Wonderland Lisboa!

No primeiro dia de Dezembro eu fui dar uma volta pela baixa de Lisboa e acabei por experimentar também o Wonderland Lisboa, mercado de natal que nasceu no ano passado e veio tentar colmatar alguma falha em termos de mercados de natal que existia em Lisboa.

Nesta altura o pessoal geralmente foge para outros cantos da Europa para conhecer mercados mais tradicionais e a verdade é que as festividades em Lisboa ainda estavam aquém do que se faz a nível europeu. Então, no ano passado, algumas empresas de renome juntaram-se e criaram o Wonderland Lisboa para que fosse algo parecido ao WinterWonderland de Londres.

Bem…não é bem igual e está ainda longe de alcançar o nível de outros mercados. Mas, para começar, não esteve nada mal. No ano passado eu não consegui passar lá de jeito nenhum, mas este ano, meio que sem querer, acabei por estar na zona justamente no dia da abertura.

No post anterior eu dei várias dicas acerca do que pode fazer na zona, tanto em termos de lojas de roupa, como também de produtos de beleza, ou até mesmo experi~encias gastronómicas. Hoje prometi mostrar mais um pouco acerca do mercado de Natal do Parque Eduardo Sétimo.

O Wonderland Lisboa está recheado de coisas para fazer e também de barraquinhas com comidas, bebidas e muito artesanato para as prendinhas de Natal. Logo na entrada está a roda gigante, mas também tem uma pista de patinagem no gelo lá no alto. Tem alguns carrosséis para a criançada se divertir e ainda tem a casa do Pai Natal, a árvore de Natal e outras animações natalícias para os mais novos.

Tudo muito lotado, mas afinal era feriado e o primeiro dia do mercado. Não seria de esperar outra coisa!

Adorei as barraquinhas e achei que estava tudo muito bem organizado e realmente com espírito natalício. Apesar de ser um mercado bem concentrado, tem as atrações necessárias para passar horas por ali. Eu fui experimentar a ginjinha de Óbidos, mas nessa mesma barrquinha estava a vender o famoso vinho quente, tradicional dos mercados de Natal da Alemanha.

Ao longo do mês vão decorrer vários eventos que estão anunciados para que principalmente os mais pequenos não percam o melhor desta época. Eu fiquei agradavelmente surpreendida com todas as novidades e com a forma como Lisboa se adaptou ao movimento de turistas que têm descoberto Portugal nos últimos anos.

Agora sim, eu passeio pela baixa lisboeta e encontro vários mercados, decorações de Natal, roda gigante, pista de gelo e um monte de outros eventos e espetaculos a acontecer mesmo no meio das ruas ou praças.

Até ao final do mês vou concerteza voltar!

Decorações de Natal da Baixa e muitas dicas gastronómicas/belezísticas na Avenida da Liberdade!

Então este post vai ser recheado de dicas fabulosas mas que não tinha muita lógica fragmentar em vários posts porque tudo aconteceu no mesmo dia e foi basicamente o resultado de um passeio super bom que eu dei com uma colega do doutoramento. Aproveitando o feriado do 1 de Dezembro aqui em Lisboa, que bateu justamente com a inauguração do Wonderland e com as iluminações de Natal, decidimos dar umas voltas pela Baixa-Chiado, Avenida da Liberdade e acabar no Wonderland, que fica no Marquês.

Nada de muito definido fomos andando e curtindo ao máximo o dia livre no meio de tanto trabalho que temos tido nas últimas semanas. Começámos num almoço rápido nos Armazéns do Chiado e eu aproveitei para passar na loja da Khiel’s e comprar o meu champô de aminoácido que eu andava à semanas para experimentar. Experimentei uma amostra que tinha pedido na semana anterior, adorei e voltei para comprar. Eu não sei se tem outra loja desta marca em Lisboa, mas esta nos Armazéns do Chiado é perfeita para comprar os produtos desta marca.

Uma coisa que eu adoro nesta marca é a facilidade em darem amostras de quase todos os seus produtos. É só chegar e perguntar que eles dão na hora sem questionar. Por isso, agora tenho lá em casa amostras do creme de olhos de avocado, que também estou a adorar e, concerteza, será a minha próxima compra. Depois faço post exclusivo sobre o champô, mas por agora deixo a dica da loja física em Lisboa e também deixo o link para o site.

Logo ao lado da Khiel’s está a Sephora, que tem uma enorme variedade de marcas aqui nos Armazéns do Chiado. Eu adoro várias marcas que eles têm, mas torço o nariz aos preços que praticam em Portugal. Acho sempre que compensa mais pedir online na Sephora dos EUA. Apesar disso fica a dica! Fora dos Armazéns ainda está a lojinha da Benefit que é suuuper fofa e tem também produtos muito bons.

