TV: Vietname – Hanói e Ha Long Bay!

E o último vídeo da viagem à Ásia do ano passado já está desde ontem lá no Youtube. Mas como ele faz parte de toda a história contada aqui no blog, então tem direito a um post exclusivo. Se eu já não me lembrava de muitos vídeos das outras cidades, do Vietname então foi um reviver completo.

Aquele pôr-do-sol em Ha Long Bay foi sem dúvida das melhores capturas desta viagem, e um dos motivos para nos apaixonarmos por esta região. Mesmo estando um tempo tão encoberto durante quase todo o dia, no final da tarde o céu abriu e brindou-nos com aquela maravilha da natureza.

O cruzeiro foi o final perfeito da nossa viagem. Deu para relaxar, mesmo com tantas atividades diferentes que foram decorrendo. Desde caiaque, visita a fábrica de pérolas, aula de cozinha, visita a gruta e ida a praia, enfim….muita coisa se fez. Mas a sensação final é que foram dias de descanso, se calhar pela paisagem à nossa volta.

Os vídeos da cidade de Hanói dão a sensação oposta! Ahahaha É muita mota a cruzar o nosso caminho, muitas pessoas, muita confusão. Então o vídeos mostra bem esse contraste entre a cidade e Ha Long Bay. Por isso, quem estiver em Hanói, não perca a oportunidade de visitar Ha Long e passar uns dias maravilhosos de relax completo.

 

Câmaras: Nikon D5300 e Go Pro Hero

Edição: iMovie

Música: Kygo & Imagine Dragons – Born to be yours

Cultura asiática: manual de sobrevivência!

Planear uma viagem para a Ásia não foi sempre fácil e em várias etapas do processo eu ficava com medo que alguma coisa desse errado, principalmente no que diz respeito às tours que queríamos fazer. Depois eu lia imensos blogs e comentários e sempre via opiniões muito unânimes em relação a estes países.

Regra geral todos achavam que eram países óptimos para se viajar por causa da segurança que se sentia, pela simpatia do povo, etc… Isso fazia a minha confiança aumentar. Mas depois, a cada pessoa que eu contava os países que ia conhecer, era ver as caras de horror. Principalmente quando falava em Cambodja e Vietnam, que segundo a maioria dos que me rodeiam são países absurdos de se visitar. “E a segurança? Que horror!”

Mas não era isso que me fazia desmotivar ou ficar com medo de ir. Era justamente a diferença cultural que me fazia querer muito pisar logo aquela terra e conhecer tudo o que pudesse.

Dificuldades gerais:

As primeiras dificuldades quando chegávamos a cada país era escolher o táxi para o hotel. Isto porque nunca sabíamos muito bem o que era expectável que pagássemos e qual preço seria considerado abusivo.

No entanto, ajudou muito algumas dicas que tinha lido em blogs acerca das principais situações de roubadas que o turista se vê a braços nestes países. Então eu sabia que era essencial garantir que entrava num táxi com taxímetro a funcionar ou então regatear muito bem o preço da corrida.

Regra geral, nós conseguíamos sempre utilizar taxímetro mas houve várias excepções como em Phuket, na Malásia, no Cambodja e Vietnam. Em Phuket nós saímos do aeroporto para escolher um táxi e regatear o preço dele. Acabou que o preço mais baixo que paguei foi depois compensado no preço do bilhete de ferry para as ilhas Phi Phi.

Na Malásia também regateámos preço e o senhor no fim acabou por querer cobrar taxas e mais taxas que nós simplesmente recusámos porque tínhamos combinado um determinado preço no início. E foi esse mesmo preço que pagámos.

No Cambodja o preço do táxi estava tabelado logo no aeroporto e isso também tirou aquela pressão de ter que regatear preço. No Vietnam tivemos que regatear mas por esta altura já éramos excelentes nessa arte. Ahahah

Cada vez que queríamos marcar alguma tour também tentávamos escolher o melhor possível e procurar não ser apanhados na curva. E todas elas correram muito bem, sem qualquer percalço!

Quando alguma coisa não corria tão bem assim, ou porque nos cobraram demasiado no táxi, ou porque chegámos na beira dos ferrys em Phuket e nos cobraram imenso pelo bilhete, sem estarmos à espera, nós tentávamos relativizar.

Não é possível controlar todos os eventos nestes países. A verdade é que há tanta variável, tanta tour para ser marcada, tanto táxi e tuk-tuk para entrar, tanto restaurante para escolher, que fica difícil querermos que tudo corra exatamente como planeado. A dica mais importante talvez seja mesmo apostar forte na preparação mas depois deixar rolar e não fazer um drama quando alguma coisa der errado ou não acontecer exatamente como previsto.

Língua e comunicação:

Chegar na Ásia foi entrar num universo totalmente diferente do nosso. A língua é muito diferente do português ou de qualquer outra que alguma vez contactámos e o mais parecido é a sensação de estar a entrar numa loja dos chineses em Portugal. 😀

Eles falam algum inglês mas depende muito da zona que estamos e do tipo de pessoa que falamos. Até a pessoa com o melhor inglês vai sempre falar super desajeitado. A dos que sabem inglês sabem o básico para comunicar com o turista e mesmo assim utilizam a calculadora para regatear preços.

No entanto, nunca ficámos sem alguma indicação porque sempre arranjámos maneira de comunicar com eles e ter a nossa resposta. E se aquele moço não sabia ia chamar um amigo que falasse.

Por isso, eu acho que nunca me senti assim meio perdida por causa da linguagem. Ir às compras era sempre um desafio extra porque tudo está na língua local, mas nos restaurantes já era mais fácil, já que a maioria tinha inglês incluído no menu. Claro que encontrei alguns sem menu sequer e aí perguntava diretamente ao senhor o que era isto ou aquilo.

Transporte:

O transporte foi outra odisseia porque cada país tinha a sua maneira própria e diferente de se locomover. Sim, estamos a falar de vários países da Ásia, mas como eu já falei tantas vezes por aqui, cada um deles era diferente à sua maneira. Não dava para aprender a lição num e aplicar exatamente no outro a seguir.

Em Bangkok nós usávamos o táxi para quase tudo que implicasse grandes distâncias. Experimentei o Uber na segunda visita para fazer a viagem desde o aeroporto até ao hotel e saiu mais caro que o táxi, então no regresso ao aeroporto eu voltei a chamar táxi, como tinha feito da primeira visita.

No entanto, para distâncias mais pequenas nós usámos muito o tuk-tuk, que é mais barato e é uma experiência alucinante. Então, se o hotel fica no centro da cidade eu aconselho usar tuk-tuk para economizar um pouco e para se divertir a valer numa das experiências mais típicas tailandesas.

Em Phuket usámos táxi até ao ferry e para chegar às ilhas Phi Phi a única forma é mesmo de ferry. Os dois em que fizemos a travessia eram muito bons e espaçosos, com televisão para ver filme, zona de lazer no exterior, bar com snacks, etc… E quase não se sente nada de ondulação porque o barco é bem grandinho.

