Drottningholm é uma vila bem pequenina, que está um pouco longe de Estocolmo. Para lá chegar ou vamos de barco, ou então apanhamos o comboio para o norte e depois o autocarro. Fica bem lá no final do mundo, é o que dá a sensação. 🙂 Mas sem stress, porque a visita vale demais a pena.
Esta vila tem um palácio, teatro parque (enorme) e Pavilhão Chinês, que fazem parte do Património Cultural da UNESCO. Tudo isso não pode ser fotografado, tirando a parte do jardim, então é chato não poder mostrar ao detalhe tudo o que estes edifícios têm.
Eu particularmente amei o pavilhão Chinês, feito com o estilo rococo, como aliás também outros apontamentos deste recinto são feitos. Mas a história à volta da construção desta área é super interessante de saber, pois foi tudo prendas de príncipes para princesas, como manda o romantismo da realeza.
Hoje em dia nós damos presentes mais ou menos singelos, naquela altura eles ofereciam pavilhões estilo palácios mini, como prenda de noivado ou até de casamento. Neste caso, o rei ofereceu à rainha este pavilhão no dia do seu 33º aniversário. Que fofinho! 🙂
Só que o pavilhão original não resistiu aos muitos anos e acabou por ser substituido pelo novinho em folha, que é o que visitamos hoje em dia. Tudo por culpa do caruncho. eu não sei como ele era antigamente, mas sei que a obra que fizeram depois do antigo está linda e é mesmo uma das atracções principais do recinto. Não é à falta que ele é muito diferente do que estamos acostumados a ver. E tudo o que é diferente nós gostamos.
O Palácio também é muito bonito e tem umas salas que são verdadeiras obras de arte. Eu adorei a Biblioteca da Rainha, tão bem decorada, em tons de bege, branco e dourado. Com umas mesas centrais muito interessantes, tudo isso realçando a importância que a rainha teve nas artes e nas ciências suecas do século XVIII.
Depois o resto é típico de uma grande e imponente palácio. Eles podem não ser todos iguais, mas têm sempre a particularidade de nos deixar de queixo caído a cada visita que fazemos. E isto nunca muda por mais palácios que visitemos. Então, como é lógico, este não é excepção à regra.
Infelizmente, tudo o que era interiores não deu para fotografar, mas em compensação fiz a desforra nas fotos do jardim, que fazem lembrar um pouco o de Versalhes, mas mais simples e com muito menos turistas a cirandar por lá. Para preservarem o melhor possível a parte dos jardins eles até puseram umas cordas para impedir a passagem dos turistas para qualquer zona, o que poderia danificar o relvado, etc…
Eu raramente dou sorte de apanhar a troca da guarda em qualquer sítio que vou, e até já nem faço questão disso. Mas desta vez dei sorte de apanhar uma troca em frente à parte do teatro do palácio e vá isso é sempre giro e engraçado de ver. Principalmente se forem como eu azarentos no que toca a apanhar a melhor altura. Tem como vantagem que aqui não há muita massa de turistagem, então é quase como exclusividade só nossa.
O sítio é muito bonito e ao mesmo tempo calmo, sem grandes confusões típicas de outros palácios da Europa, ou até mesmo do palácio do centro da cidade. Então o ideal é ir sem pressa e desfrutar o melhor possível do jardim que se estende por muitas centenas de metros.
Quando eu fui ainda era início de Primavera, então as árvores ainda não estavam numa de brotar o verde. Parece que o clima está meio invernal, mas até estava uma boa temperatura para o passeio. Então, para quem tem um tempo extra pela cidade eu recomendo este passeio como óptimo para se fazer como bate e volta do centro de Estocolmo.