Greenwich com o seu meridiano!

Greenwich é outra zona super fofinha de Londres, que está relativamente próximo da cidade para valer a pena o desvio, num dia especialmente projectado para isso, como foi o nosso último dia na cidade. Este pedaço de bairro é mesmo considerado com Património da Humanidade pela Unesco, considerado como um óptimo destino para passar o dia com crianças.

Mas mesmo para quem não tem crianças, eu acho que é impossivel passarmos ao lado da história que está por detrás desta zona de Londres, já que na escola sempre aprendemos e sempre nos foi falado acerca do meridiano de Greenwich. E como seria uma linha imaginária que é a longitude 0º.

Pois bem, para espanto do Carlos (adorei a cara dele quando falei que havia mesmo linha no chão!) há mesmo a linha do meridiano de Greenwich a passar pela vila histórica, porém ela só é visível em algumas partes. Então, o nosso objectivo passou a ser captar essa mesma linha mais do apenas ver as casinhas engraçadas e típicas desta zona da cidade.

No entanto, na nossa viagem para lá, estávamos um pouco com o horário apertado para nos encontrarmos com uma amiga do Carlos que vive em Londres e só nos pôde encontrar neste dia. Estava combinado passarmos o almoço com ela antes de apanharmos o comboio para o aeroporto. Então, com a pressa de cumprir a visita a Greenwich esqueci-me do detalhe de que a zona do meridiano apenas tem uma estação de comboio que a serve.

Isto porque Greenwich é bem maior do que aquela vila turistica onde está o meridiano. Se sairmos na parte norte da vila, já vamos encontrar outras estruturas bem mais modernas como a O2, palco de vários espectáculos na cidade. E isso não era propriamente o que estávamos à procura, se bem que aqui no chão é possível ver a linha do meridiano a passar.

Mas não é a mesma coisa! Então, acabámos por nos enganar e, em vez de trocar de linha para o comboio, segui toda a linha do metro e saí na estação de Greenwich norte, que não fica completamente desviado do que queriamos ver, mas ainda assim, era impossivel ir a pé até lá. Então, decidimos encarar o bus e fazer a viagem até ao centro de Greenwich pitoresca, o que nos fez perder algum tempo precioso, sem dúvida.

Por sorte eu lembrei-me que Londres tem uma coisa óptima que é o Journey Planner, que faz com que rapidamente consigamos achar o meio de transporte público mais indicado para irmos do ponto X ao Y, explicando ao detalhe onde apanhar o transporte, e qual a paragem que devemos sair. Tudo super simples e fácil de compreender, só precisámos carregar de novo os cartões.

Apesar de não ter sido um quebra de cabeças completo, acabámos por chegar a Greenwich já bem depois da hora que estávamos à espera e então já não deu para subirmos até ao Observatório Real, onde está a marca do Meridiano no chão.

Resumindo, não captámos a foto que tanto queríamos do meridiano, mas nem tudo ficou perdido, porque as dicas de blogs que falavam de quão este pedaço da cidade é bonito fizeram jus. Esta vila está muito ligada à parte marítima, para além da atracção do meridiano em si. Então, é possível visitar estruturas como o Old Royal Naval College, Cutty Sark (veleiro usado antigamente no transporte de chá) e o Museu marítimo.

E tudo rodeado de casinhas super fofinhas, que me fazem lembrar que eu adorei bem mais o exterior de Londres, do que propriamente o seu interior super movimentado e bulício próprio da grande cidade que é. Daqui, tem-se uma vista incrível para o rio Tâmisa, com o Canary Wharf do outro lado, com prédios gigantescos característicos da zona financeira de Londres.

É mesmo o paraíso bem perto da cidade, mas que parece não se enquadrar em nada com Londres. E fica ali tão pertinho! Atenção às dicas de como chegar a Greenwich para não terem de andar às voltas. 🙂

Nothing Hill e Portobello Market

No nosso último dia na cidade inclui no roteiro duas zonas mais na periferia da cidade. Mas que mesmo assim não são tão longe assim de lá chegar e dá perfeitamente para incluir num dia em que não planeamos nada de mais e já estamos em contagem decrescente para voltar para Portugal.

Então, Nothing Hill por si só já é uma zona bem gira e diferente de se visitar. Para meu espanto, quando andava à procura de coisas mais turísticas para incluir no roteiro, Nothing Hill teimava em não aparecer e eu quase que ia no embalo para não incluir. Mas aí o Carlos fez uma força e argumentou que esta era uma zona que ele realmente gostava de passar e tinha curiosidade em visitar, então foi assim que me decidi em incluir no roteiro.

Por outro lado, os mercados de rua em Londres são também uma constante e foi com muita surpresa que ao começar a pesquisar acerca da zona de Nothing Hill me apercebi que se fazia aqui um mercado de rua, que até é bastante conhecido, o Portobello Market.

Assim, apesar de a intenção ser visitar Nothing Hill por si só, que já é um charme, com as casinhas típicas, todas coloridas e lojas super fofinhas e vintage, acabémos por juntar o útil ao agradável e dar uma volta na Portobello Road, onde o mercado se estende por aí fora, com muita variedade de produtos a vender.