Na Malásia nós usámos táxi só na deslocação desde o aeroporto porque de resto a cidade está muito bem equipada com sistema de metros e comboio. E os bilhetes têm um preço tão bom que realmente vale a pena usar. Com um hotel bem localizado perto de uma estação de metro, dá para fazer a festa. Na volta para o aeroporto usei a UBER por indicação de uma brasileira que deu a dica e acabou por sair mais barato que o táxi.

No Cambodja voltam os tuk-tuk’s, que até são muito usados pelos turistas que visitam a cidade. No nosso caso, como o hotel ficava pertinho do centro, íamos a pé mesmo. E para visitar Angkor Wat, usámos a carrinha-táxi que nos trouxe do aeroporto e levou novamente no último dia. Combinámos com o motorista um preço de aluguer e adorámos esta experiência mais refrescante para visitar os templos.

No Vietnam também usámos o táxi de/para aeroporto e uma vez na cidade quando quisemos chegar mais rápido ao hotel, depois de um dia de turistagem intensa no meio daquele calor abrasador e depois de termos feito a viagem desde Bangkok de madrugada. De resto, um hotel bem escolhido também evita a necessidade de utilizar táxi.

Dinheiro e Compras:

Visitar 4 países diferentes, cada um com sua moeda, obrigou a um planeamento e logística intensos. Eu já tinha falado acerca deste assunto num post pré-viagem aqui, mas vou dar as minhas últimas dicas.

Em primeiro lugar, não adianta achar que o dinheiro que levamos connosco vai ser suficiente e ponto final. Temos sempre que estar preparados para a eventualidade de termos de levantar algum dinheiro num ATM, lá para o fim da viagem, pelo menos.

Eu levava Dólares e Euros (metade/metade) e mesmo assim tive de me adaptar a algumas situações imprevistas e alguma coisa que afinal saiu mais cara do que estava inicialmente à espera.

Levei Euros para destrocar pelas moedas locais na Tailândia e na Malásia; e levei Dólares para usar no Cambodja e no Vietnam, países que aparentemente davam mais valor ao Dólar do que à sua moeda local. Na Tailândia acabei por gastar mais dinheiro do que estava à espera para um país que todos proclama ser muuuito barato e o paraíso dos mochileiros. No entanto, não nos esqueçamos que eu usei muito o táxi e também me desloquei para as ilhas Phi Phi, gastando mais dinheiro em ferrys.

Na Malásia achei tudo muito em conta, com refeições mais baratas do que eu tinha pago na Tailândia. Vamos lá entender isso! Onde eu gastei mais talvez tenha sido nas entradas para as Batu Caves e no táxi, claro.

No Cambodja eles realmente usam muito o dólar, mas quase tudo é 1$USD, portanto sai muito barato na mesma. Já no Vietnam eu pensei que fossem usar dólar mas pediam a moeda local em todo o momento. Então nós optámos por levantar dinheiro no ATM e usar por lá. Também foi tudo muito barato, apesar de ser um barato mais parecido com a Tailândia.

As compras que valem a pena fazer nestes países são mesmo os tradicionais cacarecos asiáticos. Mas mesmo dentro deles é preciso regatear bem o preço e escolher bem o que vale a pena comprar. Eu geralmente não ligo muito a essas coisas, então já tinha em mente o que quer comprar em cada sítio. Geralmente o que é mais característico, como é o exemplo do chapéu de bico no Vietnam.

Comida:

Veja este post aqui para todos os detalhes acerca da comida, mas regra geral eu adorei a comida super picante destes países. O difícil mesmo é tentar acertar em algo que não seja picante, mas os sabores asiáticos são uma delícia.

Choque cultural:

Claro que na chegada à Tailândia, o primeiro país que visitámos, sente-se instantaneamente o choque cultural e é impossível não olhar com admiração para tudo o que se passa à nossa volta.

O que marcou mais foi ver a confusão em que vive este povo. O trânsito é confuso, atravessar a estrada é uma aventura, comprar alguma coisa é outra aventura, enfim… tudo é diferente e para tudo temos de nos adaptar.

Fomos muitas vezes abordados na rua para comprar alguma coisa ou para subir para o tuk-tuk, por exemplo. Eu lembro quando estávamos a caminhar para o templo do Buda reclinado fomos abordados por um motorista de tuk-tuk a perguntar para onde estávamos a ir. Assim que dissemos ele apressou-se a dizer que o templo estava fechado porque estava a acontecer as orações, mas se fôssemos com ele, ele levaria-nos a outro templo fantástico. Então é muito isto pelas ruas.

Baratas, ratos e toda a espécie de animais estranhos e que temos nojo se nos aparecem à frente, vão-se cruzar no nosso caminho. As baratas foram os seres que mais cruzaram o nosso caminho (em quase todos os países), mas na Malásia eu encontrei muitos ratos e ratazanas pelas ruas ou em esgotos meio abertos. E isto aconteceu mais aqui talvez por causa das chuvas do final de tarde.

Os mercados que visitámos também tinham toda a carne, peixe e fruta ali expostos no calor. Se algum peixe tombava do alguidar era logo colocado lá novamente. Mas esta é a cultura deles e eu achei super interessante andar pelo meio destes mercados.

No Cambodja nós vimos muita pobreza e muitos meninos descalços a aproveitar a comida dos nossos pequenos-almoços ou a andarem atrás de nós a implorar que lhes comprássemos uns ímans. Foi talvez aqui onde sentimos mais esta pobreza e nos fez pensar muito na qualidade de vida que temos em casa e que nem damos valor.

Transporte entre países:

Nós usámos a companhia aérea low-cost Air Asia para fazer todas as deslocações entre países, mas também para viajar entre Bangkok e Phuket. É uma óptima opção (e barata!) para nos deslocarmos pelos países asiáticos, principalmente quando estamos a fazer estas viagens em que incluíamos vários países e não temos muito tempo disponível.

Também dá para usar autocarro, mas eu honestamente não aconselho, a não ser que tenha tempo de sobra. Apesar de ser mais barato, eles demora quase um dia a viajar entre Bangkok e Siem Riep, por exemplo, e nem sei se opera entre Siem Riep e Hanói.

A Air Asia foi fundamental e permitiu não gastarmos muitas horas do nosso dia em viagens. Quase sempre íamos de madrugada, bem cedo na manhã ou ao final do dia e passado uma hora estávamos no destino.

Roupa:

É só relembrar que para estes países asiáticos é preciso lembrar de que a entrada nos templos está dependente de blusas a tapar os ombros e pernas tapadas também. Os homens só precisam ir com os ombros cobertos.

Alguns templos, como os de Angkor Wat, implementaram as suas novas regras à pouco tempo, então é importante lembrar disso na hora de fazer as malas.

Ásia 2017: dicas gastronómicas!

Uma das minhas grandes preocupações era a comida asiática. Apesar de ela ser muito conhecida e apreciada pelo mundo inteiro, a verdade é que eu li imenso acerca dos efeitos que ela pode ter no nosso corpo. Além disso, sejamos sinceros. Estamos a sair completamente da nossa zona de conforto. Óbvio que há uma forte probabilidade do nosso organismo não reagir bem.

E para mim é pior andar doente durante as férias do que encontrar baratas e ratos pelas ruas. Ok? Esse é o meu espírito! Então eu levei a farmácia atrás, cheia de medo do que iria encontrar.

