Estádio da Luz e Museu!

Confesso que o post de hoje está bastante inclinado para os adeptos do Benfica, mas não há nada a fazer. Este Natal ofereci ao Carlos um bilhete conjunto para visitar o Estádio da Luz e o Museu, com oferta de um cachecol no final. Daquelas promoções de Natal que ainda se estenderam até Janeiro e ainda deu para o meu cunhado comprar também e ir.

Visitar um Estádio pode não estar no topo das prioridades turísticas de uma cidade, mas e daí? Visitar um museu de carros em Itália também não está e não quer dizer que não incluamos num roteiro.

Tudo depende das prioridades de cada pessoa e dos gostos. Além disso, eu até há bem pouco tempo achava que um estádio só se visitava em dia de jogo. E não é bem assim! O Estádio da Luz está aberto a visitas guiadas praticamente todos os dias do ano, com reserva prévia.

E visitar o estádio não é o mesmo que ir ao museu. O museu é bastante interessante por conter toda uma história do clube, com todas as medalhas (que ocupam 3 andares), camisolas, a história dos jogadores mais emblemáticos e seus objetos pessoais, etc…

Ou seja, o museu é excelente para vermos a história do clube e todos os momentos mais marcantes desde que ele foi criado. Mas para mim nada se compara com o estádio em si.

Ter a oportunidade de visitar balneários, os corredores por onde passam os jogadores antes de entrar em campo, pisar o relvado, dar um “oi” às águias que estão junto ao relvado, sentar no banco de suplentes, e muito mais…

E tudo isto sempre com alguém a explicar o que cada coisa significa e o porquê de ser assim. Tinham-me dito que dá um frio na barriga percorrer o corredor de acesso ao relvado e finalmente chegar a ele.

Olha-se à volta e vê-se todas as bancadas. Tomamos consciência das sensações que os próprios jogadores têm quando entram em campo. Ir ver um jogo já é óptimo, mas visitar um estádio, ainda para mais quando ele tem tanta história associada, é daquelas coisas para se fazer uma vez na vida.

No dia visita ao estádio ainda comprámos uns bilhetes para o jogo dessa semana, que o Carlos já não conseguiu ir. Então fui muito bem acompanhada pelos cunhados, que trataram de me dar a melhor experiência possível no primeiro jogo que eu assisti em estádio.

Escusado será dizer que fiquei fã e conto voltar em breve. Todo aquele ambiente de pré-jogo, os gritos nas bancadas quando há golo, a animação nos intervalos, os cânticos das claques, a euforia da saída do estádio, com todos a cantarem pelas ruas.

Uma experiência única que deve ser potenciada quando o jogo é contra Porto ou Sporting. Sabendo que pode ser mais perigoso, admito que estou na onda de experimentar um jogo assim. Resta esperar que ele venha! 🙂

Então fica a dica, um pouco diferente, do que pode ser feito em Lisboa, fugindo aos tradicionais pontos turísticos da cidade.

 

Cirque du Soleil!

Há muito tempo que tinha vontade de ir ver Cirque du Soleil, no entanto, por alguma razão, até este ano nunca tinha conseguido ir. Então, no ano passado quando os bilhetes finalmente saíram, não demorei muito tempo a arranjar companhia e a comprar.

Claro que quando ouvia falar do espectáculo era sempre com óptimos comentários e todos pareciam adorar. Daí eu este ano ter ficado super empolgada quando realmente comprei bilhete.

Mas sabem aquela cena de…ok todos adoram, mas pronto vamos ver? Pois, não posso dizer que estivesse pouco empolgada por finalmente ir, mas também não tinha muitas expectativas. Era um todo. Ver o espectáculo pela primeira vez e sair com as amigas. Combinação perfeita!

E então começa o espectáculo e o meu nível de excitação sobe que nem criança. Não dava para desviar o olhar nem um segundo. O meu telemóvel não parava de receber sms (timing perfeito) e nem dava para desviar o olhar do palco.

