Concerto David Branco no Life Space!

Já há um tempinho não trazia fotos de concertos e enquanto estava a seleccionar as que irão aparecer no post estava a lembrar-me que um dos momentos que mais gosto de fotografar é justamente aqui. A música está muito ligada a mim e é durante estas alturas que sinto que sou capaz de captar o sentimento que é transmitido através dela.

E também acaba por ser um bocadinho contrário aquilo que eu já tenho afirmado aqui de que não gosto de tirar fotos a pessoas. Bem, isso não é de todo mentira, mas talvez seja mais real no contexto de evento, onde não há este tal sentimento que dá para ser captado.

Quando estou a fotografar um concerto quase me abstenho de tudo à volta e foco-me completamente naquilo que quero que perdure e naquilo que eu gostava de sentir quando visse as fotos um tempo mais tarde. Será que me vou lembrar exactamente do que senti naquele momento?

Bem, este post de hoje definitivamente está mais sentimental e melancólico que de costume, mas eu não estou nem um pouco preocupada. 🙂 Foi, para mim, um concerto especial e diferente, principalmente por ter sido de uma pessoa que eu conheço à anos, tendo, por essa razão, seguido o seu trabalho desde início.

Vi as primeiras músicas e como aos poucos tem se afirmado e batalhado para conseguir aquilo que quer e perseguir os seu sonhos. Por mais difícil que isso seja. Então, de certa forma, também acho uma inspiração. Por essa razão, tive a ideia de fazer uma mini entrevista no final, coisa que nunca costumo fazer.

Como não me dou muito bem em frente das câmaras e no papel de entrevistadora, tive a ajuda preciosa de um amigo que desempenhou um papel exemplar mesmo com as minhas perguntas de última hora, ditas de fugida. O vídeo não vai ser colocado aqui, porque tem um objectivo diferente e faz parte de algo maior que poderá surgir, aproveitando os vários concertos lá no Life Space.

De resto, quem segue as fotos dos concertos que ponho aqui já se devem ter apercebido que eu adoro fotografar neste espaço e desta vez tive um dedinho também na escolha das luzes para o concerto. Lá dei o meu ponto de vista de que luzes vermelhas e verdes são bonitas, mas o pesadelo do século no que toca a fotografia, e tive como recompensa uma luz azulada e branca. Yeyyyy!

Para balancear, em vez do habitual pesadelo das luzes, desta vez tive de encarar o drama da sala cheia a abarrotar. Como é suposto a fotógrafa de serviço deambular pela sala e explorar vários ângulos se os ângulos já estão super preenchidos? Díficil tarefa! Mas mais uma vez tive ajuda de pessoas super queridas que andaram a carregar com pufes para eu subir em cima, desviavam cadeiras para eu rastejar melhor no chão…etc!

Enfim, resultou muito bem até, e consegui seleccionar algumas fotos que mostrassem o panorama geral. O que foi hard work já que a minha tendência no concerto foi tirar muitas fotos ao vocalista, acabando com milhentas fotos do David (sem exagero!).

Que programas da máquina usei? O habitual e acho que já nem faz sentido voltar a falar neles. Tirei partido das sombras que as luzes fazem e desta vez também do ambiente mais vintage que o tapete no chão proporcionou. De resto, usei pela primeira vez a minha lente 55-200mm que eu já sabia ser um pesadelo com pouca luminosidade e não decepcionou (pesadelo indeed!). Foi preciso truques de ninja para tirar fotos focadas, agravado pelo facto de eles não pararem quietos dois segundos. Então no segundo que abrandavam tinha de tirar a foto porque senão no segundo seguinte já era!

Ficam aqui as fotos e espero que gostem!

Alfama bairrista!

E aqui está a surpresa que eu tinha falado na semana passada. Como não aguentei já fui revelando uma das fotos que tirei, lá pelo instagram, mas hoje finalmente sai o post sobre a suposta sessão em Alfama. Eu digo suposta porque me esqueci totalmente de pôr a bateria da máquina fotográfica a carregar. Então, depois da overdose de fotos no Buda Park, coitadinha dela, estava mesmo em baixo.