Apesar disso, se havia coisa que eu tinha a certeza era que eu queria provar o máximo possível da cozinha asiática e poder fazer a minha própria viagem gastronómica. Já que é uma cozinha tão popular, não tem como pensar de outra forma!

Então essas foram as minhas impressões gerais da culinária destes países que passámos e como o meu organismo foi reagindo ao longo da viagem.

Tailândia:

A Tailândia tem uma cozinha que sofreu muito estilo de influências. A chinesa talvez tenha sido a mais importante, já que o Pad Thai é uma mistura muito bem conseguida da comida tailandesa com chinesa. Para quem está com muito medo da reação à gastronomia tailandesa, pad thai não tem como errar. Não é picante, é fácil de comer e de se gostar. Mas também não se agarrem a ele como se não houvesse amanhã, esquecendo de provar outras coisas.

Como é a comida que mais se vê nas barraquinhas de rua, é fácil nós pensarmos nela como primeiro recurso. Mas eu garanto que estive muito longe de abusar do Pad Thai e mesmo assim chegou um ponto da viagem onde eu já não conseguia sentir o cheiro.

Eu achei Bangkok mais eclético, com restaurante para todo o gosto e com todo o estilo de influências gastronómicas a abundar em cada canto. Então aqui nós comíamos todo o tipo de refeições, desde frango com legumes no restaurante, como uma sopa de cobra, até à comida de rua tipo noodles.

Já nas ilhas Phi Phi foi onde eu me atirei de cabeça ao tradicional dentro do tradicional. Comi vários Pad Thai e ainda uma comida suuuuuuper picante em tudo parecida com noodles e vegetais. Acho que acabou por ser a refeição mais picante que provei na Ásia e a única que me deu algum mau-estar no estômago no dia seguinte. Mas nada de muito mau.

Mas sabem, apesar daquele picante todo, eu comi tudo até ao fim porque estava delicioso, divinal, tudo! Tinha um gosto tão bom que eu era incapaz de parar de comer apesar do quão picante estava.

A influência chinesa e muçulmana trouxeram o arroz, que é comido em todas as refeições e os noodles, entre outras especialidades culinárias. É interessante ver como ele conseguiram misturar tudo tão bem. Os vegetais, frango grelhado e as sopas de vegetais e almôndegas são muito características da cozinha típica tailandesa.

Malásia:

A Malásia pegou uma grande influência culinária da Índia, então podem imaginar o quão picantes eram todas as comidas. Difícil, senão impossível, era encontrar alguma receita que não fosse picante.

Eu cheguei na Malásia com aquele desconforto no estômago e não tive grande hipótese mas aguentar toda aquela cozinha típica indiana. Claro que a chinesa também está muito presente, mas eu já vos tinha falado que o hotel ficava bem no meio do povo indiano. Então, ali na rua do hotel abundavam os restaurantes de rua indianos, super em conta. Foi difícil dizer que não!

E quando íamos turistar durante o dia, a hora de almoço calhava sempre em zona indiana também. No primeiro dia estávamos ali no limiar da Praça da Independência, que tinha um restaurante indiano muito interessante e com preços e variedade óptimos. No segundo dia fomos para as Batu Caves, que são um templo hindu. Ora, templo hindu, leva-nos novamente a restaurantes indianos, ok? 😀

Apesar disso, eu adorei a cultura indiana e a sua cozinha também. Eu já era fã dos temperos, principalmente o caril, que já vem dos tempos do ERASMUS na Suécia, onde eu vivia com indianos e comia muito com eles. Mas acabei por me tornar fã de muitos outros temperos que eles usam, apesar de tornarem os seus pratos com um nível de picante capaz de ressuscitar um morto.

A própria experiência de comer em restaurante indiano é motivo cultural que chegue. Eu achei muita piada à maneira de ser deles, principalmente o senhor do restaurante perto do hotel, que era muito enérgico e teimava em dizer que este e aquele prato não tinham picante, só para nos convencer a sentar e comer. Ahahaha depois riam da nossa cara quando reclamávamos do picante! 😀

Cambodja:

De todas as cidades ou países, foi no Cambodja que eu senti mais perto de casa. Tirando o primeiro dia que fomos almoçar num restaurante chinês na rua do hotel, comemos as restantes refeições no hotel mesmo.

A culinária ali foi muito normal, sem nada que eu não soubesse mais ou menos o que ia comer. Claro que a ementa era vasta e tinha lá certas comidas que não fazia ideia do que pudessem ser. Mas sabem, estávamos a meio da viagem, depois de experimentar muita coisa diferente, decidimos dar um descanso aos nossos estômagos e voltar a comer uns bifinhos com batatas fritas, ou com legumes, umas sopinhas, carne à bolonhesa, etc… E como me soube pela vida! Juro que já não me lembrava do gosto da batata frita! Ahahah

Por outro lado, foi aqui que descobri umas bebidas chinesas muito loucas que são vendidas em lata com um aspecto em tudo semelhante a cerveja, mas que na realidade é um chá super apetitoso. Toda a lata está cheia de caracteres chineses, então foi mesmo um tiro no escuro que saiu certeiro.

Fazer compras no supermercado é outra experiência gastronómica por si só, já que eles apostam muito nas suas próprias marcas e uma coisa que achei muita piada é a cerveja com o símbolo de Angkor Wat. Aliás, quase tudo que é marca própria tem lá o símbolo do templo desenhado. Para verem a importância que é dada aos templos como fonte de crescimento do país.

Vietname:

O Vietnam foi o que eu achei ter as comidas mais loucas e diferentes que eu nunca na vida comeria aqui em Portugal. Eu comi sopa feita com clara de ovo cru!! E eu não gosto de ovo, ok? Muitos vegetais, que formavam imensas saladas diferentes, aprendi a fazer aquela espécie de wrap de vegetais e frango picado, que pelos vistos é muito típica também, enfim…

No barco foi onde eu consegui provar mais da culinária vietnamita e também foi onde eu passei mais tempo. Os peixes também são muito usados porque têm uma cultura de pesca importante. Aliás, não é de surpreender, já que passámos por imensos pescadores na zona de Ha Long Bay e a verdade é que o país tem uma costa marítima imensa.

Como está encostado à China, óbvio que o Vietnam também foi pegar algumas influências deles e o célebre arroz está sempre presente, de preferência comido com pauzinhos. Essa foi outra experiência muito interessante e desafiante, poder comer com pauzinhos em algumas refeições. Mas sempre pensei que fosse mais difícil do que acabou por ser.

Fazendo o balanço geral, o povo do sexo masculino passou mal (diarreias e dores de barriga) ali a meio da viagem quando estávamos de visita pela segunda vez à Tailândia e foi algo que apesar de melhorar sempre se foi mantendo um pouquinho (nada de especial) até ao fim da viagem. Muitos fritos que também não ajudaram em nada!

As meninas aguentaram firmes e fortes durante toda a viagem. Eu tive aquele desconforto no estômago por causa do picante, mas nada que muita hidratação e um comprimido para revestir o estômago, não resultasse.

