferente do que já tínhamos visto de Berlim até então. De facto, a zona está cheia de prédios meio futurísticos, construções muito contemporâneas e tem vários centros comerciais com salas de espetáculo, cinemas, restaurantes, enfim….uma infinidade de opções diferentes ao roteiro tradicional de Berlim.

Como estou adepta do diferente, claro que gostei bastante da zona e fiquei contente por ter decidido passar por lá. Daqui, nós seguimos a pé até às Catedrais gémeas (Francesa e Alemã), que ainda ficam um pouquinho longe, mas por esta altura já tínhamos aceitado que a zona era demasiado bonita, com construções demasiado interessantes para nos enfiarmos num metro e não vermos nada daquilo.

Por essa razão, o passeio pelas avenidas deu perfeitamente para vermos muitos mais prédios com lojas de marcas luxuosas, hotéis igualmente luxuosos, mais um ou outro centro comercial interessante e também alguns anúncios de restaurantes ou bares com rooftop que prometiam vistas óptimas da cidade. Não nos deixámos tentar por nenhum desses anúncios e seguimos em frente, sempre com as catedrais em mente.

Quando chegámos à praça Gendarmenmarkt onde estão as catedrais foi interessante ver a mudança a acontecer. Esta zona é mais ligada à cultura e às artes, então já vemos muitos músicos de rua a tocar música clássica. Mas não eram nenhuns maltrapilhos, não! Estavam vestidos a rigor com fato e gravata e tocavam violino, contrabaixo, etc… Tudo porque ali, bem no meio das catedrais, está a sede da Orquestra de Berlim, ou o Konzerthaus.

A história das catedrais também tem a sua graça. No séc- XVIII a Catedral Francesa foi construída para os franceses que se mudaram para a zona naquele tempo e anos depois os luteranos alemães decidiram construir uma catedral idêntica na ponta oposta da praça. Durante a 2ª Guerra Mundial a Catedral Alemã sofreu com os bombardemanetos e teve de ser reconstruida. Hoje em dia ela tem uma exposição sobre a história alemã que tem algum interesse, porque aborda um pouco mais acerca dos partidos e da polícia política.

Dali nós fomos de metro/comboio até à zona onde ficámos hospedados para vermos o Palácio – Schloss Charlottenburg. Uma dica para quem não está hospedado nesta zona é aproveitar a visita para passar antes pela Igreja Kaiser Wilhelm, que foi parcialmente destruída pelos bombardemanetos dos Aliados, em 1943. É raro vermos alguma igreja com as marcas da guerra tão presentes ainda. Geralmente tudo foi reconstruído e já não temos oportunidade de ver os efeitos da guerra em praticamente todos os edifícios da cidade. Então quando chegámos à estação para ir para casa, no primeiro dia, fiquei super fascinada com esta igreja, que hoje tem uma exposição anti-guerra no seu interior.

O nosso dia terminou então no Palácio, já no pôr-do-sol. Não deu para passearmos muito pelo magnífico jardim das traseiras, mas acredito que quem vá durante o Verão, ainda consiga ter mais horas de luz para aproveitar mais. No entanto, o pouco que aproveitámos do sítio foi de facto especial e fez lembrar do dia que visitei o Palácio de Versalhes em Paris.

Quanto ao Palácio ele é o único resquício dos tempos em que o clã Hohenzollern governava a cidade de Berlim, entre 1415 e 1918. Está muito bem preservado e consegue marcar a diferença, especialmente depois de tudo o que já tínhamos visto de Berlim no dia anterior e naquele próprio dia.

Então foi assim uma forma muito diferente de terminar a visita a Berlim, vendo de tudo um pouco. O Palácio está na periferia da cidade, então é fácil de encaixar assim no final de um roteiro, antes de voltar para casa. No nosso caso, a casa era já ali ao lado, então foi perfeito.

Roteiro do 2º dia em Berlim, pela história da 2ª Guerra Mundial e Guerra Fria! (1ª parte)

O segundo dia em Berlim foi dedicado quase exclusivamente ao período pós-guerra e à segmentação de Berlim, que deu origem ao surgimento do muro que dividia a cidade em duas secções. A história de como tudo aconteceu é surreal e faz pensar como é possível que mesmo depois de uma guerra tão difícil, o povo tivesse de passar por mais um período conturbado de separação, privação, enfim…

Nós começámos o dia pelo lado Este de Berlim, onde está a maior faixa de muro conservada até aos dias de hoje – a East Side Gallery! E como o próprio nome indica é uma verdadeira galeria de arte a céu aberto, que cobre uma extensão bem grande daquela parte Este da cidade e que vai avançando em direção ao centro. Nós começámos a caminhada numa das pontas do muro, saindo em Bahnof Warschauer Strasse, na estação de metro/comboio, e fomos andando até não haver mais muro para ver.

