TV: Tailândia – Bangkok 2ºdia!

Oh como soube bem voltar a rever os vídeos deste 2º dia em Bangkok. Ele foi a única razão de eu ter alterado por completo o planeamento só para poder estar na cidade durante o fim-de-semana e conseguir visitar o mercado flutuante. Mas claro que o dia acabou por ficar ainda mais especial depois de juntar o Mercado do comboio também.

E pronto, hoje quando olho para este vídeos fico bem nostálgica porque me lembro do quão felizes nós estávamos naquela piscina de hotel no 11º andar do hotel, enquanto olhávamos a cidade e lembrávamos o dia fantástico que tínhamos tido.

São as lembranças que nos fazem querer voltar e estes vídeos só me fazem lembrar as saudades que eu tenho da Ásia e de voltar a passar por situações loucas e completamente não ocidentais. Ahahaha

Podia começar a enumerá-las uma a uma porque ainda estão bem vivas na memória, mas tudo isso já foi dito e hoje só resta mesmo o vídeo dos melhores momentos.

Enjoy! 🙂

 

Câmaras: Nikon D5300 e Go Pro Hero

Edição: iMovie

Música: Deepend & YOUNOTUS feat. Martin Gallop – Woke Up in Bangkok

TV: Bangkok 1º dia!

Nos confins do iMovie eu descobri os projetos iniciados e não terminados dos vídeos acerca das nossas férias na Ásia. Como eu ainda não tinha todos, acabei por deixar para depois a edição e encarar tudo de seguida.

No entanto, apesar de ainda não ter todos os restantes vídeos, a partir do Cambodja em diante, senti que devia começar e depois logo se vê quando conseguirei mostrar as restantes férias.

O vídeo de hoje vai para o primeiro dia na Ásia, que foi em Bangkok. Dica turística mesmo foi só o Grand Palace, mas, como podem ver no vídeo, deambular pelas ruas e pelos mercados que estão em volta, também é algo maravilhoso de se fazer nesta cidade.

Como era o nosso primeiríssimo dia numa cultura tão diferente, podem imaginar o quanto estávamos a adorar cada detalhe e cada sítio para onde olhávamos. Eu vou acabar por fazer vários vídeos (quase um por cada dia) porque temos muitas coisas e eu não quero fazer vídeos demasiado longos.

Fica mais interessante irem captando quase o nosso dia-a-dia por lá. Então fiquem atentos porque vai sair muita imagem nostálgica nos próximos dias. 🙂

 

Câmaras: Nikon D5300 e GoPro Hero

Edição: iMovie

Música: Castles in the Sand – Karetus feat. Agir

Cultura asiática: manual de sobrevivência!

Planear uma viagem para a Ásia não foi sempre fácil e em várias etapas do processo eu ficava com medo que alguma coisa desse errado, principalmente no que diz respeito às tours que queríamos fazer. Depois eu lia imensos blogs e comentários e sempre via opiniões muito unânimes em relação a estes países.

Regra geral todos achavam que eram países óptimos para se viajar por causa da segurança que se sentia, pela simpatia do povo, etc… Isso fazia a minha confiança aumentar. Mas depois, a cada pessoa que eu contava os países que ia conhecer, era ver as caras de horror. Principalmente quando falava em Cambodja e Vietnam, que segundo a maioria dos que me rodeiam são países absurdos de se visitar. “E a segurança? Que horror!”

Mas não era isso que me fazia desmotivar ou ficar com medo de ir. Era justamente a diferença cultural que me fazia querer muito pisar logo aquela terra e conhecer tudo o que pudesse.

Dificuldades gerais:

As primeiras dificuldades quando chegávamos a cada país era escolher o táxi para o hotel. Isto porque nunca sabíamos muito bem o que era expectável que pagássemos e qual preço seria considerado abusivo.

No entanto, ajudou muito algumas dicas que tinha lido em blogs acerca das principais situações de roubadas que o turista se vê a braços nestes países. Então eu sabia que era essencial garantir que entrava num táxi com taxímetro a funcionar ou então regatear muito bem o preço da corrida.

Regra geral, nós conseguíamos sempre utilizar taxímetro mas houve várias excepções como em Phuket, na Malásia, no Cambodja e Vietnam. Em Phuket nós saímos do aeroporto para escolher um táxi e regatear o preço dele. Acabou que o preço mais baixo que paguei foi depois compensado no preço do bilhete de ferry para as ilhas Phi Phi.

Na Malásia também regateámos preço e o senhor no fim acabou por querer cobrar taxas e mais taxas que nós simplesmente recusámos porque tínhamos combinado um determinado preço no início. E foi esse mesmo preço que pagámos.

No Cambodja o preço do táxi estava tabelado logo no aeroporto e isso também tirou aquela pressão de ter que regatear preço. No Vietnam tivemos que regatear mas por esta altura já éramos excelentes nessa arte. Ahahah

Cada vez que queríamos marcar alguma tour também tentávamos escolher o melhor possível e procurar não ser apanhados na curva. E todas elas correram muito bem, sem qualquer percalço!

Quando alguma coisa não corria tão bem assim, ou porque nos cobraram demasiado no táxi, ou porque chegámos na beira dos ferrys em Phuket e nos cobraram imenso pelo bilhete, sem estarmos à espera, nós tentávamos relativizar.

Não é possível controlar todos os eventos nestes países. A verdade é que há tanta variável, tanta tour para ser marcada, tanto táxi e tuk-tuk para entrar, tanto restaurante para escolher, que fica difícil querermos que tudo corra exatamente como planeado. A dica mais importante talvez seja mesmo apostar forte na preparação mas depois deixar rolar e não fazer um drama quando alguma coisa der errado ou não acontecer exatamente como previsto.

Língua e comunicação:

Chegar na Ásia foi entrar num universo totalmente diferente do nosso. A língua é muito diferente do português ou de qualquer outra que alguma vez contactámos e o mais parecido é a sensação de estar a entrar numa loja dos chineses em Portugal. 😀

Eles falam algum inglês mas depende muito da zona que estamos e do tipo de pessoa que falamos. Até a pessoa com o melhor inglês vai sempre falar super desajeitado. A dos que sabem inglês sabem o básico para comunicar com o turista e mesmo assim utilizam a calculadora para regatear preços.

No entanto, nunca ficámos sem alguma indicação porque sempre arranjámos maneira de comunicar com eles e ter a nossa resposta. E se aquele moço não sabia ia chamar um amigo que falasse.

Por isso, eu acho que nunca me senti assim meio perdida por causa da linguagem. Ir às compras era sempre um desafio extra porque tudo está na língua local, mas nos restaurantes já era mais fácil, já que a maioria tinha inglês incluído no menu. Claro que encontrei alguns sem menu sequer e aí perguntava diretamente ao senhor o que era isto ou aquilo.

Transporte:

O transporte foi outra odisseia porque cada país tinha a sua maneira própria e diferente de se locomover. Sim, estamos a falar de vários países da Ásia, mas como eu já falei tantas vezes por aqui, cada um deles era diferente à sua maneira. Não dava para aprender a lição num e aplicar exatamente no outro a seguir.

