Praia de Santa Bárbara!

No terceiro dia nós começámos o dia bem cedinho, nem eram ainda 8h da manhã, tudo porque conseguimos marcar um passeio de barco para ver golfinhos e baleias. O passeio ficou marcado para as 14h, e eu não queria de jeito nenhum deixar de fazer tudo o que tinha planeado para esse dia.

Eu sabia que ia ser puxado e algo stressante, mas no final acabou por compensar termos visto tudo e mais do que isso termos comprovado que a margem norte da ilha é um dos lugares mais bonitos! Começámos então o dia bem cedinho pela praia de Santa Bárbara, que até estava relativamente próximo da nossa casa.

Ela é sobretudo conhecida por ser a praia dos surfistas e por receber vários campeonatos de surf. Por acaso, agora que regressámos ouvimos falar de um que vai ter lugar lá. E foi até engraçado ver na televisão algumas imagens daquele sítio onde estivemos à tão pouco tempo.

Mas, para além disso, ela é também uma das maiores praias da ilha e tem paisagens lindas, com falésias e rochas e um areal bem extenso. Enquanto o Carlos ficou pelas rochas da entrada da praia a fazer Geocashing, um hobby que descobrimos recentemente e eu ainda vou fazer um post só a falar dele, eu fui até ao areal tirar fotos.

O tempo àquela hora ainda estava meio encoberto e obviamente não se via ninguém por ali, nem mesmo surfistas. Estava tudo calmo e sossegado. Mas para o propósito que eu tinha em mente foi bom que tivesse sido assim. Deu para tirar bastantes fotos e brincar um pouco com a câmara com tranquilidade.

E o que é que as praias dos Açores têm de tão diferente das praias do Continente? Pois, é mesmo a areia escura que nós nunca vimos e é sempre uma surpresa dar de caras com este tipo de praia. Por causa, mais uma vez da ilha ter sido formada através de manifestações vulcânicas, até a areia das praias é toda escura.

Com o tempo meio encoberto até ajudou ainda mais a criar um ambiente mais sombrio e melancólico, para além de que estava algum frio. Mas tudo coisas suportáveis! Tomar banho na praia nunca fez parte dos nossos planos, daí eu também não ter feito questão de regressar ou passar lá noutra altura para aproveitar a praia de outra forma.

Junto à praia estão alguns bares de praia famosos por aquelas bandas pelas festas que organizam e também uma escola de surf. Pendurado nas paredes da escola estão várias fotos de surfistas a fazer as suas manobras dentro de água. Tudo isso abriu o apetite para vermos algum campeonato de surf e experimentarmos a nossa objectiva nova. 🙂

De resto, a praia é muito conhecida, mais pelo surf que outra coisa, então pareceu uma óptima opção de visita já que estava no caminho dos outros pontos mais turísticos e também porque visitar os Açores e não ir ver as praias de areia escura não tem qualquer jeito.

A melhor opção para nós foi esta praia mas pode ser qualquer outra, que se encaixe melhor no roteiro ou que tenho um significado especial. Em volta da ilha são várias as que vão aparecendo pelo caminho e é só escolher a que queremos visitar.

Eu tenho imensas fotos desta praia e como sempre fico encurralada quando se trata de fazer escolhas, no entanto vou tentar mostrar o melhor que consigo a sensação de paz e tranquilidade que senti quando estava lá.

Poça da Dona Beija, nas Furnas!

Como continuação dos SPA’s ao ar livre das Furnas, que são verdadeiras delícias para terminar o dia de passeio, eu sugiro a Poça da Dona Beija. Mais uma vez eu não acho que ela seja muito conhecida e não está definitivamente entre as atracções mais faladas da ilha. Mas então eu acho isso uma pena.

Porque não há maneira de conhecermos bem a ilha sem experimentarmos todas as vantagens que ela tem. E isso inclui as termas de água quente, umas mais naturais do que outras, mas cada uma com o seu charme próprio. É quase impossível pensarmos num roteiro e não incluir algum banho quente pelo caminho.

Em primeiro lugar, tem as propriedades terapêuticas e em segundo tem sempre as recreacionais. Para além de nos sentirmos revigorados quando entramos nestas águas e ainda mais quando saímos, tem também a parte em que os açoreanos transformaram tudo isso num ambiente super acolhedor, onde as famílias/amigos se juntam para um tempo bem passado.

A Poça da Dona Beija, é outro SPA ao ar livre das Furnas, feito a partir do leito de um riacho ou rio que aparentemente é quente. O que eles fizeram foi canalizar alguma da água para uma espécie de tanques na periferia do leito do rio e acrescentar alguns repuxos e quedas de água para transformar tudo num SPA natural.

Os tanques não são todos iguais e cada um tem as suas próprias quedas de água, com diferentes direcções e também diferentes profundidades. Isso acaba por não nos manter sempre no mesmo sítio, dando para experimentar vários ambientes diferentes.