Então eu tentei ser o mais poupadinha possível e só tirar foto daquilo que me interessava mesmo. Mesmo assim, a bateria não aguentou até ao fim e tive de pedir a da minha amiga emprestada, para nos irmos revezando nas fotos. Bem, então a ideia partiu do facto de eu andar um ano inteiro a passear para o mestrado, sem nunca ter conhecido a fundo Lisboa. O que eu conheço bem resume-se a Belém e Praça do Comércio e de resto muito pouco.

Como as aulas iam acabar uma semana antes do final do mês e eu ainda tinha mais uma semana até o pass acabar, decidi que seria interessante partir à descoberta de Lisboa. Então, desafiei uma amiga que é maluca por fotos tal como eu (sorry) e por sorte conseguimos encaixar um dia dessa semana para fazer a nossa tour fotográfica.

Como escolhemos a zona de Alfama? bem, eu já tinha uma ideia de que queria uma zona bairrista, então apresentei algumas propostas a ela e juntas decidimos que para começar Alfama seria uma óptima escolha. E de facto ela não desiludiu, já que tem tudo o que queríamos e muito mais.

Lisboa tem imensos bairros e depois tem também as suas zonas de charme que os turistas adoram. Mas será que nós conhecemos bem o espírito mais tradicional e a verdadeira alma da cidade, sem pressas, burburinho nem confusões? Bem, a verdade é que até mesmo pelas ruelas de Alfama nós vamos encontrar tuk-tuk’s a subir e descer com muitos turistas por lá, mas a experiência com que ficamos de Lisboa muda totalmente.

Esta não foi a primeira vez que fui a Alfama, mas a única vez que lá tinha estado era muito nova e foi pela altura das festas de Sto António, então só deu para ficar com boas recordações mas nada muito em concreto. Quando Alfama surgiu como possibilidade, na mesa, a decisão foi quase instantânea e pronto adorámos.

Quanto a fazer um roteiro super elaborado, esse não era de todo o objectivo, já que nós queríamos sobretudo captar o tal espírito bairrista das casinhas antigas, becos íngremes, roupa pendurada no estendal, ou seja, o registo tipicamente protuguês do dia-a-dia do povo.

Por essa razão fomos nos deixando levar pelas ruelas e cada vez que surgia uma interseção decidiamos na hora para onde queríamos ir. Mas aí demos de caras com a Sé, depois o miradouro, depois o castelo de s. Jorge, então acabámos por cair na tentação de incluir na nossa tour os sítios emblemáticos de Alfama.

E se isso nos impediu de ver a tal parte bairrista? Nada disso. Ela está por todo o lado, mesmo de caras com cada monumento, então foi óptimo nós fazermos este balanço entre navegar ao sabor da vontade e também tentar picar o ponto dos vários sítios principais de Alfama. Claro que muitos deles já não conseguimos entrar ou preferimos não entrar para já, como foi o caso do castelo de S. Jorge ou da Basílica da Estrela.

No entanto, no roteiro que vou dar amanhã a tentar explicar mais ou menos os sítios por onde passei, eu altamente recomendo a entrada nestes locais que já não deu para nó visitarmos. Isto porque nós já começámos tarde na tour (4h da tarde) e muitos sítios fecham pelas 18h.

Uma tarde por Alfama ó óptimo e suficiente para conhecer bem todos os recantos e difícil mesmo vais ser recomendar um roteiro em especial porque o incrível destes bairros é deixar-se perder e navegar por lá sem grande destino em vista. Então o segredo vai para não se cingir unicamente ao que tem de ver, e daí eu ter começado pelo post mais fotográfico, em vez do roteiro em si.

O plano era continuar sozinha a explorar outros bairros da cidade, mas aí bateu o feeling de que eu não ia estar descansada enquanto tivesse trabalhos da faculdade por entregar e o melhor seria não deixar arrastar. Até porque eu ainda tenho as próximas férias e mini-break para planear e não quero andar stressada porque deixei responsabilidades para a última.