As decorações de Natal aqui no Chiado são lindíssimas, com direito a árvore e tudo, então vale a pena passar e dar uma espreitadela, para além das óptimas lojas que encontramos. Quanto a lojas não vou estender muito mais, mas num curto espaço tem várias marcas conhecidas internacionalmente e que facilmente encontramos em vários shoping’s do país.

Daqui fomos até ao Rossio e a minha dica para esta zona vai precisamente para o mercado de natal que está a decorrer por aqui e também as decorações e luzes de Natal super fofas.

Mas nós seguimos até à Avenida da Liberdade e visitámos a loja recém aberta da Mango, ali no largo dos Restauradores. A loja está óptima, super espaçosa e cheia de excelentes opções. Esta é uma das marcas que eu mais aprecio e são várias as encomendas que eu faço, especialmente online.

A Avenida da Liberdade tem especialmente lojas de alta costura e será a zona de Lisboa onde é possível num curto espaço encontrar as grandes marcas internacionais com mais prestígio e fama. Quem não quer uma mala da Carolina Herrera, ou da Michael Kors? Pois bem, é só vir até à Avenida da Liberdade e encontraremos óptimas lojas.

Depois de “visitar” algumas lojas parámos no Hotel Tivoli para eu conhecer o Spa do hotel, tudo porque é um dos raríssimos espaços que vende os produtos da marca Biologique Recherche. A marca francesa é tão exclusiva que fica difícil encontrar um ponto de venda. Eu ando apaixonada pelo tónico exfoliante P50 e fui saber mais algumas informações. Mas como estava no hotel Tivoli óbvio que a experiência foi para lá de luxuosa. Assim que sentámos enquanto o profissional ia buscar alguns produtos, foi-nos logo servida água aromatizada com limão ao som de uma música ambiente muito relaxante. Quando ele veio com a cestinha cheia de produtos esclareceu várias dúvidas em relação ao produto que eu pretendia mas não só. Praticamente fez uma avaliação da pele logo ali e ainda discutiu comigo toda a minha rotina de cuidados do rosto, acabando por sugerir o P50W, por ser menos forte e eu já fazer outros tratamentos de ácido no rosto. AMEI e também é um produto que pretendo comprar em breve. Por agora trouxe uma amostra para testar em casa.

A seguir subimos até à Wonderland que inaugurou precisamente neste dia. Eu ia escrever sobre ela aqui, mas pensando bem, vou dedicar um post para este mercado que está a fazer sucesso e este ano é a sua 2ª edição.

Então, depois de umas horas passadas na Wonderland, voltámos a descer a avenida, voltámos a entrar em alguma lojas de alta costura, mas desta vez conheci uns bares/restaurantes que vou deixar aqui a dica.

Em primeiro lugar descobri uma mini lojinha de La Durrée mais ao menos a meio da avenida e fiquei encantadíssima. Para quem não sabe, a La Durrée é uma marca francesa de macarrons super conhecida. os macarrons são um dos doces típicos parisienses e são várias as marcas que tentam rivalizar para ter o título de melhor macarron. A La Durrée não é a melhor, mas a sua originalidade na decoração e design das lojas, caixinhas e produtos, fazem totalmente a diferença. Não fazia ideia que havia loja cá em Portugal e adorei saber.

Mesmo ao lado da loja está a entrada para um género de bistrô super chique que serve especialmente vários tipos de enchidos e vinhos. É o sítio ideal para passar e petiscar ao balcão de mármore uma tábua de enchidos e um copo de vinho. Chama-se JNcQuoi e desperta a atenção logo da rua com todos os enchidos nas janelas que dão para a avenida. Pois bem, é só descer as escadas e estamos no bar. O que eu só me apercebi depois de pesquisar o sítio foi que tem outra sala, para além do espaço do bar, onde servem refeições de luxo. Um lugar para voltar e conhecer melhor, sem dúvida. Por agora fica só a dica de um óptimo lugar, com muito bom ambiente.

Onde parámos mais tempo para conversar e descansar, já no final de um dia super intenso, foi no Hard Rock Café que fica também na avenida, junto aos Restauradores. Eu nunca tinha estado no bar de Lisboa, só em Estocolmo. E, apesar de sempre ter ouvido falar bem deste conceito, nunca houve oportunidade de realmente passar por lá. Resumindo, fiquei também fã deste espaço e com muita curiosidade em experimentar as comidas que também servem. As comidas são muito à base da cozinha americana, então são especialmente fortes nos hambúrgueres.

Incrível como vi pais com filhos pequenos a comerem por lá e um ambiente super rockeiro mas super boa onda, ao mesmo tempo. Adorei o perfil dos empregados, a decoração do espaço e todo o conceito em si. Sem dúvida um lugar também a voltar!

E são estas as imensas dicas super condensadas que trago hoje. Para breve falarei da esperiência no Wonderland! 😀

 

Programação de Natal em Lisboa!

Mais um ano que chega ao fim e entra a quadra natalícia para encher de luz a cidade de Lisboa. E, como vem sendo hábito todos os anos, o mês de Dezembro está repleto de programação muito especial para aproveitarmos esta época em pleno.

