Barragem de Castelo do Bode!

Muito importante! É Castelo do Bode e não Castelo de Bode! Isto se estiverem com GPS à procura do sítio. Dica prática para chegarem rapidamente ao local e se livrarem de andar às voltas. Bem, a Barragem também não fazia parte dos nossos planos e foi outra vez uma resolução de última hora, mesmo no finalzinho da nossa viagem, antes de regressarmos oficialmente a casa.

Nunca tinha ouvido falar grande coisa dela e sinceramente barragens nunca fizeram parte de um must see meu, muito menos foram incluídas à partida, em qualquer roteiro que fiz até hoje. Mas quando estávamos a passar pela estrada em direcção ao Zêzere, no Sábado, vimos a plaquinha a indicar a Barragem e o Carlos ficou naquela porque não passar por lá no regresso.

Então, quando saímos de Tomar, fizémos um pequeno desvio para podermos incluir a Barragem nas visitas passageiras desta viagem. Sim, porque nem tudo precisa de horas para ser apreciado. Podemos muito bem tirar uns momentos do dia e fazer uma visita rápida só para conhecer determinado sítio. E nada melhor do que uma barragem para fazer isso mesmo.

Esta barragem começou a ser construída em 1946 com o objectivo de fornecer energia hidroeléctrica à região. Ela hoje bloqueia o fluxo do rio Zêzere e forma uma enorme barragem a 10 km da sua confluência com o rio Tejo. A paisagem é linda e muito diferente da parte esquerda para a parte direita. Mas basicamente estamos em zona montanhosa, ou seja, o lago que se forma está rodeado de colinas cobertas de florestas de pinheiros, eucaliptos e outras árvores.

Aqui e ali, por entre toda a vegetação e natureza, avistamos aldeias e o que parecem ser empreendimentos turísticos e bem luxuosos por sinal. Bem ao estilo do que falei que se passa um pouco por todo o rio Zêzere, com os hotéis a obterem uma vista privilegiada dos lagos e albufeiras que se vão formando.

Nesta zona tão chegada à barragem não é permitido nadar nem praticar desportos aquáticos, mas junto à barragem está um placard informativo que indica todas as estâncias turísticas ao longo do rio Zêzere. Indica onde estão hotéis, zona balnear e até centros náuticos, onde tinha falado que é possível alugar equipamento para a prática de desportos aquáticos.

Foi aqui no mapa que eu tive noção das várias terriolas que oferecem as mesmas condições que tivémos em Castanheira e também me inspirou para fazer um post mais prático a falar das várias opções de estadia e planeamento de viagem para esta zona.

Apesar das vistas bonitas da lagoa à esquerda, eu acho que o que mata mesmo o fôlego é a parte direita, depois da barragem. São colinas e colinas a perder de vista, com o rio a serpentear entre elas e ainda com o bónus de ser final de tarde e o sol começar a pôr-se. Ou seja, estava uma visão daquelas que não apetece ir embora mas ficar a ver o horizonte a perder de vista.

Foram fotos atrás de fotos desta parte, e óbvio que a selecção é difícil de fazer. Só apetece mostrar a zona de todos os ângulos. Por outro lado não é um sítio que dê para tirar muita variedade de fotos porque é uma barragem e não passa disso. Mas sem dúvida que me tirou o estigma das barragens e de que não valem a pena a visita. No final fiquei fã da vista!

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