Unidos em Santidade, o concerto!

Finalmente terminaram as aulas de mestrado e só falta entregar 3 trabalhos, que têm um prazo bem alargado! Então, posto isto, já posso dizer que estou em modo férias. Pelo menos já vai dar para aproveitar bem os fins-de-semana para fazer qualquer coisa que não seja ir para as aulas. Então, espero conseguir ainda usar bem o Verão que me sobra para experimentar algumas coisas interessantes de Lisboa. Tipo roof-tops, sunset, etc etc…

Mas na próxima semana o que vai acontecer de especial mesmo é o meu mais recente projeto fotográfico, que já está a ser pensado ao detalhe à algum tempo. Não vou falat muito por agora, mas na próxima semana vou trazer novidades fresquinhas no que toca a fotografia. E já não era sem tempo. Tantas aulas e tanto estudo e coitada da minha máquina que estava parada sem uso.

Também os posts aqui abrandaram drasticamente de ritmo por causa dos stresses finais de entrega de trabalhos, estuda para exame e prepara apresentações. Típico de final de ano lectivo, quando os professores se lembram de guardar tudo para a última hora. Mas enfim, ACABOU! Então, eu espero recuperar e trazer mais novidades a esta chatice de blog! 🙂 Super paradão que isto se tornou.

Por isso, finalmente eu tive tempo para ir desenterrar as fotos que fiz do último concerto dos Unidos em Santidade e editá-las convenientemente para mostrar um bocadinho do que aconteceu. Neste dia não me senti particularmente on the mood para grandes fotos artísticas, por isso a tarefa de escolher o que mostrar foi bem fácil.

Basicamente eu acho que o uso de novos focos de luz fez com que a intensidade dela fosse mais fraca do que se tivessem usado os tradicionais focos. No entanto, não posso queixar no que toca às sombras e silhuetas que deu para criar. Então, se por um lado foi extremamente irritante não conseguir os efeitos fotográficos que eu tinha alcançado nos últimos concertos, com a tonalidade de cor bonitinha e tal, desta vez tinha um pretexto fácil para conseguir uns jogos de silhueta engraçados, por causa das colunas.

Outra dificuldade é o grupo ser grande, e nem todos estarem a receber a mesma intensidade de luz. Facilmente me fazia focar naqueles que estavam em frente às colunas, e que rendiam fotos interessantes, e esquecer-me dos que não estavam tão bem posicionados. Então, foi tipo uma luta para não me esquecer de ter registo fotográfico de todos por igual.

De resto, em relação aos programas da máquina que utilizei, foi basicamente os que costumo usar em todos os concertos deste estilo e que já referi nos vários posts anteriores. Então, podem consultar e ler um bocadinho sobre isso, mais em detalhe aqui, aqui e aqui. O fundamental nestes concertos é ir rodando e experimentar várias coisas diferentes porque as tonalidades de luz e intensidades não são todas iguais e funcionam melhor com uns programas do que com outros.

Além disso, quanto mais rodarmos pelos vários programas disponíveis na máquina, mais nos vamos sentir confortáveis a variar nas diferentes situações em que estamos a fotografar. Máquinas como estas têm tantas funcionalidades que é um crime não usufruir de todas elas e para isso é preciso conhecer bem e arriscar. Com o tempo vamos sabendo identificar melhor qual o programa mais indicado para a situação em que estamos e para o objetivo concreto que queremos alcançar na foto.

Agora, nem todas as máquinas são iguais, então talvez seja um pouco redundante falar nos nomes dos meus programas, porque nem todas os têm. Mas o que eu penso é que, com nomes diferentes ou mesmo sem o tal programa que eu estou a falar, o que importa é utilizar as funcionalidades de acordo com o nosso gosto e estilo. Mesmo que a máquina não tenha aquelas funcionalidades todas e programas XPTO, a verdade é que nos dias que correm o que não faltam são programas para dar uns retoques na nossa foto e obter o resultado pretendido.