Apesar de todo o aparato e bons comentários acho que nada nos prepara para o que realmente vamos ver. Eu quis comprar bilhetes mesmo junto ao palco, apesar do preço, porque queria a melhor experiência possível. E valeu cada cêntimo!

O Cirque du Soleil normalmente passa por Lisboa todos os anos em Janeiro, mas eles têm vários grupos que fazem tours pelo mundo. Todos os anos eles também criam um novo show e tudo gira em volta disso.

Claro que objetivo do show é sempre arte circense. Mas acaba por ser muito mais que isso por eles terem uma preocupação incrível com tudo o resto. Desde os cenários até à animação dos tempos “mortos” (que nunca são realmente “mortos”), até à banda e cantores ao vivo, e finalmente o guarda-roupa.

Foi uma experiência incrível que eu recomendo a todos e para o ano há mais, concerteza!

Os melhores momentos de 2016!

Como este ano não me dediquei muito a fazer vídeos das viagens que fizemos, então não queria deixar de dar um miminho dos melhores momentos deste ano, ou seja, os momentos mais cómicos que marcaram o ano, para ser mais precisa.

A maior parte dos vídeos são da nossa viagem a Salamanca, Ávila e Segóvia. Como fomos com um grupo de amigos, não faltou animação e tenho imensos momentos cómicos. Claro que tentei eleger o melhor dentro dos imensos minutos de apresentação da bendita casa, que renderam muitas gargalhadas e está no topo dos vídeos que eu vou buscar quando preciso de alguma animação na minha vida.

O primeiro vídeo é de Roma e mostra o Vaticano ao fundo, filmado a partir do Castelo. Pelo meio dos vídeos de Salamanca ainda dá para ver uma mini cascata do norte de Portugal que não faço ideia onde fica, um vídeo da nossa sala num dos muitos momentos de visita dos sobrinhos e cunhados e também um pedaço da passagem de ano do ano passado.

Os vídeos têm muita focagem e desfocarem e o som interminável da focagem automática da minha máquina. Não fiz grande edição dos vídeos, então saiu tudo muito homemade. Espero que se divirtam tanto quanto eu a ver este vídeo e fica desde já a promessa de que este ano me preocuparei mais em filmar os nossos momentos em viagem.

Aliás, estou bem empolgada com as filmagens destas próximas viagens, já que vamos começar a usar GoPro! 🙂

 

Câmara: Nikon D5300

Edição: iMovie

Cabo Espichel, em Sesimbra!

No último dia de 2016, nós aproveitámos e fomos dar um passeio até à zona de Sesimbra, mais propriamente ao Cabo Espichel. Esta é uma região não desconhecida para mim, já que os meus pais gostavam imenso de vir até aqui quando eu era mais nova.

Então sim, tenho imensas recordações deste sítio, a mior parte delas com a minha mãe a gritar para eu não me chegar à beira da falésia. Também me recordo bastante de todas as barraquinhas que estavam por ali a vender o artesanato típico, o que na mior parte dos casos são rochas ou pedras retiradas das redondezas.

Mas para mim voltar ao Cabo nunca foi algo que me despertasse interesse. É só aquilo e mais nada. Além disso, lembrava-me que havia sempre muita gente, muita confusão. Enfim… Então quando o Carlos apresentou essa sugestão para Sábado, fiquei meio naquela: não há mais nada que possamos fazer?

Ainda sugeri irmos finalmente ao Wonderland Lisboa (que acabámos por nem visitar este ano), mas depois lembrámo-nos da corrida de S. Silvestre nas principais artérias de Lisboa. E lembrámo-nos também da confusão que apanhámos o ano passado por causa dessa mesma corrida. Então vá, esquece ir para Lisboa. Vamos para o Cabo e não se fala mais no assunto.

