Berlim: as dicas práticas!

Como os posts anteriores da semana foram todos em volta do roteiro detalhado, eu não vou cansar voltando a falar nele. Então este post vai ser em exclusivo sobre dicas de viagem em Berlim. Vou tentar lembrar de tudo o que foi mais relevante para nós. Vamos ver como corre. 😀

Começando na locomoção, desta vez nós chegámos à cidade não pelo aeroporto, mas sim pela estação de autocarros internacionais e nacionais (ZUD) e ainda era super cedo. Mas algo que percebemos rápido foi a excelente rede de transportes de Berlim, com metro/comboio a cobrir toda a cidade. As distâncias porém são maiores quando comparamos, por exemplo, com Amesterdão. Eu tinha a sensação que parávamos em todas as capelinhas literalmente, até chegarmos ao centro.

Desta vez, optámos por comprar bilhete diário porque as distâncias em Berlim são maiores, lá está. Então como queríamos ver muita coisa e nem tudo estava já ali ao lado, como acontecia com Amesterdão, fizemos as contas ao percurso do dia e percebemos que era mais vantajoso comprar o pass diário de 6€ (penso eu) que dava para 24h após a validação na primeira viagem. E de facto foi a melhor decisão.

Como estamos a falar de transporte, aproveito e reforço que a cidade de Berlim não é muito compacta. Aliás, nada mesmo! Dependendo do roteiro que se faça, obviamente, de certeza que vamos usar qualquer transporte público várias vezes no dia.

Dica preciosa que valeu para nós foi a utilização de cacifos públicos que estão em praticamente todas as estações. Pelo menos nas maiores estarão de certeza. Existem dois tamanhos de cacifo disponíveis e o preço varia consoante o tamanho. Nós optámos por usar um grande e coube toda a tralha que trazíamos (duas malas de cabine e duas mochilas). Foi um verdadeiro alívio podermos andar pela cidade sem a tralha e voltarmos no final do dia para buscar. Foi a primeira vez em todas as viagens que fiz até hoje que usei algo do género e fiquei fã. Infelizmente nem todos os países adoptaram esta estratégia e outros desistiram dela depois do boom de atentados terroristas.

Em Berlim nós não testámos muito a comida típica, mas sinceramente não era um país que me entusiasmasse muito nessa área. Por isso eu decidi guardar os euros para outras cidades onde queria mesmo provar isto ou aquilo. No entanto, não posso deixar de comentar o quanto eu adorei andar às compras em Berlim, no supermercado. Eu já tinha ouvido falar da fama dos supermercados alemães, mas fiquei muito surpreendida na mesma e adorava o final do dia quando íamos ao supermercado.

Em relação ao custo da viagem aqui em Berlim, não achei nada muito caro, especialmente depois de vir de Amesterdão onde tudo era caro. Então não sei se foi o choque anterior que me fez ficar com a sensação de que as coisas aqui eram mais acessíveis. Mas a comparação direta que tem a ver com as compras no supermercado, sem dúvida que achei Berlim mais barato.

O que achei de mais porreiro em Berlim é que a base da nossa visita turística é toda ela grátis. Vá, quem vai a Berlim quer ver o muro, exposição da 2ª Guerra Mundial e da Guerra Fria, enfim… E tudo isso é gratuito!! Saímos de lá com uma aprendizagem brutal e com um roteiro fantástico, onde tudo foi gratuito porque está nas ruas.

Se estivesse mais tempo em Berlim o que veria?

Não usava esse tempo para ver nenhum museu! Usava para andar mais pela zona do rio, conhecer alguns bares nessa zona, também tinha adorado passar mais tempo no jardim do Palácio e perder-me um bocado pela Potsdamerplatz. Ah! E, claro, tinha saído à noite para conhecer um qualquer bar rooftop, se não tivesse morta de cansaço.

Mas é isso, apesar de Berlim ter alguns museus interessantes, acho que a cidade é demasiado interessante por ela própria para ir ver exposição de arte, escultura, etc… Não, estou em Berlim, cidade onde aconteceu muita coisa que marcou a nossa história atual. Então, o que eu quero fazer é mesmo conhecer essa história e os locais mais emblemáticos.