E foi uma sensação indescritível. Ainda bem que eu coloquei a East Side Gallery como ponto inicial do nosso dia porque foi uma forma diferente de encarar toda a história do muro e ver como vários artistas à volta do mundo olharam para o que se passou em Berlim e se exprimiram em forma de arte naquelas paredes que em tempos representavam dor e tristeza. Hoje em dia nós vemos mais do que simples obras de arte ali. Nós vemos pinturas com desenhos incríveis que retratam a história, a liberdade, a revolução, que causam impacto em todos os que por ali passam diariamente.

Então, para além se ser a zona de Berlim com a porção de muro mais conservada e tal, é um local indescritível para tomar noção da dura realidade que Berlim viveu, sem ser preciso estar num museu a ver fotos ou a ler esta ou aquela história. Sim, sem dúvida que isso também é importante e fizémos questão de reservar tempo do nosso dia para aprender mais da história do muro, mas não aqui.

Eu podia literalmente ficar horas e horas a falar do quão apaixonada eu fiquei com toda a arte que vi, do fascínio de saber que artistas de várias partes do mundo foram capazes de exprimir exatamente aquilo que a população de Berlim sentia, enfim… é de facto incrível! Tem uns desenhos mais conhecidos que outros obviamente, mas no geral todos valem a pena. Toda a caminhada vale sim a pena!

De lá, eu segui para o Checkpoint Charlie e aqui temos a outra parte da lição de história que já tinha começado no East Side Gallery. Aqui, no Checkpoint eles colocaram uma exposição super pormenorizada com bastante informação histórica datada cronologicamente, com várias fotos também, para que os visitantes possam conhecer a fundo toda a história do muro. E o melhor é que é grátis!!

Então assim que entramos na Avenida do Chekpoint estão lá os placards que datam desde logo após a 2ª Guerra ter terminado e o que se seguiu, até ao momento em que o muro veio abaixo. Não esquecendo de contar pelo meio vários casos verídicos de pessoas que tentavam escapar do lado comunista e não sobreviveram, até aos casos heróicos de sucesso em que diplomatas usavam o seu estatuto para cruzar o Checkpoint de carro levando fugitivos e tiveram êxito na tarefa, até histórias de pequenas revoluções organizadas que iam acontecendo mas que não tiveram sucesso e acabaram mal.

A exposição está muito bem conseguida e o melhor é que vai dando todos os detalhes dos acontecimentos desde o pós-guerra, o que é de facto muito interessante para percebermos como surgiu esta coisa do muro e porque é que ele esteve de pé tantos anos. E atenção que isto tudo aconteceu poucas décadas atrás. É surreal pensar como é que um muro que dividia Berlim em duas partes subsistiu tanto tempo. Mas de facto tudo teve a ver com a divisão criada no pós-guerra e a mentalidade do regime soviético (República Democrática Alemã), que ao longo dos anos foi criando uma barreira cada vez mais palpável com a outra parte, governada pelos EUA (República Federal da Alemanha).

A construção do muro físico como conhecemos hoje não foi imediata e são esses detalhes históricos que eu desconhecia e achei super interessante. Foram precisos alguns anos até o muro ser construído, na madrugada de 13 de Agosto de 1961, como forma de obrigar os habitantes da Berlim Oriental a viverem sob as ordens do Governo socialista (comunista), não tendo hipótese de fugir para a parte governada pelos EUA (capitalista).

Ao longo do muro haviam vários locais de patrulhamento, com torres de vigia, redes metálicas eletrificadas e pistas de corrida. E a zona entre as duas fronteiras era fortemente controlada, especialmente pelos militares da Alemanha Oriental socialista que tinham ordens para atirar a matar caso detetassem algum movimento. Claro que ao longo dos 28 anos que o muro esteve de pé foram vários os casos dramáticos de pessoas que perderam a vida tentando fugir, e são esses casos, entre outros momentos de tensão entre as duas forças políticas, que a exposição nos mostra em detalhe.

No total haviam apenas três pontos “Checkpoint”, onde era possível atravessar de uma zona para a outra passando pelo escrutíneo de ambas as forças políticas. O único que ainda está de pé é o Checkpoint Charlie. Depois de ver a exposição é mais fácil olhar para ele e imaginar como era naquela altura. Apesar de estar ali no meio da cidade e de hoje em dia passarem carros livremente de um e outro lado, mesmo assim é super interessante ver as fotos e depois olhar para a casinha onde as forças políticas dos EUA estavam a controlar a entrada e saída de pessoas.