Em Bangkok nós usávamos o táxi para quase tudo que implicasse grandes distâncias. Experimentei o Uber na segunda visita para fazer a viagem desde o aeroporto até ao hotel e saiu mais caro que o táxi, então no regresso ao aeroporto eu voltei a chamar táxi, como tinha feito da primeira visita.

No entanto, para distâncias mais pequenas nós usámos muito o tuk-tuk, que é mais barato e é uma experiência alucinante. Então, se o hotel fica no centro da cidade eu aconselho usar tuk-tuk para economizar um pouco e para se divertir a valer numa das experiências mais típicas tailandesas.

Em Phuket usámos táxi até ao ferry e para chegar às ilhas Phi Phi a única forma é mesmo de ferry. Os dois em que fizemos a travessia eram muito bons e espaçosos, com televisão para ver filme, zona de lazer no exterior, bar com snacks, etc… E quase não se sente nada de ondulação porque o barco é bem grandinho.

Na Malásia nós usámos táxi só na deslocação desde o aeroporto porque de resto a cidade está muito bem equipada com sistema de metros e comboio. E os bilhetes têm um preço tão bom que realmente vale a pena usar. Com um hotel bem localizado perto de uma estação de metro, dá para fazer a festa. Na volta para o aeroporto usei a UBER por indicação de uma brasileira que deu a dica e acabou por sair mais barato que o táxi.

No Cambodja voltam os tuk-tuk’s, que até são muito usados pelos turistas que visitam a cidade. No nosso caso, como o hotel ficava pertinho do centro, íamos a pé mesmo. E para visitar Angkor Wat, usámos a carrinha-táxi que nos trouxe do aeroporto e levou novamente no último dia. Combinámos com o motorista um preço de aluguer e adorámos esta experiência mais refrescante para visitar os templos.

No Vietnam também usámos o táxi de/para aeroporto e uma vez na cidade quando quisemos chegar mais rápido ao hotel, depois de um dia de turistagem intensa no meio daquele calor abrasador e depois de termos feito a viagem desde Bangkok de madrugada. De resto, um hotel bem escolhido também evita a necessidade de utilizar táxi.

Dinheiro e Compras:

Visitar 4 países diferentes, cada um com sua moeda, obrigou a um planeamento e logística intensos. Eu já tinha falado acerca deste assunto num post pré-viagem aqui, mas vou dar as minhas últimas dicas.

Em primeiro lugar, não adianta achar que o dinheiro que levamos connosco vai ser suficiente e ponto final. Temos sempre que estar preparados para a eventualidade de termos de levantar algum dinheiro num ATM, lá para o fim da viagem, pelo menos.

Eu levava Dólares e Euros (metade/metade) e mesmo assim tive de me adaptar a algumas situações imprevistas e alguma coisa que afinal saiu mais cara do que estava inicialmente à espera.

Levei Euros para destrocar pelas moedas locais na Tailândia e na Malásia; e levei Dólares para usar no Cambodja e no Vietnam, países que aparentemente davam mais valor ao Dólar do que à sua moeda local. Na Tailândia acabei por gastar mais dinheiro do que estava à espera para um país que todos proclama ser muuuito barato e o paraíso dos mochileiros. No entanto, não nos esqueçamos que eu usei muito o táxi e também me desloquei para as ilhas Phi Phi, gastando mais dinheiro em ferrys.

Na Malásia achei tudo muito em conta, com refeições mais baratas do que eu tinha pago na Tailândia. Vamos lá entender isso! Onde eu gastei mais talvez tenha sido nas entradas para as Batu Caves e no táxi, claro.

No Cambodja eles realmente usam muito o dólar, mas quase tudo é 1$USD, portanto sai muito barato na mesma. Já no Vietnam eu pensei que fossem usar dólar mas pediam a moeda local em todo o momento. Então nós optámos por levantar dinheiro no ATM e usar por lá. Também foi tudo muito barato, apesar de ser um barato mais parecido com a Tailândia.

As compras que valem a pena fazer nestes países são mesmo os tradicionais cacarecos asiáticos. Mas mesmo dentro deles é preciso regatear bem o preço e escolher bem o que vale a pena comprar. Eu geralmente não ligo muito a essas coisas, então já tinha em mente o que quer comprar em cada sítio. Geralmente o que é mais característico, como é o exemplo do chapéu de bico no Vietnam.

Comida:

Veja este post aqui para todos os detalhes acerca da comida, mas regra geral eu adorei a comida super picante destes países. O difícil mesmo é tentar acertar em algo que não seja picante, mas os sabores asiáticos são uma delícia.

Choque cultural:

Claro que na chegada à Tailândia, o primeiro país que visitámos, sente-se instantaneamente o choque cultural e é impossível não olhar com admiração para tudo o que se passa à nossa volta.

O que marcou mais foi ver a confusão em que vive este povo. O trânsito é confuso, atravessar a estrada é uma aventura, comprar alguma coisa é outra aventura, enfim… tudo é diferente e para tudo temos de nos adaptar.

Fomos muitas vezes abordados na rua para comprar alguma coisa ou para subir para o tuk-tuk, por exemplo. Eu lembro quando estávamos a caminhar para o templo do Buda reclinado fomos abordados por um motorista de tuk-tuk a perguntar para onde estávamos a ir. Assim que dissemos ele apressou-se a dizer que o templo estava fechado porque estava a acontecer as orações, mas se fôssemos com ele, ele levaria-nos a outro templo fantástico. Então é muito isto pelas ruas.

Baratas, ratos e toda a espécie de animais estranhos e que temos nojo se nos aparecem à frente, vão-se cruzar no nosso caminho. As baratas foram os seres que mais cruzaram o nosso caminho (em quase todos os países), mas na Malásia eu encontrei muitos ratos e ratazanas pelas ruas ou em esgotos meio abertos. E isto aconteceu mais aqui talvez por causa das chuvas do final de tarde.

Os mercados que visitámos também tinham toda a carne, peixe e fruta ali expostos no calor. Se algum peixe tombava do alguidar era logo colocado lá novamente. Mas esta é a cultura deles e eu achei super interessante andar pelo meio destes mercados.

No Cambodja nós vimos muita pobreza e muitos meninos descalços a aproveitar a comida dos nossos pequenos-almoços ou a andarem atrás de nós a implorar que lhes comprássemos uns ímans. Foi talvez aqui onde sentimos mais esta pobreza e nos fez pensar muito na qualidade de vida que temos em casa e que nem damos valor.

Transporte entre países:

Nós usámos a companhia aérea low-cost Air Asia para fazer todas as deslocações entre países, mas também para viajar entre Bangkok e Phuket. É uma óptima opção (e barata!) para nos deslocarmos pelos países asiáticos, principalmente quando estamos a fazer estas viagens em que incluíamos vários países e não temos muito tempo disponível.

Também dá para usar autocarro, mas eu honestamente não aconselho, a não ser que tenha tempo de sobra. Apesar de ser mais barato, eles demora quase um dia a viajar entre Bangkok e Siem Riep, por exemplo, e nem sei se opera entre Siem Riep e Hanói.

A Air Asia foi fundamental e permitiu não gastarmos muitas horas do nosso dia em viagens. Quase sempre íamos de madrugada, bem cedo na manhã ou ao final do dia e passado uma hora estávamos no destino.

