Drottningholm, com o palácio à beira mar!

Drottningholm é uma vila bem pequenina, que está um pouco longe de Estocolmo. Para lá chegar ou vamos de barco, ou então apanhamos o comboio para o norte e depois o autocarro. Fica bem lá no final do mundo, é o que dá a sensação. 🙂 Mas sem stress, porque a visita vale demais a pena.

Esta vila tem um palácio, teatro parque (enorme) e Pavilhão Chinês, que fazem parte do Património Cultural da UNESCO. Tudo isso não pode ser fotografado, tirando a parte do jardim, então é chato não poder mostrar ao detalhe tudo o que estes edifícios têm.

Eu particularmente amei o pavilhão Chinês, feito com o estilo rococo, como aliás também outros apontamentos deste recinto são feitos. Mas a história à volta da construção desta área é super interessante de saber, pois foi tudo prendas de príncipes para princesas, como manda o romantismo da realeza.

Hoje em dia nós damos presentes mais ou menos singelos, naquela altura eles ofereciam pavilhões estilo palácios mini, como prenda de noivado ou até de casamento. Neste caso, o rei ofereceu à rainha este pavilhão no dia do seu 33º aniversário. Que fofinho! 🙂

Só que o pavilhão original não resistiu aos muitos anos e acabou por ser substituido pelo novinho em folha, que é o que visitamos hoje em dia. Tudo por culpa do caruncho. eu não sei como ele era antigamente, mas sei que a obra que fizeram depois do antigo está linda e é mesmo uma das atracções principais do recinto. Não é à falta que ele é muito diferente do que estamos acostumados a ver. E tudo o que é diferente nós gostamos.

O Palácio também é muito bonito e tem umas salas que são verdadeiras obras de arte. Eu adorei a Biblioteca da Rainha, tão bem decorada, em tons de bege, branco e dourado. Com umas mesas centrais muito interessantes, tudo isso realçando a importância que a rainha teve nas artes e nas ciências suecas do século XVIII.

Depois o resto é típico de uma grande e imponente palácio. Eles podem não ser todos iguais, mas têm sempre a particularidade de nos deixar de queixo caído a cada visita que fazemos. E isto nunca muda por mais palácios que visitemos. Então, como é lógico, este não é excepção à regra.

Infelizmente, tudo o que era interiores não deu para fotografar, mas em compensação fiz a desforra nas fotos do jardim, que fazem lembrar um pouco o de Versalhes, mas mais simples e com muito menos turistas a cirandar por lá. Para preservarem o melhor possível a parte dos jardins eles até puseram umas cordas para impedir a passagem dos turistas para qualquer zona, o que poderia danificar o relvado, etc…

Eu raramente dou sorte de apanhar a troca da guarda em qualquer sítio que vou, e até já nem faço questão disso. Mas desta vez dei sorte de apanhar uma troca em frente à parte do teatro do palácio e vá isso é sempre giro e engraçado de ver. Principalmente se forem como eu azarentos no que toca a apanhar a melhor altura. Tem como vantagem que aqui não há muita massa de turistagem, então é quase como exclusividade só nossa.

O sítio é muito bonito e ao mesmo tempo calmo, sem grandes confusões típicas de outros palácios da Europa, ou até mesmo do palácio do centro da cidade. Então o ideal é ir sem pressa e desfrutar o melhor possível do jardim que se estende por muitas centenas de metros.

Quando eu fui ainda era início de Primavera, então as árvores ainda não estavam numa de brotar o verde. Parece que o clima está meio invernal, mas até estava uma boa temperatura para o passeio. Então, para quem tem um tempo extra pela cidade eu recomendo este passeio como óptimo para se fazer como bate e volta do centro de Estocolmo.

Hagaparken, outro jardim nos arredores de Estocolmo!

No post de Londres que já está aí no blog, eu começo por avisar que algumas coisas, principalmente as primeiras impressões foram para as parecenças com Estocolmo. E não foi só no clima. Aqui, em Estocolmo, não faltam bons parques para os habitantes aproveitarem para descontrair depois de uma semana de trabalho.

Também aqui se faz muito a fotossíntese. Quando um raio de sol decide espreitar no meio do tempo cinzento, bora fazer fotossíntese para a relva dos jardins e parques. Então já têm dois pontos, pelos menos, em comum. 🙂 Nós fomos a Hagaparken já a Primavera tinha entrado para ficar e então a temperatura já estava bem boa, com um sol bem gostoso daqueles que dá vontade de não fazer nada.

Depois de gastar as coisas mais turísticas para fazer na cidade (centro), esta é uma óptima dica até porque não fica tão longe da cidade assim e tem coisas muito interessantes para serem exploradas. Como sempre e como quase tudo que existe pela cidade, este parque foi ideia do rei Gustav III, que decidiu criar um parque na zona de Haga.

O resultado foi um parque estilo inglês com algumas contruções invulgares e diferentes do que estamos habituados a ver no centro da cidade, principalmente no que diz respeito à realeza, sempre tão chique e tal. Também foi planeado um edifício/palácio tipo o de Versalhes, em Paris, no entanto a construção não foi acabada e as ruínas estão lá para contar a história.