Eu já tinha dito que não sou muito adepta de alterar por aí além as fotos que tiro, e procuro sempre conseguir o objetivo pretendido só com a máquina. Mas sem dúvida que muitas vezes a foto fica bem melhor quando retocada. Então, algumas vezes eu também recorro a isso, mais para intensificar cores. Talvez no projeto da próxima semana eu me aventure mais nesse campo e depois mostro o reultado.

Sessão fotográfica na “Eureka Shoes”, no Freeport!

Este post, apesar de ser escrito por mim, tem os créditos fotográficos do Carlos na totalidade. Esta Sessão surgiu de forma até engraçada, porque foi por causa daquela primeira sessão à barbearia, que eu tenho aqui no blog. Parece que já foi há tanto tempo atrás, mas foi só uns mesinhos, na realidade. Eu estive umas semanas sem colocar nada da sessão, até que apareceu na revista TV7Dias e eu lá dei o braço a torcer que era melhor não esperar mais tempo.

Então, por causa dessa sessão surgiu esta, com um carácter um pouco mais importante e carregado de responsabilidades acrescidas. O Carlos foi convidado a fazer a cobertura fotográfica da abertura da loja no Freeport e foi sozinho. Como eu disse antes, nós andamos super atarefados com as mudanças da casa, então eu fiquei nas arrumações.

Esta semana tivémos a editar as fotos em conjunto e fomos entregá-las, por isso, devem ser divulgadas em breve na página da loja ou por outras fontes. Então, como este blog não é só para fotos minhas, mas também coisas do Carlos, eu venho mostrar um bocadinho do trabalho que ele fez.

É engraçado reparar que o estilo dele é muito parecido com o meu, talvez ligeiramente diferente nos ângulos que ele usa em algumas fotos. Mas regra geral, ele tem a mesma resistência em tirar fotos a pessoas. Então, este tipo de sessão às vezes pode ser um bocadinho desconfortável. Tentar apanhar a pessoa X e Y em boa posição e, de preferência, com uma cara decente.

Ahaha pois, nada fácil! E a primeira coisa que ele me disse foi que tinha detestado tirar fotos a pessoas, e que era difícil apanhar os momentos certos, que pouquinhas estavam maquilhadas, etc, etc… Pois!

A loja e o tipo de sapatos ajudaram a fazer boas fotos e é daquelas lojas que eu fico fã só de olhar para um sapato. Fará ver tudo o resto que lá está. Eu já conhecia a marca, mas só de nome, nunca tinha visto nenhum exemplar. Então, foi uma agradável surpresa ver que tem coisas super giras e diferentes.

Eu sou de modas (pessoais). Quando começo a comprar num sítio dou sempre preferência àquele em primeiro lugar, até me desencantar e encontrar outro que me encha as medidas melhor do que o anterior. O meu problema é que as medidas não são lá muito baratas.

Já há algum tempo que não comprava noutro sítio, que não fosse numa sapataria ao pé da minha casa (óptima, por sinal!), mas a verdade é que aqui muita coisa me encantou e eu acabei por aproveitar um super desconto de 50% e comprei as minhas novas botas, com padrão pele de vaca. Sim! Padrão! não sei que raio se tem passado comigo ultimamente, mas o padrão tem sempre de estar presente nos meus sapatos.

Em termos de fotografia, o Carlos usou muito um efeito que vem na nossa máquina mas que é muito próprio dela e não se vê em outras mesmo da marca Nikon. Então por essa razão não vou dizer qual é o efeito, porque é uma coisa muito do tipo de máquina que se está a utilizar.

De resto, as fotos editadas foram algumas mas não muitas. Isto porque o fundamental era captar a inauguração, e certos momentos específicos. Então eu peguei em certas fotos pontuais e fiz uma edição em conjunto com o Carlos. Há muito tempo que não fazia isto em conjunto e isso dá nervos, descobri eu. Porque em termos de edição somos ligeiramente diferentes. Eu gosto de algo diferente e que marque mesmo pela diferença, enquanto ele prefere que seja mais subtil, só a captar certos detalhes.