Toda a infra-estrutura do sítio também está muito bem conseguida, com passadiços de madeira, mini-pontes, sítio para colocarmos as mochilas, geleiras e afins (junto a cada um dos tanques) e ainda uma zona de balneário para trocar de roupa no final, antes de ir para casa.

E o melhor de tudo é que podemos guardar este SPA para último, depois de termos andado de um lado para o outro o dia inteiro. Isto porque a hora de fecho da Poça é somente às 23h e eu até acho que a melhor altura para passarmos por aqui é mesmo a do final de tarde/noite.

Isto para podermos assistir à passagem do lusco-fusco para noite, quando eles ligam as luzes e os holofotes dos tanques/rio e o ambiente muda totalmente. Não fica muita claridade mas fica a luz necessária para ficarmos ali no tanque a relaxar.

É até a pele das mãos enrugar e mesmo assim não vamos querer sair dali! Ahaha Dica útil é levar alguma coisa para comer por ali para podermos realmente usufruir mais do espaço e não ter de ir embora porque a barriga começa a desesperar.

A Poça da Dona Beija bateu o recorde do sítio para banhos termais melhor estruturado, sem dúvida. A maneira como os tanques estão construídos fez com que criasse várias quedas de água que vão ter ao rio original, que passa no meio de cada tanque.

A água aqui é praticamente transparente e não tem aquela cor barrenta que vimos no Parque Terra Nostra. No entanto, ainda há avisos de que possivelmente os fatos de banho vão ficar sujos, então mais uma vez dou a dica de levar toalhas de banho e fatos de banho que não sejam novos, para não ter um ataque cardíaco na saída do tanque.

De resto, mais do que passar para picar o ponto é usufruir do sítio e das águas super quentes que vão deixar saudades. Depois deste dia nas Furnas nós já franzíamos a sobrancelha quando entrávamos em águas que não fossem quentes. Acho que isso meio que passa a ser obrigatório depois de experimentarmos a primeira vez. Mas a verdade é que nenhuma água dos Açores é completamente fria, talvez só a do oceano nos dá uns quantos arrepios.

Parque Terra Nostra, nas Furnas!

O Parque Terra Nostra é outro daqueles pontos turísticos que não ouvimos falar à partida, no entanto, eu mais do que aconselho uma passagem por lá. Ele fica mesmo no centro da vila das Furnas e tem um SPA óptimo que todos deviam experimentar.

Na verdade, o Parque Terra Nostra faz parte do hotel com o mesmo nome, que é considerado um hotel de luxo. Então, é muito comum nós vermos pessoas a passear de roupão branco e chinelos para ir ao lago que está no interior do parque. Como este é um jardim mais exclusivo e que pertence ao hotel, então temos de pagar um bilhete de entrada como se fossemos para umas piscinas. Mas podemos ficar lá o dia todo e mesmo depois da bilheteira fechar às 19h.

À entrada, na bilheteira, é logo dado um mapa com um percurso sugerido pelo parque para podermos aproveitar o melhor dele e não andarmos às voltas. Isto tudo porque o parque é grande, para não dizer enorme. E como nós já fomos no finalzinho da tarde e ainda queríamos aproveitar o lago, então este percurso veio mesmo a calhar.

O parque tem várias zonas, como o Jardim da Flora Endémica dos Açores, a colecção de fetos, Jardim das Vireyas. Além disso, ainda mistura plantas e flores com lagos, fontes, estátuas, grutas e mais uma infinidade de coisas que acabam por nos pôr de queixo caído.

Logo na entrada está um canal que acaba por quase circundar todo o parque e nele é possível apreciarmos nenúfares gigantes, plantas e, se descermos até lá abaixo temos as tais grutas e recantos onde facilmente se perde horas a descobrir todos os buracos.

Este parque tem mais de dois séculos e foi construído em 1775 por Thomas Hickling, então Cônsul dos EUA em S. Miguel, quando mandou construir a sua casa de Verão nesta área. No entanto, foi só a partir do século XIX que se deu uma maior expansão do jardim e ele começou a ter a cara que tem hoje em dia.

A antiga casa de Verão do primeiro proprietário é agora a casa do parque que nós vemos logo na entrada e que entra sempre na foto quando incluímos o grande lago. Este, por sua vez, parece ter um aspecto bem esquisito, já que é todo castanho e não se vê nem um palmo do que está abaixo.

Por essa razão, li em diversos blogs, quando estava a preparar a viagem, que convinha levar um fato de banho velho e toalhas igualmente velhas e de preferência não brancas. Isto por causa do enxofre da água, que a faz ter esta cor. Quando saímos lá de dentro até a nossa pele está cor-de-laranja.