Não vai fugir muito à regra dos anos anteriores no que diz respeito a eventos, mas haverá sempre um ou outro diferente e renovado. No entanto, este ano temos uma grande surpresa que começa já no dia 8 de Dezembro, o Wonderland Lisboa!! Entusiasmada!! Quem não está?

Mas fazendo um resumão do que podemos encontrar, aqui vai:

Mercados de Natal – A tradição dos mercadinhos de Natal não é de facto a mesma que encontramos na restante Europa, no entanto acho que com a vinda da Wonderland Lisboa a coisa vai ganhar mais tradição e teremos provavelmente uma mudança a acontecer na cidade de Lisboa. E este é sem dúvida o meu evento mais aguardado no tópico mercado de Natal.

Em Dezembro também acontecem outros mercados espalhados pela cidade, como o Mercado de Natal do Campo Pequeno, o Mercado de Natal de Alvalade, a Natalis na FIL, entre outros habituais aos fins-de-semana, mas que nesta época se vestem a rigor para apresentar uma cara mais natalícia.

O Mercado de Natal do Campo Pequeno é o único que já acabou, todos os outros estão aí à porta já este fim-de-semana. Dou especial destaque à Natalis por ser uma mistura bem interessante de feira popular indoor’s com mercado de natal e ainda mercado de chocolate. Este ano esta feira na FIL está cheia de surpresas e começa já no dia 7 até 11 de Dezembro!

A Wonderland Lisboa vai começar no dia 8 deste mês e durará até 8 de Janeiro! UAU!!! E nela vamos encontrar barraquinhas típicas de natal, roda gigante e pista de gelo, entre outras surpresas. O mercado é no Parque Eduardo Sétimo ao ar livre. Curiosa para ver o resultado final, já que a propaganda é muita!

Feira Popular de Natal –  Como aconteceu nos anos anteriores, este ano a Feira Popular já abriu portas especialmente para esta quadra natalícia. Então quando já estiver farto de mercado, tem muitas diversões onde gastar energia e onde levar a criançada.

Bailados – No ano passado fui pela primeira vez assistir um bailado da companhia russa que vem cá todos os anos apresentar “Bela Adormecida”, “Quebra-Nozes” e “Lago dos Cisnes”. E se no ano ano passado fui ao CCB assistir “Bela Adormecida”, este ano vou ao Teatro Tivoli BBVA assistir “Lago dos Cisnes”. Comprei os bilhetes já na última da hora, quando muitos já estavam esgotados, mas consegui marcar data e é outro dos eventos mais aguardados desta temporada.

Além disso o teatro é lindo por dentro, por isso acredito que vai ser um espetáculo magnífico. Como sempre, vou fazer programa feminino e deve acontecer um jantar especial antes do bailado.

Esta é daquelas tradições que acontecem todos os anos e que não dá para não aproveitar.

Teatros e Musicais Disney – Seja numa sala de espetáculo mais requintada, no Campo Pequeno ou num shopping, este mês está recheado de programação especial para os mais novos. São muitos os teatros da Disney e até Musicais que vão acontecer ou que já aconteceram. A melhor maneira de não perder nada mesmo é ficar de olho no site de compra de ingressos, a Ticketline, que vamos ficando a par de tudo o que vai haver e onde. Além de podermos comprar bilhete na hora e receber por email.

Alguns exemplos dentro deste tópico são: “Disney in Concert – Magical Music from the Movies”, “Cinderela no Gelo”, “Bela e o Monstro no Gelo”, “Aga Boom”.

Pistas de Gelo – Para além da pista de gelo que vai haver no Wonderland, existe vários shoppings da zona de Lisboa que montaram uma pista lá dentro. E até podemos comprar os bilhetes online. Eu pessoalmente adoro as pistas outdoor, então vou ficar na expectativa.

Cantares de Natal – Este é o programa mais tradicional e típico e o que agrada o pessoal mais velho. Todos os anos Lisboa está repleta de concertos nas igrejas, com corais, ou mesmo fora de portas. O site da CM Lisboa é o melhor aliado para sabermos onde e quando vai decorrer o próximo. E o melhor é que são grátis!

Decorações de Natal – Para terminar, um passeio por Lisboa, principalmente pelas ruas da baixa já é um óptimo programa para sentirmos o espírito natalício. As luzes já foram inauguradas no mês passado, e estão mais uma vez lindas, dando um clima espetacular a Lisboa.

Cirque du Soleil – Este programa não é típico de Natal, nem vai estar em Lisboa durante este mês. Mas, como já vem sendo habitual, o Cirque du Soleil vai estar no Meo Arena no mês de Janeiro, a apresentar o Varekai. Então, esticando as comemorações porque não incluir este espetáculo na lista de must do‘s de Natal? Eu estou para lá de entusiasmada porque este ano vai ser o meu primeiro show. E claro, recomendo a todos este programa em Janeiro.

