Marcelino, pão e vinho!

Há coisa melhor do que deixar o tempo passar numa tasca bem no coração da Graça, num Domingo à tarde? Com a crescente massa de turistas a invadir Lisboa, houve um melhoramento significativo na cultura e gastronomia por toda a cidade.

Uns estabelecimentos com melhores resenhas que outros, mas muito se tem apostado no estilo vintage e diferente, para captar atenções e ser único na capital. Aliado à produção de cerveja artesanal, as casa lisboetas tornaram-se um sonho para turistas e habitantes.

Difícil mesmo vai ser escolher onde ir, com tanta oferta diferente. Depois de visitarmos a exposição na Cordoaria, fomos andando, até que demos por nós na Baixa. Imediatamente o Carlos lembrou-se de me levar a esta tasca, que fica bem lá no alto na Graça, depois de Alfama e quase a chegar ao miradouro da Graça.

Eu já falei aqui no blog acerca de Alfama e como gosto particularmente deste bairro. Para mim ele tem o verdadeiro espírito bairrista tão característico do lisboeta de gema. Então qualquer passagem por aqui me traz alegria e me muda a mente na hora. A Graça fica imediatamente a seguir e também já mereceu passagem e post aqui no blog também.

Entrar numa tasca destas é a cereja no topo do bolo e fiquei a perguntar-me a mim mesma porque não fazemos isto mais vezes. O Marcelino pão e vinho, tem uma decoração muito original que cativa assim que entramos lá dentro. Tem muitas fotografias a preto e branco, candeeiros super engraçados, tem chapéus e bonés pendurados no teto e muitos mais detalhes engraçados.

Eu pedi um batido de frutos vermelhos e o Carlos foi experimentar as cervejas artesanais, com produção lisboeta. E fica difícil decidir que cerveja provar porque todas elas têm rótulos engraçados e quase dá vontade de agarrar em todas elas e levar para casa para colecionar e expor no móvel da cozinha.

Os empregados são muito simpáticos e lá nos estiveram a tentar explicar as diferenças entre cada uma delas, até o Carlos finalmente decidir o que queria. A indústria da cerveja artesanal tem evoluído muito nos últimos anos e hoje em dia já existe um número simpático de fábricas, mesmo dentro de Lisboa. Na próxima semana até ocorre o festival de cerveja durante toda a semana e uma nova fábrica vai abrir portas na LX Factory.

A tasca do Marcelino tem muitos petiscos e uma variedade de comidas e bebidas para vários momentos do dia. Ultimamente ando numa de petiscos, mas como estávamos a meio da tarde ficamos pelas bebidas. Pode ser que numa próxima experimentemos algo mais. Pelo menos ficámos muito impressionados pela originalidade do espaço.

Marcelino pão e vinho:

Rua do Salvador, 60-62, Graça, Lisboa

Guerreiros de Terracota, na Cordoaria Nacional!

A Cordoaria Nacional tem vindo a ser palco de exposições muito interessantes nos últimos anos. No ano passado estive lá a ver a Real Bodiese já tinha ficado fascinada com o espaço. Por esta altura está quase a acabar a exposição acerca dos guerreiros de Terracota, que fazem parte de uma das maravilhas do mundo e está na bucket list para uma futura visita à China!

Eu simplesmente adoro toda a história que envolve estes guerreiros e a forma como foram mandados construir e depois descobertos tantos séculos depois. Os Guerreiros de Terracota foram mandados construir assim que o Imperador Qin subiu ao poder aos 13 anos com o propósito de o proteger na vida após a morte.

Naquela altura havia muito a crença de que o imperador teria de ficar no mausoléu após a morte, mas este conseguiu ir mais além e fazer o impensável para aquela época. O reinado deste imperador foi muito polémico, no entanto, foi durante ele que alguns dos maiores tesouros da atualidade foram construídos. Deixou-nos os Guerreiros de Terracota, a alguns km’s de Xian e também a primeira parte da construção da muralha da China.

Existem vários aspetos fascinantes em relação aos guerreiros, a começar na sua construção mas também no pormenor de serem todos diferentes, o que leva a crer que foram construídos à semelhança do real exército do imperador. Foram também dispostos  segundo um propósito singular, com os archeiros, cavaleiros, etc… a ocuparem as suas posições específicas.

Nada foi deixado ao acaso e ao longo dos últimos anos, à medida que os guerreiros têm sido descobertos por arqueólogos, muitas histórias têm sido reveladas e outras tantas ficaram ainda suspensas sem explicação.

A verdade é que o mistério que rodeia este imperador e toda a obra que fez em vida se estende até aos seus guerreiros e ao propósito de estes estarem ali. Quem foram todas aquelas pessoas? Como foram as suas vidas? Porque é que o imperador quis que todos eles ficassem em posição de batalha em volta do seu mausoléu? E quantos mais estão para ser encontrados?