Actualmente, o Hagaparken faz parte do Ekoparken, o primeiro parque de cidade do mundo, que é um verdadeiro oásis dentro da cidade. Tudo bem que não é mesmo dentro dela, mas ainda assim não deixa de ser um óptimo refúgio muito acessível a quem tem um tempinho extra para explorar os arredores também.

Algumas construções engraçadas de se ver por lá é o museu Fjarils & Fagelhuset, que tem um clima tropical lá dentro de fazer esquecer o sítio onde estamos. É como se entrássemos num país à parte e não dá nem vontade de sair dali tão depressa. E atenção que estávamos na Primavera. Mas clima tropical é clima tropical, sem discussão possível.

Lá dentro habitam centenas de borboletas e pássaros exóticos, que voam livremente dentro das enormes estufas, com as tais representações de florestas húmidas e tropicais e até cataratas. Tudo à temperatura de 25ºC. Aquilo dá a sensação que à medida que vamos entrando nas várias estufas a temperatura vai aumentando mais ainda. Eu não acredito que o máximo seja 25ºC, mas isto é o que eles apregoam.

Cá fora, no parque, ele está cheio de placas e mapas a mostrar onde fica cada coisa. Então não é difícil irmos dar exactamente aos sítios certos e mais importantes. Sem dúvida que o que mais marca pela diferença é a Koppartalten, ou a tenda de campanha romana. Quando foi construída tinha como propósito servir de estábulo e alojamento, mas agora é mesmo um restaurante e o café oficial do parque que lá estão.

Depois, super engraçado é o Ekotemplet, o género de um templo mini muito fofo, que foi construído para ser uma sala de jantar real para o tempo do Verão. Dizem que a acústica era tão boa que dava até para escutar as conversas mais íntimas que eram feitas entre as paredes.

Por fim, o Kinesiska Pagoden foi construído por causa do fascínio que se tinha por tudo o que era chinês, no séc. XVIII. Não tinha um propósito especial como as outras construções, mas ocupa um lugar de destaque mesmo no topo de um monte, num dos passeios do parque.

Para além disso, eu ainda achei interessante o facto de haver casas normais mesmo no meio do parque. Engraçado como há pessoas a viver ali. Dá para ter ideia da dimensão que ele tem, para haver casas lá dentro. Numa procura pelo pagode, nós entrámos no quintal de uma dessas casas e ainda tivémos de fugir a sete pés de um cão que lá estava.

Skansen, o museu/zoo a céu aberto!

o Skansen é o maior museu a céu aberto da Suécia e o primeiro que abriu no mundo inteiro, em 1891. Foi criado para mostrar a sociedade em constante mudança e a tornar-se cada vez mais industrializada, e ainda como as pessoas vivam naquela altura.

Hoje em dia o museu foi evoluindo e está enorme, com muitas áreas diferentes que, todas juntas, mostram na perfeição quem é o povo sueco e os seus costumes mais enraizados. Mesmo para quem está muito tempo na cidade, visitar o museu é uma oferta imperdível, porque só desta maneira tomamos consciência da maneira de ser deste povo para além do que se vê no dia-a-dia citadino.

Sim, o melhor da Suécia está no seu interior, nos campos e florestas. Justamente aquilo que pouco ou quase nada vi enquanto lá estive. E acredito que o mesmo acontece à maioria dos turistas. o tempo é sempre escasso para ir mais para o interior, etc. As desculpas são muitas e, com isto se perde o melhor do país.

Então no Skansen, dá para ter uma ideia das construções dos vários estratos sociais, mas claro, sempre mais direccionado para o que se vê no interior do país. Tem edifícios rústicos trazidos de vários locais da Suécia, a casinha dos camponeses de lá atrás do sol posto, mostra a pequena nobreza proprietária de terras e até a cultura da Lapónia.

Tudo isto em casinhas, celeiros, igrejas típicas, torres, tudo que se possa imaginar num espaço enorme que custa a percorrer mesmo num dia inteiro. A igreja ainda é usada para a realização de casamentos porque é lindíssima. Infelizmente na altura que fomos ela estava fechada para remodelação e então não trago recordações nenhumas.

O Skansen está muito direccionado para crianças, mas a verdade é que até os adultos se divertem à brava. Eu falo por mim. Achei tudo tão engraçado e diferente que tive pena de só lá ter ido um dia, o que foi pouco para aproveitar tudo o que eles lá têm.

Para além das casinhas típicas, também há várias zonas de animais. E aqui entra a parte diferente. É que nos zoos aqui da Europa do sul nós estamos habituados a ver os típicos animais da selva, entre outros. Já é tão comum que a grande atracção deste zoo da escandinávia passa a ser os animais típicos do norte, como os alces, ursos, renas, linces.