Antuérpia!

Antuérpia foi totalmente resolução de última hora, quando percebemos que já tínhamos visto tudo em Gent, por volta da hora de almoço, e ainda faltava uma tarde inteira até ao nosso voo.

Além disso, pela hora de almoço começou a chover e a vontade de deambular mais algum tempo por Gent também se perdeu. Como as distâncias na Bélgica são mínimas, comparado com muitos outros países da Europa, eu resolvi passar pela Antuérpia também, antes de voltarmos ao aeroporto.

Além disso, a Antuérpia era a única cidade maior da Bélgica (e também mais conhecida) que ia ficar sem visita e isso estava a incomodar-me seriamente. Não é de todo o tipo de cidade que vamos de propósito só para visitar.

Antuérpia é a segunda maior cidade da Bélgica na Flandres e é sobretudo conhecida por ter um dos maiores portos da Europa. Ela começou como uma povoação nas margens do rio Scheldt, no séc. II e evoluiu até se tornar parte do ducado de Brabant em 1106.

Em 200 anos a cidade tornou-se também um centro próspero do tecido industrial europeu. Mas foi com a governação espanhola que a cidade teve o seu tempo áureo, com o artista super conhecido Pieter Paul Rubens (1577-1640) a viver por aqui e a desenvolver as suas obras.

A ideia que eu tinha de Antuérpia era de uma cidade super industrializada, meio cinzenta e sem graça, só com a catedral como ponto alto da visita. Talvez por causa de ter um porto tão importante, sei lá. Acho que fui levada um pouco por estereótipos e preconceito.

O centro histórico da cidade é super fofo, com ruas estreitinhas e as célebres guildas sempre a embelezar o panorama. A zona da Grand Place e Catedral nem têm acesso a trânsito e são ruas empedradas também elas muito fofas, com muitos restaurantes e lojas por ali.

Eu fui a única que saiu do carro para fazer a curta caminhada até estas duas praças, porque estava a chover e mais ninguém é tão doido por cultura e história como eu.

E bater de caras com a Onze Lieve Vrouwe Kathedral é daquelas coisas de perder o fôlego. Ela é simplesmente a maior catedral gótica da Bélgica que demorou 200 a ser construída. Para além dos pormenores em si, ela também é muito conhecida por ter as torres com diferentes tamanhos. Fica meio assimétrica, mas linda e ainda mais espectacular.

Quanto à Grand Place, estava decorada com o mercadinho de natal, que coitado estava às moscas por causa da chuva. No entanto, ele pareceu bem pitoresco também, tal como nas outras cidades que visitámos.

Como sempre, o ponto alto destas praças é a Câmara Municipal, que estava decorada a rigor para o Natal, e ficava óptima como pano de fundo em quase todas as fotos que tirei da praça.

Achei Antuérpia muito parecida com Bruxelas, talvez por estarem muito semelhantes no que toca à industrialização e importância económica para o país. No entanto, ambas têm um centro histórico lindo com praças e fachadas que fazem esquecer totalmente que estamos nas maiores cidades da Bélgica.

Para quem já percorreu Bruxelas, Bruges e Gent antes, pode sentir que Antuérpia não acrescentou nada de novo àquilo que já vimos. E isso em parte é verdade. A estrutura da cidade é muito semelhante a Bruxelas e a Grand Place, com as suas Guildas, é semelhante a todas as outras Grand Place’s que já vimos.

No entanto, Antuérpia pode ser apreciada na mesma e deve ser visitada também, se houver oportunidade disso. Cada cidade tem os seu detalhes próprios e a sua beleza singular, mesmo que não seja tão aparente. Além disso, no Natal, porque perder mais umas decorações natalícias e mercadinho?

Gent, a cidade conto de fadas!

Se Bruges já parecia um verdadeiro conto de fadas, separado do restante mundo e civilização, Gent ainda o parece mais. Com todas as atracções e mercadinho de Natal bem perto umas coisas das outras. Numa manhã é fácil percorrer tudo nas calmas.

Nós chegámos bem cedo na cidade, que se alastra para lá do centro histórico, sem grande separação, como vemos em Bruges. Começámos o percurso logo no antigo Castelo dos Condes, o Het Gravensteen, que fica também na praça super fofa e pitoresca, St. Veerle Plein.

Começámos por visitar o castelo, que tem uma história super interessante e por isso vai render um post à parte. Mas só o caminho desde o carro até ao castelo já deu fotos incríveis dos canais e das pontes, misturados nas fachadas dos edifícios desta zona. Tudo bem incrível!

Apesar de termos vindo de Bruges, que eu já adorei, achei Gent digno de uma visita também e nada aquém da cidade vizinha, que atrai bem mais turistas, acabando também por ficar mais cara. Gent não é nada assim e tem o mesmo charme ou ainda mais.