Ponto positivo da gastronomia foram os sumos de fruta, batidos de fruta e toda a fruta ao natural que comemos. Eu lembro-me que no início da viagem íamos com aquela ideia de que não podíamos beber sumo de fruta nem batido porque não sabíamos de onde vinha a água e o gelo. Mas rapidamente isso foi esquecido pessoal! Não há nada melhor do que beber sumo de fruta bem gelado para refrescar daquele calorão. Ninguém resiste! E basicamente foi assim toda a viagem, em todo o lado lá estávamos a beber ou sumo ou batido. Todos óptimos! E sobrevivemos para contar a história, como podem ver.

Ponto negativo foram alguns dos pequenos-almoços. Eu sou a típica fulana que gosto da minha torrada com manteiga ou tosta mista e acompanha com um letinho com chocolate ou café. Em muito sítio que passámos eu não conseguia satisfazer as minhas necessidades básicas nesta refeição. Os melhores que comi foram no 2º hotel em Bangkok, nas ilhas Phi Phi e no café em KL.

Muitas vezes acontecia que tínhamos de levar o pequeno-almoço em lancheira porque saíamos muito cedo dos hotéis. E nessas ocasiões geralmente os pequenos-almoços não eram aquela coisa, mas o que é certo é que alimentavam e a mania de colocarem banana na lancheira até que saciava o povo, afinal das contas.

Então, como vêm, há pontos positivos (muitos) e também negativos. Nada como ir de mente aberta, tentar experimentar o máximo, mas ter atenção às limitações do estômago. Levar uma farmácia bem recheada para eventualidades relacionadas com os efeitos adversos à gastronomia é algo fundamental.

Ásia 2017: dicas de hotéis!

Um dos pontos muito positivos da Ásia é que se consegue óptimos hotéis por um preço espetacular. E também se consegue hotéis razoáveis por um preço melhor ainda. Ahaha Enfim, antes de viajar disse que não ia adiantar muito acerca dos hotéis escolhidos porque queria dar a minha opinião pessoal e essa só aconteceria no pós-viagem.

Hoje já me sinto perfeitamente apta a contar todos os detalhes dos hotéis: o que correu bem, o que correu menos bem, os prós e contras de cada um deles. Então, bora lá!

Tailândia:

Park Srinakarin Hotel (Bangkok) – Na primeira noite em Bangkok eu reservei este hotel na tentativa de ficar mais próximo do aeroporto e não tanto do centro da cidade. Isto porque no dia seguinte iríamos apanhar o voo muito cedo até Phuket. Eu adorei o hotel que é muito moderno, espaçoso, um restaurante muito bom por um bom preço, etc…

O único senão foi que mesmo assim ficava a 45 minutos do aeroporto. Ou seja, distância em Bangkok é sempre interminável e não adianta preocupar muito porque sempre vamos acabar passando imenso tempo no táxi. Então por causa deste hotel ficar afastado do centro, acabámos por pagar um pouco mais na corrida de táxi até lá.

Por outro lado, sem dúvida que poupei muito no preço do hotel, que era super barato para todas as condições que tinha. Só que pronto, dava a sensação que estávamos tipo ilhados no meio de nada. Também foi só por uma noite, então acabou por não ser nada demais.

Prince Palace Hotel (Bangkok) – Na segunda passagem por Bangkok eu já reservei um hotel pertinho do centro, e aqui tentei caprichar na escolha. Eu lembro-me que a primeira coisa que saltou à vista quando estava a pesquisar foi a piscina no 11ºpiso. A partir daí eu apaixonei-me por todas as fotos, mas era a vista sensacional a partir dos quartos e da zona da piscina que mais me encantava.

O preço já é um pouco superior mas achei que valia demais a pena e que todo o conjunto de localização com qualidade do hotel fariam todo o sentido nesta segunda visita. Pois bem, não sei se era da expectativa alta de mais, mas foi justamente neste hotel que tudo correu mal.

Para começar o cartão de acesso ao quarto não funcionava e tivemos imenso tempo à espera que nos fossem dar outro, porque a máquina estava avariada. Depois disso, tínhamos acabado de nos instalar, tomar banho e tal, encontramos baratas a passear pelo quarto. Saímos para ir reclamar e vemos mais baratas pelo corredor.

No final das contas mudam-nos de torre e quarto, para um maior e tal, mas no dia seguinte, ao pequeno-almoço, encontramos de novo baratas nos bolinhos expostos na terrina.

Acabou por ser desilusão, apesar de termos curtido demais a piscina, as vistas, todo o luxo do hotel. Se voltava lá? Acho que não, né? E é uma pena porque eu adorava este hotel e se não fossem estes contratempos eu voltava lá sem hesitar. Apesar do que aconteceu, não foram as baratas que estragaram as férias. Mais uma vez digo, são apenas mais uma história que eu adoro contar.

Bay View Resort (Ilhas Phi Phi) – Nas ilhas Phi Phi o que não faltam são opções de hotéis por toda a ilha. O meu critério de seleção foi ter acesso direto à praia por um preço razoável. Nas ilhas Phi Phi o preço dos hotéis são superiores ao que se pratica em Phuket, por exemplo. Eu tinha equacionado ficar por lá, mas acabei por desistir e decidir pagar um pouco mais, mas sabendo que no final iria ter uma experiência tipicamente tailandesa, com todas aquelas paisagens de sonho que eu sempre idealizei.

E adorei o meu hotel!! Não era um luxo, mas como eu fiz upgrade para a zona restaurada dos bungalows, acabámos por ficar nuns super bem decorados. Único problema de escolher chalé? Ficamos no meio da floresta quase. Ahahah Todos os dias fazíamos uma caminhada de 15 minutos para chegar no lobby do hotel, que é onde começa a praia.

No entanto, tínhamos uma mini praia privativa mesmo junto ao chalé que geralmente era paragem obrigatória à tardinha/noite para uns mergulhos antes de ir tomar banho para jantar. O nosso chalé ficava também ao lado da piscina, que foi muito útil no último dia quando estávamos super esgotados do passeio matinal a Maya Bay e já só queríamos deitar em algum lugar pertinho.

Outro ponto muito positivo do nosso hotel era a localização privilegiada junto ao começo da vila. Mas sem estar propriamente dentro dela, como muitos outros hotéis estavam. Isso é muito bom porque dá para nos deslocarmos à vila sempre que quisermos para comer, comprar alguma coisa, ou passear, mas sem estar a viver dentro da confusão.

Por outro lado, não ficamos completamente longe da civilização, como acontece com os resorts mais luxuosos do norte da ilha. Acho que tem toda a piada podermos balancear e escolher ficar no sossego, mas perto do agito.

Os hotéis aqui, regra geral, têm barquinho privativo que leva/trás os turistas com reserva até ao lobby. E isso também é super espetacular, já que a ilha não tem estrada com condições para andarmos a passear malas de um lado para o outro.

Malásia:

My Hotel @ Sentral 2 (Kuala Lumpur) – Eu juro que quando entrei neste hotel pela primeira vez me perguntei porque raio o tinha escolhido e onde estava com a cabeça. Tudo porque havia alguns indianos esquisitos a deambular pelos corredores junto ao nosso quarto e tipo, eles estavam assim em grupo, mas não couberam todos no mesmo quarto, então decidiram que era boa ideia deixarem as portas abertas e simplesmente andarem de quarto em quarto para estabelecer contacto e socializarem.