Claro que também há muitos mais animais, principalmente os domésticos e aqueles usados no dia-a-dia dos camponeses (vacas, cavalos, porcos), mas sem dúvida que a atracção principal são estes primeiros que nós não vemos todos os dias. Então é ver multidões ali à volta a fazer figas para que o alce apareça, ou então os ursinhos bebés venham dar um olá ao pessoal. Fazem as delícias dos mais pequenos e dos turistas, claro!

Nós guardámos para o fim a parte da vila, onde estão várias casinhas de madeira representando as várias profissões dos artesãos do séc. XIX, como os sopradores de vidro, sapateiros, entre outros. Aqui estão as suas oficinas no rés-do-chão da casa e depois dá para subir ao primeiro andar e conhecer como eram as suas casas. E o melhor é que lá dentro estão pessoas vestidas a rigor imitando os artesãos e famílias daquela época.

Então vamos andando lá por dentro, como se estivéssemos no meio de um filme, a observar como era a vida naquela altura. no fundo aquelas pessoas estão ali também para responderem a perguntas que tenhamos e para explicar como era a vida e dia-a-dia daquela família.

Como guardámos para o fim, estas casinhas já estavam quase a fechar, então tivémos de acelerar o passo para vermos o máximo que conseguíssemos. Mas fiquei fã deste estilo de museu e sem dúvida que ajuda a ver as culturas com outros olhos.

Pelos caminhos de…Londres (primeiras impressões)

As primeiras impressões são as que ficam, é o que se costuma dizer. Mas neste caso, até que a minha opinião acerca da cidade foi evoluindo e melhorando com os dias que lá estive. Este é um post pós-viagem, mas bem que podia ser durante, porque é basicamente sobre experiências que eu vou dar as minhas primeiras dicas.

Cada dia à noite chegava ao hotel e o meu pensamento ia para um post de viagem, a dar conhecimento do que se estava a passar, etc. Mas aí a motivação ia embora rápido, por culpa de ter sido uma viagem super corrida, para ver tudo e fazer de tudo um pouco nos diazinhos que tínhamos.

Então eu chegava ao hotel a arrastar-me e logo logo adormecia. O Carlos ainda teve a coragem de, na primeira noite publicar umas fotos resumindo o nosso primeiro dia, e são essas mesmo que eu vou mostrar hoje. 🙂 Sim, ainda tenho mala para desmanchar, fotos para editar e descarregar, milhentas tralhas para organizar. E já tou no trabalho! 🙂

Mas vá, impressões! Londres pareceu caótica à primeira vista, cinzenta, a cheirar a Suécia. Primeiro impacto foi desmotivante e eu pensei que por alguma razão tinha tirado a cidade da minha lista prioritária. Até chegando ao Big Ben, parecia que não estava ali. Era tudo tão surreal.

Mas pronto, rápido a ficha caiu e, com o andamento nós começámos a entender o esquema da cidade e a sua dinâmica. O metro deixou de ser confuso, expressar em inglês deixou de ser stressante, andar pela cidade deixou de ser caótico. Aos poucos tudo foi ao lugar.

O Sol decidiu que gostava pouco de nós, então nós sentimos o verdadeiro significado de cidade cinzenta, que tantas vezes tínhamos ouvido falar. Depois, praticamente deu para fazer tudo, só não conseguimos visitar a The City, onde está a Catedral de S. Paulo. O avião no Domingo chegou a horas, mas tivémos de enfrentar uma barreira tipo fronteira, para entrar no país. E estava uma fila enorme, então perdemos imenso tempo nisto tudo e só chegámos à cidade já a meio da manhã.

Assim, a The City, que estava planeada para o final de tarde, foi substituida pela zona de Oxford Circus, especialmente a parte em que parámos num teatro para assistir aos Hilsong United, uma igreja que nós já tínhamos assistido a um concerto, em Madrid, alguns anos atrás.

Então, nós acabámos por andar de um lado para o outro, e acho que cobrimos grande parte da cidade, mesmo as zonas não tão centrais. Eu tinha dito que tudo o que era a pagar nós não íamos assistir, e assim foi. Basicamente centrámo-nos em captar os vários estilos da cidade. e engraçado como, cada vez que saíamos do metro, entrávamos num mundo totalmente diferente.

Regra geral, tudo correu bem, como planeado. Mas no último dia, acabámos por sair na estação errada de metro e então isso até serviu para que andássemos de autocarro, que de outra forma não íamos andar mesmo. E depois de comboio a sensação também foi boa, já que eu acho que eles são super organizados e limpinhos. E os transportes públicos são super confortáveis mesmo.

Não percebi bem o esquema de bilhetes mesmo. Nós comprámos o Oyster, mas havia dias que quase não gastava nada e no primeiro parecia que o dinheiro do bilhete voava rápido. A sensação que tenho é que o preço do metro é bem mais caro que o autocarro, para além de o Oyster fazer um cap de 8 libras, por cada 24h. Então, no segundo dia, nós andámos muito de metro e pareceu que não tínhamos gasto quase nada.