Mas no final até ficámos com um bom conjunto de fotos, algumas delas eu coloquei aqui! 🙂

Concerto de Solidariedade “Mão Amiga a Khongolote”

Para terminar a onde de trabalhos fotográficos que fiz nos últimos tempos, eu trago aqui outro concerto, desta vez de solidariedade, que reuniu várias bandas, com os repetentes StraitWalk na lista. 🙂 Eu quase que fui influenciada, desta vez, pela minha colega de fotografia, a começar nas lides do Photoshop, que ela diz ser super fácil de lidar.

Até aí tudo bem, mas depois na hora da edição eu percebi que tinha apagado novamente o tipo de ficheiro da máquina, que dá para fazer a edição sem perder qualidade, e então por agora vou manter-me fiel ao meu programa da Nikon, que já me deu algumas dores de cabeça.

Em primeiro lugar, o espaço para este concerto era maior e eu já comecei a sentir algumas limitações por causa disso. Quando cheguei à parte da selecção das fotos e ver quais seriam as melhores para serem trabalhadas ia tendo um ataque cardíaco porque a máquina teve quase sempre a tendência de focar as colunas e esquecer que havia gente em cima delas, e que seria bom essa gente estar em destaque.

Problemas óbvios que me impossibilitaram de perceber isso a tempo: fumo e luzes! Maas, desta vez, esse mesmo fumo e luzes até me foram benéficos em algumas partes, criando um ambiente nas fotos diferente do que eu costumo ter. Não totalmente diferente, mas como o espaço desta vez é maior, o fumo alastra mais e já dá para apanhar algumas coisas diferentes.

Mas a história é sempre a mesma, efeitos escuros para combater a tendência de iluminar demasiado a cara e tudo o resto que já está inevitavelmente claro de mais. Mas, em conversa com um fotógrafo, ele disse-me que normalmente as máquinas vêm com um programa que basicamente serve para dizermos à máquina que aquela claridade é o normal, de forma a tentar escurecer as fotos. E eu tive o flash (luzinha da ideia a piscar) de que já tinha visto aquilo quando comprei a máquina e folheei o livro de instruções. Como eu sou amadora!! É nestas coisas que vejo que não basta gostarmos das coisas e termos queda e jeitinho, mas também interessa nos aplicarmos e tentarmos usar todas as funcionalidades que a máquina tem para dar.

Resumindo, depois das piores fotos de sempre, neste concerto, apesar de na máquina me parecerem brilhantes, eu aprendi algumas lições que seguramente vou levar comigo. Prática, empenho, modéstia e persistência são apenas algumas delas.

Então, depois de muita conversa, as fotos seguem regra geral a minha linha, exceptuando duas ou três que fui um bocadinho mais arrojada e saí do tradicional “eu”. Tudo bem que não é nada demais, mas com o tempo eu tenho aprendido também que inovar de vez em quando só serve para melhorarmos certas perspectivas, e foi nesse contexto que eu fiz a edição destas fotos, com a ideia que no futuro, muito provavelmente, mais se seguirão.

No futuro, também penso aventurar-me no Photoshop e editar fotos bem mais diferentes do que tenho feito. Entusiasmada para ver o resultado!! 🙂 Ah e em breve vou fazer uma sessão diferente do que até então fiz! Por isso, de certa forma, até estou motivada a fazer algo diferente e poder mostrar isso aqui! Já chega de concertos né? 🙂

StraitWalk em concerto!

Os posts de fotografia já andavam adormecidos, eu sei! 🙂 Mas o tempo para editar fotos está escasso, então apesar de este concerto já ter acontecido à um mês, só vai sair agora. PS: Outros estão ainda para sair! 😉

Trago fotos, desta vez, da banda cristã StraitWalk, com um estilo musical diferente do que eu tenho fotografado, mas que acabou por ter lugar no mesmo espaço onde eu já tinha feito as fotografias do concerto do Mc Ary. Eu adoro este espaço, pela originalidade da parede de fundo, que fica sempre magnífica nas fotos, mas de novo trago o senão das luzes, misturadas com o fumo.