Ir lá para dentro pode parecer estranho mas eu garanto que as águas fazem milagres. Para começar que elas são super quentinhas, depois a construção que fizeram ficou óptima porque tem diversas escadas à volta dela e ainda algumas fontes tipo SPA, para pôr-mos lá as costas.

Na hora que fomos já pouca gente andava por lá, então foi óptimo para saborearmos tudo aquilo sem confusões. A área em volta não está concebida para apanharmos banhos de Sol, no entanto. O propósito principal deste lago é mesmo aproveitar as suas propriedades terapêuticas. É como as termas que temos aqui em Portugal.

Quando saímos lá de dentro sentimos que todo o peso do corpo foi-se e ficamos muito leves e, por estranho que pareça, sem frio. Apesar de a água estar bem quentinha, o que é óptimo para sentirmos os poros a dilatar, quando saímos lá de dentro ficamos óptimos e revigorados.

Então, este parque é como um oásis que nos mostra o outro lado das Furnas. Aquele lado em que não só vemos as manifestações vulcânicas e toda a flora que daí é originada, mas também aproveitamos o aquecimento natural da água e as suas propriedades curativas. Mesmo para quem não está interessado nelas, não me digam que não sabe bem ficar de molho num lago natural aquecido. Melhor que a banheira lá de casa!

Por outro lado, o jardim em si tem uma infinidade de recantos por descobrir, alamedas imponentes, flores e árvores que são algo novidade para nós, e muitos lagos que rendem fotos incríveis. É só partir na descoberta e apreciar cada minuto do passeio.

O cozido das Furnas!

O cozido à Portuguesa já faz parte da nossa tradição mais enraizada e é apreciado por muitos. Mas eu toda a vida cresci a ouvir falar que o cozido das Furnas batia tudo e também cresci a detestar cozido à portuguesa. Então, obviamente que para mim tudo aquilo de provar o que é tradicional da terra dava-me uma mistura de sentimentos.

Por um lado estava fora de questão não ver essa parte tão importante da gastronomia açoriana e por outro estava na dúvida que realmente fosse apreciar algo de que sempre lutei para não comer e sempre consegui escapar (bem, quase sempre). 🙂

Então, acabei por marcar mesa num dos restaurantes que servem cozido e que é considerado um dos melhores na área. Mas a dica fica para outro post. Depois de comer o cozido estavamos super curiosos de conhecer onde ele é feito e toda a zona das fumarolas, então lá descobrimos o sítio numa das extremidades da Lagoa das Furnas, no oposto do Jardim José do Canto.

Infelizmente, de manhã já não conseguimos chegar a horas de ver o cozido a sair da terra, mas durante o tempo que lá tivemos demos sorte de conseguir ver um senhor a tirar o seu cozido e a colocar outro no mesmo buraco. Segundo o que nos disseram, por volta do meio dia e meia é quando todos os restaurantes da vila das Furnas vão lá tirar os seus cozidos. Então a coisa deve ser bem em grande e movimentada.

Por cima das fumarolas eles construíram um passadiço que faz com que consigamos circular por lá e apreciemos toda a actividade vulcânica, sem que haja perigo de nos queimarmos com a água a ferver. Por isso mesmo também é proibido ao comum visitante pisar a terra onde estão os buracos do cozido porque eles estão muito perto da água em ebulição e muitos dos buracos têm essa mesma água no fundo.

Só de andar por cima do passadiço já dá para ter ideia do quão quente está toda aquela zona, com muito fumo a sair dos lagos de água que não pára de ferver e também dos buracos onde o cozido é feito. Fiz até vídeo disso, que depois mostro no final de todos os posts.

É também engraçado vermos como eles tornaram aquilo muito organizado. Foram vários os buracos e zonas em que vimos tabuletas com nomes de restaurantes. Então dá ideia que eles mantêm aquilo muito estruturado e cada restaurante já tem o seu próprio buraco ou mais do que um. Agora não sei como funciona em termos de arrendamento, se é que fazem isso.

A verdade é que de à um tempo para cá, a zona onde os cozidos são feitos tem de se pagar para entrar. Pagamos por pessoa e o carro paga pelo tempo que lá estivermos. Se quisermos pôr um cozido a fazer então há um extra que temos de pagar também. Por isso, não sei como funciona com os restaurantes.

O que mais impressiona nesta zona é como é possível as fumarolas estarem localizadas nesse sítio e por mais uns quilómetro nós não vemos mais nenhuma manifestação parecida a esta. Inclusive a água da Lagoa, mesmo ali ao lado, não está quente, como vemos a água dos poços (em constante ebulição).

Pelo facto de também ser uma zona muito especial em termos de manifestações vulcânicas, fez com que a zona envolvente fosse afectada por isso e então cresceram umas plantas diferentes do que se vê pela ilha. São umas plantas com florinhas muito pequenas e rosa. Muito giras!