Roupa:

É só relembrar que para estes países asiáticos é preciso lembrar de que a entrada nos templos está dependente de blusas a tapar os ombros e pernas tapadas também. Os homens só precisam ir com os ombros cobertos.

Alguns templos, como os de Angkor Wat, implementaram as suas novas regras à pouco tempo, então é importante lembrar disso na hora de fazer as malas.

Ásia 2017: dicas gastronómicas!

Uma das minhas grandes preocupações era a comida asiática. Apesar de ela ser muito conhecida e apreciada pelo mundo inteiro, a verdade é que eu li imenso acerca dos efeitos que ela pode ter no nosso corpo. Além disso, sejamos sinceros. Estamos a sair completamente da nossa zona de conforto. Óbvio que há uma forte probabilidade do nosso organismo não reagir bem.

E para mim é pior andar doente durante as férias do que encontrar baratas e ratos pelas ruas. Ok? Esse é o meu espírito! Então eu levei a farmácia atrás, cheia de medo do que iria encontrar.

Apesar disso, se havia coisa que eu tinha a certeza era que eu queria provar o máximo possível da cozinha asiática e poder fazer a minha própria viagem gastronómica. Já que é uma cozinha tão popular, não tem como pensar de outra forma!

Então essas foram as minhas impressões gerais da culinária destes países que passámos e como o meu organismo foi reagindo ao longo da viagem.

Tailândia:

A Tailândia tem uma cozinha que sofreu muito estilo de influências. A chinesa talvez tenha sido a mais importante, já que o Pad Thai é uma mistura muito bem conseguida da comida tailandesa com chinesa. Para quem está com muito medo da reação à gastronomia tailandesa, pad thai não tem como errar. Não é picante, é fácil de comer e de se gostar. Mas também não se agarrem a ele como se não houvesse amanhã, esquecendo de provar outras coisas.

Como é a comida que mais se vê nas barraquinhas de rua, é fácil nós pensarmos nela como primeiro recurso. Mas eu garanto que estive muito longe de abusar do Pad Thai e mesmo assim chegou um ponto da viagem onde eu já não conseguia sentir o cheiro.

Eu achei Bangkok mais eclético, com restaurante para todo o gosto e com todo o estilo de influências gastronómicas a abundar em cada canto. Então aqui nós comíamos todo o tipo de refeições, desde frango com legumes no restaurante, como uma sopa de cobra, até à comida de rua tipo noodles.

Já nas ilhas Phi Phi foi onde eu me atirei de cabeça ao tradicional dentro do tradicional. Comi vários Pad Thai e ainda uma comida suuuuuuper picante em tudo parecida com noodles e vegetais. Acho que acabou por ser a refeição mais picante que provei na Ásia e a única que me deu algum mau-estar no estômago no dia seguinte. Mas nada de muito mau.

Mas sabem, apesar daquele picante todo, eu comi tudo até ao fim porque estava delicioso, divinal, tudo! Tinha um gosto tão bom que eu era incapaz de parar de comer apesar do quão picante estava.

A influência chinesa e muçulmana trouxeram o arroz, que é comido em todas as refeições e os noodles, entre outras especialidades culinárias. É interessante ver como ele conseguiram misturar tudo tão bem. Os vegetais, frango grelhado e as sopas de vegetais e almôndegas são muito características da cozinha típica tailandesa.

Malásia:

A Malásia pegou uma grande influência culinária da Índia, então podem imaginar o quão picantes eram todas as comidas. Difícil, senão impossível, era encontrar alguma receita que não fosse picante.

Eu cheguei na Malásia com aquele desconforto no estômago e não tive grande hipótese mas aguentar toda aquela cozinha típica indiana. Claro que a chinesa também está muito presente, mas eu já vos tinha falado que o hotel ficava bem no meio do povo indiano. Então, ali na rua do hotel abundavam os restaurantes de rua indianos, super em conta. Foi difícil dizer que não!

E quando íamos turistar durante o dia, a hora de almoço calhava sempre em zona indiana também. No primeiro dia estávamos ali no limiar da Praça da Independência, que tinha um restaurante indiano muito interessante e com preços e variedade óptimos. No segundo dia fomos para as Batu Caves, que são um templo hindu. Ora, templo hindu, leva-nos novamente a restaurantes indianos, ok? 😀

Apesar disso, eu adorei a cultura indiana e a sua cozinha também. Eu já era fã dos temperos, principalmente o caril, que já vem dos tempos do ERASMUS na Suécia, onde eu vivia com indianos e comia muito com eles. Mas acabei por me tornar fã de muitos outros temperos que eles usam, apesar de tornarem os seus pratos com um nível de picante capaz de ressuscitar um morto.

A própria experiência de comer em restaurante indiano é motivo cultural que chegue. Eu achei muita piada à maneira de ser deles, principalmente o senhor do restaurante perto do hotel, que era muito enérgico e teimava em dizer que este e aquele prato não tinham picante, só para nos convencer a sentar e comer. Ahahaha depois riam da nossa cara quando reclamávamos do picante! 😀

Cambodja:

De todas as cidades ou países, foi no Cambodja que eu senti mais perto de casa. Tirando o primeiro dia que fomos almoçar num restaurante chinês na rua do hotel, comemos as restantes refeições no hotel mesmo.

A culinária ali foi muito normal, sem nada que eu não soubesse mais ou menos o que ia comer. Claro que a ementa era vasta e tinha lá certas comidas que não fazia ideia do que pudessem ser. Mas sabem, estávamos a meio da viagem, depois de experimentar muita coisa diferente, decidimos dar um descanso aos nossos estômagos e voltar a comer uns bifinhos com batatas fritas, ou com legumes, umas sopinhas, carne à bolonhesa, etc… E como me soube pela vida! Juro que já não me lembrava do gosto da batata frita! Ahahah

Por outro lado, foi aqui que descobri umas bebidas chinesas muito loucas que são vendidas em lata com um aspecto em tudo semelhante a cerveja, mas que na realidade é um chá super apetitoso. Toda a lata está cheia de caracteres chineses, então foi mesmo um tiro no escuro que saiu certeiro.

Fazer compras no supermercado é outra experiência gastronómica por si só, já que eles apostam muito nas suas próprias marcas e uma coisa que achei muita piada é a cerveja com o símbolo de Angkor Wat. Aliás, quase tudo que é marca própria tem lá o símbolo do templo desenhado. Para verem a importância que é dada aos templos como fonte de crescimento do país.

Vietname:

O Vietnam foi o que eu achei ter as comidas mais loucas e diferentes que eu nunca na vida comeria aqui em Portugal. Eu comi sopa feita com clara de ovo cru!! E eu não gosto de ovo, ok? Muitos vegetais, que formavam imensas saladas diferentes, aprendi a fazer aquela espécie de wrap de vegetais e frango picado, que pelos vistos é muito típica também, enfim…

No barco foi onde eu consegui provar mais da culinária vietnamita e também foi onde eu passei mais tempo. Os peixes também são muito usados porque têm uma cultura de pesca importante. Aliás, não é de surpreender, já que passámos por imensos pescadores na zona de Ha Long Bay e a verdade é que o país tem uma costa marítima imensa.