Depois de passarmos bastante tempo ali a ler todos os placards, seguimos pela Niederkirchnerstrasse e fomos ver mais um pedaço do muro de Berlim que sobreviveu ali no centro da cidade. Junto a este pequeno pedaço de muro foi colocada uma outra exposição, a Topographie des Terror, que conta também em ordem cronológica toda a história relacionada com a 2ªGuerra Mundial. E mais uma vez foi outra aula de história bem detalhada, com muitos recortes de jornal, muitas fotos, muitos documentos históricos, etc…

A exposição começa a contar o contexto da Alemanha antes do surgimento da personagem Hitler e do seu partido, ou seja, era uma país a atravessar uma grave crise económica e social, e mostra-nos como ele foi aparecendo e ganhando popularidade, prometendo acabar com todos os problemas e trazer soluções eficazes para a população.

Depois de conquistar o povo e de ser líder incontestado na política ele então começa a mostrar o que pretendia na realidade e a pessoa que é. No entanto, nessa altura, já era tarde para impedi-lo e todos os acontecimentos que daí vieram foram produto de um trabalho indescritível não só de Hitler mas de toda a influência que ele teve no partido que encabeçava.

Enfim, a exposição está muito interessante do ponto de vista histórico porque vai mostrando vários acontecimentos importantes do “reinado” de Hitler, desde a perseguição a todos os partidos da oposição ou a todos os que tivessem uma opinião contrária à dele, até à destruição massiva de livros, até ao boicote a todas as lojas de judeus, acabando claro nas normas criadas contra judeus e, por fim, o holocausto.

E como o post ficou enorme (eu empolgo bastante a falar de história!), vou dividir o nosso roteiro do 2ºdia em duas partes e amanhã conto os detalhes do restante roteiro, que foi mais leve e não tão pesado, historicamente falando. Eu ontem já fui avisando que o nosso 2º dia foi no mínimo intenso! 😀

Roteiro do 1º dia em Berlim!

Nós chegámos a Berlim super cedo (6h da manhã!) vindos de uma viagem noturna de autocarro desde Amesterdão. Viagem essa que foi um pouco, para não dizer muito, desconfortável. Ainda bem que eu mudei o planeamento original e não fiz mais viagens noturnas, sem ser entre a Polónia e Viena. Mas enfim, a malta chegou moidinha à estação ZUD de autocarros e ficámos por lá um pouco para retemperar forças. Fomos beber um café, comer um croissant e só depois encarámos a viagem de 40 min de metro até ao centro de Berlim, mais precisamente até Alexanderplatz. Sim, foi aí que começámos o nosso roteiro e aproveitámos logo para deixar as malas num cacifo na estação de comboios. Pagámos 4€ por um cacifo grande que deu para armazenar toda a bagagem que trazíamos. E com todo este virote já eram quase 8h da manhã e ainda fazia frio no centro de Berlim.

Por um lado era fantástico estarmos na Alemanha, conhecermos um país novo etc… mas por outro lado, o cansaço de uma noite mal dormida, aliado ao frio que estava, fazia com que ainda não nos apetecesse começar o roteiro. Então, entrámos no Burger King da Alexanderplatz e comemos mais alguma coisa, descansámos e conversámos. Eu por esta altura estava a tomar antibiótico por causa de uma amigdalite teimosa que apareceu nas vésperas da nossa viagem, então estava ainda um pouco escrava dos horários das refeições para poder tomar os comprimidos. Além de estarmos ambos cansados.

Mas depois de mais uma horinha a retemperar forças finalmente começámos o roteiro que tinha preparado para este primeiro dia. Uma coisa light mas que nos desse uma primeira perspectiva da cidade e dos seus monumentos mais emblemáticos. Por isso mesmo eu adorei começar o roteiro logo ali na Alexanderplatz, que é uma das praças mais centrais de Berlim. Dali é muito fácil continuar por um roteiro básico e super turístico de Berlim, ainda sem contar com o muro, claro.

Alexanderplatz por si só não tem muito que ver mas é óptimo para os amantes de compras, com uma enorme diversidade de shoppings por todos os lados, além de estar numa zona muito movimentada de Berlim. De manhã nós vimos toda a confusão de quem vai trabalhar e passa super apressado. No entanto, mais do que a praça em si, eu acho que o meu maior deslumbramento foi mesmo para a torre de comunicações que fica por detrás da estação de comboios e metro, e que por isso está bem visível assim que chegamos na praça. Sim, é uma torre de TV, mas a realidade é que ela é um dos símbolos mais conhecidos da Berlim moderna e de toda a sofisticação que a cidade tem nos dias de hoje.