Apesar da zona não ser grande é difícil não ficarmos maravilhados com o que vemos, principalmente se é a primeira vez que estamos ali. Impossível não nos admirarmos com as manifestações vulcânicas e como elas afectam o sítio onde estão.

Jardim José do Canto, nas Furnas!

Quem viu o post de ontem já percebeu que as Furnas estão cheias de sítios lindos para visitar e é difícil escolher aquele que nos chamou mais a atenção e qual o mais bonito, etc. Nós acabamos por ficar encantados com a mistura entre a natureza envolvente e a forma como nós conseguimos moldá-la e aproveitá-la da melhor maneira.

Este Jardim está num dos extremos da Lagoa das Furnas, bem ao lado do Centro de Interpretação e, à partida parece ser só mais um jardim, igual a outros da ilha. Mas lá dentro, nós facilmente perdemos (ou ganhamos) horas para conseguir ver e apreciar aquilo que ele esconde.

Não li muito acerca do jardim e do porquê da sua construção, mas mais uma vez, estes jardins da ilha são a coisa mais bonita e perfeita que eu alguma vez vi. Parece que já nasceu assim e que sempre foi assim…perfeito! Sem nenhuma intervenção humana.

Logo na entrada os senhores dizem-nos que os pontos altos do jardim são as árvores de outros países, o vale dos fetos e ainda a cascata, que se demora meia hora para lá chegar, indo pelo trilho. À partida pensamos será que vale a pena fazer todo esse caminho para lá, e depois vir para cá novamente só para ver uma cascata? A ilha está cheia delas certo?

Pois, mas vale totalmente a pena, porque quando lá chegamos não dá para tirar os olhos daquela beleza. A cascata está, mesmo assim, bem escondida dos olhares curiosos, e para chegarmos a uma visão mais aberta, temos de avançar por nossa conta e risco, pisando já a água, que aqui está fria.

Quando chegamos ao final do trilho e já temos um vislumbre dela, no meio da vegetação, aparece um aviso de que é aconselhável ficar por ali, principalmente em épocas de alta pluviosidade, podendo haver o risco de desabamento de terras ou de um caudal mais forte, que possa nos magoar.

Mas não era esse o caso. O Carlos decidiu avançar descalço e conseguiu tirar umas fotos que mostram bem o quão bonita e alta ela é. Quando veio de lá com a máquina na mão, estava todo animado a dizer que nunca tinha visto uma cascata tão grande tão perto.

E pelas fotos acho que já temos uma ideia bem aproximada do que ela é na realidade. Só tenho pena de ele se ter esquecido de filmar. 🙂 O caminho que nos leva até lá também faz o resto do encanto. Apesar de estarmos à espera de encontrar a cascata a qualquer momento e de estarmos completamente focados nela, não dá para negar que passamos por sítios bem lindos e mais uma vez, as vacas fazem parte do panorama.

Então, mais do que fazer um caminho que nos leva até uma cascata, nós fazemos um trilho, muito acessível mesmo, quase todo ele plano, e rodeado de paisagens magníficas. Passamos por árvores altíssimas próprias de um clima tropical, e que por isso nunca tínhamos visto, árvores exóticas de outros países… E todas elas têm uma placa com o nome, de que país/zona do mundo são naturais, entre outras informações adicionais.

No sentido oposto do trilho que leva à cascata está a zona dos fetos, que também nos faz sonhar. Espalhados por Portugal Continental estão vários jardins e parques com esta dimensão, que também têm a sua zona de fetos e tudo mais (Buçaco, por exemplo). Mas eu nunca tinha visto uma zona tão bem preservada e construída de forma tão única e singular.

Dava gosto passar por ali e por pouco, por causa da pressa de ir até ao Parque Terra Nostra, não disistimos de conhecer a outra face do parque, que não seja só o trilho que nos leva à cascata, e ela própria. Então, óbvio que vale a pena conhecer cada recanto deste jardim e não nos focarmos só na cascata e mais nada.

O parque ainda é bem grande, mas se não forem molengas como nós, que acordámos mais tarde que o suposto neste dia, conseguem ver tudinho da parte da manhã e assim fazer as coisas mais calmamente.

A beleza das Furnas!

As Furnas merecem totalmente um post só delas e em jeito de introdução também. Eu acho que tudo o que nós ouvimos falar sobre as Furnas e que dá para ter ideia da actividade vulcânica da ilha, etc nunca conseguem fazer-nos uma fotografia exacta do sítio e do que vamos encontrar.

Para já, eu pensava que Furnas era um sítio onde estava tudo condensado e tudo ao pé umas coisas das outras. Mas não é tanto assim. Apesar de haver a vila das Furnas, onde estão os restaurantes que servem o cozido das furnas, entre outros parques e edifícios históricos, se queremos ver a parte das Furnas mais ligada à actividade vulcânica, temos de sair do centro da vila.

