O lago de Genebra!

É impossível elaborar seja que roteiro for sem que todos os dias ele não passe pelo imenso lago. E connosco foi mesmo isso que aconteceu. Apesar de ter zonas diferentes da cidade no roteiro dos 2 dias, a verdade é que passámos pelo lago no início de cada dia e seguimos direções opostas. Porque ele está logo ali, a estrela da capital da Suiça!

Qual é o cartão-postal de Genebra que não tem o jato de água bem lá no fundo? Assim que chegámos ao hotel e largámos as malas fomos logo a andar até junto do lago e lá estava ele, tal como em todas as fotos que já vi até hoje. O dia estava fantástico e a única exigência que tinha era visitar a Sede da ONU. Como em Genebra tudo fica perto de tudo, decidimos rapidamente que íamos fazer o caminho a pé e apreciar as vistas espetaculares do lago.

Então um ótimo aperitivo ou uma introdução perfeita da cidade é começarmos com um passeio pelas margens do lago. Por várias razões! A principal sem dúvida que tem a ver com as paisagens, mas também porque ao longo do lago temos alguns locais interessantes do ponto de vista histórico. Então, mesmo junto ao nosso hotel, e sem eu sequer imaginar quando o reservei, está o Hotel Beau-Rivage onde a princesa Sissi da Áustria costumava passar as temporadas em Genebra.

E foi justamente nas margens do lago, quase em frente ao hotel, que ela foi assassinada. Então, para assinalar estes factos históricos, está uma estátua da princesa em frente ao hotel e ainda uma plaquinha a marcar o sítio onde ela foi atingida mortalmente, antes de entrar no barco para o cruzeiro habitual no lago.

Se seguirmos o passeio na direção da Sede da ONU, vamos passar por uma das marinas, mas também por uma zona bem conhecida em Genebra, o Bains des Pâquis, que é o sítio mais usado no Verão, pelos habitantes e turistas, para se banharem no lago. Quando está frio este local transforma-se e é utilizado como bar a céu aberto onde multidões se reúnem para beber um copo e socializar.

No primeiro dia nós percorremos todo o passeio junto ao lago até chegar ao Parc de la Perle du Lac. Aqui começámos a subir em direção ao Palais des Nations, que eu vou falar noutro post. Na direção oposta do lago, para onde seguimos no segundo dia, vemos outra parte da cidade completamente diferente. Enquanto que a zona para o Palácio das Nações é mais séria e cheia de edifícios empresariais, a zona oposta é mais pitoresca, com mais restaurantes, bares, lojas, e todas as praças fofas que marcam o início da zona antiga.

Então quando seguimos para o lado oposto do lago, rapidamente chegamos à ponte mais fotogénica de Genebra, a Pont du Mont-Blanc, que é a primeira de muitas que seguem paralelamente à primeira, numa zona em que o lago entra pela cidade a dentro e forma vários canais. Como o nosso intuito no segundo dia era visitar a “Old Town”, então atravessámos a Pont du Mont-Blanc e fomos até ao Jardim Inglês, onde está o famoso relógio florido, o Horloge Fleurie, que chama a atenção, especialmente no Inverno, por ser a única mancha florida de quase toda a cidade. Além de ser um mega relógio, claro!

O jardim Inglês está na base da colina da Vieille Ville, ou Cidade Antiga, por isso nós não continuámos em frente, junto ao lago, e decidimos começar a embrenhar pela parte mais histórica de Genebra. Contudo, outro passeio interessante seria continuar em frente e percorrer a pé mais uns km’s de lago, com mais uma marina e um ponto de observação para o Jato de água.

Não achei Genebra recheada de monumentos históricos para ver e fiquei claramente com a impressão de que a cidade gira em torno do lago, da cidade antiga e, claro, das Sedes de algumas das organizações mais importantes do mundo. Mas, obviamente que visitar Genebra é passar muito tempo junto ao lago, não interessa a estação do ano.

Deixe um comentário