De lá nós seguimos para a Avenida Karl Liebknecht, onde está a Fonte de Neptuno. Esta fonte é a mais antiga de Berlim, construída em estilo barroco no séc. XIX. No centro está representado o deus Neptuno e a fonte é tão rica em detalhes e tão trabalhada que parece que fica meio desenquadrada de tudo o resto em volta. Contudo, como está bem no centro da cidade, continua a ser um dos pontos de visita e passagem obrigatórios.

A seguir fomos descendo a Avenida até à Catedral de Berlim, que tem aquele ar típico alemão. Sei lá, estava tão habituada a ver catedrais por toda a Europa, que têm as típicas torres e tal, que quando olhei para a catedral de Berlim foi como se tirasse todas as dúvidas de que estamos na Alemanha.

Ali naquele quarteirão da Catedral estão também os museus mais conhecidos de Berlim, como o Pergamonmuseum e o Neues Museum. Mas sinceramente eu não achei que um ou outro valessem a pena visitar, depois de ter visto alguns museus mais conhecidos pela Europa, e sobretudo pelo contexto desta nossa viagem.

Então nós continuamos o roteiro e entrámos na Avenida Unter den Linten que é sem dúvida a mais imponente de Berlim. Em primeiro lugar porque é lá na Avenida que estão algumas das mais importantes Embaixadas, mas também vemos edifícios governamentais, ou que servem de Sede a algumas empresas ou repartições de renome na Alemanha, ou porque tem uma ou outra Universidade (ou Sede), enfim…

São vários os edifícios com cara de Estado e Governo que vemos ao longo de toda a Avenida. E quando finalmente começam a aparecer os edifícios mais modernos, vemos a transformação a acontecer e várias lojas e exposições de marcas super luxuosas a ocuparem o centro das atenções.

Antes de visitar Berlim eu lembro-me de ter lido que a Avenida Unter den Linten está para os homens como a Avenida da Liberdade está para as mulheres. E sim, de facto tenho de concordar que as exposições de carros topo de gama abundam e deixam os homens perdidos por lá. Ahahaha Mas eu arriscaria a dizer que é impossível qualquer mulher ficar indiferente a certas montras desta avenida. E claro que os carros ocupam um lugar importante nesse facto. Apesar de não ser algo tipicamente turístico entrar numa exposição de carros luxuosos, eu cada vez mais sou adepta do que é diferente.

Outra dica é curtir o espaço da Microsoft da Avenida, que tem não só um bar/café super confortável, como ainda tem vários espaços lá dentro que permitem ao visitante tomar contacto com vários equipamentos tecnológicos com o software deles, ou até levar o nosso próprio equipamento e estar à vontade a trabalhar.

A Avenida Unter den Linten vai ter ao Portão de Brademburgo que é outro marco importantíssimo da cidade com uma história fascinante. O portão foi construído no séc. XVIII e era basicamente a entrada imponente da Avenida Unter den Linten utilizada pelos reis da Prússia para chegar ao palácio real. No entanto, durante a 2ª Guerra Mundial, o portão sofreu grandes danos por causa dos bombardeiros. Na Topografia do Terror está lá uma foto arrepiante do portão no pós-guerra. Quando Berlim foi dividida, o portão tornou-se inacessível por ficar numa zona entre os dois muros e, só mais tarde em 2000 é que as obras de reconstrução iniciaram.

A Pariser Platz, praça onde está o Portão de brademburgo é palco, hoje em dias, de diversos eventos importantes para Berlim e para a Alemanha, quer sejam políticos, cerimónias ou até manifestações.

Do outro lado do portão começa o enorme parque de Berlim, o Tiergarten, e se seguirmos pela avenida vamos ter à Coluna da Vitória. Nós tínhamos bastante tempo para seguir em frente e ir até lá, mas estávamos muito cansados e por esta altura já eram quase horas de almoço. Então fomos até meio do parque só para descansar um pouco e ser agredidos pelas bolotas que caíam das árvores cada vez que vinha o vento.

Quando desistimos de ir até à Coluna da Vitória, voltámos para trás e fomos ver o Memorial do Holocausto, que fica a uns escassos metros do Portão de Brademburgo. Nada mais é do que centenas de colunas negras de vários tamanhos que se estendem por uma grande área, mesmo ali no meio da cidade. As colunas de vários tamanhos, e que até criam a sensação de ondas no horizonte, são na realidade uma espécie de labirinto que tem como objetivo estimular sentimentos nos visitantes que se aventuram por lá. É suposto tocarmos nas pedras, sentirmos o frio delas e refletirmos nas cententas e centenas de vidas que se perderam durante o holocausto.

