A vila de Ubud e a Floresta Sagrada dos Macacos!

O nosso segundo dia em Bali foi super intenso! Aliás, o segundo e terceiro dias foram aqueles que saímos para mais longe, justamente para tentar conhecer mais da ilha de Bali. Mas como eu falei no primeiro post, desbravar caminho em Bali não é tarefa fácil e cada trajeto que façamos significam horas de viagem. O mais fácil para conhecer Bali é mesmo alugar os serviços de motorista privado!

E, depois de muita pesquisa encontrei o fantástico Roby, que ao longo dos anos ficou conhecido entre portugueses e brasileiros justamente por ter aprendido a falar português com os turistas que alugavam os seus serviços. Então, hoje em dia, o Roby fala super bem português, além de ser super engraçado, brincalhão, saber tirar fotos como ninguém, e conhecer muita da história dos templos e sítios que queremos visitar.

Apesar de eu já levar roteiro prontinho, ele deu várias dicas preciosas e houve mesmo templos que acabei por retirar do roteiro por serem demasiado longe, enquanto que substituímos por uma visita ao sítio onde fazem o típico café de Bali, que eu nem tinha pensado visitar, mas no final foi super interessante. Então, por ter sido uma experiência fantástica e que eu altamente recomendo, vou deixar aqui o WhatsApp do Roby (+6282146846065).

Contactei-o meses antes da viagem só para avisar os dias que ia estar em Bali e se ele nos podia acompanhar e depois voltei a falar com ele no dia antes da viagem para nos ir buscar ao aeroporto. Depois, durante toda a estadia fomos falando também, para acertar pormenores dos roteiros e horas de pick-up, etc…

Então, começámos o roteiro pela zona centro da ilha justamente na Floresta Sagrada dos Macacos, que fica na vila de Ubud. É todo um recinto de floresta onde habitam centenas de macacos super engraçados e que se estende até ao centro da vila de Ubud. Por ser um género de santuário dos macacos, juntamente com um local sagrado na religião hindu, ainda tem alguns templos importantes no recinto, que mais uma vez não davam para visitar.

Mas quem liga a isso quando temos toda uma floresta cheia de pontes de madeira, árvores enormes, e muito macaco a andar à nossa volta como se fosse mais um dia normal e os humanos já fizessem parte do quotidiano. Confesso que a floresta sagrada era daqueles sítios de Bali que eu mais queria visitar por ter visto fotos fantásticas mas também pelos próprios macacos, que são muito provavelmente uma das razões porque eu adoro tanto a Ásia.

E, tal como eu previa, a Floresta dos Macacos foi um dos pontos altos da visita a Bali e era impossível conter o entusiasmo cada vez que dava de caras com mais uma ponte, mais uma estátua ou mais umas brincadeiras que os macacos decidiam fazer logo ali na nossa frente.

Visitar a Floresta também soube muito bem pelo tempo quente que estava naquele dia. Depois do escaldão do dia anterior eu agradeci a todos os santinhos poder andar à sombra das imensas árvores durante as horas de maior calor.

Mas logo a seguir fomos visitar a vila de Ubud e não deu para evitar o sol escaldante da hora de almoço! O nosso motorista deixou-nos mesmo no centro da vila e deu-nos umas horas para irmos ao mercado, vermos as muitas lojas e visitar o templo e casa do “rei” que está bem no centro da vila.

Mas sabem aquela expectativa alta que fazemos quando ouvimos falar muito de um sítio, que até inspirou o filme “Comer, Orar, Amar”? Era essa expectativa alta que eu tinha e que no final saiu um pouco furada depois de chegar ao centro de Ubud e perceber que não encontrava grande diferença para Seminyak. Aliás, até achei a vila de Ubud mais confusa e cheia de trânsito.

Mas enfim, toda a popularidade associada trás também maior número de turistas, nem que seja durante o dia, exatamente como nós, só com a curiosidade de visitar a vila que inspirou o filme e tal… Mas adiante, apesar de não ter ficado encantada com o centro de Ubud, gostei bastante de visitar o mercado por ser tão autêntico.

E podem achar que sou louca mas o que realmente mais me fascinou no mercado foi exatamente a confusão de bancas espalhadas em cada canto, que deixam um mísero espaço para nós passarmos, o edifício raquítico a cair de podre e todo o mau cheiro do piso de baixo onde as senhoras cortam e arranjam a fruta. Sim, todo esse nojo é o que mais me encanta por ser genuíno e não fabricado só para turista ver.

E se na Tailândia eu já achava isso e saí de lá a adorar os mercados, foi muito bom voltar a estar num mercado assim, desta vez em Ubud.

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