Achei super interessante que na estrada está mesmo as marcas do número de cada barraquinha que é suposto ficar ali, dando a ideia que aquilo já está super bem organizado e que não é um mercado de rua qualquer como vemos aqui em Portugal, por exemplo. Em Londres, eles levam esta ideia de mercado de rua bem a sério e está mesmo enraizado nas suas tradições. Daí cada mercadinho ter a sua fama própria e o seu objectivo bem definido. Dando assim um carácter bem único a cada um deles, nos diversos pontos da cidade.

O mercado é mais forte ao Domingo e eu até vi fotos num blog em que era uma verdadeira azáfama de barraquinhas e gente por todos os lados na rua. Eu inclui no roteiro para o último dia (Terça), então apesar de estar movimentado, não era aquela agitação frenética. Mas sabem que até agradeci que estivesse mais calmo, porque assim deu perfeitamente para passear com calma, tirar bastantes fotos e ainda fazer vídeos bem giros, que eu prometo não demorar muito a editar.

Então, a rua Portobello não é assim aquela facilidade de achar, porque não fica mesmo na saída do metro, mas também não é nada do outro mundo. Basta seguir as placas que dizem ou Portobello Road ou Portobello Market que chega-se lá. E pelo caminho já vamos tendo ideia da zona em que estamos e o porquê de ela ser tão fofa e conhecida pelo estilo dos prédios e casinhas.

Também o comércio da zona ajuda a manter aquele ar meio vintage, e ao longo das ruas principais da zona nós vamos tendo contacto com lojas super giras e interessantes, a vender tanta coisa diferente, mas principalmente coisas que ainda não tínhamos visto no centro da cidade. Coisas muito loucas e ainda uns locais porreiros para se para e beber um café ou comer um gelado. Vale demais a pena uma visita nas calmas por estas ruas.

Quando chegamos á rua do mercado aí o ambiente começa a mudar um bocadinho e, apesar de continuarmos a avistar muitas lojas do estilo vintage, as barraquinhas transformam a rua completamente e a estrada passa a ser propriedade do mercado de rua, que tem várias secções ao longo da enorme rua. Podemos passar horas por ali e ainda não chegámos ao fim da linha, sem exagero.

O mercado estende-se pela longa rua e está muito bem estruturado em zonas como artigos antigos, roupa, calçado, comida, bijuteria, etc…Tudo o que se pode comprar num mercado normal ali também há, mas bem ao estilo londrino, tudo muito bem organizado e clean. É super fácil navegar por ali e apreciar o ambiente a qualquer hora do dia. Nós fomos bem de manhã, e já estava um movimento animado pelas ruas, com as lojas a abrir e as barracas a serem montadas.

London Ale Trail, na rota dos Pubs!

Não é novidade que os Pubs em Londres são uma constante e fazem parte da origem da cultura londrina. São muitos os pubs que se podem apreciar em cada esquina que formos e o dificil será escolher um para visitar. Nós até bem pertinho do hotel em que ficámos tínhamos um bem animado que sempre que passávamos dávamos uma olhadela meio indecisos se entrávamos ou não.

Mas como a tarefa dificil, para mim, foi escolher qual o Pub a visitar, e não a possibilidade de visitar algum, eu obtei por pesquisar bastante na cata de qual o melhor, o mais antigo, mais único, enfim, aquele que realmente marcasse a diferença. Então apercebi-me que não há um melhor do que os outros e que são vários os que mereciam uma passagem, o que para nós era tarefa difícil, senão mesmo impossível de concretizar.

Eu vi pubs tão fofinhos, mas que na hora de encaixar no roteiro, nunca parecia ser fácil de incluir, ou porque naquela hora não íamos passar por ali, ou então tínhamos o dia tão sobrecarregado que não dava para parar, ou até mesmo porque não estávamos a passar numa altura que desse para parar e tomar uma refeição.

Sim, existem pubs para todos os gostos e variedades, mas eu adoro os gastro pubs, onde, para além de provarmos as pie (cervejas típicas), também dá para comer uma refeição ou snack bem ao estilo londrino. Já que estamos numa de cultura, queria levar o pacote completo. Então, claramente estava de olho nos gastro pubs.

Mas então eu fiz uma descoberta soberba, que é a existência da rota de pubs Nicholson, que é chamada de “London Ale Trail“, óptimo para quem quiser experimentar uns pubs depois de terminar o roteiro que planeámos para o dia. E o bom disto é que há mesmo uma página na internet onde dá para seleccionar a zona que queremos experimentar.

Assim, o que eu fiz foi escolher a zona que sabia não íamos ter tanto tempo para explorar, neste caso a The City, pertinho da Catedral de S. Paulo, que nós só tínhamos visto ao longe, do Southbank, no dia anterior. E eu nesta altura ainda nem sabia que não ia ter tempo de visitar esta zona, foi mesmo intuição.