Mas, o melhor da cidade é mesmo andar a pé. E o que parece ser super longe, não é bem assim. Às vezes podemos não incluir no roteiro por preguiça, mas eu garanto que tudo o que é mais turístico está mesmo pertinho umas coisas das outras. Só as zonas na periferia convinha ir de metro. Mas para conhecer a cidade a fundo, nada melhor do que usar as perninhas e calçado confortável, sem dúvida.

Museu Vasa, toda a história do naufrágio!

Eu achei toda a história em volta da caravela muito interessante. E mais, não é todos os dias que vamos a um museu com uma caravela autêntica, dos antepassados bem lá atrás. E bem bonita e arranjada. Perfeita para ser o centro das atenções. Um museu que gira completamente em torno de uma caravela, só podia haver um no mundo, e está aqui. A maior caravela alguma vez recuperada está num museu de Estocolmo.

O edifício é tão grande que do tecto, nós já vamos vendo o mastro, que sai completamente do tecto e vem dar um olá ao pessoal que anda ali em volta. Não há como falhar no edifício do museu. Na altura que fui ainda estava o campo todo coberto de neve em volta, tal e qual como já tinha falado para o Nordiska, a sensação de ali estar foi igual.

Depois, mentalidade sueca, há cemitérios em qualquer lugar, e ali na frente de qualquer pessoa. Se há coisa que eles gostam é tornar um cemitério algo muito normal no quotidiano de todos. Então para chegarmos ao museu passámos mesmo no meio de um cemitério, todo coberto de neve e com o tal silêncio de arrepiar. 🙂

O museu está muito bem estruturado em vários pisos, e em cada um deles vai havendo pequenas exposições de várias partes do navio, bem como da vida que as pessoas tinham lá, naquela época. Claro que isto não se aplica muito *a caravela em questão, que veio parar ao fundo do mar poucos metros depois de ter começado o trajecto inaugural. Ou seja, veio ao fundo mesmo nas barbas de todos os espectadores, e só anos mais tarde se conseguiu recuperar a caravela do fundo do mar, começando assim as obras de reconstrução.

O museu está todo climatizado com a temperatura ideal para manter o navio e no rés-do-chão estão lá fotografias de como decorreu todo o trabalho de reconstrução. Também há coisa que os suecos fazem na perfeição, que é reconstruir a cara das pessoas como se elas estivessem mesmo ali.

Então, como memória aos tripulantes que morreram naquele dia eles fizeram a reconstrução facial a partir do esqueleto encontrado no navio (tal e qual série Bones) e vestiram o boneco com o que ele deveria estar a usar no dia. Dá ainda uma breve explicação de quais eram as funções de tal pessoa e assim ficamos a conhecer melhor quem ia no trajecto inaugural e quem não conseguiu escapar.

Num dos pisos cimeiros do museu eles fizeram uma réplica de como seria o convés com os canhões enormes e pesados lá dentro. Ou seja, esta é uma das explicações para ter vindo ao fundo, o excesso de peso em material de artilharia que ele levava lá dentro. Foi o suficiente para que entrasse um bocadinho de água e o navio começasse a afundar. Quem sofreu mais para tentar escapar foram mesmo os tripulantes que estavam no convés.

Para conhecer a fundo a história da caravela e as possíveis teorias que explicam o porquê de ter afundado tão cedo, há uma salinha de cinema logo à entrada que reproduz periodicamente um filme em inglês do que se passou. É uma óptima dica para começar logo a visita porque a seguir já vamos com a história na cabeça, do que aconteceu, e aproveitamos melhor o museu.

O navio é enorme e até ao último piso, de três, ainda é possível estar ao mesmo nível do convés superior. E já estamos a uma distância enorme do chão. Eles dão um exemplo para vermos as dimensões através da popa, que é a parte de trás do navio. A popa está completamente trabalhada, através de um trabalho enorme de reconstrução que fizeram. Ela tem de altura 5 metros e cobre a altura de um piso até ao de cima. É enorme!

Achei pena o museu estar com uma luz muito fraquinha, que isso atrapalha na hora de tirar fotos decentes. As fotos ficam sempre algo tremidas e a máquina ainda não era nada de especial, então pronto está tudo dito. mas eu recomendo este museu, como um dos que mais me surpreenderam pela positiva, sem dúvida.

Decoração e as minhas lojas de eleição!

Não é novidade nenhuma que o ultimo mês do ano que passou foi dedicado, quase exclusivamente, à casa nova. Eu nunca fui de grandes decorações nem achava que tivesse jeito para decorar seja o que for. Então, entrei nas obras de remodelação com um pé atrás, a pedir muito o conselho e ajuda do Carlos.

Verdade que ele ajudou muito, mas também acabei por me surpreender a mim própria com as coisas que criava. Primeiro, elaborei um plano de me concentrar divisão a divisão, à medida que elas iam ficando prontas da pintura e eram limpas. Depois, elaborei uma lista do que fazia falta em cada divisão, e à medida que me concentrava numa, ia comprar tudo o que precisava para a decorar.

Então, aos poucos, a coisa foi ficando com ar de habitação, e agora já posso dizer que até nem fui mal sucedida. Claro que houve certas coisas que eu aproveitei da outra casa onde estava, e também vou tentar dar dicas úteis para renovar o que é velho, para ficar com um visual totalmente fresco e renovado (fica para outro post).