Daqui do castelo fomos andando até Graslei, uma das ruas mais pitorescas de Gent. Ela é consideravelmente mais larga que as restantes ruas do centro histórico e ainda tem o rio Leie no meio. O antigo porto medieval da cidade ficava aqui e as guildas têm fachadas impressionantes. Muito bem trabalhadas, que datam do séc. XII.

Desta rua também conseguimos uma vista incrível da enorme catedral à beira do rio, que eu acabei por não conseguir saber o nome. Ela não faz parte das catedrais/igrejas mais conhecidas da cidade. Então não vinha no meu mapa. Mas que ela é impressionante não há como negar! Ocupa bem o horizonte e quase tira o protagonismo das restantes mais conhecidas.

Daqui embrenhámos na zona mais comercial de Gent, com marcas internacionais a misturarem-se nos prédios antigos, até dar de caras com a roda gigante e o Mercado de Natal, que estavam aos pés da St. Niklaaskerk, uma igreja mercante construída nos séc. XIII e XV.

A igreja tem um estilo diferente, mais austero, que é totalmente a cara de Gent. Chamaram este estilo de Gótico Scheldt e é daquelas coisas de deixar cair o queixo. Aliás, eu acho que qualquer igreja com este estilo, mesmo que não tenha feito parte de um pedaço importante da história da cidade, tem a capacidade de nos fazer cair o queixo e de roubar imenso espaço na memória da máquina fotográfica.

A igreja é famosa actualmente pelo seu exterior com colunas altaneiras e cúpulas, no entanto, em tempos, ela também era muito conhecida pelo seu interior, até este ser destruído pelos protestantes em 1566.

Daqui já temos uma visão da torre do Belfort, que pelos vistos é típica das cidades medievais belgas. O Belfort é muito importante para a cidade porque era aqui que se davam as trocas comerciais na época medieval.

Por detrás dele está outra enorme catedral, a St. Baafskathedraal, de estilo gótico e que data do séc. XIII. Tudo aqui tem uma história bem antiga! Ela foi construída em várias fases, ao longo de vários anos, e como está na base da enorme avenida que passa ao lado do Belfort e da St. Niklaaskerk, é impressionante olharmos para ela de frente antes de começarmos o percurso.

O tempo estava meio chuvoso neste dia, então as fotos ficaram um pouco mais escuras também e se calhar não captaram a beleza destes monumentos. A somar a isso a catedral estava em obras no exterior. Então haviam vários andaimes na torre principal, o que nunca dá fotos perfeitas e muito nos irritam certo?

Então pronto, resumo da história: Gent foi uma agradável surpresa porque às tantas não sabia bem o que esperar de uma cidade medieval que fica tão pertinho de outra tão conhecida e popular como Bruges.

Muitos turistas nem colocam Gent na lista de cidades a visitar e eu achei que fui uma sortuda por não ter deixado escapar a oportunidade. Ela é super fofa e ainda mais condensada que a vizinha. Então aquele efeito meio Veneza do norte é óptimo para nos fazer sonhar e apreciar o sítio onde estamos.

Bruges, a cidade medieval!

Depois de Bruxelas, Bruges foi uma lufada de ar fresco, cheia de encanto e super pitoresca. É impossível não ficar apaixonado com tanto encanto. As casinhas pequenas, ruas estreitas, lojas fofas, os canais que serpenteiam pelo centro histórico.

Bruges tem motivos mais que suficientes para ser um dos destinos turísticos mais importantes da Bélgica, e ele consegue de facto sê-lo. A cidade medieval está muito bem conservada, com as ruas estreitas a envolverem-se nos canais, que fazem as delícias de quem está de visita.

Eu achei imensa piada à mistura de estrada com canal e ao facto de o quintal das casinhas ter, muitas vezes, um porto privativo para quem quiser entrar em casa no seu barquinho, em vez de sair pela estrada a andar.

Afinal de contas, há muitos anos atrás, a distribuição da cerveja (super tradicional da cidade) era feita levando os barris de barco até à casa das pessoas. Por aí se vê que o centro histórico está completamente coberto de canais serpenteantes que chegam a todo o lado.

No entanto, esse mesmo comércio que se estabelecia pelos canais, acabou por abrandar um pouco por causa da obstrução do rio Zwin logo no final do séc. XV. Então, hoje em dia temos o rio Dijver que já dá um gostinho de Veneza do Norte.

Bruges nunca foi muito industrializada e por causa disso sempre conseguiu manter a maior parte dos edifícios medievais, sem que tivessem sido construídos prédios altos ou ruas largas com muito trânsito.

Pelo contrário! O trânsito que entra e sai da cidade está bem controlado e o estacionamento é uma dor de cabeça daquelas. A nossa sorte foi o hotel ter estacionamento subterrâneo, mas nem todos têm porque nem todas as casinhas estão adaptadas à evolução e ao turismo de massas.