Então, depois de decidir a zona, escolhemos também quais os pubs que queriamos conhecer, dependendo de onde queriamos começar o roteiro. O nosso roteiro é chamado de London Blackfriars, numa zona que é conhecida pelos jornalistas que ocupam os pubs da área. Não é que tivesse visto algum, mas nós também já começámos o roteiro um pouco tarde, então quando chegámos ao segundo, já estávamos praticamente sozinhos por ali.

Não é que os londrinos se deitem cedo, mas sim porque fizémos todo este roteiro num dia de semana, então eu aconselho começar o quanto mais cedo melhor, para também desfrutar um pouco do clima de um pub cheio de boa disposição. Os londrinos têm muito o hábito de irem a pubs antes de voltarem para casa, depois de saírem dos seus trabalhos, então vai ser normal ver-se muitos engravatadinhos por ali. 🙂

Nós começámos pelo pub “Blackfriars” que foi o melhor na minha opinião. Estava cheio de bom ambiente, pessoal a servir 5 estrelas, que ainda brincou com o facto de sermos portugueses e nos deram várias explicações acerca da bebida, qual seria a melhor, o que cada uma tinha, etc… Super prestáveis e amáveis.

Ainda pedimos um snack para o jantar, que basicamente vinha com salsicha, frango, argolas de choco fritas, pão de alho, azeitona, uma mistura de queijos super apetitosa e iogurte grego. Para além disso ainda nos apaixonámos pelo molho Westminster, que é meio molho barbecue, mas eu achei que este batia o nosso barbecue aos pontos. Enfim, já tentei mandar vir para Portugal, mas até agora sem sucesso. 🙂

Depois do “Blackfriars”, fomos experimentar o próximo pub da lista, que era o “The Old Bell Tavern”, uns quarteirões acima na avenida. Aqui o ambiente já estava mais vazio, mas nós aproveitámos para provar a Cidra, que eu tanto ouvi falar. Opinião? Amei a cerveja que bebi, tanto a minha como a do Carlos, mas detestei a Cidra. Não há muito mais a dizer, só experimentando e tendo a opinião pessoal. 🙂

O bom deste cnceito é que todos os pubs são organizados em zonas podendo, todo o roteiro, ser facilmente feito a pé. Nós não seguimos para o próximo pelo simples motivo que já era tarde e os pubs no dia de semana fecham por volta das 11h da noite.

Mas já foi bom termos entrado nestes e ter captado o espírito pub que nós ficámos a adorar, pena não termos esta cultura em Portugal, senão eu juro que visitaria várias vezes. Amei!! E aconselho a todos que visitem Londres!

Harrods e as compras em Londres!

Londres tem várias zonas distintas que são famosas pelas suas próprias razões. Sejam elas o teatro, shows, concertos, bares, compras, etc… E, se as compras não fazem muito parte do meu plano de passar férias em outro lugar, não dá para negar que algumas destas zonas mais emblemáticas da cidade vão fazer parte do nosso roteiro.

Eu ouvi tanto falar da zona de Oxford Circus, como um dos pináculos das compras de Londres, que acabei por lá ir parar não pelas compras, mas sim para terminar a minha tarde do primeiro dia, na Hilsong Church, que já falei aqui no blog. No dia seguinte ainda voltei aqui para ver o Museu Britânico e até dei a dica de estender a visita para o resto da avenida e aproveitar um pouco o clima de montras e compras.

Aqui nesta avenida, que se estende desde o Museu Britânico (mais ou menos), até ao Hyde Park (entrada norte) as opções são várias e para todos os bolsos. Há ainda a famosa Selfridges, que é uma conhecida loja de departamento a rivalizar com o nosso El Corte Inglés. Eu não percorri esta avenida, então não tenho fotos daqui mas não podia deixar de referir a importância que esta zona tem para quem realmente está a fim de passar bons momentos nas compras.

A Selfridges não está sozinha como loja de departamento em Londres. Ela tem uma adversária à altura, que está constantemente a tentar rivalizar com cada inovação que a Selfridges traz à baila. E esta grande rival é a Harrods, que na minha opinião ultrapassa claramente a Selfridges.

A Harrods apesar de também ter várias opções de marcas super luxuosas, tal como a Selfridges, consegue apresentar tudo isso num clima de alta sofisticação, cheio de diamantes, mármore, decoração super luxuosa, e corredores mais corredores de artigos de última geração, basicamente o topo da actualidade.

Por essa razão, e também por ser pertinho do nosso hotel, para além de ficar mesmo na linha de metro a seguir ao Museu de História Natural (a caminho de casa), eu fiz questão de me “arrastar” até à Harrods, só para ver de perto todo esse luxo e ostentação que tanto ouvi falar em blogs.