Resultado final: fiquei muito surpreendida com os avanços feitos por lá e com o quanto aquele sítio evoluiu. Nada de levar o carro até à ponta da ribanceira (já existe estacionamento próprio), remodelaram a zona com proteções em algumas zonas da falésia e ainda fizeram uma passadiço.

A igreja da Nossa Senhora do Cabo também ganhou alguma fama e hoje em dia vemos imensas fotos de lá, sem que muitas vezes alguém consiga dizer ao certo onde aquele lugar fica. Pois bem, é muito simples e relativamente perto para quem está na região de Lisboa.

As tradicionais barraquinhas desapareceram um pouco mas não sei se será da época do ano, já que estamos em pleno Inverno e faz sempre muito vento por lá. Inverno ou não, o Sol estava bem gostoso e o passeio surpreendeu-me.

A verdade é que a zona é muito calma e nesta época do ano estava pouquinha gente por lá. Então nós aproveitámos para tirar bastantes fotos, sem pressa. Algo que é um luxo ultimamente, já que nem me lembro quando foi a última vez que fomos tirar fotos assim, sem nos preocupar com o tempo.

O que há para fazer no Cabo? Nada de muito turístico é verdade, mas não deixou de ser um passeio óptimo. Já me tinha esquecido de quão bonitas são as vistas! E além disso, o mar sempre dá aquela paz e calma, o que nesta zona eleva-se ainda mais com o sossego que temos e com a paisagem à nossa volta.

Para quem gosta de fotografia é o cenário ideal para treinar e experimentar diferentes ângulos e luminosidade. Isto porque, para além das vistas, a própria igreja também é linda e muito fotogénica nas fotos.

Está em marcha um plano para reconstruir as arcadas e fazer várias lojinhas, o que sem dúvida vai dar um toque diferente à zona. No entanto, enquanto não o fazem, ainda podemos aproveitar aquele cenário do semi-abandonado, o que também funciona muito bem em sessões fotográficas.

Depois do passeio fomos almoçar à Aldeia do Meco que tem uns restaurantes óptimos para experimentar bom peixe. E acabámos o dia no Bar do Peixe, na praia do Meco, com uma colega da faculdade. Nesta altura ainda estava a uma semana na minha defesa, então a conversa rolou muito à volta desse tema.

E quanto a Defesa, sou oficialmente Mestre Maria! Depois de muito trabalho e stress finalmente o grande dia chegou. Lá no Instagram tem algumas fotos do dia, para quem quiser dar uma olhadela! 😉 E tuuudo correu bem, apesar dos nervos!

Retrospectiva de 2016 e resoluções para 2017!

Este ano a coisa vai sair bem cedo, até porque entrei neste ano com um sentimento diferente de calma e aceitação. Isto porque no ano de 2016 eu pensei que fosse acontecer muita mudança, principalmente a nível profissional. E, na realidade, foi um ano de imensooooo trabalho, mas ainda não foi desta que mudei de emprego, ou pelo menos comecei a fazer algo de que tenha realmente prazer.

O Janeiro começou com muitas expectativas e com uma viagem a Roma que serviu de baptismo a Itália, país que eu fiquei a adorar. Acho que se tivesse de viver em Itália durante uns meses não ia de todo me importar. Aliás, ia de bom grado!

Em Fevereiro eu comecei a parte prática da minha tese de mestrado que incluiu muitas reuniões, muitas sessões de formação, muito trabalho de laboratório e que durou até Junho. Foi também em Fevereiro que comecei a fazer o meu curso intensivo para a área de “Clinical Trials”, que durou até Abril. Então, estes meses de Fevereiro e Março foi assim a loucura total e a insanidade para quem dá valor a um estilo de vida calmo.

Em Março foi o continuar de todo o trabalho, vários dias a sair de casa às 7h e a  entrar novamente em casa às 21h ou mais tarde. Mas contra todas as expectativas consegui superar mais uma fase complicada e já há pouca coisa que eu tenho dúvidas de que sou capaz de fazer.