Depois de estarmos aqui algum tempo, fomos andando até à outra ponta do parque, onde fica o Parlamento de Berlim, ou o Reichstag. E para quem é fascinado pela política alemã e pelo quanto eles governam a Europa e são influentes o suficiente para ter uma palavra a dizer no resto do mundo, sem dúvida que tem de dar uma visita a este quarteirão tão importante para o governo alemão.

Eu confesso que não incluí a visita ao Parlamento de forma propositada, porque li em vários blogs que a fila para a visita à famosa cúpula em vidro é quilométrica. E a ideia de passar horas numa fila que não avança não me pareceu algo que desejasse fazer. Sim, sem dúvida que de certa forma era uma visita que gostava de ter feito, pelo interesse crescente que tenho desenvolvido pela política mas também pela história do lugar. Mas por outro lado não fiquei aborrecida por não ter entrado. A razão das filas é a visita gratuita à cúpula de vidro e porque de lá não só é possível ter vistas fantásticas da cidade como também dá para pegar num audio-guia e aprender mais acerca da história do edifício.

Mas pronto, adorei o simples facto de estar de frente para um dos edifícios mais importantes do governo alemão e quartel-general de uma das nações mais interessantes da história moderna. Ah, nota-se assim tanto o quão fascinada eu fiquei?

Quem quiser aproveitar mais do dia eu recomendaria um passeio ao longo do rio e curtir um pouco os bares e restaurantes que estão naquela zona. Quanto a nós, fomos buscar as malas à estação na Alexanderplatz e terminámos o dia na periferia de Berlim, às compras num supermercado bem típico alemão, a cozinhar uma comidinha saborosa e a descansar para o grande dia seguinte, que prometia ser outro dia repleto de história a transbordar por todos os poros.

Berlim, uma aula de história!

É difícil iniciar os posts sobre Berlim sem dar uma primeira reflexão do que foi para mim estar lá. Óbvio que quem tem acompanhado toda a viagem, especialmente o post inicial antes de embarcarmos, sabe bem o grande motivo que me levou a Berlim e a várias outras cidades do roteiro. Mas mesmo assim eu acho que nada nos prepara para aquilo que vamos ver na realidade.

Eu olhava para a Alemanha como o símbolo da 2ªGuerra Mundial, e Berlim especificamente como a cidade mega cultural que ia ser uma lição de histórica e onde se respirava cultura em cada canto. Então nada me preparou para uma cidade super desenvolvida e cosmopolita como está Berlim nos dias de hoje. Eu tinha imensa curiosidade de finalmente conhecer a Alemanha, especialmente a capital, por tudo o que se passou lá, mas também porque ainda hoje continua a ser um país muito interessante em termos políticos e não só.

E mesmo assim eu me surpreendi assim que pus o pé na Alexanderplatz. Berlim foi fascinante, foi encarar a forma como uma nação que passou períodos tão conturbados na sua história mais ou menos recente, que passou por uma 2ª Guerra Mundial em que foi altamente bombardeada e onde sofreu na pele os devaneios loucos de um só homem (Hitler), conseguiu mesmo assim emergir e tornar-se aquilo que vemos hoje.

Não esquecendo que mesmo depois da guerra ter terminado, Berlim foi dividido em várias secções, cada uma governada por um país diferente, culminando na divisão final da parte comunista, que decidiu levantar um muro durante a noite impedindo assim que os habitantes daquela parte saíssem. Foi a única forma de subjugar a população a aceitar viver sobre aquele regime comunista criado e, durante anos e anos Berlim esteve dividido.

E é impressionante como a cidade reúne assim um misto de marcos históricos importantes como os memoriais da 2ª Guerra, ou as igrejas destruídas pelos bombardeamentos, ou até as marcas do muro de Berlim (ou o que resta dele) com o Checkpoint Charlie. Sem dúvida que Berlim é uma cidade onde muita coisa aconteceu que marcou profundamente. Mas ao mesmo tempo o interessante foi ver o quanto ela recuperou e evoluiu.

Hoje em dia a política alemã continua a marcar a Europa, e a Alemanha é sem dúvida um dos países que mais impacto tem não só nas decisões que dizem respeito à Europa, mas também tendo um papel de relevo a nível mundial. E são estes países que da catástrofe se erguem vezes e vezes sem conta que merecem o olhar atento e a visita obrigatória. A história da Alemanha tinha tudo para a derrubar mas em vez disso vemos hoje uma cidade super cosmopolita, que foi para mim uma das mais interessantes de visitar até hoje. E surpreendente, claro!