E para quem, assim como eu, não está mesmo afim de perder muito tempo em compras, mas ainda assim quer ter um vislumbre de todo esse mundo fascinante de Londres, eu altamente recomendo visitar um destes dois departamentos. Tendencionalmente ou não, eu pendo sempre para a Harrods, se me derem a escolher entre este e a Selfridges, mas nada como fazer uma pesquisa rápida do que cada um destes departamentos tem para oferecer e tirar as dúvidas. 🙂

Agora eu garanto que por mais bem vestidas que estejamos, quando entramos no mundo Harrods parece que a nossa melhor vestimenta não conjuga com o lugar, que é o pináculo da perfeição e do charmoso. São empregados perfeitos, senhoras miss perfeição e belezura a cirandar em todo o recanto. Enfim, tudo do melhor do início ao fim da visita. 🙂

De relembrar que a Harrods é completamente imperdível nos meses do Natal, quando eles dedicam uma secção exclusivamente a artigos natalícios. Eu ainda fui tentar encontrar alguma coisa que tivesse sobrado da época natalícia, mas não tive sorte, assim como não tive em todo o resto do calendário natalício da cidade. Acabou tudo no início de Janeiro, então já não vimos nadica de nada.

Na Harrods ainda há uma secção chamada de “Shoes Heaven”, que é relativamente recente e deixa qualquer mulher na loucura, com a quantidade de sapatos super fashion que se avistam. Para melhorar a sensação de exclusividade, há a possibilidade de bebermos um champanhe enquanto pedimos os sapatos que queremos experimentar. Óptimo e imperdível!

Museu de História Natural

A tendência ao visitar uma cidade é sempre procurar montar o nosso roteiro ao redor das coisas mais turísticas, e dessa forma, mais conhecidas. Mas, muitas vezes é preciso nos distanciarmos um bocadinho do que todos fazem  encontrar o que realmente é do nosso interesse fazer, independentemente se é mais conhecido ou não.

Então, pensando nisso, e em como eu e o Carlos adoramos tudo o que tem a ver com a natureza, não demorei muito tempo a incluir no roteiro uma visita ao Museu de História Natural. Este museu é talvez o mais indicado para se visitar com crianças, já que há muita coisa interactiva que eles vão adorar experimentar.

No entanto, mesmo sem se levar crianças, eu acredito que há em muitos de nós o fascínio pelos fenómenos naturais que já aconteceram e os que ainda hoje nos acompanham. É a nossa história também. Então, tal como eu previa, o Carlos ficou encantado com as várias exposições do museu e eu, particularmente com a ala dos dinossauros.

Talvez a exposição mais conhecida deste museu seja mesmo os dinossauros e não é de estranhar que assim seja já que no hall central, assim que entramos, damos logo de caras com um belo exemplar em tamanho real que nos faz transportar logo para o mundo dos dinossauros.

Depois é só seguir a continuação da exposição e nos deixarmos maravilhar pelas várias réplicas feitas, explicações pormenorizadas das características de cada um deles e ainda várias informações acerca de como se alimentavam, reproduziam, como foram extintos, habitat, etc… Tudo o que demos na escola um tempão atrás e agora podemos relembrar tudo de uma forma mais divertida e interactiva.

Então, obviamente que esta parte do museu era a que mais me fascinava e a que eu tinha mais curiosidade em visitar. Mas nem só de dinossauros faz parte o museu. Existem várias alas diferentes, separadas por cores, para nos levarem aos vários tipos de acontecimentos da natureza.

Por exemplo, na ala verde podemos apreciar várias espécies de animais que existem no mundo, desde os répteis, aos mamíferos. Eu acho super giro mostrar esta zona às crianças e ver a reacção. Esta parte fez-me lembrar que paguei 5€ na Suécia para ver algo do estilo no museu da Natureza e que aqui vi muito mais sem pagar nada por isso. Realmente, culturas diferentes.

Outras alas também muito giras de se visitar é a dos fenómenos naturais como os vulcões, maremotos, terramotos, etc… Como já disse, estas partes estão muito cheias de interactividade e até para os adultos eu acho super giro redescobrirmos coisas que se calhar já tínhamos esquecido que eram assim. Por exemplo, na parte do terramoto tem até uma zona onde podemos sentir um terramoto que houve na China, ou seja, algo histórico que aconteceu na realidade. E sentimos tudo isso rodeados do ambiente de supermercado com uma câmara a mostrar o que estava a acontecer em tempo real naquela altura do terramoto.

Outra ala muito interessante é a do Planeta Terra, onde podemos sentir e ver todas as transformações que vão ocorrendo e que moldam o planeta naquilo que nós conhecemos hoje em dia e que está sempre em mudança. Olhem, até para mim que nunca fui fã de Geologia, achei o máximo poder tocar e interagir com todas aquelas bugigangas engraçadas. Se eu adorei imagino as crianças, né?

Para quem ainda não está convencido eu pelo menos sugiro uma passagem pela área só para observar o prédio em si, onde está o museu. Para mim, não seria suficiente, já que o interior segue a mesma onda estilo Harry Potter, mas para quem não está mesmo afim de ver exposição da natureza, eu deixo a dica do edifício, que é muito diferente dos outros estilo romano que eu já tinha falado.