Mas depois do baque inicial eu meio que entendi que era povo da paz e inofensivos, pelo menos assim me pareceram. A verdade é que nunca agiram de forma a que eu achasse o contrário em todo o tempo que estive por lá. Mas foi no dia seguinte que eu tive a certeza porque este hotel era tão bom. Em primeiro lugar ele tem um preço super atraente e depois fica muuuuuito bem localizado, a 5min a pé da estação central que dá acesso a tooooda a cidade de KL.

Além disso, fica junto a lavandaria, restaurante indiano de rua, comércio e de uma cafeteria que serve um pequeno almoço divinal. Isto porque KL é super famosa pelos seus Breackfast! Com uma cafeteria daquelas na esquina foi ouro sobre azul. Então, apesar de à primeira vista ser um hotel meio simplório, ele acabou por ser a melhor opção possível para a estadia de 2 dias em KL. Por todas as razões que já apresentei e que aqui fazem toda a diferença.

Cambodja:

Bopha Pollen Hotel (Siem Riep) – Eu adorei a estadia neste hotel por várias razões: todo o staff é a coisa mais prestável, fofa e querida da face da terra, as condições do hotel são óptimas, tem uma piscina deliciosa para relaxar e refrescar do calor abrasador, tem um restaurante muito bom e barato, e ainda, está muito bem localizado.

É preciso dizer mais? Acho que não! Ficar neste hotel é escolha acertadíssima e não tem como errar. Ainda têm serviço de massagem ao quarto, que eu não usufrui, mas sim a minha amiga, que adorou. E ela é terapeuta de beleza!

No primeiro dia por lá fomos andando até ao mercado, o Old Market, e ainda espreitámos a Pub Street. Voltámos andando até ao nosso hotel, parando pelo caminho no supermercado. Além disso, o hotel está rodeado de comércio e restaurantes, sem sentirmos que estamos no meio da confusão, já que ele é bem recatado.

Vietnam:

May de Ville Legend Hotel (Hanói) – Este hotel é outro exemplo claro de localização, localização, localização! Fica no coração do Old Quarter, que é só a principal atração de Hanói e tem uns preços fabulosos. Tem opção de hostel e hotel, mas vale muito a pena pagar um pouco mais e ficar com quarto privativo, já que o preço da noite é 22€!!!

Foi aqui que comprei a tour para Ha Long Bay graças ao serviço de agência que eles também têm e dá um jeitão na hora de comprar. E aqui tivémos a garantia que estávamos a levar algo de qualidade pelo preço mais baixo que conseguiam arranjar. E não tenho nenhuma reclamação a fazer deles.

Estão super preparados para receber turistas a toda a hora e gerem isso muito eficazmente. Ainda nos aconselham sobre qualquer dúvida que tenhamos, desde atração turística até ao melhor restaurante.

Adorei a qualidade dos quartos! E na última noite ainda recebemos um upgrade de graça, ou seja, o quarto era qualquer coisa de absolutamente fantástico. Mais uma escolha acertadíssima. Ah, apesar de ficar no meio de todo o agito, as janelas estão muito bem calafetadas e só percebi que estava a haver alta festa na rua, quando pus o pé fora do hotel.

Hanói, no Vietnam!

E rápido chegamos ao último país da nossa viagem pela Ásia. O Vietnam foi o nosso último país. Chegámos bem cedo vindos de Bangkok e ficamos um pouco no balcão dos eVisa para trocarmos as cartas de convite (que tinha pedido antecipadamente) pelos vistos, que foram colados no nosso passaporte. Ah e no acto da entrega do passaporte com o visto já colado ainda pagámos o valor do visto, claro. Com direito à nossa cara a aparecer no monitor, juntamente com uma voz bem computadorizada a dizer o nosso nome alto e bom som. Para mais informações acerca dos vistos e como tratei deles, já saiu post pormenorizado sobre o tema aqui! É só conferir que está lá tudinho!

Assim que passámos na fila da emigração, entrámos de novo na odisseia de escolher o melhor táxi, e logo logo estávamos a chegar ao bairro onde íamos ficar alojados, o Old Quarter. E neste caso não podíamos ter escolhido hotel com melhor localização. Acho mesmo que foi o hotel com a melhor localização de toda a viagem.

A realidade é que Hanói não tem muito para ver. É uma cidade mais para ser vivida e o centro onde quase tudo acontece é mesmo o Old Quarter e o redor do Hoan Kiem Lake, que fica colado a este bairro.

Então, eu não ia com muitas ou quase nenhumas perspectivas turísticas. O grande objetivo de visitarmos Hanói era justamente ficar na cidade base para explorar Ha Long Bay, esse sim o auge da nossa visita ao Vietnam.

Então, assim que chegámos a minha preocupação foi logo assegurar a compra da tour para o dia seguinte. Depois disso, peguei num mapa da recepção, para não andar com o livro atrás e dei uma olhada rápida para escolher o que valeria a pena ver.

Hanói é uma cidade relativamente compacta, que dá para ser percorrida a pé. O único ponto que atrapalha é novamente o calor, mas o povo já está habituado a isso. Começámos por explorar os arredores do hotel, almoçámos pelo Old Quarter mesmo, que está cheio de boas opções de bares e restaurantes, e seguimos em direção ao lago que eu falei em cima.

O lago tem umas estruturas de influência chinesa (pagoda) e uma pontezinha que também faz lembrar a China. O Vietnam faz fronteira com a China e Hanói está muito próximo dessa fronteira, então é perceptível como a cultura chinesa se espalhou por aqui.

Fomos andando até à Catedral, que fica pertinho e foi interessante ver de novo algo tão característico da religião cristã, principalmente depois de visitar tantos templos nos últimos dias.

Por esta altura nós já estávamos a entrar no ritmo super louco vietnamita. A maior das confusões na estrada, com motas que vêm de todas as direções e fazem autênticas razias umas às outras e a quem se atravessar no seu caminho.

Aqui o lema é entrar pela estrada a dentro e ir caminhando bem devagar porque apesar das apitadelas imensas e das razias, vamos conseguir chegar ao outro lado inteiros. E como este povo gosta de viver com a mão na buzina. Buzinam por tudo e por nada! Para avisar que estão a entrar na rotunda/cruzamento, para marcar presença, para protestar/reclamar… enfim!

Eu tinha lido que Hanói é o exponente máximo da confusão e estava completamente mentalizada para o pior. Mas ainda assim, apesar de realmente muito confusa e povoada, acho que não foi tão intenso assim.

Então, da catedral fomos andando andando até ao Templo da Literatura, que é um dos ícones mais conhecidos de Hanói. Não foi que fizesse muita questão de visitar e também não ficou propriamente perto, mas senti que uma vez em Hanói ia dar uma chance ao pouco que há para ver.

Só por essa razão fui até lá. E realmente não é nada de impressionante. Acabámos por voltar ao Old Quarter vindos de táxi e fomos descansar um pouco antes de encarar a noite por lá.

E esta foi outra surpresa! Eu estava meio desconfiada que o Old Quarter seria tipo o epicentro de toda a noite da cidade, mas nada me preparou para o que vi assim que pus um pé fora do hotel.

