Como ir de Hong-Kong para Macau?

Quem passa em Hong-Kong ou Macau é muito provável que coloque a região vizinha na lista também. Nem que seja um passeio rápido de um dia ou dois. No nosso caso, eu optei por chegar a Hong-Kong, vinda da Europa, e ir direta para Macau, começando o roteiro propriamente dito aqui. E deixei Hong-Kong para os últimos dias da viagem para ter alguma paz de espírito, já que o voo de regresso para Londres era ao final do dia, em Hong-Kong.

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Ir de Macau para Hong-Kong, ou vice-versa é muito simples e demora no máximo uma hora! Até há bem pouco tempo só haviam duas formas de fazer o percurso, ou por ar ou por água. Hoje em dia, já foi inaugurada a ponte que demorou anos e anos a ser construída e que liga precisamente Macau a Hong-Kong. Contudo, para já esta ponte está apenas acessível a carros particulares.

A forma mais simples e barata de fazer o percurso é sem dúvida através do ferry, sendo que há duas companhias que operam entre Hong-Kong e Macau. Em Hong-Kong é possível apanhar o ferry no pier na ilha de Hong-Kong, junto a muitos outros piers de outras companhias que fazem a ligação entre esta ilha e outros destinos próximos (tal como Macau).

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Como Macau tem duas ilhas (Macau e Taipa) é possível escolher também em qual delas queremos ficar, dependendo do hotel que escolhemos, e comprar o bilhete já a pensar nisso. Então as duas companhias principais que operam este trajeto já estão divididas entre Macau e Taipa. A Turbojet faz o percurso atracando em Macau e a Cotai Water Jet sai igualmente de Hong-Kong mas vai atracar na ilha de Taipa.

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Se por acaso nos enganámos no ferry e afinal o nosso hotel está na outra ilha também não tem problema porque existem vários autocarros que estão mesmo na porta dos piers e fazem este transporte entre ilhas. Existem também hotéis de cadeias mais conhecidas que têm o seu próprio transporte disponível para os hóspedes assim que chegam ao pier.

Mas voltando para os ferrys. É muito simples comprar passagem e usar este transporte. O terminal é um autêntico shopping, com várias lojas e restaurantes e num dos andares superiores estão os guichês onde podemos comprar os bilhetes, se não quisermos usar as máquinas eletrónicas. Não precisamos sequer de comprar na net ou fazer pré-reserva. Existem barcos a sair quase de 15 em 15 minutos e são enormes, com vários pisos.

Nós chegámos, comprámos os bilhetes e fomos entrando logo. Passámos pela zona onde conferem os bilhetes e passaporte e um pouco mais à frente foi pedido que deixássemos as malas grandes porque teriam de ser despachadas, com um custo extra de cerca de 2€. Eles próprios pesam a mala, etiquetam e levam num carrinho para a parte de baixo do ferry, tal como nos aviões. Ahahah Quando chegamos no destino é só esperar pelas malas no tapete.

As malas de cabine vieram conosco e podem ser deixadas numa zona própria assim que entramos no ferry. Depois disto tudo, ficámos apenas com as nossas mochilas junto a nós, mas foi bastante pacífico. Até porque no sítio dos passageiros não há mesmo espaço para arrumar malas muito volumosas.

Antes de entrar no ferry ainda apresentamos os bilhetes no guichê da porta de embarque e atribuem-nos um número de assento. A partir daí é só esperar pelo embarque e pronto. A entrada no ferry pode ser um pouco atribulada pela ondulação, mas depois de entrarmos e começar a andar o ferry é bastante estável e não sentimos nada de especial.

No mesmo pier onde apanhamos o ferry havia também a opção de apanhar um helicóptero que demora muito menos tempo a chegar a Macau. Mas os bilhetes rondam os 100/150€, então é uma questão de pesar os prós e contras.

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