Então, começando nas minhas lojas de eleição para fazer a decoração da minha casa:

IKEA:

E quem vive sem IKEA põe o dedo no ar! Ninguém? Claro, eles são só os pioneiros na arte da decoração para qualquer bolso. E eles tornam-se óptimos em vários sentidos. Ora vejamos. Eu sempre tive na ideia que não gostava nem tinha jeito para decoração. Maaas, tudo muda de figura quando temos à nossa disposição milhentas ideias diferentes de espaços para catar ideias. São dezenas de espaços diferentes e tem de haver pelo menos um que desperate o interesse. Isso para pessoas que não têm muito jeito para decorar é excelente. Depois os preços são imbatíveis, o que no nosso caso fez totalmente a diferença. Nós tínhamos quase tudo para comprar. A casa é bem maior então a nossa mobília ficava a nadir lá dentro. Há coisas que se aproveita mas o que fazer ao resto do espaço vazio? O IKEA resolve!

Porém há um pequenino senão, o IKEA tem coisas baratas mas é preciso saber escolher entre o barato. Se formos para as gamas ultra baratas o que vai acontecer é que vamos acabar por comprar coisas que não têm qualidade nenhuma. Então nós estudámos muito bem as gamas e notámos uma grande diferença nas coisas que comprámos agora para as que comprámos no início de casados. Às vezes um pouco mais significa que vamos ter uma boa qualidade em casa. E isso faz a diferença.

JOM:

Esta marca talvez não seja assim tão conhecida mas começa a ser interessante colocá-la na lista. Eu não comprei assim tanta coisa aqui, mas também é dificil haver alguma loja capaz de combater o gigante IkEA. Passando à frente, a Jom tem, ainda assim, uma optima selecção de móveis e decoração em geral para a casa. Tudo bem que aqui decorar fica bem mais caro, mas para quem procura algo com muito boa qualidade, sem dúvida que aqui encontra. Mas não foi para móveis que eu recorri à Jom, mas sim para comprar umas peças finais de decoração, daquelas mais chiques, que o IKEA não tem. Ou se tem eu não liguei muito. A verdade é que a Jom consegue ter umas peças tipo jarras, flores artificiais, castiçais, esse tipo de cacarecos, que são mesmo interessantes e irresistiveis! 🙂

Casa:

A loja da Casa já vem sendo usada por mim desde que me casei. Na minha opinião é a loja que tem mais soluções engraçadas de utensílios de cozinha e casa-de-banho. Depois como a minha maior paixão são o padrão de vaca, fica difícil arranjar alguma loja normal que venda coisas assim e que ao mesmo tempo sejam engraçadas e úteis. Então eu lá comprei de tudo um pouco, e mais me fizesse falta mais eu comprava. Eu acho esta loja de um enorme bom gosto e, como tenho panca por coisas vintage (apesar de que em casa nada está decorado desta forma), acho super fofo as coisinhas que eles lá têm à venda. O nível do preço é relativamente acessível, a não ser que se entre na gama dos móveis (que eles têm alguns). Aí já acho que poem o dedo no preço.

Loja do Gato Preto:

Esta loja é uma das minhas preferidas a começar nos móveis super vintage e bom gosto que eles têm. Se eu tivesse mais uma divisão para decorar à minha maneira, eu juro que fazia uma decoração inspirada na Loja do Gato Preto. Mesmo vintage e à maluca. Mas como a casa tem de servir e agradar a todos (entenda-se eu e o Carlos :)), aí as coisas já têm de ser ponderadas e não pode ser tudo como eu queria. Isto é o idealmente! Ahahah Eu geralmente compro as coisas nesta loja durante as promoções, mas por acaso nunca é nada planeado porque eu acabo por andar em mudanças sempre em época de saldos. De facto as coisas podem ser um bocadinho caras aqui, mas se fizerem como eu, os saldos é uma optima altura para comprar uns miminhos extra para a casa.

Zara Home:

Esta loja está muito dedicada aos têxteis e objectos úteis para casa-de-banho, maioritariamente. Eu não costum vir aqui muito, por ser um bocadinho cara. Basicamente o que compraria aqui também há no IKEA. Mas à parte disso, sem dúvida que é uma loja com super bom gosto e eu, mais uma vez, tento aproveitar as oportunidades dos saldos para comprar umas coisinhas. Desta vez não vim cá comprar nada, mas na altura do casamento ainda comprei um conjunto para a casa de banho, de arrumação que é super prático para manter tudo organizadinho.

Aki:

À partida é estranho estar a incluir esta loja na minha lista de decoração. Mas a verdade é que nas remodelações e não só, ela foi bastante útil. Desde todo o mobiliário geral de casa-de-banho, até a materiais que comprámos para forrar a parede da lareira. Sei lá, bricolage também esteve a bombar, não foi só decoração. Ahahaha Mas virando mais para a decoração, eu não sei porquê, mas os cortinados do Aki esempre me despertam a atenção, e todos eles são mesmo da loja. Desta vez até alguns candeeiros viemos comprar aqui e acabaram por ser super originais, com desenhos de New York. Enfim, conseguem ter uma gama bem interessante também.