Na altura do Inverno, mais para o Natal, esta zona costuma ser interessante de visitar a duplicar, isto porque costumam montar uma pista de patinagem no gelo bem ao lado do museu, que juntamente com as decorações de Natal à volta, fazem este sítio único para ser visitado.

M&M’s Store, em Picadilly Circus

Já tinha falado um bocadinho que Picadilly Circus é uma zona super movimentada, cheia de lojas super interessantes e diferentes, brilhantes, néons, animação de rua, etc etc… Tem de tudo para ser considerada a Times Square de Londres. E, na verdade, é também aqui que conseguimos ter um cheirinho de América e encontrar uma loja que não há em outra parte do mundo sem ser nos States.

E essa loja é obviamente a M&M’s Store! Ela não fica bem na praça de Picadilly, mas se formos andando pela rua lateral facilmente vamos encontrar as luzes a piscar em todas as cores bem na esquina de uma das ruas transversais. não há como perder de vista. E se para os Londrinos pode passar despercebida, este é ponto de paragem obrigatório se estamos a visitar a cidade pela primeira vez, ou até mesmo se somos fãs deste doce que nos acompanha desde sempre.

Assim sendo, não vai ser difícil ir encontrando pessoal com o saco dos M&M’s a passear pela cidade, pelo metro, em qualquer lado. Isso sempre nos lembra de que temos de lá ir. Então, eu antes de viajar chequei os horários da loja e reparei que ao Domingo eles fechavam mais cedo.

Então, depois do atraso que foi o nosso Domingo, eu até me decidi que seria bem melhor aproveitar a Segunda para dar lá uma espreitadela. Como íamos estar pela zona, foi super simples de chegar até à loja e não perder muito tempo a andar para trás e para diante. A loja fica até bem perto da entrada de metro que usámos para chegar ao National Gallery Museum, que foi a Leicester Square.

Assim, uma vez dentro da loja aí nos damos conta da enormidade da estrutura e de todo o merchandising que está em volta de um simples doce. Nunca na minha vida ia supor que existia tanta coisa feita com a imagem dos M&m’s e na minha ideia a visita era só para comprar uns quantos para oferecer ao pessoal que tinha pedido. E claro comprar uns para nós nos entretermos.

Mas aí, quando entramos lá dentro percebemos que é quase um museu por si só, cheio de coisas para ver, para além da loja em si. Então, eles acabaram por estruturar muito bem a loja para servir também de parque de diversão, com montes de coisas para experimentar e ver.

Para começar tem lá um M&M vestido que anda por lá a tirar fotos com os interessados, depois ao longo da loja tem os bonecos M&M das várias cores vestidos com roupas a condizer com Londres. Por exemplo, o vermelho está vestido a guarda real da rainha e a verde está vestida a rainha mesmo. Estão uma fofura.

Depois vai também havendo uma variedade de zonas, consoante as cores também, que elas próprias têm um tema. Estão todas decoradas a rigor e até têm alguns jogos engraçados, como por exemplo “de que cor está o teu humor hoje”, “câmara de selfies”, “câmara oculta” para vermos alguns pontos da loja e as figuras que algumas pessoas fazem a tirar fotos com os M&M’s.

Enfim, estão a ver a animação! A loja tem ao todo 4 andares! Exagero puro! Aquilo é um mundo lá dentro, e para vermos tudo e experimentar tudo não vamos demorar assim tão pouco tempo quanto isso. Logo na entrada tem até um autocarro típico londrino super engraçado.

Para além destas coisas ainda dá para vermos o M&M’s lab que é o laboratório onde são fabricados os pequenos doces (giro né?) e ainda temos uma zona onde podemos personalizar o nosso M&M com o desenho que quisermos. Ou seja, podemos levar para casa um M&M com uma gravação nele à nossa escolha.

Depois loucura das loucuras é a zona dos tubos de M&M’s, onde basicamente podemos escolher as cores que quisermos, os sabores que quisermos e a quantidade. São tubos enormes com todas as cores e mais alguma, para fazermos a nossa própria combinação preferida e levarmos para casa um saquinho de M&M’s de vários sabores e cores.

Ideia engenhosa esta mas super divertida e interessante de ser visitada. Uma loja super temática a não perder em Londres.

National Gallery em Trafalgar Square

Como já tinha falado uns posts atrás acerca da nossa passagem por Trafalgar Square, já estava nos nossos planos regressarmos a esta praça super conhecida da capital Londrina, desta vez para visitar o museu que ocupa bem parte da vista panorâmica, o National Gallery Museum.

Sem dúvida que a praça logo após o almoço estava bem mais animada e mexida e com um sol a pôr-se delicioso, que nos fez ficar um tempo na varanda a apreciar a vista. Havia montes de artistas de rua e a famosa música escocesa que já é um habitual da cidade. Aqui e acolá sempre se vai ouvindo este som familiar e é engraçado porque nos faz lembrar que estamos mesmo noutra cultura.

Ali a praça é super interessante, com muito movimento de carros e autocarros na parte sul e depois uma parte de calçada com fonte e as famosas estátuas de leões, onde pertinho estão os tais artistas de rua. É uma alegria podermos ficar ali no final de tarde a apreciar a movimentada Londres e também os muitos turistas que se passeiam por ali.