É sempre um desafio fotografar aqui, e dentre milhentas fotos que tiro, são poucas as que selecciono para a edição final, não contando com as que depois de editadas ficam exactamente como tinha idealizado. Neste caso, reparei que a Nikon muitas vezes focou a parede do fundo na falta de conseguir focar as pessoas, no meio do fumo e das luzes. E como ela não costuma fazer isso, eu nem liguei e passou-me completamente ao lado. Resultado: muitas fotos desfocadas ligeiramente, mas que, para o objectivo concreto da fotografia, saíram estragadas e sem qualquer hipótese de recuperação.

Até aqui eu fazia a edição das minhas fotos com o SIMPLÉRRIMO programa de edição do Windows, só para terem a ideia da importância que eu dou aos retoques de uma foto (quanto mais simples melhor). Mas no entretanto eu fiquei sem computador, que foi totalmente restaurado e perdeu todos os programas que eu lá tinha, incluindo este (absurdo, mas aconteceu). Então, eu peguei no CD, que vinha com a minha máquina Nikon e traz um programa de edição de fotos, e fiz-me à “estrada”.

O programa de edição da Nikon tem umas opções a mais e outras a menos, em relação à edição do Windows, ou seja, pouca diferença faz nas minhas fotos, apenas ajuda a imprimir o meu estilo próprio. Como eu não uso o ficheiro Raw, que é uma versão da foto, própria para edição, mas sim o JPEG, o programa da Nikon não me permite fazer muito mais edição, além disso. Mas verdade seja dita, para a grande maioria das fotos eu não sinto necessidade de mais nada, mesmo.

Em relação ao programa e efeitos que usei no momento da fotografia, eles não variaram nada mesmo, do que tinha usado no concerto deste post, sempre algo que escureça a foto. Não só ajuda a compensar a intensidade das cores dos holofotes, como também cria sombras que eu adoro favorecer depois na edição. Meu estilo, cara chapada!

Mas, apesar de usar os efeitos que escurecem a foto, a verdade é que no momento do clique, é sempre uma incógnita para mim, como será o resultado final. Quer seja porque a luz pode mudar de repente e já não fica como queria, ou o ângulo muda ligeiramente e altera a luminosidade, ou o fumo que aparece de repente, etc… Duas fotos tiradas uma a seguir à outra nunca são iguais, e é sempre difícil ficar com a tonalidade e ambiente que eu realmente aprecio (sem ficar demasiado vermelho, ou azul, ou amarelo). Claro que há fotos em que o azul, vermelho, ou amarelo predominam, mas normalmente eu costumo detestá-las (salvo raras excepções).

Posto isto, eu comprometo-me a, brevemente, fazer uma resenha sobre a minha máquina Nikon, funcionalidades e vantagens, entre outras dicas de como aproveitar bem o que este tipo de máquinas tem para oferecer. Obviamente que eu ainda não uso nem metade delas e muitas vezes me esqueço de onde é que está a funcionalidade X ou Y. Mas, pelo menos, as minhas descobertas até agora eu vou incluir. E depois vou fazendo upgrades regulares.

Concerto intimista do Mc Ary na minha perspectiva fotográfica!

No fim-de-semana passado fui assistir a mais um concerto do Mc Ary, mas desta vez levei a minha fiel amiga máquina fotográfica comigo. Já perdi a conta aos concertos que assisti dele, entre os acústicos aos mais completos, mas a expectativa para este era diferente.

Já que se tratava de um concerto intimista, propus-me a criar fotografias que pudessem deixar transparecer as emoções e sentimentos, ao mesmo tempo que colocava a minha marca e cunho pessoais. Sim, missão difícil! E posso dizer que nas centenas de fotos que tirei foram poucas as que eu fiquei com a sensação de dever cumprido.