Nordiska museet

O Nordiska museet ou Museu do Norte é um misto de sensações. Se por um lado parece enorme e interessante, visto por fora, o interior pode decepcionar, dependendo das expectativas que se trás à partida. Este foi o meu primeiro museu em Estocolmo, e eu ia talvez com as expectativas altas, porque tinha acabado de chegar e queria ver algo mesmo turístico.

Depois, como o tempo estava uma porcaria, só neve, frio que congelava o corpo todo, então o espírito já não ia em cima para encarar coisas turísticas pela cidade, mas ainda assim havia uma parte de mim que queria conhecer. Para quê estar num sítio e não ver nada dele? Que desperdício, né?

Então eu acho que, mesmo assim, eu acabei por gostar do museu por estar numa de avidez em conhecer tudo o que estivesse no quentinho e não implicasse andar ao frio. Embora para lá chegar tivesse passado muitos minutos parada numa paragem de autocarro a congelar.

Depois, quando se chega, não dá para não reparar no edifício. É lindo!! E ainda mais quando tudo à volta está braquinho da neve, o silêncio do Inverno, com os corvos a dar sinal de vez em quando. Imagem típica do inverno rigoroso, mas deliciosa ao mesmo tempo.

O museu tem um monte de colecções para ver, cada uma mais diferente da outra, mas que, no fundo, todas elas acabam por contar a história do país. Depois o mais interessante é que tudo o que vemos neste museu, a falar de Estocolmo, e da Suécia em geral, é basicamente o que se passou nos países vizinhos, já que nos primórdios do nascimento da civilização, não havia grande fronteira entre Suécia e Finlândia, por exemplo.

Então o povo Sami, por exemplo, que é aquele que mais está na origem da civilização do norte da Europa (países da Escandinávia) andavam no topo destes países, sem grande distinção se é este ou aquele país. eu falo dos Sami, porque eu achei notável como eles conseguiam sobreviver no meio de tanto frio e neve. Na exposição tem lá as roupas que eles usavam, mostra as casas e os utensílios de caça e pesca. Mas né? Coitados! Dá até frio só de olhar para as fotos.

Infelizmente, este povo ainda hoje é mal visto e um pouco discriminado pela sociedade em geral. O que é pena, pois eles fazem parte de um antepassado importante destes países escandinavos.

Depois há de tudo um pouco, tudo o que mostra um bocadinho desta cultura tão diferente da nossa, espalhada por 4 andares. Dá para ver Casas de Bonecas (tradição sueca, aparentemente), Mesas Decoradas (que mostram como o povo foi decorando a sua mesa, consoante o estrato social), Tradições, Galeria de moda, Arte Folcórica, Mobiliário, Casas Suecas e outros Objectos.

O que eu mais achei interessante foi sem dúvida as casas decoradas e as mesas decoradas. Vá, já aqui a minha veia de decoradora queria vir ao de cima. Eu é que nunca percebi ela a chamar por mim. 🙂 É nestes pormenores que nós vemos a maneira de ser de uma civilização. Tudo bem que há muita coisa em comum, mas até o que é comum é engraçado ver. porque só dá para termos ideia que afinal não somos assim tão diferentes quanto isso.

Depois a decoração mostra também as diferenças entre as várias profissões e a maneira de viver dessas famílias. Na maioria das vezes só mostra a zona onde a família se reúne, ou seja, a sala ou cozinha. Mas já aí se vê bem a diferença nas decorações.

Tem ainda uma exposição de pintura de um senhor sueco que não me lembro o nome, mas não é nada conhecido. Então, para quem é interessado em pintura pode ser interessante, mas para os restantes, como eu, não é nada demais.

Djugarden, o enorme jardim-ilha!

Djugarden é uma ilha grande, com muita coisa diferente para ser admirada. Tem de tudo um pouco, desde museus imponenetes, até ao barco Viking (que naufragou) em exposição, o Aquário, chalés lindos e enormes de fazer inveja, o Skansen (Zoo), parque de diversões, e ainda um enorme jardim.

Então, um só dia dedicado a apreciar Djugarden, não é de todo suficiente para ver tudo o que lá há. O ideal é catar os pontos chave que queremos mesmo ver e tentar não ficar com o ressentimento de que faltou isto e aquilo. Para quem vive lá, este jardim e tudo o que lá há é uma ideia óptima para passar o fim-de-semana a relaxar e a passear. Diversão garantida!

Para piorar a sensação de que tudo de bom está em Djugarden, importa referir que o museu dos ABBA abriu nesta mesma ilha, na Primavera quando eu lá estava. O preço do bilhete é carote, mas eu e o Carlos divertimo-nos e muito lá por dentro. Mesmo para quem julga que não é assim tão fã deles, o museu foi muito bem concebido para agradar a toda a família. Mas eu não vou alargar mais senão fico sem assunto para o post! 🙂

Então, a primeira vez que eu fui a Djugarden foi também para visitar o meu primeiríssimo museu de todos! e foi onde tive a primeira sensação de que o museu não valia a quantia que tinha pago por ele. Mas tudo bem! O Nordiska até está localizado num edifício tipo palácio de realeza, e lá por dentro essa sensação até é mais ou menos mantida.