E porque vale a pena visitar o National Gallery? Bem, este é um museu que me faz lembrar muito o Louvre também, a única diferença é que aqui em Londres eles decidiram dividir as várias artes e apresentar museus bem mais direccionados para as culturas, ou quadros, retratos, etc… Assim, há imensos museus que se tornam famosos por aqui, comparando-se com Paris, onde já temos uma grande ideia da cidade quando visitamos o Louvre (tudo condensado em um só sítio).

Eu sei que estou a comparar imenso com Paris, mas é o meu ponto de referência mais recente de cidade turística com museus super famosos, então torna-se inevitável não fazer comparações. Por outro lado, o facto de os museus aqui estarem mais divididos faz com que vamos fazendo pequenas paragens entre um museu e outro, apreciando muito melhor o que eles têm para mostrar.

Eu estava super entusiasmada com este museu pela quantidade de pintores famosos que têm quadros aqui. Até pintores italianos não escapam, então eu quase que sofri de antecipação, sabendo que ia ver obras de pintores tão famosos. Claro que depende dos gostos de cada um, eu sei. Se não estiver numa de ver pinturas, porque realmente não tem interesse nenhum então tudo bem.

Como já tinha dito, não faz muito sentido perder tempo num lugar que não se aprecia realmente (eu desisti de ver o Tate Modern, por exemplo). Mas então, para mim foi fantástico per pinturas de Van Gogh, Monet, Michelangelo, Rubens, Picasso, entre outros nomes muito conhecidos.

As pinturas estão bem divididas em várias alas e espaços que variam no tempo em que cada uma delas foi pintada, variando também no pintor que vamos encontrar. O museu não é nada de enorme que não se consiga ver todo, até porque vai haver alas que não são tão interessantes quanto outras. Depende dos gostos de cada um. Mas no geral, o museu é super fácil de percorrer e no meio tempo ainda dá para nos maravilharmos com a arquitectura do sítio.

Pret a Manger em Londres!

Em algumas cidades do mundo há muito o conceito de tornar uma cadeia de restaurantes/bares/cafés super popular e rotineira no dia-a-dia da população. Então, para que isso aconteça, a marca abre imensas lojas espalhadas pela cidade que tornam quase impossível não esbarrar nelas em qualquer ponto que estejamos.

Quando fomos largar as malas ao hotel eu reparei que lá estava um Pret a Manger ao lado da saída do metro e depois um pouco por todo o lado que andámos, lá estava de novo a marca. Tirando a Pret a Manger, eu já tinha falado que o Starbucks é a mesma coisa, e neste caso acabámos por experimentar logo na manhã que chegámos a Londres.

Mas na hora de fazer as nossas refeições, a de Domingo foi no Mcdonald’s, só por ser a solução mais simples e sempre certeira sem dramas de maior para nos despacharmos rapidinho e retornar para o centro de Londres. mas e na segunda depois de levarmos o banho de museu? Estávamos numa zona até relativamente simples de achar alguma coisa para comer.

Então, bastou um olhar de reconhecimento e dar uma checada para ver o que havia mesmo para comer no Pret a Manger, e lá acabámos por entrar para almoçar. As nossas refeições acabaram por ser muito diversificadas enquanto estivémos por lá. Não queríamos gastar muito dinheiro mas também era imperativo evitar o habitual fast food que vamos sempre que nos falta uma melhor opção.

E a Pret a Manger é uma óptima opção para evitar comidas como o fast food por preços bem modestos e competitivos. Há um blog que eu sigo que até já tinha introduzido esta marca como sendo uma das preferidas na pausa do trabalho para comprar uma fruta para comer após a refeição. E de facto o que mais vimos por lá na loja foi gente toda engravatadinha e senhoras com ar de pressa para a hora de almoço, num impulso de comprar comida para levar para o escritório ou outro emprego qualquer.

Só a fila que estava! Muita gente a aproveitar para ir simplesmente buscar comida e outros tantos a comerem mesmo por ali. Afinal de contas já era Segunda, dia de trabalho. Mas e porque é que a Pret a Manger é tão boa? Porque ela vende comida feita no próprio dia, super caseira e saudável. Tem várias vitrines espalhadas pela loja, antes do balcão, onde basicamente se pode optar entre comida em tuperware, ou vários tipos de sandes. Depois tem a zona da fruta e sobremesas e ainda as bebidas.

Tudo muito saudável e cheio de zero gorduras. Até mesmo o simples conceito de ser sandes podia deixar-nos meio duvidosos de que aquilo não é comida que se tenha todos os dias, mas o que eles apregoam é que todas as sandes são feitas no próprio dia, como de resto toda a comida que eles apresentam nas vitrines.