A exposição foi uma introdução gostosa daquilo que está em Xian para ser visto. Mas não deixou de ser impactante ver alguns exemplares dos guerreiros, conhecer mais acerca deles e perceber que haviam vários tipos de guerreiros, com funções diferentes. E foi super interessante ver o quão diferentes eles eram uns dos outros. Quer na expressão do rosto, quer nas suas vestimentas e na posição de combate em que foram esculpidos.

A exposição tinha várias informações acerca dos guerreiros propriamente ditos, mas também falava muito acerca da vida do imperador Qin e de todas as suas façanhas e conquistas, bem como as guerras e inimizades que criou.

Para além disso também tomamos contacto com mais alguma história acerca das raízes chinesas, principalmente nesta época primordial. Ficamos a conhecer um pouco mais acerca das várias dinastias, crenças chinesas, e muito mais. Uma verdadeira aula de história!

E como estas exposições itinerantes já nos habituaram, são muito didáticas e conseguem prender a atenção desde o início ao fim. Chegamos ao final com a sensação de que passou a correr.

Ah e tem um atelier para as crianças no final, com coisas sobre a exposição. Acho super interessante elas poderem descobrir mais acerca da cultura chinesa à sua maneira. Sempre acompanhadas por monitores.

A exposição vai estar a decorrer até dia 24 de Setembro, então é uma excelente oportunidade para conhecer mais acerca desta cultura tão interessante.

Reverse Pool & Beach Lounge!

Celebrando mais um aniversário de casamento, já vem sendo da praxe comemorar num restaurante de luxo e experimentar algo novo e diferente. Geralmente este é um restaurante muito pesquisado e realmente esmeramos na seleção, para que tudo seja fantástico.

Normalmente toda a pesquisa sou eu que faço e acabamos sempre por ficar na zona de Lisboa. Mas este ano, o Carlos adiantou-se e quis ser ele a reservar restaurante. Como ele trabalha diretamente com cafés, bares e restaurantes, acabou por decidir o sítio muitas semanas antes do que o normal dos outros anos.

Então, umas semanas antes do nosso jantar já ele tinha falado com a gerente e deixado tudo tratado para o grande dia. Na semana do nosso jantar ele ligou a relembrar e a acertar os últimos detalhes e pronto! Tínhamos comemoração on the way! Em vez de Lisboa, andámos mais uns km’s e fomos até ao Tamariz.

A noite estava ventosa, ainda por cima junto ao mar, mas tirando esse fraco detalhe tudo o resto estava magnífico. Eu adorei os dois restaurantes que ficámos no anos anteriores, mas todos eles eram bem citadinos, cada um com um estilo diferente.

Desta vez fomos buscar o oposto, num restaurante muito chique, com vista panorâmica para o mar e para a piscina, que estava linda, toda iluminada. Fazer toda aquela caminhada pelos vários bares também foi o máximo, com a última claridade do Sol no horizonte e todo aquele mar e praia fantásticos ali ao lado.

Como eu sempre falo, eu não dispenso um restaurante destes, ditos de luxo, de quando em vez porque a experiência gastronómica não tem comparação e simplesmente não há como errar na escolha do prato. Tudo é óptimo, tudo está perfeito!

Sentámos numa mesa mesmo ao lado da janela panorâmica e ficámos a deliciar-nos com o resto do dia que desaparecia, dando lugar a todas as luzinhas ao longo da costa, até Cascais. A comida estava deliciosa, com um cocktail de boas vindas muito bom para começar.

A carta estava recheada de muito boas opções, desde as mais simples (como pizza) até aos pratos mais sofisticados, com assinatura do chef! Fiquei agradavelmente surpreendida, para o restaurante em questão, e para a localização fantástica, pelos preços que praticavam. Não admira que tantas pessoas lá estivessem a jantar mesmo num dia de semana.

O restaurante tem duas salas. A que ficámos está junto à piscina e também temo bar, que abre a partir de uma certa hora. Ainda lá estávamos quando o barman veio até à nossa mesa perguntar se queríamos alguma coisa e sempre andava de mesa em mesa a levar novas bebidas e cocktails feitos por ele. Todos com óptimo aspecto!

Ficou a faltar visitar a zona da piscina de dia e relaxar na espreguiçadeira enquanto me trazem um cocktail! Ahahah Fica para a próxima! 🙂

Reverse Pool & Beach Lounge:

Praia do Tamariz, Portugal, Estoril

 

Cervejaria João Gordo!