Fica mesmo a caminho da vila mas antes. Ali na zona da Lagoa das Furnas, em volta dela, temos os sítios mais bonitos e que são a cara e cartão-postal das Furnas. Então, é na beira da lagoa que estão as fumarolas tão características desta zona e onde os restaurantes vão colocar o seu cozido todos os dias, enterrado na terra.

No lado oposto também está o Centro de Monitorização da Lagoa das Furnas que tem como objectivo mostrar um pouco do que se passa ali na zona e que projectos têm sido feitos para aproveitar a zona e protegê-la também, preservando toda a diversidade natural dela.

Ao lado do Centro está também o Jardim José do Canto que tem uma das mais bonitas cascatas que vimos pelos Açores. É preciso fazer caminhada mas valeu a pena a 100%. Também nesse Jardim dá para ver várias árvores típicas da região e outras que vieram de fora e ainda ver a zona dos fetos, que é linda!!

Mas as Furnas também são sinónimo de água quentinha para tomar banho. Oh e se sabe bem mergulhar nas águas cheias amarelas ou acastanhadas. Alguma vez quero saber disso? Esta zona é rica em verde e zonas quentes e o melhor é fazermos uso disso mesmo e aproveitar tudinho.

Então dois óptimos sítios e de paragem obrigatória para experimentar estas águas são o Parque Terra Nostra e a Poça da Dona Beija, esta última super bem aproveitada, tipo Spa, e que até dá para ficar até às 11h da noite. Quando escurece eles ligam as luzes e o ambiente transforma-se.

Só tive pena de não termos chegado mais cedo para aproveitar melhor o dia, mas em compensação ficámos lá até à noitinha, de molho na Poça da Dona Beija. Eu depois conto melhor o roteiro e vou também explicar melhor cada um destes pontos das Furnas.

Mas não resisti a dar a minha opinião sobre esta zona e deixar bem claro que Furnas não são sinónimo só de cozido só de cozido, mas também de manifestações lindas da natureza, que foram muito bem aproveitadas pelo Homem e que hoje fazem as nossas delícias.

São autênticos Spas ao ar livre por um preço muito convidativo. Fora as paisagens e a flora únicas deste sítio, que por causa das fumarolas desenvolveu plantas muito giras, próprias desta zona da ilha também. Então, de caras que eu adorei e tentei absorver cada pedaço da paisagem ao redor.

Furnas é para ser não só vista mas também experimentada, então nem vale a pena dizer que o cozido é daqueles petiscos que é obrigatório parar e experimentar. Depois dou a dica de onde fomos e de como é todo o processo antes de chegar ao restaurante e comer.

Jardim António Borges, em Ponta Delgada!

Por vezes quando pesquisamos pontos turísticos a visitar, incluímos os mais conhecidos e os mais normais de serem visitados. E esquecemos-nos de pesquisar outras coisas e talvez inovar um bocadinho. Claro que muitas vezes falta o tempo para algo mais ou até mesmo o interesse.

Mas nesta viagem aos Açores eu pus na cabeça que mais do que visitar monumentos, museus, igrejas, etc, era aproveitar a natureza, que é uma das partes mais importantes da ilha, senão a mais importante mesmo. Então, por essa razão, decidi incluir mais parques e jardins pelo roteiro.

E um dos parques que estavam era este, em Ponta Delgada. Ele fica bem pertinho da orla marítima e facilmente vamos até lá a pé. Então, num passeio por Ponta Delgada, ir até ao parque é bastante fácil e vale a pena. Em primeiro lugar porque os parques dos Açores parecem estar todos super bem arranjados e muito bem construídos.

Este parque fica mesmo ao lado da Pousada da Juventude e, na minha opinião, é um parque óptimo para nos refugiarmos ao final da tarde, por exemplo. Mesmo no meio da cidade, ele é tipo um mundo à parte e um cantinho que parece ter parado no tempo. Super calmo e tranquilo, onde não se passa nada.

Este parque também é usado, periodicamente, para se fazer feirinhas, exposições, concertos, enfim… Enquanto estivemos pelos Açores, ainda ouvimos falar de uma feira que estava a acontecer lá e que tinha chamado muita gente. Mas como já lá tínhamos ido e não dava mesmo jeito nenhum encaixar no roteiro, acabámos por não ir espreitar.

O parque tem muito a ver com o que se vê pelos Açores no geral. Por esta altura ainda não tínhamos muita noção do que íamos encontrar nos restantes dias pela ilha, mas agora que penso nisso, acho que o parque foi uma bela introdução.

Árvores e plantas exóticas que só crescem aqui por causa do clima meio tropical dos Açores, como já falei anteriormente, muito verde e construções de pedra vulcânica. Como a actividade vulcânica está inteiramente relacionada com a ilha, então nota-se que deram um grande aproveitamento às rochas daí resultantes, mesmo para a decoração dos espaços. Neste caso ao ar livre!