Depois a variedade que eles dão para escolher acabam por compensar passar por lá para buscar comida nos dias que tivémos menos tempo para fazer almoço, ou mesmo para turistas que estejam a pensar em economizar na viagem. A marca apregoa tudo muito saudável e orgânico que até nas sobremesas eles evitam as super calóricas. É frutinha, iogurte com cereais, etc, etc… tudo opções muito saudáveis. Até a zona dos sumos é toda feita por marcas registadas por eles próprios.

Têm uns sumos com gás, marca deles, e depois têm também os sumos naturais com óptimo aspecto mas bem mais caros. A fruta também achei um pouquinho cara comparando com os restantes preços então a minha refeição foi com uma sandes de frango com imensas verduras, sumo de laranja e iogurte com frutos vermelhos e cereais para a sobremesa.

O Carlos ainda estava com medo que ficássemos rápido com fome mas olha que aguentámos firmes até voltar para o hotel sem comer mais nada. Comida super gostosa e saudável por isso eu recomendo muito dar uma saltada pelo Pret a Manger, principalmente se estão com intenções de economizar.

Museu Britânico

Está de caras que eu adoro todo o museu mega clichê daqueles que são super badalados nas cidades turísticas. Mas também quem tem acompanhado este blog já reparou que eu adoro tudo o que seja free e isso realmente tem o seu peso na hora de decidir que museus visitar. Em Paris eu não dispensei os dois museus mais badalados e famosos da cidade e agora em Londres estava claro que também não sairia daqui sem experimentar alguns dos mais famosos.

Então a grande vantagem aqui em Londres é que todo o museu (vá, quase todos) é grátis para toda a idade e não só para estudantes, como aconteceu em Paris. Se lá em Paris o assunto até nem foi dramático porque todos éramos estudantes, agora tudo muda de figura porque estou a viajar com o Carlos que já não é estudante nem aqui nem na China. 🙂

Então na hora de decidir que museus visitar pesa muito no orçamento sabermos escolher o que é mais em conta e estarmos atentos a dias grátis na semana, ou a promoções vitalícias ou temporárias. tudo conta na hora de poupar dinheiro. No caso dos museus britânicos, todos os que queríamos visitar eram grátis mesmo, então o stress passou a ser escolher os que realmente valiam a pena ser visitados.

Tirámos um dia para visitar museus, mas mesmo assim fomos corajosos e ainda quisemos conhecer Camden Town logo pela manhã. Então, tornou-se imperativo escolher os três museus que realmente eram importantes para nós visitar. Vá, neste caso eram mais importantes para mim, porque o Carlos não liga assim tanto a museus. Ahahaha

Mas pronto, uma das primeiras escolhas foi O British Museum, que eu nos meus sonhos comparava ao Louvre, por ser tão diversificado na oferta da exposição e por ter também várias secções em comum com o Louvre. Pronto, então segunda paragem do dia foi sair na Oxford Circus, onde tínhamos estado na noite anterior, e andarmos um pouquinho até dar de caras com o museu.

A parte de fora surpreende logo pela positiva, pela forma como está construído, a fazer lembrar os templos romanos. E engraçado como não só este museu está assim construído. Também o National Gallery se parece muito com o estilo romano. Então começámos com as expectativas em alta a tentar furar na confusão de escolas e visitas de estudo que estavam por ali. Parece que toda a escola britânica se lembrou de trazer as criancinhas a visitar o museu naquele dia. 🙂

Então, eu por me lembrar da enormidade de museu que era o Louvre e pensar que ia encontrar algo igual, comecei por elaborar um esquema com as exposições mais importantes e prioritárias de visitar. Claro que em primeiro lugar estava o Egipto e Arte Romana! Eu sou louca por isso! Mas então com o andar pelo museu percebi que ele afinal não era assim tão grande como estava à espera e que facilmente conseguiríamos visitar todas as exposições.

E foi uma agradável surpresa poder ver tudo que o museu tinha para mostrar. Muitas vezes temos o hábito de não dar importância a coisas que aparentemente não nos despertam tanto o interesse, como é o caso de exposições de culturas que nunca ligámos aquela coisa, e depois acabamos por nem ter noção do que estamos a perder.

O Museu Britânico não é assim tão grande e é completamente possível visitar tudo durante uma manhã (foi o que fizémos). A variedade de exposições é muita e tem várias culturas todas juntas no mesmo edifício. Vai desde o Egipto à Pérsia, China, Itália, Grécia, África, Ásia, Europa em geral. Com escultura, decoração, peças riquíssimas de milhares de anos atrás.

Óbvio que eu sou suspeita por adorar este estilo de museu, mas e se eu disser que até o Carlos gostou? Acho que melhor do que este museu só mesmo o de História Natural, onde ele vibrou! o Museu Britânico consegue reunir várias culturas e ter um acervo que só é ultrapassado pelo Louvre. Mas, contra isso não há nada a fazer. 🙂

De resto vou continuar a minha pesquisa por mais museus deste estilo, para tirar as teimas e procurar qual o mais completo. No entanto, não tenho dúvida alguma que ele é uma peça fundamental em Londres, trazendo o que de melhor há no mundo. Tudo ali pertinho!