Estava tanta gente nas ruas!!! Um concerto com palco, Dj e bailarinas a acontecer mesmo na esquina do hotel!! Os restaurantes tinham mesas espalhadas pela rua deixando só um pequeno corredor que era ocupado pela enchente de povo e também pelas motas que queriam passar.

Esta é a melhor descrição que consigo arranjar, mas acho que nenhuma faz realmente jus àquilo que estava a acontecer. Então acabamos por nem conseguir andar mais de 20m e parámos numa dessas esplanadas com mesinhas e cadeiras para criancinha sentar e comer (super pequenas e rentes ao chão).

E foi super engraçado, não posso dizer que não! Assistir a toda a transformação do Old Quarter. Ele já tem vida própria de dia, mas de noite a coisa eleva-se a 1000% e em todo o canto há um restaurante ou bar para curtir a noite. A melhor descrição que eu arranjei e até partilhei no Instagram foi comparar a noite no Old Quarter com os Santos Populares em Lisboa (em véspera de feriado, para ser bem intenso).

Mas sabem, não há como não adorar este bairro e eu fiquei muito agradecida por ter ficado nele. Nós voltámos a Hanói passados dois dias e ainda conseguimos curtir um pouco da noite na véspera de voltarmos a Bangkok para apanhar o voo de regresso a casa.

Ásia 2017, sobrevivemos para contar a história!

No dia anterior a embarcar em Lisboa a caminho de Banguecoque eu estava muito apreensiva. Perdi horas a preparar malas, máquina fotográfica e toda a documentação necessária. Tinha quase todos os check-in’s feitos e impressos, vouchers dos hotéis, papelada de vistos e mais fotos. Enfim, tinha tudo para ser uma viagem perfeita.

Mas sabem quando nós temos noção que uma viagem assim tem tudo para acontecer percalço? É impossível que tudo corra exatamente como planeado e acho que esta viagem veio mostrar-me isso mesmo e fazer com que encare um percalço como uma bela história para contar.

Eu fui falando lá pelo Insta acerca dos detalhes da viagem, mas basicamente aconteceu de tudo: perda de malas logo na chegada, todo o género de roubadas de taxistas (algumas vezes na forma tentada só!), baratas no quarto chique do hotel, mais bicharada em tudo quanto era canto da rua, vizinhança com cara duvidosa no hotel da Malásia, atraso num dos voos de regresso que fez com que passássemos uma noite em Hong Kong e só chegássemos a Portugal quase um dia depois do previsto.

Assim que chegámos a Banguecoque todo o tipo de avisos que tinha lido em blogues aconteceram num curto espaço de tempo. Aquela história de “o templo está fechado agora porque estão em oração mas vem aqui no meu tuk-tuk que eu levo a um sítio maravilhoso” aconteceu várias vezes.

O assédio pelos motoristas de tuk-tuk ou pelos comerciantes também era muito. Nós quase sempre andávamos a pé para todo o lado e era muito fácil nos abordarem porque não tínhamos qualquer problema em andar onde fosse. Seja na rua mais movimentada do centro da cidade, ou num mercado bem local e sem nenhum turista à vista.

Mas em nenhum sítio ou país que passei eu me senti insegura ou desprotegida. Algumas vezes ia mesmo sozinha ou só com a minha amiga fazer pequenos trechos de caminho, como por exemplo desde o hotel até à lavandaria, na Malásia, e nunca me senti insegura na rua.

Pelo contrário! O povo era super atencioso e simpático. Mais preocupado com o nosso bem-estar e em agradar-nos da melhor maneira possível. Claro que nem todos foram exatamente assim e claro que a tentativa de passar a perna ao turista “totó” estava muitas vezes lá e dava para ver bem quando era o caso.

Mas no geral eu adorei a simplicidade do povo e a maneira como eles sobrevivem com o que têm, principalmente no Cambodja. A pobreza neste país é tão palpável que muitas vezes dói o coração ver meninos descalços a pedir um dólar na porta dos templos em troca de 4 íman’s. E vêm atrás de nós a insistir até conseguirem.

Foram quatro países tão perto uns dos outros e a uma hora de viagem de avião. Coisa pouca, sem dúvida! Mas incrível como eles conseguiram ser tão diferentes uns dos outros em tantos aspetos.

Desde o clima citadino e ultra moderno, passando pela cidade que mistura modernidade e pobreza, até à povoação pobre que só consegue subsistir graças à presença constante dos turistas que vêm visitar os templos perdidos na selva.

Uma das minhas preocupações era o contraste cultural e o que me esperava. Como iria encarar uma cultura tão diferente da minha? Mas quando entrei no táxi em Banguecoque e comecei a percorrer aquelas ruas e a viver a realidade do trânsito e das pessoas à minha volta foi como se tivesse nascido ali. Como se tudo aquilo fosse algo que eu vivo no meu dia-a-dia. Como se eu pertencesse ali e aquelas pessoas fizessem parte de mim também.

Senti-me tão confortável a percorrer as ruas, a regatear preços e a recusar o assédio dos comerciantes de rua que foi como se já tivesse feito tudo isso antes. Então ir à Ásia teve um grande significado para mim. Não foi só uma viagem turística para cumprir agenda e ticar os pontos que queria visitar.

Foi uma experiência cultural única. Foi abraçar um povo que não fala a minha língua e que tem uma maneira de ver a vida completamente diferente da minha. Foi atravessar a rua sem passadeira e ver a habilidade que as motas Vietnamitas têm em se desviar dos obstáculos. Foi ver as crianças nos templos do Cambodja a aproveitarem o que restou dos pequenos-almoços dos turistas. Foi ver escolas, com todos os meninos a chegarem de bicicleta. Foi ver hospitais e o que conseguem fazer nas condições que têm. Foi ver as casas dos moradores e a simplicidade em que vivem. Foi ver a alegria dos tailandeses reunidos em baixo de uma chapa a assistirem a lutas de galos na pequena televisão.

Sim, visitei tudo o que queria em termos turísticos e amei cada detalhe, cada templo, cada maravilha da natureza. Mas ainda amei mais toda uma cultura que está por detrás disso tudo. Mais do que entrar num templo é saber porque ele está ali. É entender o que motiva aquelas pessoas a serem assim.

Adorei andar pelos mercados e não é à toa que grande parte dos sítios que visitei eram mercados. Mercados flutuantes, mercados labirínticos, mercados chineses, mercados na linha do comboio, mercados na beira da estrada.

A comida é outro amor, que também teve alturas de ódio. Passei pelo meu momento de enjoo ao Pad Thai, que nem podia sentir o cheiro, passei pelo momento em que olhava todas as comidas com a maior desconfiança. Mas aprendi a aceitar que na Ásia deve-se abraçar tudo, incluindo as diferenças gastronómicas. Então tentei, o melhor que consegui, provar a maior variedade possível de comidas. E não me posso arrepender disso, mesmo quando fiquei com a boca dormente de tanto picante numa só refeição.

Um dos pontos altos da viagem foram os sumos de fruta. Como eu amei beber sumo de fruta em todas as refeições e mesmo fora delas. Só tinha de decidir qual sabor ia experimentar hoje. Vida difícil!

Amei os tons azuis e verdes do mar da Tailândia e do Vietname, mas foi principalmente as ilhas Phi Phi que me levaram o coração. Nadar no meio de água azul transparente, rodeada de peixes coloridos foi um dos pontos altos da viagem e que vou levar para sempre no coração.