O Carlos tinha ficado encantado com as fotos que tirei na Quinta das Lágrimas, em Coimbra, muito por causa daquela árvore que tem um tronco cheio de ramificações e enorme. Bem, aqui encontrámos uma irmã gémea mas com quase o dobro do tamanho e das ramificações. Deu até para subirmos lá a cima para tirar foto e quase parecia que tínhamos sido engolidos pelas raízes.

O parque tinha também muitos lagos e passagens mais ou menos secretas, tipo grutas, escondidas aqui e ali. Muito engraçado mesmo. Para cada recanto que olhávamos estava mais qualquer coisa encantadora que não tínhamos visto.

Eu achei toda a natureza muito única e especial. E a forma como eles a entrosaram nas restantes construções (lagos, escadas, grutas, etc) foi de génio, formando um parque que tem a cara da ilha e já é uma óptima opção de passeio para quem quer conhecer a flora da ilha sem andar muito.

O parque é bem grandinho mas não é enorme, então facilmente percorremos tudo mesmo que vamos nas calmas. Não é nada que tenhamos de nos preocupar com o tempo, mas sim deixar-nos ligar à natureza e descansar um pouco também.

Ele tem também boas infra-estruturas, com um parque próprio para crianças, logo à entrada, juntamente com um café com esplanada que serve muito bem de apoio.

Pelo aspecto da esplanada e do café dá também para perceber que os próprios habitantes fazem questão de passar ali algum tempo a conversar e que o parque é muito bem aproveitado por todos. Não só para passear por ele, mas também para relaxar nas mesas da esplanada.

Ponta Delgada!

Ponta Delgada é quase o centro de tudo naquela ilha! Não houve um dia que nós não passássemos por lá, seja para jantar, passear, ir ao supermercado. Ainda para mais, a casa que alugámos era bem pertinho, mas na costa norte. Então, tornava-se super simples ir até à cidade principal da ilha a qualquer momento do dia.

Chegar a Ponta Delgada no primeiro dia foi também o começo da aventura, então este cantinho aqui é super especial e na minha opinião está cheio de sítios lindos para passear, acompanhados sempre de uma vista incrível para o oceano. Como de manhã passámos imenso tempo no aeroporto a tratar de toda a papelada do carro, então aproveitámos a tarde para relaxar por Ponta Delgada e ir andando pelas ruas.

Pedimos um mapa numa lojinha de souvenir à beira da marina e depois fomos seguindo um trajecto que desse para cobrir alguns dos pontos principais da cidade, mas sem correrias ou pressa. Acho mesmo que foi o dia mais soft e relaxante de todas as férias.

O ponto mais central de Ponta Delgada é talvez a praça onde está as Portas da Cidade, aqueles famosos arcos que já vimos em tanta fotografia. Mas logo atrás está a Igreja Matriz, uma das mais importantes e grandiosas, em termos de arquitectura e detalhe.

Logo dali temos uma vista sobre a marina e sobre o porto, onde chegam os navios cargueiros e alguns ferries também. Eu achei uma pena terem construído aquele muro de cimento, que impossibilita, quem está a passear à beira-mar, de ver o horizonte e o oceano.

Mas quando fui andar de barco e saí da marina e do abrigo do cimento, aí percebi o porquê. Se não tivessem construído aquela fortaleza de betão, a força do oceano muito provavelmente ia causar dores de cabeça nada amigáveis aos moradores de Ponta Delgada, além de poder destruir a parte da cidade que está ali à beira-mar. E isso seria uma pena!

Então, para permitir-nos ter alguma vista sobre o oceano, eles construíram uma escadaria com um miradouro no alto, mesmo junto à marina, as Portas do Mar, onde já dá para tirarmos o gostinho do quão bonito é ver só mar à frente, e nada mais. Junto ao mar também está o Forte de S. Brás, que está ocupado pelo exército e por isso não passámos da porta de entrada.

Depois, visitámos algumas igrejas ali pertinho, todas elas com aquela arquitectura branca e preta, cheia de ornamentos e com interiores lindos. A igreja de S. José e o Convento da Esperança estão as duas na mesma praça, ao lado do forte, e são mais dois belos exemplos da importância que lhes é dada.

Principalmente o Convento da Esperança, que tem a escultura do Santo Cristo numa ala, separada do resto do convento e as grades só são abertas uma vez por ano, na altura da festa em honra dele. E, segundo nos disseram, ainda é uma festa bem grande, com as ruas cheias de flores e uma verdadeira multidão a assistir.

Mas Ponta Delgada tem um encanto próprio! Se por um lado dá imensas dores de cabeça a conduzir por ruas que têm sempre sentido proibido quando precisamos de virar ali, por outro, a baixa, com as suas ruas empedradas é uma beleza de apreciar. Para começar nas cores típicas das casas, passeios, construções. Tudo é preto e branco e tudo está meio ornamentado.