Depois tem o Museu da caravela Vasa, que afundou no dia da sua estreia, poucos metros depois de ter iniciado o percurso. Então este museu é muito interessante e eu recomendo a visita. É dos poucos que eu digo isto, então é porque vale mesmo a pena! 🙂

Numa altura de muito stress de exames e relatórios, ali na altura do degelo, fui a Djugarden dar um passeio no jardim. Então foi aqui que tive o primeiro contacto com a real dimensão da ilha. Nós víamos setas a indicar o chalé X e Y e lá íamos contentes e felizes na direcção dele, mas depois andávamos e andávamos até finalmente lá chegar.

Entretanto quando começou a escurecer estávamos algures pelo meio da ilha e bateu aquela sensação de pânico. E agora? Temos de voltar! Então lá apressámos o passo e tudo acabou em bem! 🙂 Mas foi assim que descobrimos chalés bem bonitinhos e até um palácio que pertence à realeza, mas que já não lhe é dada grande importância nos guias turísticos.

Como esta zona foi outrora a coutada real, então este palácio servia de apoio à realeza quando ela ia caçar ou passear. Mas, coitadinho, não sei se foi de ainda estarmos a entrar na Primavera, ele parecia meio abandonado e tristonho. Também não voltei lá mais para tirar teimas, nem sei como voltaria. 😀

Mas, grande atracção das atracções é mesmo Skansen, que eu recomendo um dia inteiro por lá. Não é por mais nada, é só porque o espaço é enorme!! Quando me entregaram o mapa do recinto para a mão eu senti que era impossível cobrir toda aquela área e entrar em todas as casinhas e experimentar tudo.

E foi mesmo impossível! Skansen é um museu a céu aberto ultra completo, que consegue misturar na perfeição a parte de zoo com a cultura sueca. Mas eu não vou entrar em muito detalhe, porque Skansen merece um post só dele.

De tudo o que havia para ver só faltou mesmo dar uma saltada ao parque de diversões, mas eu achei tão caro, que não merecia a pena lá ir. Depois de estar fechado todo o Inverno, quando finalmente abriu a curiosidade era mais que muita. No entanto, eu estava a guardar a visita para quando o Carlos chegasse. Era a típica coisa que eu sabia ele ia adorar.

Só que na altura de entrar, quando vimos os preços e o regime, acabámos por desistir. Basicamente tínhamos um bilhete só para entrar e depois, por cada diversão que fôssemos, tínhamos de pagar um extra. Ah, então esquece! Mas, não dá para evitar ficar a olhar para o pessoal lá dentro, nas diversões, gritos por todo o lado. Enfim, deu pena não ir.

Blasieholmen e Skeppsholmen

Do outro lado do canal, em frente ao Palácio Real e ao jardim Kungstragarden, está a ponte que nos leva a duas mini ilhas, lindas de serem visitadas, mas que na realidade são feitas só para turistas, já que não mora lá ninguém. É nestas ilhas que estão museus importantes para Estocolmo, como o Museu da Arquitectura, o Museu de Arte Moderna, o Museu Nacional, e até mesmo um castelo super engraçado, na ponta do rochedo.

É aqui da ponte que liga as mini ilhas que se vê muitos barquinhos atracados, próprio da cidade de Estocolmo, que em cada canto tem um barco. No Verão isto aumenta consideravelmente, com a chegada à cidade de pessoas vindas de outros pontos do país, ou de outras ilhas próximas.

Foi aqui pertinho que eu embarquei no Winter Cruise, que já falei aqui pelo blog, neste post aqui!

Quando o Carlos me foi visitar, eu levei-o lá, e ele adorou. Então, para mim foi o melhor indicador que esta zona é mesmo uma das mais bonitas da cidade. Para quem quiser usar o transporte público do ferry, há nesta ilha uma porta de embarque, que liga a ilha a Slussen, mas também a Djugarden.

Para mim o mais interessante da ilha começa logo na ponte que dá acesso, principalmente na Primavera, quando o mar já está totalmente descongelado, e os barcos atracados começam a tirar as grossas cobertas do Inverno. Esta zona é super charmosa e tem uma vista muito bonita da marina e também de zonas da cidade como o Palácio Real e o Centro da Cidade.

Depois, quanto mais vamos entrando pelo meio da ilha, mais fascinante esta vai ser. Junto ao Moderna (Museu de Arte moderna), eles construíram umas figuras meio estranhas, que combinam na perfeição com o museu ali ao lado. Por acaso, nesta ilha eu nunca visitei nenhum museu, mas para quem gosta de arte moderna, eu recomendo o Moderna, porque segundo a minha amiga de Santarém, ele vale a pena a visita.