No meu dia de anos, 22 de Agosto, fizemos a loucura de ir até Leiria só para jantar numa cervejaria que os meus cunhados há muito que gabavam, a Cervejaria João Gordo. Ir de Lisboa a Leiria e voltar ao fim da noite só para jantar pode ser considerado excessivo, mas no final o saldo foi muito positivo e compensou todos os km’s e as horas tardias que chegámos a casa para irmos trabalhar no dia seguinte.

Marcámos mesa e quando lá chegámos já estavam as entradas na mesa. Mas é aqui que começa a diferença. Só as entradas fazem o jantar e depois delas, acabámos por pedir picapau para partilhar pelos quatro, porque simplesmente já não tínhamos mais apetite.

As entradas são um verdadeiro banquete com salada de polvo, de ovas, de búzios, quiche, gambas fritas, vários enchidos, salada de bacalhau e mais umas iguarias óptimas, todas elas divinais.

Nem olhámos para o menu e simplesmente fomos seguindo as sugestões do dono do restaurante que vinha às mesas ver se estava tudo bem e falar conosco acerca do que precisávamos ou o que mais gostávamos de experimentar.

De vez em quando aparecia com mais um tachinho e mais uma iguaria para nós provarmos. Se quiséssemos ficava na mesa, se não quiséssemos seguia para outra mesa. O restaurante não é muito grande e para conseguir mesa é melhor reservar.

Como ele é tão bom, com comida excelente, ambiente super único e diferente, acaba por encher muito rápido e depois quando está cheio não há pressa para levantar da mesa. Nós ficámos quase 3h sentados e não parámos de comer até irmos embora, literalmente.

Na entrada da cervejaria tem umas pipas a servir de mesas para quem quiser chegar e beber umas cervejas entre o trabalho e casa, ou então mesmo após o jantar. Então dá para ficar só por ali e nem sentar nas mesas para jantar.

O ponto forte deste restaurante sem dúvida que é a qualidade das entradas que servem, muito à base dos frutos do mar e outros petiscos tipicamente portugueses. Muitas pessoas vão lá só para comer aquelas entradas e já nem pedem prato individual. Depois de acabar de comer as entradas eu estava para lá de satisfeita. Não conseguia comer mais nada.

Só com alguma insistência do Carlos e do meu cunhado é que acabámos por mandar vir o picapau, numa de experimentar mais uma iguaria deliciosa. Já que estávamos ali né? Olhem, depois desta experiência eu fiquei a amar este conceito de petisco, mas principalmente em restaurantes assim, que realmente fazem jus ao termo e nos deixam com saudades de voltar.

Depois de provar estas entradas eu duvido que consiga encontrar outro lugar que faça frente e me dê uma experiência tão boa, com comida tão deliciosa. Então dica preciosa para quem passa por Leiria ou para quem, tal como eu, está numa de fazer km’s para testar as minhas sugestões: Vão ao João Gordo!!! De certeza não vão sair arrependidos.

Cervejaria João Gordo:

R. Dom Carlos I 29, 2415 Leiria

 

Bálsamo Carmex!

Recentemente aproveitei que uma amiga regressava de Londres para passar férias em Portugal, para pedir que me trouxesse o bálsamo labial da Carmex, marca muito conhecida em Inglaterra e que vende na Boots, farmácia inglesa.

Eu já conheço a marca há algum tempo e quando estive no aeroporto em Maio, andei a namorar estes batons ou bálsamos, que custam meras 3£. Mas armei-me em fuinha e não quis ter mais gastos durante a viagem, principalmente em beleza. Decisão super errada!

Até à data nunca tinha conseguido acertar no hidratante de lábios mais adequado, apesar de toda a gama que carrego diariamente comigo na mala. Tenho de várias marcas diferentes, uns com sabor, outros só hidratante mesmo. Mas enfim, acabam todos por não hidratar em profundidade e sempre tive a sensação de camada gordurosa nos lábios que vai saindo e deixa os lábios exatamente como estavam antes.

Quando comecei a usar Carmex não esperei resultados milagrosos logo logo e tentei ter paciência. Usava mesmo durante a noite, e de dia acabo sempre por passar várias vezes. A minha amiga comprou a edição limitada que está a decorrer durante este Verão na Boots e conseguiu comprar dois bálsamos pelo preço de um. Comprou um de cada sabor e ainda tenho a vantagem de o sabor a cereja ter proteção solar incluída, SPF 15.

Então depois de muito ouvir acerca deste batom eu finalmente dei o braço a torcer e quis experimentar. Depois de umas semanas (poucas) noto a diferença na hidratação, que este dá em profundidade.

Assim que coloco nos lábios fico com uma sensação de frescura e tem um gostinho muito bom. O óptimo é que há em bastão e em bálsamo. É só escolher.