E tinha muito mais para dizer! Mas este é um post introdutório e vou deixar que os próximos dias ou semanas vão desvendando muito mais do que foram estes dias fantásticos na Ásia. Dias que muito possivelmente mudaram parte do que eu sou e que ficou lá. Trouxe um pedaço deles comigo que veio para ficar.

Ásia 2017: que moeda levar, onde fazer câmbio e como comprar dólares?

Uma das minhas maiores dúvidas quando comecei a preocupar-me com os detalhes práticos da viagem foi justamente que dinheiro levar e como fazer o câmbio. Ainda por cima, no nosso caso que vamos estar em tantos países diferentes, cada um com sua moeda própria, as dúvidas elevam-se a um nível superior.

Então depois de muitas pesquisas cheguei à conclusão que o mais viável é fazer o câmbio no país de destino, uma vez que a taxa é sempre inferior no próprio país de destino. Se isto é verdade para a Tailândia e Malásia, que usam as suas moedas locais, já não é bem assim para o Cambodja e Vietnam, onde dão mais importância ao dólar.

Apesar destes últimos países continuarem a ter a sua própria moeda, como ela é tão desvalorizada, o que acontece é que os locais fazem de tudo para dar a rasteira aos turistas quando tentamos fazer a conversão de euros para a moeda local. Então, acabaram por substituir pelos dólares e é essa a moeda que usam para turistas. O que facilita a vida.

Posto isto, como organizei as finanças da minha viagem? Vou levar Euros e Dólares! Os Euros vão ser destrocados pela moeda local à chegada a Tailândia e Malásia, enquanto os dólares serão usados diretamente no Cambodja e Vietnam.

Depois disto comecei a pensar no câmbio de euros para dólares e onde trocar o dinheiro. Depois de algumas pesquisas percebi que ir diretamente ao balcão do nosso banco não é boa ideia e acabamos por pagar mais taxas. Então, fiz um estudo de mercado e cheguei à empresa Unicâmbio, que tem várias agências espalhadas por Portugal e até fora.

Estava disposta a ir até Lisboa mas percebi que a empresa tem agência no Freeport, em Alcochete, bem mais pertinho de casa. Muito prático! Então todo o processo foi simples, só tive de fazer a encomenda no site, escolher qual a agência para o levantamento e selecionar o dia. Recebi logo um mail com a aprovação.

E o melhor foi que no dia seguinte ligaram a dizer que podia ir buscar quando quisesse porque o dinheiro já estava disponível. Fantástico! A taxa que estou a pagar é bastante vantajosa (5€) e no geral achei todo o processo muito simples e prático.

No site dá para acompanhar o valor do câmbio para qualquer moeda também e na prática até dava para eu trocar os Euros pelas moedas que vou precisar na Tailândia e Malásia. O único senão é ser mais vantajoso fazê-lo no país de destino.

Outra opção que tive foi escolher se queria a moeda em notas maiores ou mais pequenas. Nesta caso, como trata-se de países onde tudo é muito barato, convém levar em notas mais pequenas e não correr o risco de regatear imenso e depois apresentar uma nota de 50$USD para troca!

De resto tive o cuidado de contabilizar o melhor possível os gastos que vou ter de forma a não destrocar muito dinheiro a mais nem fazer a menos. Se estiver a mais temos que pensar que voltar a passar para euros vai implicar novo pagamento de taxa e estamos sempre a perder algum dinheiro com isso.

Se for a menos, qualquer levantamento em caixa MB nestes países tem um custo (taxa) que acaba por ser bem superior do que se tivéssemos destrocado dinheiro nas agências de câmbio.

Em pagamentos com cartão multibanco ou crédito também é cobrada uma taxa que depende do banco. Nós vamos recorrer a este pagamento no caso dos hotéis, porque não é viável levar esse dinheiro em mão também. Neste caso convém perguntar ao nosso banco qual é a taxa que cobram e aproveitar para avisá-los de que vamos estar fora do país, para que o cartão não seja cancelado por motivos de segurança.

Ásia 2017: Passaporte e Vistos!

Agora que já tenho tudo oficialmente tratado já posso respirar de alívio e contar aqui a odisseia. Na realidade informações acerca da necessidade de visto para cada país que vamos passar não foi difícil de arranjar, o difícil mesmo foi tentar perceber se as informações estavam actuais em alguns casos e como se processa para cidadão português, uma vez que a maioria dos blogues são brasileiros.

Mas depois de alguma pesquisa e de finalmente perceber onde tudo era tratado (graças a Deus, tudo online!), acabei por descansar a mente e só fazer o pedido na semana passada, a menos de um mês da viagem acontecer. Isto porque me apercebi que o processo de emissão era muito simples e rápido, e no caso do Cambodja só tinha validade de 3 meses depois de emitido o visto. Então, não havia necessidade em tratar das coisas tipo meses antes.

Tailândia:

Cidadãos portugueses estão isentos de visto para a Tailândia numa estadia até 3 meses. Na realidade isto é válido para muitos mais países, uma vez que a Tailândia ainda sobrevive muito à conta do turismo. Então complicar a entrada não tem sido muito a sua política, o que nos facilitou muito a vida. É só ir com passaporte válido para 6 meses e o povo entra feliz.

Malásia:

A Malásia é mais um país asiático que não pede visto para portugueses, bem como para outros tantos países do mundo, numa estadia de até 3 meses novamente. Oh quanta maravilha foi saber que não teria de fazer nada pelo menos em dois países da nossa estadia. Os restantes países deviam seguir o exemplo! 😉

Cambodja:

O Cambodja já pede visto para cidadão português, mas até que foi fácil de tratar. Eu sabia que dava para fazer tudo online então combinei um jantar com o casal nosso amigo que vai viajar conosco e levei a máquina fotográfica e o portátil. Sentei um a um numa cadeira contra uma parede branca e tirei foto tipo pass, que ficou óptiiiima!!! xD

Reunir os quatro foi o ideal porque é preciso número de passaporte, foto, nome completo, data de nascimento, enfim… um sem número de informação que é muito fácil de recolher quando estamos todos juntos na mesma sala. O processo em si é muito fácil. Basta ir ao site do e-visa e seguir todos os passinhos para a emissão do e-visa, ou seja, um visto online que depois é só imprimir e colar no passaporte.

Dá para juntar todos os viajantes num só processo, tendo só atenção com o tamanho da foto, que tem limite de tamanho (nós tivemos que trabalhá-la no photoshop para diminuir o tamanho). Depois dos dados de cada um corretamente inseridos na página online é só pagar o total com cartão de crédito e já está. Por tratarmos online tem um custo de 7,5$USD mas totalmente compensa ir com o visto já emitido e evitar as filas da emigração lá na chegada. Sim, dá para emitir visto na chegada ao aeroporto, mas eu li em vários blogues que a fila é caótica e perde-se imenso tempo a tratar do visto lá. E até tem lógica, afinal preencher papelada, colar foto e pagar implica um gasto de tempo muito superior a simplesmente chegar, mostrar o visto e levar o carimbo.

