Amesterdão: Roteiro com dicas práticas!

E hoje termina a série de posts sobre Amesterdão com o roteiro completo do que fizemos por lá mas também com algumas dicas práticas de como foi a estadia por lá. Decidi ir explicando país a país, cidade a cidade porque né, foram várias cidades diferentes, em cada uma delas nós nos comportámos de forma diferente, etc… Foram 7 países e culturas distintas, com diferentes formas de locomoção e diferentes experiências.

Mas vamos começar no roteiro!

No primeiro dia na cidade nós decidimos andar um pouco sem rumo, mas com uma zona específica que queríamos explorar. Então fomos diretos para o Red Light District e basicamente fomos andando por ali, explorando as ruelas nos arredores, fomos até à praça Dam e também até à Estação Central.

No segundo dia nós fomos diretos de manhã para a Casa da Anne Frank. Quando saímos de lá fomos explorar o bairro Jordaan, mas sempre no sentido do Rijksmuseum. Quando chegámos ao museu, atravessámos até ao outro lado e fomos conhecer o IAmsterdam com o seu parque amoroso. Entretanto, fomos almoçar na zona do Hard Rock Café e logo depois pegámos o cruzeiro da Blue Boat Company para 90 minutos de puro relax e paisagens incríveis. Quando acabou fomos andando até ao Mercado das Flores e, por fim, acabámos o dia no parquinho em frente ao IAmsterdam sign.

Agora, dicas mais específicas e experiência no geral.

A locomoção foi super fácil. Nós chegámos a Amesterdão pelo aeroporto, coisa que não aconteceu na grande maioria das cidades que passámos. Mas de lá basicamente comprámos bilhetes de comboio nas máquinas de vending, colocando a estação final que queríamos sair, e pronto! As pessoas lá são super prestáveis e falam muito bem inglês, então quando era preciso alguma coisa ou não tínhamos bem certeza qual a direção tomar, perguntávamos a alguém e era sempre na boa.

Enquanto estivemos em Amesterdão usámos um cartão de carregamento que nos foi emprestado pela dona da casa que alugámos. E foi muito simples de usar e talvez a decisão mais fácil e económica para quem vai por poucos dias. O cartão diário é super caro e comprar bilhetes a vulso acaba por também sair caro porque sempre que compramos um bilhete eles cobram mais 1€ para emissão. Então usar o cartão recarregável foi de facto a melhor decisão.

Nós carregámos com 5€ cada um e usámos os dois dias que lá estivemos. Na última viagem para casa reparámos que o saldo baixou para -1,10€, então eu deixei esse valor em dinheiro à dona da casa para uma próxima vez que ela carregasse o cartão (isto porque só dava para carregar com 5€ e nós já estávamos de partida e não íamos gastar isso tudo). Mas a maior parte do tempo nós andámos a pé. Usávamos o eléctrico de superfície e o metro para distâncias maiores, mas geralmente só entre a casa que alugámos e o centro da cidade.

E isso leva-me para o próximo tópico! O quão compacta era a cidade. Amesterdão não é super pequena mas tudo o que queremos ver geralmente está a uma curta distância a pé. E eu recomendo muito andar a pé para todo o lado porque é uma experiência incrível. Quando andamos pela cidade sem dúvida que vamos ver coisas diferentes e vamos ter uma experiência completamente diferente da cidade.

Outro facto: Amesterdão é caro! Foi talvez das cidades mais caras, se não a mais cara, que passamos durante todo o roteiro. E isto não é válido só para os restaurantes, albergues, hostels, enfim… Isto sente-se logo no supermercado. Nós usávamos muito o supermercado para fazer compras tipo de lanchinhos, água, sandes para almoço/jantar mais corridos, enfim… E em Amesterdão notámos o quão caras eram as coisas no supermercado. Então, óbvio que se no supermercado as coisas são caras, tudo resto também é.

Que bilhetes eu comprei com antecedência? Eu comprei com dois meses de antecedência os bilhetes para a Casa da Anne Frank (assim que ficaram disponíveis na página do museu) e tem mesmo de ser assim. Não há outra forma de visitar o museu sem ser por compra prévia online. A antecedência é aconselhada porque geralmente esgota com facilidade, mas especialmente para garantirmos o horário que mais nos convém.

Também comprei os bilhetes do cruzeiro com a Blue Boat Company online, mas apercebi-me que dava para fazer na hora e a demanda não é tão grande assim. Aliás, existem imensas companhias que fazem cruzeiro. Dá perfeitamente para comprar lá. Eu comprei porque queria ter tudo organizado, bilhetes impressos, enfim… mas nem tinha hora específica no bilhete. Basicamente podia usar durante todo o dia.

O que eu visitaria se estivesse mais tempo na cidade ou numa próxima visita?

Tinha ido visitar o Rijksmuseum óbvio e o Museu de Van Gogh. São assim os ícones da cidade em termos de arte e, apesar de eu não amar toooodas as obras que estão nos dois museus, tem de facto um acervo muito interessante de artistas da região com algumas obras bem conhecidas.

Numa próxima visita, contudo, quero muito ir aos campos de tulipas e visitar Zaanse Schans com os moinhos de vento e os tamancos típicos. Então, sim, quero voltar, mas mais para ver a restante Holanda do que propriamente para ficar em Amesterdão. Contudo, tenho um Congresso aqui em Abril que ainda estou a ponderar se vou ou não, então logo se vê se no próximo ano vem aí mais dicas de Amesterdão.

Resumindo tudo, eu adorei a cidade, tem pessoas muito simpáticas que realmente estão lá para ajudar se for preciso, muitas bicicletas por tudo quanto é canto e que literalmente atropelam com a maior das facilidades, muito campo ao redor, enfim… Muito bom ir!