Para quem quiser aproveitar a zona do museu para dar um passeio por ali, não está de forma nenhuma deslocado do centro da cidade. O museu está mesmo no meio da Oxford Circus, que é uma enorme avenida dedicada a várias lojas, ideal para fazer umas compras ou até mesmo ver as montras com as últimas tendências das lojas. A Selfridges, loja de departamento super conhecida, também está por aqui na avenida.

Camden Town, o sítio mais louco de Londres!

As expectativas estavam altas para visitar Camden, que é sempre surpreendente e é quase impossível não estar no imaginário de qualquer turista que vem à cidade. Camden tem um clima meio louco e é muito conhecido por ter gente esquisita a passear-se por lá.

Então que mais motivos são necessários inventar para incluir no roteiro? Eu apenas tenho a acrescentar que é importante estar atento à hora que se escolhe para visitar Camden. Tudo bem que ela é igualzinha àquilo que sempre vimos em fotos, mas há que decidir se queremos aproveitar também o burburinho de gente fora do normal ou apenas ficarmos com o gostinho de mercado de rua, lojas esquisitas, etc…

Para que o roteiro fosse bem planeadinho, decidi começar o dia pela ponta mais distante do hotel e vir andando na direcção dele, à medida que o dia ia passando. Para não andar muito às voltas e tudo mais. Então, por essa razão, Camden fez parte do começo de dia. E como nós não gostamos de perder tempo nenhum, começámos o dia bem cedo, apanhando muita gente a ir ainda para o trabalho.

Então, ficámos um pouco desiludidos quando chegámos lá e vimos que estava quase tudo fechado e que as pessoas que andavam pela rua eram cidadãos comuns que apenas estavam a ir para os seus empregos. Nada que fugisse à regra. Ah! Muitos indianos e marroquinos (?) têm as suas lojas turisticas por lá. Então, de certa forma, até agradeço eles terem uns preços bem em conta para quebrar a rotina de ver íman de frigorífico ao preço de uma refeição.

Deu para aproveitar e comprar as lembranças para o amiguinho X e a encomenda que a amiga Y também pediu encarecidamente. 🙂 E tudo em conta, sem descambar muito no orçamento final. Pelo menos até aqui. Ainda comprei, claro, o meu íman para o frigorífico, para se juntar à nossa colecção, que daqui nada está a pedir frigorífico novo.

Mas Camden não é só lojinhas baratas para comprar o presente ideal que a famelga tanto gostaria de receber. Camden é muito conhecido pela estranha “arquitectura” das suas lojas e prédios piquininos, que têm um design bem fora do normal. Lá está, para completar todo este quadro só faltava mesmo os freaks para dar um ar diferente ao sítio.

Camden consegue ter as lojas comuns que encontraríamos em qualquer shoping normal, misturadas com lojas indianas (que eu já falei) e ainda lojas super diferentes e malucas. Tem a loja do piercing, dos vans, da roupa extravagante, e mesmo ao lado as barraquinhas do mercado que também se mistura muito bem entre as lojas.

Ah e claro, também tem pubs, porque em todo o lado de Londres se encontra pubs. Mais famoso que o pub só mesmo a tradição da comida e restaurante de Fish & Chips (Poppies), que pasmem, tem um dos restaurantes melhor cotado dentro do género aqui em Camden. Não me vou alongar muito nele porque não fomos experimentar (era de manhã), mas deixo a dica para quem estiver a passar por aqui a horas decentes para fazer uma refeição.

Depois de dar uma overdose de lojas (que entretanto abriram), passa-se por uma ponte muito gira, que dá acesso logo à esquerda a um dos mercados mais conhecidos de Camden, o Camden Market. Este mercado está meio escondido da rua principal, mas está cheio de lojinhas que são autênticas preciosidades, já que foge um bocadinho ao comércio normal que pudemos ver antes. Aqui há de tudo. Desde bugigangas que não têm grande interesse, até aquelas bugigangas que parecem ser indispensáveis para levarmos para casa.

Pelo meio tem vários restaurantes e bares e depois tem uma pracinha escondida no meio dos restaurantes, onde se faz um mercado de comidas do mundo inteiro. Eu até vi brigadeiros brasileiros, por isso garanto que há de tudo por ali. E tudo para se comer sem grandes problemas de faca e garfo. É mesmo ali em pé, entre uma barraquinha e outra, experimentando de tudo um pouco.

Só o cheirinho já abriu o apetite mas ainda era cedo para nos aventurarmos numa refeição daquelas logo àquela hora da manhã. Então, aproveitando que fomos nos embrenhando no mercado aproveitámos e saímos na beira do rio, que naquela zona se chama Little Venice, em homenagem a Veneza e aos seus canais.

Tem até uns barcos tipo Gôndulas, que fazem uns passeios pelo canal aos turistas que queiram se maravilhar com esta zona que passa tantas vezes despercebida. E é tão bonita! Em todas as pesquisas que fiz de Camden, nunca eu tinha lido nada a respeito desta mini Veneza que aqui existe. E como é desperdício não tirar umas fotos aqui e não ver esta zona mais de perto.