O visto custou um total de 37,5$USD (já com a taxa online!) e supostamente chegaria ao meu email no prazo máximo de 5 dias, mas só demorou 2 dias!! Então, eu super recomendo tratar de tudo online. Muito simples e prático!

Vietnam:

O Vietname foi o mais chatinho da viagem. Primeiro porque eu li várias informações diferentes, que na realidade não passava de informações que até poderiam estar corretas mas foi tipo 10 ou 5 anos atrás. E isso baralha um pouco até atinar e perceber o que realmente está em vigor agora!

Depois de perceber isso foi simples. Então, existem duas opções: ou tratamos tudo diretamente com a Embaixada mais próxima (que é em Paris!!) ou tratamos de tudo online (tipo e-visa, mas não realmente!). Óbvio que rapidamente percebi que enviar todos os documentos por correio internacional para Paris não ia ser uma opção para nós.  Morro de medo dessas coisas. Documentos importantes a circular por aí? No, Thanks!

Sim, podemos pagar um extra e fazer com que o correio seja super seguro, etc. Mas não! Então qual a solução? Tratar de tudo online. Só que na realidade o que vamos tratar online não é da emissão do nosso visto, mas sim da emissão de uma carta redigida por locais, em como nós somos aceites no Vietname como turistas e bla bla bla somos cidadãos de bem! Então esta via por ser mais simples que a outra tornou-se bem famosa entre os viajantes a ponto de várias empresas locais terem sido criadas especificamente para a emissão destas cartas.

Mete medo?? Algum sim, mas para nossa sorte hoje em dia temos a ajuda dos comentários de outros viajantes para recomendar empresas e não cairmos em roubadas. E foi através de recomendações, principalmente pela parceria com a Lonely Planet e TripAdvisor (entre outras!), que eu cheguei à empresa Vietnam-visa.com.

Mais uma vez foi tudo muito simples. Foi só preencher um formulário online, com algumas informações nossas e da viagem em si, pagar a taxa correspondente com o cartão de crédito e 2 dias depois tinha a carta no meu email, juntamente com as indicações do que fazer a seguir.

Uma coisa boa é o desconto que eles fazem quantas mais pessoas forem incluídas no processo. Isto porque a carta é a mesma, só os nomes autorizados é que são mais. Então, por sermos 4 pessoas, ainda tivemos um desconto de 2,5$USD e pagámos cada um 17,5$USD.

O que fazer a seguir? Imprimir a carta, imprimir os formulários que eles enviam em anexo, preenchê-los e colar foto tipo-pass. E pronto, é levar tudo direitinho na viagem, entregar na emigração à chegada e pagar o visto (25$USD).

Ontem recebi um email da empresa, mais propriamente da funcionária Bella Nguyen a dar as boas vindas e a informar que seria a nossa assistente pessoal durante a estadia no Vietnam. Deu o contacto do WhatsApp e ficou basicamente à disposição para qualquer assunto que precisemos. Não é o máximo? E esta eu não estava definitivamente à espera!!

Quero só acrescentar o óbvio, de que para todos os países é necessário levar passaporte com validade mínima de 6 meses. E é isso, muito simples!

Ásia 2017!

Eu até que estava a enrolar a escrita desde post e queria mesmo era lançá-lo mais perto da viagem. Mas o entusiasmo já passou os limites do razoável e eu por estes dias já ando a tentar controlar para não pesquisar mais dicas e não ver mais blogs. Porque daqui pouco ainda antes de ir já conheço todos os recantos! E isso não é giro! 🙂

Quanto a preparativos já estamos quase com tudo a postos. Ontem tratámos dos vistos online (que depois eu dou as dicas tooodas!) e neste momento estou só numa enorme indecisão em relação à mala que levo e se vale a pena pagar despacho no porão para as 6!! viagens internas que vamos fazer pela Air Asia.

Mas ainda tenho umas semaninhas (poucas!) para pensar no assunto e daqui a 3 semanas estou a embarcar na maior aventura da minha vida so far!! Um roteiro pela Ásia já estava nos planos à algum tempo e desta vez chegou a hora! Com viagem comprada desde Setembro de 2016 e com muita pesquisa desde então, muitas compras e muitos preparativos, está a chegar a hora!!!

Então vou aqui deixar os países que vamos visitar, sem dar ainda as dicas do que tenciono fazer em cada dia. Ah e os hotéis que escolhi também não vou para já colocar, nunca se sabe o que vou encontrar na chegada, se bem que pesquisei imenso e nas reviews tudo parecia aceitável, no mínimo.

Banguecoque (Tailândia) – Vamos ficar um total de dois dias e meio na capital da Tailândia, sendo que não vai ser seguido porque eu tive como exigência visitar o Mercado flutuante e ele só acontece aos fins-de-semana. Por isso, ajustei um pouco o roteiro de forma a conseguir estar em Bangkok no fim-de-semana.

Koh Phi Phi (Tailândia) – Passamos 4 dias nestas ilhas e aqui eu tive de escolher qual a zona de praia que visitaríamos. Eu adorava ir também a Krabi ou Koh Phangan mas é inviável andar a saltitar. Mais vale ficarmos mais dias num só sítio e aproveitar tudo de bom que ele tem a oferecer. Maya Bay!!! 😀 Monkey Beach!!  😀 Ahhh e toda aquela paisagem de tirar o fôlego claro.

Kuala Lumpur (Malásia) – 2 dias na Malásia que não estavam nos planos quando idealizei a viagem no início. Mas aí descobri que saindo de Phuket é baratíssimo passar por aqui, mais do que ir direto para outros destinos do nosso roteiro. Então não deu como não integrar a Malásia no roteiro. Acho que vai ser completamente diferente dos restantes países, porque é um país mais modernizado que representa a Ásia do futuro. E assim temos um contraste interessante no roteiro.

Siem Riep (Cambodja) – 2 dias e meio para me dedicar aos templos de Angkor Wat que são o principal motivo da minha ida ao Cambodja. Sabem quando as imagens dos templos perdidos no tempo não saem da cabeça quando pensamos numa ida à Ásia? Pois claro, era impossível na minha primeira visita não ir lá. No entanto, vou tentar aproveitar mais a zona sem ser só Angkor até porque a cidade tem muito mais a oferecer!

Hanói (Vietnam) – Um dia em Hanói, que é a cidade base do Vietnam para quem tenciona fazer o passeio a Ha Long Bay. Como Hanói não tem assim um monte de ícones turísticos para ver eu penso que um dia vai ser bom, até porque a cidade tem a fama de ser uma confusão pegada!!

Ha Long Bay (Vietnam) – 2 dias nesta pérola do Vietnam para acabar a nossa viagem de uma forma mais descontraída. Ha Long Bay representa todo o imaginário de uma verdadeira paisagem asiática. É um sonho só ver fotos e imaginar que vamos ficar a dormir no barco, na própria da baía. Estou oficialmente apaixonada por todas as paisagens e ainda nem as vi ao vivo!

Sim, vai ser intenso e vou voltar de lá a precisar de tirar férias, mas não me importo nem um pouco. São daquelas viagens que estão na cabeça há anos e quando finalmente acontecer vai ser DEMAIS tenho a certeza. As malas vão ser outra odisseia que eu vou mostrando à medida que for acontecendo.

Está quaaaaase! 😀