Depois de tudo o que vimos acerca da 2ª Guerra Mundial e a forma como os povos em redor da Alemanha sofreram na pele a ditadura nazi, às tantas perguntávamos a nós próprios como é que ainda conseguiam olhar para a Alemanha da mesma forma. Mas de facto tem tudo a ver com aprender com os erros e prosseguir.

E uma das melhores lições de história que aprendi durante toda a viagem foi sem dúvida na Alemanha. Adorei e fiquei fascinada com o país!

Agora continuava a falar e falar sobre a aula de história magnífica que tive em Berlim, sobre como foi bom recordar muitas coisas que já tinha aprendido à anos atrás, sobre como foi ainda melhor andar ao longo do museu a céu aberto que é a cidade enquanto olhamos para o muro e imaginamos a vida difícil de um passado recente, enfim… para quem é apaixonado por história e cultura como eu certamente que compreende todo este fascínio não é?

Mas por hoje vou mesmo ficar por aqui e nos próximos dias vou falar mais acerca de cada sítio que visitei com o roteiro completo que fiz. Mas sim, foi muito muuuito bom conhecer a cidade! 🙂

Voltei da Eurotrip!

Eu nem sei bem por onde começar! Ainda sinto que estou lá, algures, em algum país. Mas não, já comecei com uma semana bem intensa de trabalho e parece que falta tempo para conseguir partilhar aqui todas as dicas e emoções da viagem. Posso voltar? Bem, a malta precisa trabalhar para voltar a viajar… 🙂

Vou começar do início, lá em Amesterdão. Parece que foi uma eternidade atrás. Bem, quando tudo começou, eu lembro-me de estar muito calma, mas ao mesmo tempo apavorada porque ainda tinha 2 semanas de viagem pela frente, muita coisa que ainda estava uma total incógnita, muita coisa que podia correr bem ou mal. Enfim… Mas decidi encarar com calma e deixar rolar os dias, tentar aproveitar e saborear cada momento, em cada cidade.

E cada cidade foi uma experiência diferente. É incrível como consegui juntar cidades tão diferentes e diversificadas. Cada um tinha coisas para oferecer que a outra a seguir já não tinha. Falar em resumo de todas elas num só post é quase tarefa ingrata porque cada uma deles merece uma atenção especial.

Quando cheguei a Amesterdão acho que foi uma das melhores sensações de toda a viagem. Senti-me quase a levitar enquanto percorria as ruelas e via os canais, as bicicletas, as flores. Estava definitivamente ali!

Em Berlim, o ponto alto foi mesmo ver todos os vestígios do antigo muro. Fiz questão de ir até à East Side Gallery para tomar contacto com a história mas também com a forma com que os habitantes locais e até mesmo artistas estrangeiros encararam o que aconteceu, exprimindo-se no muro.

Em Praga, eu fiquei apaixonada pelas casinhas pitorescas, pelo clima de Outono que deu um toque muito romântico e charmoso à cidade. Apesar da Ponte Carlos estar a abarrotar de turistas no primeiro dia que lá cheguei, mesmo assim acho que a experiência foi maravilhosa.

Em Cracóvia, eu finalmente tive a oportunidade de visitar o campo de concentração de Auschwitz e tomar consciência de uma parte da história que não devemos nunca esquecer. Era um dos sítios que eu mais queria visitar e, apesar de duro, foi uma experiência que sem dúvida mudou a maneira de encarar o mundo.

Em Viena eu engoli todos os preconceitos pré-existentes sobre a cidade. Ah porque é só palácios… Quê??? Eu fiquei furiosa comigo mesma por não conseguir ficar mais uns dias na cidade para poder visitar o museu de arte nacional que fica bem no Quarteirão dos museus e que é um dos melhores do mundo, não consegui ir ver Ópera, e só visitei o Palácio Hofburg. Enfim… Depois de lá estar percebi as maravilhas de Viena e agora estou cheia de vontade de regressar novamente.

Bratislava foi aquela cidade pequena com centrinho antigo super fofo que vale a pena passar e conhecer. A localização é perfeita, mesmo ao lado de Viena e a meio caminho de Budapeste, então sem dúvida que adorei o dia que passei aqui. As fotos falam por si! Apesar de não ter muuuito que ver/fazer, tem uma das cidades antigas mais bonitas da Europa.

E Budapeste, bem, foi um sonho tornado realidade. Infelizmente choveu no segundo dia que estivemos na cidade. Então não consegui fazer mais uns passeios à beira do Danúbio, nem visitar o bairro judeu, mas saí com a sensação de que fiz o que gostava de ter feito e conheci a Budapeste que eu sempre tinha idealizado. Ver o Parlamento foi fantástico, as termas foram divinais, enfim… tudo foi óptimo!