Como eu não sou grande fã, como já fui avisando por aqui, não fiquei triste por deixar escapar a visita. 🙂 Mas, em contrapartida, visitei e muito as redondezas da ilhas e cada canto e buraco. Pormenor interessante: é aqui que estão os edifícios onde a antiga guarda da realeza habitava e, todos os anos, no aniversário do rei, é daqui da ilha que eles lançam tiros de canhão.

Eu estava pela Suécia quando foi o aniversário do rei, mas nesse fim-de-semana estava fora da cidade, então perdi o momento! 🙂 Mas tudo bem!

Na ilha, está também atracado um barco caravela super giro que esconde um segredo, que para os suecos não deve ser assim tãão segredo. Ainda assim eu achei muito giro quando soube. No interior do barco está uma residência de estudantes, não sei de que faculdade, mas imagino o clima de viver dentro de uma caravela. Super!!!

Depois lá na ponta da ilha está uma ponte que leva a uma micro ilha, que basicamente só tem um castelo no alto do monte e do rochedo. É engraçado lá ir, mais uma vez pela vista em si, não que o castelo esteja aberto a visitação. Por aqui andam muitas gaivotas que é preciso ter cuidado. Sim, eu aprendi na Suécia que gaivota é perigosa, principalmente se têm filhotes por ali! 🙂 Não sei se são influenciadas pelo humor sueco, ou não, mas só sei que é preciso cuidado! 😀

Globen, da janela do quarto!

Sabem aquelas coisas que nos intrigam desde o início que as vemos? Pois bem, comigo passou-se isso mesmo em relação ao Globen. Desde o primeiro instante que habitei o meu humilde quartinho na residência que reparei na presença de uma bola gigante no horizonte. E não estava assim tão longe quanto isso!

E depois havia noites em que aquela bola ficava colorida e mudava de cor. Então estão a ver a minha cara ao início, quando ainda me esquecia de que ali era suposto estar a bola, ver algo colorido a mexer ao fundo e a pensar que só podia ser uma assombração! 🙂 Houve um dia que ainda fui ao quarto da minha colega perguntar se ela estava a ver o mesmo que eu, não estivesse eu a ter visões! Ahahaha

Pronto, mas passado o estado de excitação e curiosidade iniciais, a grande bola passou a fazer parte do meu horizonte todos os dias e pouco depois de ter chegado à cidade, soube que na verdade aquilo era tipo o nosso Pavilhão Atlântico, que agora se chama Meo Arena! 🙂

Um pouco de tudo se faz por lá, desde grandes concertos, até ao mundial de hóquei no gelo, enfim, é uma grande sala de espectáculos, tal como nós temos a nossa. Com a diferença de que eles decidiram usar a grande esfera para ganhar uns trocos extra a fazer sightseeing. Mais inteligentes que nós, puseram uns carris em metade do Globo, até ao topo, então dá para subirmos dentro de uma bolinha até lá acima para apreciar as vistas.

Diguemos que o Globen não é super central, está um pouco na periferia da cidade, então o que se vê é lá ao fundo, mas vale a intenção e é sempre engraçado fazer alguma coisa diferente, caso estejamos a fim disso. Depois de ver o Globen da janela do meu quarto vezes sem fim, houve um dia na Primavera que decidimos estar mais do que na hora de dar um pulinho até lá.

Escolhemos o pior dia para o fazer!! 🙂 1º – Era dia de concerto do Justin Bieber, algo que, como somos suuuper fãs da personalidade, deixámos escapar. 2º – Estava um vendaval que me fez ficar com as mãos sem pinga de sangue de tanto fazer força no banco da bolinha, que coitada, abanava por todos os lados.

Então, regras importantes a ter em conta para desfrutar do passeio e para não stressar dentro da bola minúscula: é importante checar os eventos que estão a acontecer por ali, a não ser que não haja qualquer problema em se cruzar com multidões histéricas, e é importante perceber se o tempo (entenda-se ventania) está ameno, para permitir uma viagem sem sobressaltos.

À parte tudo isso, eu achei o máximo ver tanta gente acampada, montes de lojinhas a vender produtos com carimbo Justin Bieber, e ainda ver tudo isso das alturas. Depois a parte do vento, bem essa uma pessoa acostuma mas não totalmente. eu mal consegui despregar as mãos do banco para poder tirar fotos de jeito. E depois como sou a medricas das alturas, foi um bocado o pânico!!

Depois houve aquela parte em que a bolinha pára lá em cima, no topo dos topos e fica simplesmente lá, sem se mover, por segundos que parecem muuuitos minutos. E o vento sacode ela de um lado para o outro! É nesses momentos que eu sinto que somos seres tão insignificantes neste mundo! Ahahah

Saindo do Globen, ainda fomos visitar uma zona do centro da cidade que não tínhamos visto ainda, Skeppsholmen e Blasieholmen, e qual não é o nosso espanto quando percebemos que a vaga Justin Bieber foi connosco, porque ao que parece o hotel da criatura era ali. Então, ao menos deu para rirmos e muito da nossa sorte! 😀