Como está encostado à China, óbvio que o Vietnam também foi pegar algumas influências deles e o célebre arroz está sempre presente, de preferência comido com pauzinhos. Essa foi outra experiência muito interessante e desafiante, poder comer com pauzinhos em algumas refeições. Mas sempre pensei que fosse mais difícil do que acabou por ser.

Fazendo o balanço geral, o povo do sexo masculino passou mal (diarreias e dores de barriga) ali a meio da viagem quando estávamos de visita pela segunda vez à Tailândia e foi algo que apesar de melhorar sempre se foi mantendo um pouquinho (nada de especial) até ao fim da viagem. Muitos fritos que também não ajudaram em nada!

As meninas aguentaram firmes e fortes durante toda a viagem. Eu tive aquele desconforto no estômago por causa do picante, mas nada que muita hidratação e um comprimido para revestir o estômago, não resultasse.

Ponto positivo da gastronomia foram os sumos de fruta, batidos de fruta e toda a fruta ao natural que comemos. Eu lembro-me que no início da viagem íamos com aquela ideia de que não podíamos beber sumo de fruta nem batido porque não sabíamos de onde vinha a água e o gelo. Mas rapidamente isso foi esquecido pessoal! Não há nada melhor do que beber sumo de fruta bem gelado para refrescar daquele calorão. Ninguém resiste! E basicamente foi assim toda a viagem, em todo o lado lá estávamos a beber ou sumo ou batido. Todos óptimos! E sobrevivemos para contar a história, como podem ver.

Ponto negativo foram alguns dos pequenos-almoços. Eu sou a típica fulana que gosto da minha torrada com manteiga ou tosta mista e acompanha com um letinho com chocolate ou café. Em muito sítio que passámos eu não conseguia satisfazer as minhas necessidades básicas nesta refeição. Os melhores que comi foram no 2º hotel em Bangkok, nas ilhas Phi Phi e no café em KL.

Muitas vezes acontecia que tínhamos de levar o pequeno-almoço em lancheira porque saíamos muito cedo dos hotéis. E nessas ocasiões geralmente os pequenos-almoços não eram aquela coisa, mas o que é certo é que alimentavam e a mania de colocarem banana na lancheira até que saciava o povo, afinal das contas.

Então, como vêm, há pontos positivos (muitos) e também negativos. Nada como ir de mente aberta, tentar experimentar o máximo, mas ter atenção às limitações do estômago. Levar uma farmácia bem recheada para eventualidades relacionadas com os efeitos adversos à gastronomia é algo fundamental.

Ásia 2017: dicas de hotéis!

Um dos pontos muito positivos da Ásia é que se consegue óptimos hotéis por um preço espetacular. E também se consegue hotéis razoáveis por um preço melhor ainda. Ahaha Enfim, antes de viajar disse que não ia adiantar muito acerca dos hotéis escolhidos porque queria dar a minha opinião pessoal e essa só aconteceria no pós-viagem.

Hoje já me sinto perfeitamente apta a contar todos os detalhes dos hotéis: o que correu bem, o que correu menos bem, os prós e contras de cada um deles. Então, bora lá!

Tailândia:

Park Srinakarin Hotel (Bangkok) – Na primeira noite em Bangkok eu reservei este hotel na tentativa de ficar mais próximo do aeroporto e não tanto do centro da cidade. Isto porque no dia seguinte iríamos apanhar o voo muito cedo até Phuket. Eu adorei o hotel que é muito moderno, espaçoso, um restaurante muito bom por um bom preço, etc…

O único senão foi que mesmo assim ficava a 45 minutos do aeroporto. Ou seja, distância em Bangkok é sempre interminável e não adianta preocupar muito porque sempre vamos acabar passando imenso tempo no táxi. Então por causa deste hotel ficar afastado do centro, acabámos por pagar um pouco mais na corrida de táxi até lá.

Por outro lado, sem dúvida que poupei muito no preço do hotel, que era super barato para todas as condições que tinha. Só que pronto, dava a sensação que estávamos tipo ilhados no meio de nada. Também foi só por uma noite, então acabou por não ser nada demais.

Prince Palace Hotel (Bangkok) – Na segunda passagem por Bangkok eu já reservei um hotel pertinho do centro, e aqui tentei caprichar na escolha. Eu lembro-me que a primeira coisa que saltou à vista quando estava a pesquisar foi a piscina no 11ºpiso. A partir daí eu apaixonei-me por todas as fotos, mas era a vista sensacional a partir dos quartos e da zona da piscina que mais me encantava.

O preço já é um pouco superior mas achei que valia demais a pena e que todo o conjunto de localização com qualidade do hotel fariam todo o sentido nesta segunda visita. Pois bem, não sei se era da expectativa alta de mais, mas foi justamente neste hotel que tudo correu mal.

Para começar o cartão de acesso ao quarto não funcionava e tivemos imenso tempo à espera que nos fossem dar outro, porque a máquina estava avariada. Depois disso, tínhamos acabado de nos instalar, tomar banho e tal, encontramos baratas a passear pelo quarto. Saímos para ir reclamar e vemos mais baratas pelo corredor.

No final das contas mudam-nos de torre e quarto, para um maior e tal, mas no dia seguinte, ao pequeno-almoço, encontramos de novo baratas nos bolinhos expostos na terrina.

Acabou por ser desilusão, apesar de termos curtido demais a piscina, as vistas, todo o luxo do hotel. Se voltava lá? Acho que não, né? E é uma pena porque eu adorava este hotel e se não fossem estes contratempos eu voltava lá sem hesitar. Apesar do que aconteceu, não foram as baratas que estragaram as férias. Mais uma vez digo, são apenas mais uma história que eu adoro contar.

Bay View Resort (Ilhas Phi Phi) – Nas ilhas Phi Phi o que não faltam são opções de hotéis por toda a ilha. O meu critério de seleção foi ter acesso direto à praia por um preço razoável. Nas ilhas Phi Phi o preço dos hotéis são superiores ao que se pratica em Phuket, por exemplo. Eu tinha equacionado ficar por lá, mas acabei por desistir e decidir pagar um pouco mais, mas sabendo que no final iria ter uma experiência tipicamente tailandesa, com todas aquelas paisagens de sonho que eu sempre idealizei.

E adorei o meu hotel!! Não era um luxo, mas como eu fiz upgrade para a zona restaurada dos bungalows, acabámos por ficar nuns super bem decorados. Único problema de escolher chalé? Ficamos no meio da floresta quase. Ahahah Todos os dias fazíamos uma caminhada de 15 minutos para chegar no lobby do hotel, que é onde começa a praia.

No entanto, tínhamos uma mini praia privativa mesmo junto ao chalé que geralmente era paragem obrigatória à tardinha/noite para uns mergulhos antes de ir tomar banho para jantar. O nosso chalé ficava também ao lado da piscina, que foi muito útil no último dia quando estávamos super esgotados do passeio matinal a Maya Bay e já só queríamos deitar em algum lugar pertinho.

Outro ponto muito positivo do nosso hotel era a localização privilegiada junto ao começo da vila. Mas sem estar propriamente dentro dela, como muitos outros hotéis estavam. Isso é muito bom porque dá para nos deslocarmos à vila sempre que quisermos para comer, comprar alguma coisa, ou passear, mas sem estar a viver dentro da confusão.