Em Abril fomos aproveitar o fim-de-semana prolongado a Espanha: a Salamanca, Segóvia e Ávila. Três cidades da Estremadura que foram um género de lufada de ar fresco no meio de tanto trabalho.

Em Maio, Junho, Julho e Agosto a coisa não teve muita animação e nada de novo. Entre o final do trabalho de “campo”, mais as horas finais passadas em laboratório e por fim a escrita da tese, pouco tempo sobrou para fazer outras coisas. Muito pouca praia aconteceu este ano, por exemplo. Acho que foi o ano mais chato de contar por aqui. Ahaha

Em Setembro começámos o mês a comemorar 3 anos de casados no KOB by Olivier, e ainda acabámos a noite no topo do hotel Tivoli, num bar excelente que eu recomendo principalmente para o tempo bom de Verão. Ainda neste mês fomos finalmente de férias para Itália, onde passámos uma semana intensa de turistagem. Foi daquelas viagens que estão na gaveta à imenso tempo e finalmente aconteceu.

Outubro começou com a entrega da tese e com o regresso ao trabalho. Tudo voltou à rotina e Novembro acabou por seguir o exemplo. Mais uns meses sem nada de novo a acrescentar. No capítulo boas notícias, aí aconteceram umas quantas, mais relacionadas com o meu projeto da tese e com o que se vai seguir. Mas isso eu já falei no post anterior.

Em Dezembro nós tentámos alguns mercados de Natal aqui em Portugal, mas não conseguimos sair do país então ficou assim meio aquém do que estava à espera. No entanto, este mês eu agarrei-me mais às decorações de Natal lá em casa e até fiz pela primeira vez um vídeo. 🙂 Também fui mais uma vez ver ballet, algo que se tem vindo a tornar tradição de Natal.

Resumindo, foi um ano cheio de trabalho e sem grandes acontecimentos marcantes, nem mesmo abundante em viagens. Mas eu meio que já estava à espera. Ano de tese não acontece sempre e quero acreditar que agora a minha vida vai voltar à normalidade.

Para 2017!

Janeiro vai começar com a minha defesa! God, tirem-me deste filme de nervos, falta de apetite e sono, etc, etc. É também o mês dos preparativos para as próximas viagens. Passaportes, vistos, mochila, roupa. Tenho uma infinidade de coisas que queria comprar e tenciono aproveitar os saldos. Vou pela primeira vez ver Cirque du Solei!!! Yeah!

Em Fevereiro vamos uma semana até ao norte do país pelos anos do Carlos. A ideia é visitar algumas aldeias de xisto, fazer ski na Serra da Estrela e ainda algum spa num hotel fantástico que lá está, o H2O.

Em Abril vai acontecer a nossa primeira viagem à Ásia! Que eu já estou a contar os dias até lá chegar. Tou a morrer de excitação! Então, nós vamos voar até à Tailândia e ainda visitar Malásia, Cambodja e Vietname. Vão ser semanas intensas, com um roteiro beem preenchido. Vou voltar de lá a precisar de férias das próprias férias. Mas e daí? Isso não me baixa o nível de excitação nem um pouco.

Para o resto do ano eu desta vez não vou ser demasiado rigorosa comigo própria e vou simplesmente deixar andar. Espero que seja mais animado que o ano passado é certo, mas também acho que não é difícil. Para o final do ano está em cima da mesa irmos a Israel ou Marrocos. Ou então aos dois sítios!

Depois de ter entregue os documentos para a inscrição no HCPC não ponho de lado a hipótese de daqui a um ano estar a escrever um post semelhante algures no UK. Por outro lado, espero que o mestrado me possa abrir algumas portas profissionais e finalmente consiga fazer aquilo que gosto.

Então, sim, 2017 traz com ele muitos sonhos por concretizar, mas ao mesmo tempo aquela sensação de vamos devagar, sem muita euforia e pode ser que no final tudo dê certo.