Então resumindo tudo, adorei cada momento da nossa viagem, tanto que penso voltar a fazer roteiros semelhantes em outras zonas da Europa. A única coisa que não volto a repetir são as noites passadas dentro de um autocarro. O dia seguinte era sempre mais cansativo do que umas horas de sono numa cama, por mais pequenas que fossem essas horas.

Visitar tantas cidades diferentes também torna mais dificil saber tudo ao detalhe de tudo o que eu coloco no roteiro. Então requer mais esforço. No dia anterior, tenho de voltar a estudar bem o roteiro do dia seguinte, contactar donos de casas, preparar os bilhetes que vamos precisar, confirmar horários de autocarros, calcular tempos de percursos, etc…

A logística é grande, afinal de contas foram 7 países, 7 cidades. É preciso um trabalho de equipa para tudo correr bem. E, apesar de alguns contratempos, tudo correu bastante bem, tal como tínhamos planeado. Então, contratempos maiores foi o atraso do comboio para Cracóvia (por problemas nos carris), a casa onde ficámos em Praga ficava num 4ºandar e não fomos muito bem recebidos nem tivémos vizinhos “normais” (muito barulho estranho ouvimos nós ahahah), e a casa de Cracóvia foi cancelada na véspera e acabámos por reservar outra bem melhor mais ou menos pelo mesmo valor.

Mas em todos os contratempos conseguimos dar a volta. Afinal de contas, que viagem não tem um ou outro contratempo? No final, o que importa é a experiência e as memórias que trazemos connosco. E essas foram para lá de positivas. Demos por nós no último dia a questionarmo-nos se faríamos mais uma semana e para onde. E, apesar de querer muito a minha caminha, continuava de bom grado a desbravar caminho.

Se ficaríamos mais tempo em cada país e se ficámos com pena de não ver isto ou aquilo? Claro que há sempre uma ou outra coisa que se tivesse mais tempo tinha ido ver mas… nós tínhamos definido um objetivo na viagem. E o objetivo não era passar o tempo a ver todos os museus de todas as cidades, era sim ver aqueles que nos diziam algo, e passar muito tempo nas ruas a ver a arquitectura dos sítios e a tomar consciência da cultura de cada cidade.

Então, tirando Viena, pelas razões que falei em cima, porque me surpreendeu bastante, não houve outra cidade que eu tivesse ficado com pena de não ter mais dias por lá, ou que queira muito regressar em breve. Eu sei que, eventualmente, no futuro, irei regressar a algumas destas cidades, mas para já, eu adorei o que vi e fiz.

E é isso! Mais dicas e, claro, o roteiro completo, vão começar a sair nos próximos dias! 🙂

PS: Consegui andar 15 dias com mala de cabine e mochila. Sou a maior!!!! Depois disto acho que vou arrumar as minhas malas de porão once and for all! 😀 Dicas em breveee!

O meu Roteiro de bus pela Europa!

Eu tenho várias viagens e vários roteiros que gostava um dia de fazer. São tantos que não há fim à vista e é uma lista que não pára de aumentar à medida que vou conhecendo novas culturas. Mas há sempre aquele roteiro que encaixa perfeitamente com certos momentos da nossa vida ou que estamos especialmente a fim de experimentar.

Conhecer a Europa sempre esteve nos planos não fosse eu uma apaixonada por arte, cultura, história,… O grande senão são os preços das passagens para várias capitais europeias. Se formos a somar viagens específicas para cada capital/cidade, fica um valor astronómico.

Então, eu decidi fazer um super roteiro pela Europa, género InterRail, mas de autocarro. E no percurso de todo o planeamento eu descobri que os preços dos autocarros são suuuper em conta e algumas vezes até permite fazer viagem noturna e economizar na estadia. Óbvio que vai ser mais uma daquelas viagens insanas e cansativas para juntar a todas as outras que eu já fiz até hoje. Mas de caras que vou adorar cada segundo.

O roteiro que montei foi todo virado para as cidades que estiveram mais no foco da Segunda Guerra Mundial. Como eu falei acima, história sempre foi uma das minhas grandes paixões e eu já perdi a conta ao documentários que vi e livros que li, sobre esta guerra.