Por outro lado, não ficamos completamente longe da civilização, como acontece com os resorts mais luxuosos do norte da ilha. Acho que tem toda a piada podermos balancear e escolher ficar no sossego, mas perto do agito.

Os hotéis aqui, regra geral, têm barquinho privativo que leva/trás os turistas com reserva até ao lobby. E isso também é super espetacular, já que a ilha não tem estrada com condições para andarmos a passear malas de um lado para o outro.

Malásia:

My Hotel @ Sentral 2 (Kuala Lumpur) – Eu juro que quando entrei neste hotel pela primeira vez me perguntei porque raio o tinha escolhido e onde estava com a cabeça. Tudo porque havia alguns indianos esquisitos a deambular pelos corredores junto ao nosso quarto e tipo, eles estavam assim em grupo, mas não couberam todos no mesmo quarto, então decidiram que era boa ideia deixarem as portas abertas e simplesmente andarem de quarto em quarto para estabelecer contacto e socializarem.

Mas depois do baque inicial eu meio que entendi que era povo da paz e inofensivos, pelo menos assim me pareceram. A verdade é que nunca agiram de forma a que eu achasse o contrário em todo o tempo que estive por lá. Mas foi no dia seguinte que eu tive a certeza porque este hotel era tão bom. Em primeiro lugar ele tem um preço super atraente e depois fica muuuuuito bem localizado, a 5min a pé da estação central que dá acesso a tooooda a cidade de KL.

Além disso, fica junto a lavandaria, restaurante indiano de rua, comércio e de uma cafeteria que serve um pequeno almoço divinal. Isto porque KL é super famosa pelos seus Breackfast! Com uma cafeteria daquelas na esquina foi ouro sobre azul. Então, apesar de à primeira vista ser um hotel meio simplório, ele acabou por ser a melhor opção possível para a estadia de 2 dias em KL. Por todas as razões que já apresentei e que aqui fazem toda a diferença.

Cambodja:

Bopha Pollen Hotel (Siem Riep) – Eu adorei a estadia neste hotel por várias razões: todo o staff é a coisa mais prestável, fofa e querida da face da terra, as condições do hotel são óptimas, tem uma piscina deliciosa para relaxar e refrescar do calor abrasador, tem um restaurante muito bom e barato, e ainda, está muito bem localizado.

É preciso dizer mais? Acho que não! Ficar neste hotel é escolha acertadíssima e não tem como errar. Ainda têm serviço de massagem ao quarto, que eu não usufrui, mas sim a minha amiga, que adorou. E ela é terapeuta de beleza!

No primeiro dia por lá fomos andando até ao mercado, o Old Market, e ainda espreitámos a Pub Street. Voltámos andando até ao nosso hotel, parando pelo caminho no supermercado. Além disso, o hotel está rodeado de comércio e restaurantes, sem sentirmos que estamos no meio da confusão, já que ele é bem recatado.

Vietnam:

May de Ville Legend Hotel (Hanói) – Este hotel é outro exemplo claro de localização, localização, localização! Fica no coração do Old Quarter, que é só a principal atração de Hanói e tem uns preços fabulosos. Tem opção de hostel e hotel, mas vale muito a pena pagar um pouco mais e ficar com quarto privativo, já que o preço da noite é 22€!!!

Foi aqui que comprei a tour para Ha Long Bay graças ao serviço de agência que eles também têm e dá um jeitão na hora de comprar. E aqui tivémos a garantia que estávamos a levar algo de qualidade pelo preço mais baixo que conseguiam arranjar. E não tenho nenhuma reclamação a fazer deles.

Estão super preparados para receber turistas a toda a hora e gerem isso muito eficazmente. Ainda nos aconselham sobre qualquer dúvida que tenhamos, desde atração turística até ao melhor restaurante.

Adorei a qualidade dos quartos! E na última noite ainda recebemos um upgrade de graça, ou seja, o quarto era qualquer coisa de absolutamente fantástico. Mais uma escolha acertadíssima. Ah, apesar de ficar no meio de todo o agito, as janelas estão muito bem calafetadas e só percebi que estava a haver alta festa na rua, quando pus o pé fora do hotel.

E o que havia para dar errado, deu!

Para quem tem acompanhado a série de posts sobre a Ásia, já deve ter reparado que aconteceram uma série de contratempos. Fui falando um pouco ao longo destes últimos dias mas ainda não contei aqui exatamente tudo o que se passou. Porque é assim tão importante deixar aqui o meu testemunho? Para os leitores entenderem que são coisas que acontecem e fazem parte de grande parte das viagens à Ásia.

Muitas pessoas me perguntam se isso estragou a viagem, outras ficam muito impressionadas e a achar que tudo o que podia ter acontecido de mau, realmente aconteceu e que por isso as minhas férias ficaram estragadas.

Mas sabem que mais? Eu não olho para nenhum contratempo dessa forma má e depreciativa. Pelo contrário!! Eu consegui tirar o lado positivo de todos esses contratempos e hoje em dia eles fazem parte da história desta grande odisseia. Na verdade, eu adoro contar o que deu errado, justamente porque isso faz parte e é até caricato relembrar a situação.

Então, começando do início, logo na viagem para Bangkok, nós fizemos escala em Londres de 3h. Só que, pelos vistos o aeroporto de Heathrow estava no seu rush time, ou seja, com super tráfego, e as malas não chegaram ao avião que partia para Bangkok a tempo e horas.

Mas sabem quando a vossa intuição já vos diz que algo pode correr muito mal? Exato!! Eu estava com essa mesma intuição quando me apercebi que nós próprios, os passageiros, demorámos quase 3h para chegar à outra porta de embarque. Eram filas para esperar o bus que nos muda de terminal, depois mais filas intermináveis para passar no detetor de metais, ainda entrar num metro interno e ainda percorrer um corredor interminável até finalmente chegarmos à porta de embarque tipo 15 minutos antes de ela abrir.

Foi esse o caos!! Mas pronto estávamos no avião e 12h depois quando esperava a minha mala no tapete e vi que ela e a dos meus amigos eram as únicas que faltavam, aí sim bateu o desespero!! Corri de balcão em balcão a explicar a situação até que acertei finalmente, e o rapaz foi super prestável, preencheu o relatório do atraso da mala e garantiu que ela seria enviada para o nosso hotel.

Aí eu lembrei: espera, amanhã bem cedo vou partir de novo para as ilhas Phi Phi. Não vou ficar em Bangkok! “Ah não tem mal! Qual é o nome do Hotel? Elas vão ser enviadas para esse mesmo! Amanhã ao meio-dia estarão lá!”

Eu estranhei a rapidez mas naquela altura queria acreditar piamente que as malas chegariam no dia seguinte àquela hora. E porque estranhava? Porque essa era a hora que eu própria ia chegar e isso implicava que as malas viessem no mesmo voo que eu e no mesmo barco ferry que eu. Ou seja, óbvio que isso não ia acontecer.

E não aconteceu! No dia seguinte chegámos ao hotel, perguntámos pelas malas e nada! Sabiam da nossa situação, mas nada das malas já terem chegado. E interessante como havia mais uma dezena, pelo menos, de papéis iguais ao nosso lá no montinho da bagagem atrasada. Ou seja, isto acontece muito, muito por culpa das escalas curtas que nós europeus fazemos ainda na Europa.