Ficou tudo muito estagnado no tempo e talvez seja por isso que Bruges é uma atracção tão popular e um destino turístico tão famoso na Bélgica. O que fez disparar também os seus preços. Conseguiu ficar mais cara do que a própria capital do país.

As principais atracções da cidade estão todas muito pertinho umas das outras e parece que todas as ruas vão dar à praça principal (Grand Place), ou então a uma catedral. Para fazer frente a Bruxelas, Bruges consegue concentrar num pequeníssimo espaço uma quantidade considerável de catedrais, que têm torres altíssimas.

Então a paisagem que temos, se subirmos a um sítio alto, é as imensas torres, desde catedrais ao Belfort, ou à Câmara Municipal. Enfim, um mar de catedrais! Além disso, mesmo em terra, vemos as tais torres a sair por detrás das casinhas e a subir até lá ao alto!

Os habitantes dos cais, os cisnes, também são uma delícia de apreciar porque já estão mais do que habituados àquelas andanças de turistagem e também já estão bem ambientados a viverem no meio da cidade. Lá pertinho do nosso hotel estava o esconderijo deles, feito aos pés de uma casa medieval. Uma delícia!

O ideal na visita à cidade é deambular pelas ruelas à volta da Praça principal, batendo o ponto nas principais igrejas e catedrais, mas também nos canais ao redor das casinhas. Sem pressas! E como estamos no Natal, ali na Praça principal, mas também noutras lá perto, está o Mercado de Natal, que é especialmente animado de dia.

Saímos à noite para passear por lá e só encontrámos as barraquinhas das bebidas abertas. Resumindo: experimentei uma bebida tipo Irish Coffee , que estou desconfiada ter a capacidade de aquecer qualquer um do frio.

Mercado de Natal em Bruxelas!

Bruxelas foi a cidade onde aproveitámos mais do Mercado de Natal e espírito natalício em si. Passámos um dia e meio por lá e, por isso mesmo, a tarde/noite do primeiro dia foi inteiramente dedicada a explorar o mercadinho e a ver todas as decorações de natal.

Não sei se por essa razão, mas acabei por adorar as festividades e a forma como a cidade organizou tudo, com actividades a acontecer em várias artérias na periferia da praça principal, ou Grand Place.

A árvore de Natal e presépio estavam aqui nesta praça, juntamente com uma iluminação lindíssima dos edifícios, que mesmo de dia já nos fazem suspirar. Eu já falei que fiquei fascinada com a arquitectura destas cidades belgas, mas a Grand Place sempre conseguia superar qualquer outra fachada da restante cidade.

Depois demos sorte de ser fim-de-semana e quando saímos à rua no Sábado à noite, as ruas da cidade estavam super animadas, com muita gente a passear e a conviver umas com as outras. Muitos casais com os filhos, muitos grupos de amigos. Muita animação no geral!

Fiquei com pena de estar cansada da viagem e ter de voltar mais cedo para o hotel. No site Winter Wonders dá até para imprimir mapa do recinto e ver todos os shows que vão acontecer. Vai haver até parada natalícia dentro de poucos dias nas ruas da cidade. Ou seja, Bruxelas tem o seu mercado super bem estruturado.

Por isso mesmo, eu escolhi um hotel bem próximo da Grand Place e, por isso, quase dentro do mercado de natal. Saíamos do hotel, descíamos a rua e 5 minutos estávamos numa das praças principais, com o edifífio da Bolsa todo iluminado e super fotogénico.

Para quem não leva mapa na mão, também há plaquinhas espalhadas pelo recinto, a apontar onde estão as principais atracções, como o espectáculo de luz, a pista de patinagem no gelo, a roda gigante e os insufláveis. Ou seja, apesar de as coisas estarem um pouco espalhadas pelas várias praças ao redor da Grand Place, não há como perder o fio à miada.

Para quem ainda não conhece a cidade e também quer incluir isso na visita, não há problema porque o mercado de natal está aberto até às 22h, mesmo nos dias de semana. E deu ideia que no fim de semana o horário se alarga, porque há imensa gente pelas ruas e as próprias barraquinhas vendem comida e o tradicional vinho quente, que eu não experimentei desta vez.

Além das tradicionais barraquinhas, ainda havia algumas decoradas de forma especial, com bonecos que se moviam e até renas que cantavam. As barraquinhas dos doces geralmente eram as mais bem decoradas, com uma infinidade deles à escolha e difícil era mesmo resistir a tanta guloseima e cheirinho a chocolate que se espalhava facilmente.

O mais fascinante do mercado de natal é a maneira como ele se consegue entrosar na perfeição na cidade e nos edifícios e transformar completamente o sítio que estamos a visitar. Eu não sei se Bruxelas teria  a mesma magia se a visitasse fora desta altura.

Achei o timing perfeito e a melhor altura é mesmo esta. Todos os edifícios estão iluminados, as lojinhas decoram tudo ao pormenor para o Natal, a cidade faz uma programação super especial e até o hotel está muito fofo, com montes de luzinhas e a árvore toda colorida.

