A alta Bruxelas: Sablon e Coudenberg!

Bruxelas foi dividida entre a parte alta e a parte baixa da cidade. A parte alta, em Coudenberg, é onde está o quarteirão real, local onde esteve o palácio destruído num incêndio em 1731. Interessante como quase todos os edifícios do norte da Europa já foram uma vez na história destruídos por incêndio.

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O caminho desde a Grand Place faz-nos passar pelos restos das antigas muralhas da cidade e pelo distrito Marolles, da classe trabalhadora, antes de entrarmos na zona chique de Sablon.

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O ponto de saída foi a Grand Place e daqui seguimos bem cedo na manhã até ao Manneken Pis, que é aquele símbolo inconfundível da cidade, e que está justamente localizado na Marolles. Então, aqui o ambiente ainda é muito tradicional, com muitos pubs, ruas estreitinhas e nada de grandes luxos.

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A lenda do Manneken Pis continua meio desconhecida e vaga, mas o que se diz é que, no séc. XII, o filho de um duque foi encontrado a urinar contra uma árvore no meio de uma batalha. Por isso, foi celebrizado numa estátua de bronze como símbolo da coragem militar do país.

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Daqui até às muralhas da cidade é rapidinho e vamos inevitavelmente dar de caras com a igreja Notre-Dame de la Chapelle, umas das muitas construções de igrejas que nos fazem sonhar quando visitamos a cidade. Cada igreja tem o poder de nos fazer cair o queixo e nunca nos cansamos de admirar mais uma que apareça à frente.

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Daqui seguimos até ao Sablon e aí começamos a notar a diferença nas construções das casas, nos pubs em si e também no tipo de lojas que encontramos. É tudo muito mais chique e requintado, com as marcas mais conceituadas de chocolate a terem as suas lojas aqui (Wittamer, por exemplo).

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No coração do Sablon temos outra vista magnífica, desta vez do Notre-Dame du Sablon, que neste dia estava à pinha com a missa a decorrer. Mas o interior é digno de uma visita, a abarrotar ou não.

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Quando contornamos a catedral, e se olharmos para a direita, temos uma visão ampla da avenida enorme que vai terminar no Palácio da Justiça. A construção é bem imponente e toma conta da paisagem, mesmo rodeado de andaimes. Não há como ignorar a presença dele e o efeito que faz lá ao fundo da avenida.

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Seguimos para o lado oposto da avenida e fomos dar à Place Royale. Nesta avenida ainda está o Museu de Belas Artes, que é muito conhecido e deve ser um mimo para os amantes de arte. Eu não faço parte desse grupo! 🙂

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Na Praça Real estamos recheados de realeza. Então, esta foi a zona do palácio real na época medieval, e o actual palácio fica na esquina, ligado à Eglise St-Jacques-sur-Coudenberg. Por aqui há mais alguns museus da cidade e também um ou outro palacete.

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A dica é descer até chegar a umas escadas com vista lindíssima da parte baixa da cidade. Vê-se a torre do Hotel de Ville a espreitar por entre os prédios e claro, os prédios com as fachadas típicas do norte da Europa, que eu tanto me apaixonei. Rende fotos lindas por aqui!

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Descendo as escadas passamos por um relógio carrilhão bem original, que tem figuras da história belga, que se mexem de hora a hora. Quando passámos por aqui faltava 15 minutos e, como estava frio não quisemos parar.

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Para a direita chegamos a outra catedral enorme, a Cathédrale Sts Michel et Gudule, que é mais uma daquelas alturas em que ficamos minutos a admirar a beleza da construção e a imaginar como este povo adora fazer catedrais, cada uma maior que a anterior.

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O caminho até à Grand Place é rápido e já começamos a entrar na parte baixa da cidade, então começam a aparecer as imensas lojinhas de souvenir, chocolates, rendas, e uma infinidade de montras que nos prendem a atenção e quase nos fazem esquecer a época em que estamos.

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Acabamos o roteiro da manhã novamente na Grand Place, que pela hora de almoço já estava bem movimentada e com as lojinhas todas abertas a deixar o rasto de cheiro apetitoso. Hora de almoço!!!