Depois desta resposta eu contactei o meu seguro de viagem, que nos informou que podíamos comprar todos os bens de 1ª necessidade dentro daquele budget estipulado, usando apenas e só o cartão de crédito. E achar loja que aceitasse cartão de crédito nas ilhas Phi Phi?? Outra odisseia!! 😀 Mas conseguimos e comprámos roupa, calçado, protetor solar, repelente, enfim… várias coisas essenciais.

A mala finalmente chegou no dia seguinte à hora de almoço, depois de eu já estar a perder a esperança que ia voltar a vê-la de novo e depois de muitos telefonemas para o aeroporto de Bangkok na tentativa de localizar a mala. Ela foi por Krabi e não por Phuket, então daí ter demorado um pouco mais de tempo.

Alívio!!! Onda de alívio!! Até olhar para a bendita mala e ver que vinha toda amassada, partida, rasgada, enfim…! Tudo bem! Volta a ligar para a British Airways, explicar a situação e tal. Finalmente nos informam que podíamos fazer participação do atraso do voo, despesas gastas e danos na bagagem…tudo online! Foi logo isso que fiz e respirei de alívio mais uma vez porque pelo menos de agora em diante podia curtir a praia à vontade e esquecer a mala desaparecida.

Só recebi a resposta da British já estava a embarcar para a Malásia. No meio de todos os pedidos de desculpa o mais importante é que iriam reembolsar todas as despesas e que tinha um budget de 100€ para comprar nova mala. Embalei a minha mala velhinha naquelas máquinas dos aeroportos só para garantir que chegava em segurança à Malásia e aqui consegui ter acesso a um shopping bem jeitoso onde consegui comprar uma mala óptima, muito melhor que a minha, com garantia internacional de 10 anos, impermeável, com código, rija…enfim, espetacular!! E por 180€!

Na realidade, depois de voltar da viagem e enviar todas as despesas extra para a British, eles até foram muito porreiros e pagaram o valor na íntegra da mala. Ou seja, por esta altura eu já tenho todas as despesas de atraso e danos de mala saldados.

Na viagem de volta desde Bangkok, nós íamos fazer escala em Hong Kong (2h) e novamente em Londres, antes de chegar a Lisboa. E, mais uma vez, o que havia para acontecer, aconteceu.

Recebo sms, email, aviso, ringding, pombo correio, enfim…a informar que o voo estava atrasado 1h15!! Aí bateu novamente o pânico, desespero, tudo. A minha cabeça começa a fazer rapidamente as contas e percebo que com o atraso fico com apenas 30 minutos ou menos para conseguir chegar à outra porta de embarque e mesmo assim esperando que esse voo demorasse a fechar as portas.

Passámos o voo inteiro para Hong Kong a rir da situação, a prometer que íamos correr que nem loucos assim que aterrássemos e a filmar tudo isto para mais tarde recordar. Resultado: sim, corremos assim que nos foi permitido sair do avião, até dar de caras com o staff da Cathay Pacific com umas placas na mão que tinham a referência do voo que era suposto apanharmos.

Pronto, na minha cabeça elas iam levar-nos por entre corredores escuros e super exclusivos do aeroporto fazendo os possíveis para garantir que entraríamos naquele avião. Mas não, toda aquela espera era só para nos levar até ao balcão onde passaram a hora seguinte a tentar colocar-nos em novos voos, contactar hotel para ficarmos a dormir, imprimir vouchers de refeição, etc…

Então, a solução era ficar a dormir em Hong Kong e seguir no avião para Londres às 9h do dia seguinte. Mais uma vez, esquece malas de porão porque só as iríamos voltar a ver em Portugal. Ainda passámos na fila da imigração, fomos a correr que nem loucos até à zona dos transferes (tudo porque nos disseram que o último seria dali a 30min) e quando chegámos ao balcão do check-in do hotel simplesmente disseram que não tinham quartos.

Sim, esse horror, drama, como lhe quiserem chamar! Aí eu liguei para a companhia a perguntar o que se estava a passar, o hotel também ligou, e finalmente informaram que o staff se tinha enganado no hotel e teríamos de voltar ao aeroporto porque o hotel era mesmo lá dentro. Dá para acreditar?

Chegámos às 3h ao hotel certo, acompanhados de outro membro do staff que nos pediu muita desculpa. Subimos e fomos dormir porque por esta altura o cansaço já era gigante. Quanto ao voucher de refeição, tentámos usar no 7eleven do aeroporto (indicação dos primeiros membros de staff) e no final disseram que não aceitavam o dito voucher.

Outro erro escandaloso que me fez pensar: o que raio de produtivo e eficiente fizeram aquelas senhoras durante a hora em que eu estive lá empatada sem poder ir embora? Tanto quanto sei, só mesmo a marcação dos nossos lugares em novos voos.

O engraçado da situação é que eu descobri que o meu bilhete tinha algum tipo de regalia nos voos porque antes mesmo de levantar voo algum hospedeiro vinha dar as boas vindas, oferecia garrafa de água, perguntava se queria mais alguma coisa. Era das primeiras a receber as refeições (eu e o meu marido), tinha embarque prioritário, enfim… tudo isso! Fiquei sem perceber se foi uma recompensa do atraso ou se foi por ter outras 3 pessoas associadas a mim, já que fui eu que comprei todos os bilhetes. Em Londres a moça da British disse que era a última hipótese.

Todas as despesas em alimentação e telefónicas que tive também já foram restabelecidas pela Cathay Pacific, apesar de eles terem referido que não fazia parte da política devolverem dinheiro. Mas tendo em conta a falha que aconteceu com o staff e todas as falsas informações, eles disseram que “por cortesia” devolveriam.

Então, meus caros, estas foram todas as peripécias que tive nas viagens de avião para a Ásia e no regresso. Era para falar do que aconteceu por lá, mas vou deixar para outro post que este já está bem grande.

Wat Pho ou Templo do Buda Inclinado!

Depois de regressarmos da tour pelos mercados, nós fomos deixados na agência, que fica na Kao San Road. Era hora de almoço então a prioridade foi comer alguma coisa por ali mesmo, antes de continuar a visitar mais um pouco de Bangkok.

Para este dia eu tinha pensado na Chinatown, mas aí no primeiro dia que estivemos em Bangkok, logo na chegada à Ásia, acabámos por atrasar no aeroporto por causa das malas e não conseguimos fazer grande coisa neste dia, para além de visitar o Grand Palace.

O Wat Pho fica bem ao lado do Grand Palace e por isso estava no roteiro do primeiro dia. Mas com os atrasos acabei por desistir dele e remarca-lo na minha lista para a semana seguinte, depois da tour dos mercados.

Então neste dia nós acabámos por ir andando a pé até lá, ignorando todas as investidas dos tuk-tuk’s que se cruzavam no caminho. E foram muitos! Com a célebre desculpa de que o templo em questão estava fechado para oração, então era melhor ir com ele até ao templo Y que era super interessante.