Acho que já deu para ver que fiquei fã dos mercados de natal da Europa, e o da cidade de Bruxelas é daqueles que merece visita obrigatoriamente. Ficamos rendidos a toda a magia do natal.

Mercados de Natal na Bélgica!

Não fiz post durante a viagem, mas trago novidades fresquinhas depois de ter aterrado em Lisboa ontem, perto da meia-noite. Então eu hoje ainda estou meio ensonada e com a casa virada do avesso, com tanta mala e tralha espalhada pelos cantos.

Mas a viagem e o clima de Natal foi tudo aquilo que eu tinha imaginado que seria e ainda mais. Eu rapidamente me rendi a todo aquele encanto natalício e da própria cidade mesmo. Sim, porque nós não fomos só para ver mercado de Natal, mas também para conhecer mais das cidades por onde passámos.

Foi a primeira vez que estive na Bélgica no geral e ia meio apreensiva de que só acharia interessante os mercados e nada mais. Isto porque tinha lido alguns comentários depreciativos da cidade em si, que cheirava mal, etc… A somar às últimas notícias dos atentados de Paris, com ligações belgas, nunca soube bem o que esperar ao certo.

Mas não podia estar mais contente em todos os motivos. Bruxelas não é só conhecia pela cidade do Parlamento Europeu, mas tem um monte de coisas interessantes para ver e fazer. Em toda a esquina cheira a chocolate e waffles, os pubs são super amorosos e a tradição da cerveja está bem enraizada.

Ou seja, Bruxelas surpreendeu bastante pela positiva e acabei por amar principalmente o centro e a parte mais antiga, cheia de lojinhas tradicionais. Esta é outra coisa que fiquei a adorar: a forma como eles conseguem decorar cada lojinha, por mais banal que seja, para parecer tirada de um conto de fadas. Até a farmácia parece tirada de um filme do séc. XVIII. Tudo muito pitoresco!

Claro que se faz alguma distinção entre a parte alta e a parte baixa da cidade. A parte alta é bem mais moderna e empresarial, onde está também o palácio dos reis. Enquanto a parte baixa é o coração da Bruxelas que parou no tempo e encanta qualquer um.

O segredo está em não deixar de passar nas duas partes e achar o encanto de cada uma delas. Claro que a zona em redor da praça principal, onde está a Câmara Municipal, prende muito mais a atenção e as lojinhas de chocolate belga são a maior tentação.

O chocolate belga é uma das coqueluches do país e as marcas que fabricam e vendem são imensas, cada uma com mais requinte e charme que a anterior. Com tudo isto torna-se difícil resistir e não entrar em cada lojinha, nem que seja para tirar uma foto.

Os pubs são outra tradição do país, que eu já tinha algumas saudades. Desta vez não fomos propriamente frequentadores assíduos de pub, como em Londres, mas ainda assim experimentamos algumas cervejas diferentes e mais badaladas da região.

Em Bruges, fomos até visitar uma fábrica de cerveja artesanal, que já recebeu um monte de prémios. Foi super interessante perceber toda a dinâmica da concepção da cerveja, principalmente as diferenças entre sabores e como isso é conseguido.

 

Passámos também por Gent, outra cidade super fofa perto de Bruxelas, que acaba por ser ofuscada pela vizinha Bruges. Mas tem todo o mérito e encanto, com catedrais lindas e imponentes a cada esquina.

Para terminar ainda quis passar de raspão em Antuérpia porque sei que não me ia perdoar se não fosse ver pelo menos a praça principal e a catedral. Já estava quase escuro mas ainda consegui cumprir o objectivo.

No geral, fiquei com a impressão que as catedrais com torres altíssimas fazem parte do panorama de qualquer cidade pitoresca belga, contrastando com as fachadas das casas que são super tradicionais, a maioria muito bem trabalhadas.

Cada cidade por onde passámos tinha uma dezena de catedrais, umas mais conhecidas que outras, juntamente com a praça principal, onde estavam as barraquinhas dos mercados de natal, que completavam muito bem o panorama com os edifícios em volta, cada um mais bonito que o outro.

Fica difícil arranjar mais adjectivos para descrever o ambiente que se vive por lá, principalmente nesta altura, então ficam algumas fotos, em jeito de introdução.

 

Mercado de Natal do Campo Pequeno

Eu já disse que este Mercado me andava a escapar à pelo menos 2 anos, certo? Pois! Foi exactamente isso! E, não sei porquê, mas sempre foi dos Mercados de Natal da capital que mais me despertou a atenção, não só por ser dentro do Campo Pequeno, mas também pela propaganda que sempre fizeram à volta.

A verdade é que se trata de comércio tradicional, tudo bem. Mas, além disso, o que tem de especial é conseguir reunir o que de mais original se faz na capital (e não só!!!) e conseguir apresentar tudo junto num pequeno espaço físico. É  de ficar com os cabelos em pé garanto. Muita coisa gira em poucos metros quadrados!