Não posso dizer que foi mais uma sessão fotográfica porque o meu objectivo de fotografia foi muito diferente do registo habitual das sessões, então desta vez passei por um misto de frustração e determinação. A somar a isso ainda tive a dificuldade de lidar com a exposição das luzes, que muitas vezes influenciavam a focagem da máquina. Ou era muito azul, ou muito vermelho, ou muito amarelo.

Mas nem tudo foi mau, porque descobri truques e efeitos que me foram úteis para produzir as fotografias que queria e cortar um pouco os efeitos das luzes. Assim, segundo as cores das luzes, fui intercalando entre dois efeitos, que basicamente serviam para escurecer a imagem e/ou criar vultos.

Nunca tinha usado estes efeitos antes exactamente porque eles podem variar muito no género de fotografia que obtemos, dependendo de vários factores e condições do ambiente à nossa volta. Basta a luminosidade mudar, ou o objecto que estamos a captar estar em frente a um foco de luz, para a foto já ser completamente diferente.

Então, antes de começar o concerto fiz alguns testes e experimentei vários efeitos para ver qual o que se aproximava mais com a fotografia que queria produzir. Óbvio que não contei com as luzes dos projectores, que só apareceram depois do concerto começar. Então, foi tudo estaca zero até achar novamente a condição ideal e os efeitos perfeitos para aquilo que queria.

Basicamente foi tentativa-erro até ficar com um leque aceitável de fotos e pronto, aqui estão elas!

Óbidos, a história para além da sessão fotográfica!

No fim de semana passado o Carlos teve de ir trabalhar para Óbidos, mas como não ocupava muito tempo da tarde levou-me com ele para depois passearmos. E eu agradeci o facto de ser em Óbidos porque já não mexia na máquina desde as mini-férias do Gerês e estava com umas ideias que queria experimentar com calma. Já disse que durante as férias muitas vezes sinto que não tirei a foto ideal e há poucas que realmente me fazem ver e rever e mesmo assim adorá-las.

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Tudo bem que eu gosto de ver as fotos que tiro, mas é porque estou a rever o sítio que estive e não pela foto em si. E isto acontece simplesmente porque não há tempo de explorar todos os recantos e ângulos e intensidade de luz, bla bla bla…por aí fora. Então, sozinha (durante uns largos minutos) e com tempo, foi a desculpa perfeita para explorar os recantos de Óbidos.

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Já tínhamos estado em Óbidos antes, mas foi sempre pelas feiras de Natal que costumam organizar todos os anos. Para além dessa, também fazem a feira Medieval e de Chocolate. E o ambiente é totalmente diferente! Tem muito mais pessoas, barraquinhas por toda a parte, figurantes por toda a vila, um ambiente super divertido e de festa! Acho fundamental conhecer a vila numa destas alturas, porque captamos logo o espírito da era medieval, já para não falar que a vila tem luz e vida próprias.

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Mas, a vila tem vida para além das feiras, e vale a pena ser visitada sem elas, sim! Em primeiro lugar é bem mais sossegada e sem multidões, e por essa razão acabamos por descobrir recantos e caminhos que nunca tínhamos dado conta. Também olhamos para a vila com outros olhos e descobrimos a sua beleza própria, que não precisa de festa para existir.

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As muralhas que rodeiam a vila remontam ao século XIV, quando foi oferecido por D. Dinis à sua mulher (Isabel de Aragão) no dia do seu casamento. A vila passou por vários períodos, mas o ponto alto foi quando D. Afonso Henriques conquistou o castelo aos mouros, e daí em diante a vila prosperou tornando-se um importante porto, que mais tarde com o assoreamento do rio, deixou de o ser.