Enfim, depois da caminhada no meio de um calooooor daqueles típicos tailandeses, chegámos à entrada do Wat Pho. Mas antes da visita propriamente dita eu ainda tive de vestir umas calças emprestadas pela amiga porque me esqueci totalmente que não podia entrar de calções no templo. Erro de iniciante depois de tanto templo percorrido até ali!

Mas enfim, depois de composta conforme manda as normas, lá entrámos para visitar o templo. E sabem o Wat Pho é realmente conhecido por ter lá dentro o Buda Reclinado ou Inclinado, como lhe quiserem chamar, mas a verdade é que tem muito mais a oferecer.

A tendência é andar por ali em busca da estrela principal, que por acaso até está bem no fim do recinto. Eu própria andei ali em redor a ver se conseguia chegar lá mais rápido até que me lembraram que estava a passar por outras obras igualmente interessantes e que era bom aproveitar para ver tudo.

Então aí deu o clique e eu comecei a olhar à minha volta com outros olhos e a aproveitar cada recanto do espaço. Todos aqueles ornamentos, as estátuas dos budas, os azulejos super brilhantes e coloridos dão uma opulência única ao lugar.

Para quem já não espera grande coisa daqui depois de visitar o Grand Palace desengane-se porque não têm nada a ver um com o outro. E não dá para dizer o que vale a pena ou não visitar. Porque acabamos por despender tempo em cada um dos sítios justamente por eles serem diferentes.

Sim, olhar para o Buda Inclinado é aquele ponto alto da visita, mas há muito mais a ver por lá. Agora rendendo às evidências, não há como não ficar de queixo caído quando finalmente entramos na sala onde está o dito Buda.

Na entrada temos de descalçar e ainda me deram uma túnica verde fluorescente para cobrir os meus ombros. É algo que até nem pedem no restante recinto, mas quando entramos mesmo nos templos, onde estão os Budas, aí eles são mais rigorosos e obrigam a outras vestes.

Mas por acaso até emprestam túnicas para nos cobrirmos, o que é uma ideia excelente. Eu achei tanta piada ao meu modelizo final, com uma peça de roupa de cada nação e cor diferentes, que até tirei foto para mais tarde recordar.

Lá no Buda Inclinado é um pouco difícil tirar a foto perfeita onde se vê todo o Buda (que é gigante!!) e ainda a nossa linda cara. Então ainda me diverti a admirar a ginástica que cada um fazia para tirar a melhor foto, digna das redes sociais. Ahahaha

Depois do dia cansativo que tivemos, visitar o Wat Pho foi aquele último desejo que tinha por realizar em Bangkok. Depois disto já podia ir embora em paz. Então, apesar de ter um programinha interessante para a noite, acabámos por ficar na piscina do hotel o resto da tarde e à noite fomos novamente à rua dos mochileiros jantar.

Mercado Flutuante em Bangkok!

Depois de visitarmos o Mercado do comboio, nós fomos diretos para o mercado flutuante, que era aquele ponto alto da minha passagem por Bangkok e o único motivo pelo qual eu alterei toda a viagem para conseguir estar no fim-de-semana aqui.

Então estão a imaginar quanta expectativa eu tinha e o quão ansiosa eu estava para finalmente ver este mercado ao vivo. Quando chegámos ao Damnoensaduak Floting Market e vi toda a azáfama que circundava os canais eu percebi que tudo tinha valido a pena.

O comércio aqui é uma loucura e nós somos empurrados pela multidão literalmente. Não há como estar sossegado no canto e não experimentar tudo. Aqui é tudo levado ao limite e mais além! Outra experiência cultural daquelas fascinantes que são totalmente a causa de nós adorarmos viajar e conhecer culturas diferentes.

Quando chegámos fomos logo levados para um dos piers onde se apanha o barquinho para dar a volta ao mercado. Este barco requer o pagamento de uma taxa adicional que não está incluído no preço do tour. Mas nesta altura nós já estávamos bem habituados às taxas extra que os tailandeses gostam de cobrar por tudo e por nada. Não que faça uma real diferença na carteira, mas tudo somado dava para comprar uma lembrança.

O barquinho dá para quatro e foi conta perfeita, já que estávamos a viajar em grupo. E de repente estamos a ser levados pelos canais, passando por vários comerciantes que vendiam de tudo um pouco. Deram-nos a indicação que se quiséssemos parar para ver alguma coisa de perto ou mais ao pormenor era só apontar que a senhora do barco entendia o gesto e parava.

Até pelos canais haviam comerciantes em barquinho a vender comidas, tipo churrasco, fruta e bebidas. Tudo bem que a tradição deste mercado flutuante já não é o que era há muitos anos atrás. Hoje em dia ele só subsiste por causa dos turistas e por nós adorarmos lá ir. Mas apesar disso, nós quase juramos que tudo aquilo é natural e realmente uma das formas que os tailandeses têm de ir às compras.

Depois de darmos a volta pelos canais, regateado alguns preços e adorado cada novo recanto descoberto, tivemos algum tempo em terra para ver o mercado que ali há também. Algum tempo depois fomos de novo chamados para novo pier onde entrámos num barco semelhante mas mais rápido, tipo lancha típica tailandesa e fomos até mais longe visitar a povoação.

Sim, há mesmo uma vila ou aldeia que vive ali em cima da água e subsiste deste mercado mas também da pesca ou agricultura. Então é fascinante nós irmos na lancha rápida pelo meio dos canais bem embrenhados em pântanos e sentirmos que estamos a percorrer as “ruas” daquela vila/aldeia.

São casinhas super fofas meio suspensas na água e ao mesmo tempo dá para ver a forma como este povo vive o seu dia-a-dia. Havia crianças nas pequenas varandas a ver-nos passar, outras a brincar. Mulheres a apanhar a roupa ou homens nos seus barcos à pesca.

Aquele é o dia deles e a sua rotina. Então é como se de repente entrássemos numa realidade paralela, muito diferente do que já tínhamos visto no centro da cidade de Bangkok. Percebermos que mesmo junto à capital, há muitas formas deste povo viver e subsistir.

Cada um se adaptou à sua maneira e tem um quotidiano muito próprio, consoante o sítio em que estão. Depois desta visita fomos deixados já fora do mercado e entrámos diretamente na nossa carrinha para voltar para o centro da cidade.

Mas olhando para trás e aquilo que vimos é impossível não nos apaixonarmos com a variedade que aquele mercado tem. Antes de apanharmos o barco eu tirei imensas fotos dos canais que de repente se encheram de barcos. De uma maneira tão caótica que quando olhávamos de repente nem se via a água.

Era um emaranhado de barcos que mal se mexiam, só uns centímetros de cada vez. E apesar dessa história de existir por causa dos turistas, não dá para ficar indiferente e não continuar a amar o mercado flutuante. E aquela parte de conhecer mais para além do mercado em si é algo que eu considero imprescindível para quem faz este tour.

Não há nada como nós vermos a essência de cada sítio, neste caso como o povo vive e sobrevive através do mercado.

Maeklong Railway Market!

Uma das coisas mais sensacionais da Tailândia é a capacidade que tem em nos surpreender em vários aspetos, principalmente na originalidade dos seus mercados. Eu ja li e vi vários comentários sobre o título de capital dos mercados dado a Bangkok. Uns bons outros nem tanto, clamando que todo o Sudeste Asiático é igualmente fascinante.