Eu não sou de ir muito a feiras de rua por Lisboa, então eu reparei que tudo para mim era novo e bonito e especial e tudo e tudo, enquanto para outros, era rever velhos amigos de bancada, rever o produto X que já tinha estado em dúvida se ia comprar na feira Y da semana passada. Ou seja, cada vez mais os portugueses se reinventam com a crise actual e procuram encontrar outros caminhos para além do trabalho habitual. Muitos no desemprego!

E isso tem feito despontar talentos e ideias super originais, que nunca ninguém tinha visto antes, ou então, ideias melhoradas e conceitos reinventados de maneira a ficarem chiques e originais. Entre muitos adjectivos que eu poderia acrescentar, todos eles sem fazerem jus àquilo que eu pude ver no Mercado de Natal.

Enquanto eu já ia preparada para o que ia ver (mais ou menos), pelo menos já sabia o conceito do Mercado em si, o Carlos acabou por ficar desiludido porque estava à espera de algo mais parecido com o que se vê no norte da Europa. Pois é, meu caro! Queria começar uma colecção de enfeites de árvore de Natal e então achou que era desta que ia dar início. Terá de ficar para o ano, onde espero poder visitar a feira de Natal de Bruxelas, que estava nos nossos planos deste ano, não fosse a mudança de casa. Eu sei que já falei e queixei-me muuuito sobre este assunto, mas nunca é demais recordar! 🙂

Voltando à Feira de Natal, opah eu adorei cada banca e o quão ecléctica esta feira consegue ser. Ela reuniu desde bancas de produtos gastronómicos, até artesanato, joelharia, fotografia, decoração, produtos manuais, e muito mais. Eu tentei reunir em foto o que mais gostei, e o que achei mais original, mas foi completamente impossível me focar no essencial. Porque eu achei quase tudo ideias brilhantes e porque quase tudo era novidade para mim.

Andava super frenética, de um lado para o outro, e por minha vontade tinha trazido metade do que vi. Só que o orçamento está apertado e tive de me conter em muita coisa super gira que achava ia dar uma óptima decoração lá para casa. Acabámos por ceder em três coisas que ambos gostamos e concordámos que realmente íamos dar utilidade: calendário, duas garrafas  com produção no Douro (para a colecção) e algumas fotografias do fotógrafo presente.

Bem, o calendário foi porque me apaixonei por tudo aquilo que este casal fazia. Eles tinham desde postais, a pins, canetas, agendas, e muito mais. Tudo super original. E eu acho que os calendários que nós arranjamos são sempre tão sem sal, sem aquele toque de originalidade, né? Então quando vi este feito a pensar no pormenor, não resisti e trouxe.

Depois as garrafas não há grande explicação, a não ser que ficámos horas a falar com o senhor da banca, que é muuuito simpático e nos deu dicas excelentes de como aproveitar melhor este nosso gosto. Eu deixo aqui a foto do nome da empresa, mas basicamente ele falou-nos que faz de vez em quando uns workshops sobre vinhos: como provar, como os distinguir, como perceber se o vinho está estragado e porquê. E ainda falámos que no próximo Verão contávamos visitar o Douro, e por isso, várias caves. Então ele deu-nos o cartão com o contacto dele, para nós avisarmos quando formos porque a empresa tem um hotel de enoturismo super bonitinho mesmo no coração do Douro. Abriu logo o apetite para a nossa visita! 😉

Por fim, as fotografias foi paixão à primeira vista. Eu já tinha dito que o meu estilo sempre foi mais dos pormenores, captar detalhes que passam despercebidos, ou realçá-los. Então eu quando vi as fotos deste senhor eu fiquei rendida porque me revejo neste tipo de trabalho e no que quero fazer mais no futuro. Uma das minhas ideias era passar uns dias por Lisboa, na parte mais tradicional) e captar o movimento e os detalhes desta zona. E foi mesmo sobre isso que eu me alarguei na bolsa e comprei várias fotos. Adorei as do eléctrico!! Lindas, lindas de mais!! E, claro, o Carlos teve uma ideia excelente de pendurá-las na nossa salinha da música, com um cordel e molas.

Destaquei estes três stands onde comprei coisas, mas se pudesse tinha comprado muito mais e as fotos que aqui ponho mostram isso mesmo. Eu vi lá coisas que ficavam lindas na minha casa nova, mas a verdade é que comércio tradicional também é sinónimo de mais caro. Estou completamente de acordo nisso, até porque são peças originais, que saíram do tempo e da imaginação de cada um. Ou seja, muitas delas levaram bastante tempo a serem feitas.

Aliás, o lema base deste Mercado de Natal era mesmo substituir as grandes superfícies comerciais e apostar neste comércio tradicional para oferecer as prendinhas de natal. Nós oferecemos a nós próprios, mas ainda assim não deixámos de oferecer! 🙂