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A vila tem uma rua principal onde está todo o comércio e restauração, que liga a povoação de uma ponta a outra. O comércio está muito ligado ao licor em copo de chocolate e daí a quantidade de tasquinhas a vender este licor, tanto em garrafas, como em copo de chocolate. Uma delícia! 🙂 Também existem umas lojinhas com vários tipos de chocolate e uma livraria muito original: as prateleiras dos livros são feitas de caixas da fruta e os livros são todos uma relíquia. Também há outra livraria, esta mais moderna, muito engraçada ao pé do castelo. Foi construída nas instalações da igreja que aí está, ou seja, por fora é uma igreja e quando entramos tempos uma agradável surpresa.

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Não é de admirar que por lá se encontrem vários turistas, a vila é mesmo pitoresca e o conjunto das casinhas brancas com canteiros floridos, telhados laranja e as muralhas à volta dão a impressão de que estamos noutra época. Percorrer toda a muralha, dando a volta à vila, é possível mas tem de ser feito com cuidado porque há zonas mais estreitas que outras e escadas íngremes em certas zonas.

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Esta vila está relativamente próxima de Lisboa, por isso é ideal para um dia de passeio a partir de Lisboa, se tiver carro, ou um fim-de-semana romântico, já que existem hotéis com spa excelentes na periferia.

Sessão fotográfica n’ “O Baeta”

Este post já vem quase um mês atrasado e foi um pouco por causa da sessão que nós decidimos criar o blog. Antes de mais nada devo dizer que nós fizémos a sessão dois dias depois de comprar a máquina e tinha a única intenção de tirar fotos de qualidade para que os donos do estabelecimento (amigos do Carlos) pudessem publicitar o seu espaço, o melhor possível, na sua página do facebook.

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Ou seja, tudo partiu de uma “brincadeira” que nós adorámos participar e que ficámos até bastante satisfeitos com o resultado final. Acabei por não mostrar aqui a sessão porque metade das fotos foram descarregadas da máquina directamente no computador deles e então achei que devia esperar para mostrar tudo como deve ser.

Mas, eis que esta semana sai na revista da TV7dias um artigo sobre esta barbearia com… uma foto nossa. Ok nada de histerismo, é só uma foto! Mas dá aquele brilhozinho no olhar saber que é um pedacinho nosso que está a ser partilhado naquela revista. Então isso motivou-me a escrever hoje sobre a sessão que fizémos, até porque um dos objectivos deste blog também é mostrar o que vamos fazendo em termos fotográficos.

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E as fotos que podemos tirar durante as viagens muitas vezes não contam porque estamos mais preocupados em captar o local do que propriamente fazer algo com cunho pessoal. Muitas vezes não temos tempo para isso!

As fotos que tirámos no salão foram no dia da abertura e a ideia surgiu do Carlos que foi lá de manhã cortar o cabelo e lembrou-se de sugerir tirarmos umas fotos do espaço para serem colocadas na página do facebook deles. Então, ele levou-me com ele e juntos tirámos fotos à tarde, mais para captar o movimento e o trabalho deles, e também à noite, desta vez com as fotos mais focadas na interacção entre os donos e o espaço.

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Devo dizer que a decoração está espectacular, muito ao estilo vintage, e tudo isso ajudou a que as fotos também ficassem com boa qualidade. Vale a pena uma visita, até porque o trabalho deles é excelente e são de facto muito dedicados. Portanto, aqui fica a sugestão de visitarem esta barbearia que está localizada mesmo no centro do Montijo!

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“O Baeta – Pedro’s”

Avenida Dom João IV Nº7 Loja 6
Montijo

O começo da aventura

E hoje começa a aventura! O gosto pela fotografia, viagens, cultura e arte começou anos atrás, no entanto, a vontade de criar este blog nasceu com a compra recente do novo membro cá de casa – NIKON D5300.

Ao fim de uma semana cheia de histórias/fotografias para contar/mostrar percebemos que muito mais virá e não faz sentido guardar para nós. 

Nikon D5300

Nikon D5300

Assim, este blog nasce para partilhar viagens, cultura, projectos fotográficos, entre outras dicas e truques, sempre acompanhados do nosso olhar fotográfico. 

Os posts dos próximos dias serão as nossas aventuras até hoje.

Esperamos que gostem e ….BOA VIAGEM!