Tudo bem e cada um é livre de achar o que quiser, mas eu definitivamente daria o título a Bangkok e não houve outro destino que eu passei onde eu sentisse necessidade de visitar um mercado em específico, tal como aconteceu aqui.

No post anterior eu já falei que comprei uma tour para ir até ao Mercado do comboio e também ao Mercado flutuante, ocupando uma manhã inteira. E eu aconselho demais este tour a todos os que estiverem passando por Bangkok. Reservem uma manhã e vão conhecer estes dois mercados.

A nossa manhã começou no Mercado do comboio, logo às 9h, que era a hora em que o comboio passava. Então fomos deixados lá faltava 15min para o comboio passar e combinamos encontrar-nos 10/15min depois do comboio passar, no mesmo sítio.

Tudo fantástico! Pouco tempo? Corrido? Talvez um pouco, mas a realidade é que o mercado tem toda a graça exatamente no momento em que o comboio passa e nós vemos a transformação que acontece no espaço de segundos.

Então quando fomos deixados lá, caminhamos até à linha do comboio que é basicamente o centro do mercado, onde todas as pessoas passam para ver o que querem comprar. E aqui nós vemos de tudo. Para além de ser um mercado super fascinante por estar mesmo em cima da linha onde o comboio passa, também é demais por todo o ambiente que se vive por lá.

Os tailandeses realmente vão às compras aqui, é o seu dia-a-dia. Vemos desde carnes a serem cortadas sem luvas até peixes vivos dentro de alguidares que de repente saem para o chão e são imediatamente postos lá dentro de novo.

Não dá para negar que apesar do contraste cultural brutal é exatamente esta diferença que nos motiva a viajar e querer conhecer estes povos. Então, para quem está na mesma página tenho a certeza que se vai sentir no paraíso à medida que for andando pelo mercado.

Quando a hora começou a aproximar (1min antes) nós arranjámos um cantinho livre para esperar o comboio passar. Convém não ficar muito tempo especado no tal cantinho porque geralmente os comerciantes não gostam de gente a tapar a bancada. E com razão!

A verdade é que o mercado é realmente utilizado pelos tailandeses que querem comprar as suas coisinhas, independentemente da quantidade de turistas que estejam ali só para ver o comboio passar. Então, o segredo é ir andando devagar, observando tudo com calma, mas não parando por completo até o comboio realmente estiver aí.

Quando o comboio vem todos os comerciantes encolhem as suas cobertas, recolhem as bancadas mais altas e as outras rente ao chão ficam lá, já que o comboio quando passa nem toca no que está junto ao chão. Fantástico!!!

Ele vem super devagar, apitando para todos se desviarem e passa literalmente a centímetros de nós. Imediatamente depois de ele passar tudo volta ao normal como se nada de incomum tivesse acontecido.

As tendas voltam a ser colocadas no sítio, bancadas voltam para a posição inicial e eu ia jurar que esteve sempre assim desde o início. Quanta capacidade de adaptação! Entretanto depois de passar o comboio parece que o grau de confusão no mercado se intensifica, já que volta tudo ao mesmo e os negócios e compras recomeçam.

Como nós tínhamos andado ainda um pouco na direção contrária do ponto de encontro, e a linha do comboio estava bem confusa para fazer o caminho inverso, optámos por sair do mercado, para a rua adjacente, e fomos andando até chegar ao local combinado.

Foi uma experiência incrível e eu saí de lá completamente deslumbrada com os mercados tailandeses. Tudo aquilo que eu já tinha visto em foto ou vídeo nunca fazem jus à sensação que é estar lá e ver tudo aquilo ao vivo.

Kao San Road!

Depois de passarmos uns dias no Cambodja regressámos a Bangkok pela altura do fim-de-semana. E quando me perguntam a razão de eu não ter visto tudo da primeira vez e ter regressado lá novamente, eu sempre respondo que um dos pontos turísticos que eu queria visitar era o mercado flutuante. E como o mercado flutuante só acontece ao fim-de-semana, eu mudei todo o planeamento do roteiro de forma a voltar nessa altura.

Então chegámos a uma sexta a Bangkok, já no final do dia. Ficámos retidos horas no aeroporto por causa da fila para passar na imigração que estava caótica no final de semana. E quando finalmente conseguimos passar todo o trânsito e chegar ao hotel, fomos surpreendidos por umas baratas lindas a passear no nosso quarto.

Mas já antes, para entrar no quarto tivemos uma meia hora na porta à espera que alguém do staff viesse abrir a porta, já que os cartões estavam desmagnetizados e a máquina avariada. Sim, foi esse caos!

Claro que, depois de tudo isto, já ficou tarde para grandes passeios em Bangkok. Então a nossa única preocupação foi assegurar que conseguíamos os bilhetes para a excursão do dia seguinte. A minha única exigência era o Mercado flutuante, mas eu sabia que conseguia incluir mais qualquer coisa no roteiro e então, depois de pesquisar decidimos pelo Mercado do Comboio que também é giríssimo!!

Onde fazemos as reservas dessas excursões? Na rua mais conhecida entre os mochileiros que vêm a Bangkok e que tem um ritmo muito próprio e sensacional: Kao San Road! Do hotel até à rua é bem pertinho para padrão de cidade asiática. Então a maneira mais prática e cómoda de lá ir parar é por tuk-tuk.

Da primeira vez que tínhamos estado em Bangkok usámos o táxi para todos os momentos, porque o nosso hotel ficava bem longe do centro, mas desta vez eu agarrei no primeiro tuk-tuk que passou por nós na estrada e dei as indicações.

O senhor era um figurão e o tuk-tuk estava todo equipado, do tipo cheio de luzes néon e a mandar “ratéres” de 10 em 10 segundos. O máximo para primeira experiência e claro que ficámos rendidos a este meio de transporte. Tanto, que nestes pouquinhos dias que aqui ficámos acabámos por só andar de tuk-tuk.

Chegados à entrada da Kao San Road eu fiquei embasbacada com a movimentação daquilo. Assim para primeiro embate foi brutal e mesmo depois de conhecer a rua durante o dia, eu vou sempre preferi-la de noite.

A rua está cheia de anúncios em néon, reclames, bares e discotecas com a música bem alto, muitas barracas com comida de rua, restaurantes com um ambiente muito descontraído, muitos empregados na rua a perguntar se quer entrar no estabelecimento…

Lá há de tudo e é o melhor sítio para comprar qualquer excursão ou qualquer artigo para levar de recordação. Como esta é a rua dos mochileiros vai ser talvez o sítio onde vemos mais mistura cultural e muitos turistas a passear. Foi aqui que me abordaram a perguntar se queria ver o show de Ping Pong também. Crazy!!! E eu era a única do grupo que sabia o que isso era. Estão a imaginar a cara de choque dos restantes quando eu contei.

Então rapidamente fizemos o que queríamos por aqui: comemos numa barraquinha um Pad Thai com um sumo de melancia óptimo e comprámos a nossa excursão por um preço espetacular para o dia seguinte. A partir daí fomos andando pela rua e simplesmente nos deixámos contagiar pelo ambiente em volta.

Gostámos tanto que voltámos na noite seguinte para jantar com mais calma e aproveitar a última noite a sério na Tailândia.