Depois, a baixa foi transformada em ruas estreitinhas, algumas empedradas, que são amorosas. Toda a gente se conhece, há imensa gente a passear pelas ruas, as esplanadas dos restaurantes estão cheias e o ambiente não podia ser melhor.

Melhor que isto só mesmo o pôr-do-sol junto à marina de Ponta Delgada. Está lá um género de centro comercial ao ar livre, com algumas lojas e vários restaurantes, sem contar com as esplanadas mais para os lados do forte. Nós ficámos pelo muro da marina a início e depois fomos até ao muro da igreja que fica em frente às Portas do Mar.

Como ela está ali no alto, deu para termos umas vistas melhores do ambiente à volta e captar os momentos finais do dia, com o sol a pôr-se.

As fotos são às paletes e torna-se muito difícil escolher quais pôr, porque parece que cada recanto tem o seu encanto próprio. Então não vou nem tentar escolher muito para não deprimir! 🙂

Açores, a natureza em estado puro!

Não resisto a começar a série de posts sobre os Açores com uma espécie de introdução, um pouco também sobre o que foi para nós passar lá um tempo. Para começar importa referir que a ideia de ir aos Açores foi um pouco porque era a opção mais em conta, já que só conseguimos marcar passagem em Junho. Ou seja, muito em cima para algo mais.

Então, apesar de obviamente eu saber que os Açores é lindo e tudo mais, não fiz grandes planos e só em cima da hora me lembrei de ir pesquisar a fundo e fazer alguma espécie de roteiro. Então encontrei algo interessante na net juntamente com algumas dicas de restaurante e pronto, confiei totalmente nas dicas.

Apesar de querermos uma viagem mais tranquila foi impossível. Começo a perder a esperança que algum dia vá ter umas férias tranquilas! 🙂 Mais uma vez andámos de um lado para o outro, percorremos quase toda a ilha de São Miguel e com quase 100% certeza, batemos todas as atracções da ilha.

Para conseguirmos usufruir melhor da viagem decidimos que o ideal seria alugar carro e foi realmente a melhor decisão que fizemos. Apesar de 4 dias não ficar propriamente barato, poupámos imenso tempo e a relação custo-benefício foi excelente. Foi a primeira vez que alugámos carro e a experiência correu muito bem. Depois dou as dicas num post dedicado ao tema.

Também apesar de ter tudo esquematizado para os dias todos, acabámos por mudar alguns planos, o maior deles foi uma decisão de última hora de fazer “Whale Watching”. Não estávamos a pensar nisso, mas depois de conversar com a dona da casa onde ficámos ela conseguiu convencer-nos e lá fomos nós.

Tivemos de mudar algum planeamento e condensar outro tanto, mas apesar do susto de termos ido tão para mar alto e alguma má-disposição, acho que foi uma experiência diferente e que mais tarde vamos sempre recordar com muita gargalhada à mistura.

O que eu mais gostei nos Açores? Eu acho que me apaixonei pela ilha logo no momento que saí do aeroporto, senão mesmo à saída do avião. Para já, o aeroporto de São Miguel é a coisa mais minúscula que eu alguma vez tinha visto. Nós praticamente percorremos a extensão toda dele, a pé, e pela parte de fora. Nunca na vida faríamos semelhante coisa em Lisboa.

Depois, quando saímos do aeroporto até ao momento da partida, foi apreciar as paisagens. Nós já sabíamos que os Açores têm muitas vacas, mas achámos imensa piada elas estarem por todo o lado e mesmo à beira da estrada. Logo no caminho que vai do aeroporto até casa elas estão lá, juntamente com aquelas montanhas e vales verdes, a perder de vista.

Os Açores foram formados pela actividade vulcânica da zona, então obviamente as suas maiores atracções estão relacionadas com as manifestações vulcânicas por toda a ilha. São imensas as zonas onde podemos tomar banho em água quente e algumas dessas zonas estão muito bem aproveitadas e são autênticos paraísos que a natureza ou o Homem criaram.

Depois vem as imensas cascatas que eles têm por lá. Eu nunca pensei que houvesse um sítio com tanta cascata por metro quadrado. Acho que a seguir aos Açores só mesmo o Gerês para arranjar um termo de comparação. E mesmo assim não sei.

Outra das maravilhas dos Açores é a gastronomia e os produtos regionais. Tudo o que precisamos para o dia-a-dia normal eles produzem na ilha. Não sei se foi por estarem mais isolados do resto do mundo que arranjaram um meio de sobreviver sem precisarem de ninguém.

A verdade é que, aproveitando o seu clima meio tropical, eles conseguem produzir chá, ananás, banana, maracujá… Mas para além disso, eles também produzem leite, queijo, manteiga, e sei lá mais o quê! Eu sei que sempre que íamos ao supermercado, ou comer fora, tudo o que comprávamos ou comíamos era produzido numa qualquer ilha dos Açores.