Sei que cada cidade vai ter mais para ver e fazer para além da história e museus que possam estar relacionados com a 2ª Guerra Mundial, mas sem dúvida que o grande foco desta viagem vai ser esse. Por outro lado, visitar regiões europeias com uma cultura tão diferente da minha vai ser outro ponto alto. Mesmo estando no mesmo continente, não há dúvida que cada zona da Europa tem as suas características distintas. Já estive a viver na Escandinávia e achei um povo completamente diferente em tantos aspetos. Já visitei países aqui mais perto de mim e encontrei diferenças também. Por isso, conjugar o Norte da Europa com o Centro e Leste vai ser uma experiência e tanto. Inesquecível!

Vou ficar 2 dias em cada cidade, com excepção de Bratislava, onde só fico um dia. Mas acho que vai ser o ideal para conhecer exatamente aquilo que pretendo. Vai haver cidades onde eu vou visitar mais museus/palácios do que outras. Há cidades onde o meu único objetivo é andar pelas ruas e mergulhar na cultura e vida do povo. Berlim é um exemplo claro disso. Enquanto que em Viena eu já vou adorar entrar em vários palácios, porque são eles que fizeram e continuam a moldar aquela região.

Então, não estou minimamente triste com o tempo que tenho em cada sítio e vou manter-me objetiva neste aspeto. O que eu quero mesmo visitar nesta cidade? Será que há um museu específico que quero ver? Ou quero conhecer antes os bairros? Ou quero conhecer os mercados? Ou quero fazer Spa? (Budapeste!!!!! :D) E é isso! No fundo para mim vai ser uma questão de estabelecer os meus objetivos de viagem e saber que não vai dar para ver tuuuudo em cada sítio. Mas vai dar para ver exatamente aquilo que eu quero.

Detalhes do roteiro vou dar no final, quando perceber o que deu e não deu certo, mas por agora não quis deixar de dar uma primeira visão dos sítios por onde vou passar. 🙂

 

Amesterdão (2 dias) – Casa da Anne Frank está claramente na lista mais um cruzeiro pelos canais. Mas de resto vai ser um deixa rolar até porque a cidade é linda só por si. À parte de todo o mercado sexual que está intimamente relacionado com Amesterdão, a verdade é que esse não integra de todo os objetivos da viagem.

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Berlim (2 dias) – Tem cidade mais ligada à 2ª Guerra Mundial que esta? Huuum, pois! Um dos pontos altos será mesmo andar pelas ruas, pelo muro de Berlim, pelo museu a céu aberto que é a cidade.

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Praga (2 dias) – Uma das cidades mais bonitas da Europa sem dúvida! E tudo isso é grátis, basta andar pelas ruelas e temos a visão magnífica da cidade e do que ela tem para dar. Não podia deixar de incluir no roteiro uma das cidades que estão na wish-list faz tempo.

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Cracóvia (2 dias) – Não é a capital da Polónia mas é a cidade base perfeita para visitar o campo de concentração mais conhecido dos tempos da 2ª Guerra – Auschwitz. Tenho de me preparar mentalmente e emocionalmente para esta visita, mas por outro lado, como é possível não visitar? Vai ser duro, mas vai ser algo que me vai marcar profundamente. Disso não tenho dúvidas.

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Viena (2 dias) – Terra dos palácios, príncipes e princesas. Oh quanta cultura e sofisticação se respira aqui. O difícil é tentar fazer seleção dos palácios a visitar. Viena nunca me despertou tanta atenção como a vizinha Praga, mas quando comecei a pesquisar mais acerca da cidade acabei por ficar apaixonada.

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Bratislava (1 dia) – Bratislava foi incluída no roteiro por estar mesmo no caminho entre Viena e Budapeste (paragem final). Então porque não fazer uma visitinha a esta cidade, capital da Eslováquia? Verdade que muitas vezes fica esquecida ali no meio dos gigantes vizinhos, mas quando estamos tão perto não há como não parar. Estou na expectativa para esta visita. Será que vai surpreender?

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Budapeste (2,5 dias) – E para finalizar, outra das minhas cidades queridas, que há muito estava na wish-list. O Parlamento e as termas vão ser definitivamente os pontos altos da visita, mas há um sem número de lugares maravilhosos nesta cidade. E o fantástico é que ela até é bem condensada.

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E pronto, falta pouco mais de um mês para as minhas férias e para finalmente conhecer estes lugares fantásticos. Tenho tudo reservado, tudo comprado, até mesmo os bilhetes de museus, palácios, excursões, enfim….tudo! Só falta mesmo embarcar!

E não vejo a hora!!! Oh como estou ansiosa. Agora pormenor maravilhoso – vou andar 15 dias com uma mala de cabine SÓ!!! CORAGEM!! Ahahaha Mas eu vou contando tudo por aqui, angústias e alegrias, tudo. 😉