E depois, claro, a simpatia de todos. Não houve ninguém por onde passámos que não fosse uma simpatia, delicadeza, enfim…são as melhores pessoas que conheço. Mesmo nos restaurantes são super prestáveis, adoram contar de onde vem os produtos que estamos a comer, ficam ali a conversar connosco, muito bem-educados e nota-se que fazem de tudo para nos agradar e para que saiamos satisfeitos a todos os níveis.

Então, por tudo isto, ficámos com imensas saudades e queremos muito voltar, agora para conhecer outras ilhas e ter a oportunidade de viver este encanto por mais algum tempo.

Na marina de Vilamoura!

Vilamoura fica tão pertinho de Quarteira que quase não se consegue distinguir onde acaba uma e começa a outra. Talvez quando começamos a ver prédios mais sofisticados e hotéis de renome percebamos que já chegámos a Vilamoura. Nós fizemos o caminho de carro, mas uns dias antes já os meus pais tinham ido a pé até à marina de Vilamoura.

O caminho é muito simples. Basta seguir sempre junto ao mar e vamos lá dar. De forma a aproveitar da melhor maneira a proximidade entre as cidades, está a ser construído um caminho pedestre para melhorar a circulação e assim trazer uma nova vida a Quarteira.

Então, num dos dias que lá tivemos fomos dar uma voltinha à marina de Vilamoura, que eu já conhecia de alguns passeios. A marina está rodeada de bares, restaurantes, empreendimentos de luxo, hotéis, etc… Então a verdade é que não vamos conseguir estacionar mesmo lá dentro, como conseguiríamos numa marina normal.

Aliás, mesmo para a avistar é preciso espreitar por entre os prédios, onde acaba um e começa o outro. Então, o ideal é escolher uma das pontas da marina e estacionar na parte de trás dos prédios. Como em quase todo o sítio do nosso país, o estacionamento paga-se, mas é um mal necessário para quem vem de fora e não está hospedado no centro de Vilamoura.

Na altura que fomos estava em exibição o museu itinerante do Cristiano Ronaldo, então por toda a marina havia lojas a vender coisas com o nome dele e marca CR7, para além da loja que as irmãs têm também e ainda o museu em si. Claro que fazia furor entre os ingleses que lá passavam.

A marina nos últimos anos também tem sofrido alterações, que a transformaram num verdadeiro epicentro do turismo inglês e não só. Bares e restaurantes melhoraram bastante a sua apresentação, com salas de luxo e decoração topo de gama, a fazer inveja a muitos restaurantes de Lisboa.

Por aqui o tipo de cozinha também varia bastante e a última novidade foi a construção de um parapeito em frente aos restaurantes, meio suspenso sobre a marina, que dá um melhor aproveitamento ao espaço e permite aos bares e restaurantes criarem ambientes de esplanada e mais relaxantes cá fora.

Sempre com o selo de qualidade, com barman’s cá fora a fazer cocktail’s, muitos gelados, chapéus grandes, cadeirões e sofás. Mesmo fora da hora da refeição, cada restaurante se adaptou para fazer render da melhor maneira o seu espaço.

E como as vistas para a marina são a melhor coisa que há, e claro, o melhor cartão de visita de Vilamoura, não é difícil ver todas as esplanadas com gente, mesmo já fora da época alta do Verão. Em pleno Setembro ainda são muitos os ingleses que andam por lá e a língua portuguesa mais parece estar em extinção.

O que domina o cenário da marina, mais uma vez para fazer as delícias do povo inglês, são os pubs. Essa modalidade de bar, cheio de estilo inglês, veio para ficar e até os portugueses parece que se renderam à moda. Ainda nessa semana tinha experimentado o meu primeiro pub em solo português, que tem já aqui post no blog, quando me vejo cercada deles na marina de Vilamoura.

E eles são mesmo a sensação para os ingleses, que se juntam todos lá dentro até não sobrar espaço para mais ninguém. Estes pubs são quase como se estivéssemos mesmo em Inglaterra e levam tudo muito à risca. Incluem jogos ingleses, pequeno-almoço inglês, muita cerveja típica também, enfim… Tudo para agradar e para ficarem o mais parecidos possível com os originais.

Para além de pubs e restaurantes, a zona tem imensas lojas de roupa, umas mais caras que outras e em vários estilos. Há roupa e acessórios de praia, mas também há roupa mais chique, apesar de que esta última não abunda por lá. O ideal é mesmo as ruas mais para dentro da cidade. Aí sim, começam a abundar as lojas de roupa mais sofisticadas.

A marina é um óptimo passeio a qualquer hora do dia e da noite e o ideal mesmo é tentar encaixar com uma paragem numa qualquer esplanada, para melhor aproveitar as vistas e relaxar um pouco.