Londres – como montar um roteiro low-cost e o que incluir nele?

Próximo destino – Londres!!! Para quebrar o jejum prolongado de viagens eu decidi oferecer ao Carlos, pelo Natal, uma bela viagem a Londres. Foi tudo muito low-cost, e a intenção é ver o máximo sem pagar balúrdios. A vida em Londres é cara e da pesquisa que já fiz para montar roteiro, deu para perceber que há certos lugares que são bem pagos.

Por exemplo, as igrejas e certos museus mais ligados à realeza são pagos e também alguns prédios que permitem ver a vista de Londres de lá de ciiiima, género Shard, são também bem caros. Então eu acho que o desafio foi mesmo encontrar coisas turísticas grátis e montar um roteiro.

Claro que as compras na altura vão existir, e por essa razão também, decidimos fazer tudo pelo grátis. Assim não vamos barafustar muito na altura de comprar coisinhas para trazer de lembrança. Também a altura do ano (Janeiro) é propícia a arranjar tudo em promoções. Assim, também se poupa algumas libras no final da viagem.

Primeiro que tudo, a época do ano resumiu-se com o que era mais vantajoso e não com o programa especial que vai estar a bombar na altura. Se fosse planeado teria preferido a época do Natal, que é cheia de programações especiais, ou então o Verão, quando o calor ajuda o passeio. Mas, em vez disso, joguei com as datas e preços de avião até conseguir uma óptima oferta. E aqui vamos nós!!

Neste post vou mostrar um bocadinho do que deve ser tomado em consideração quando se monta um roteiro low-cost para visitar Londres, no mínimo 3 dias. Já é muito razoável, e é o que vou fazer. Ou seja, que atracções turísticas devem ser incluídas, porquê, e tudo na base do grátis, claro!

Museus:

Os Museus em Londres são todos grátis (ainda bem!!!!) e tem vários interessantes e conhecidos, cada um a dedicar-se a certas áreas que nos podem interessar mais que outras. Ou seja, a dica vai para que os Museus não sejam deixados de fora, mas que se faça uma selecção daqueles que realmente são importantes para nós.

Eu, por exemplo, não sou apreciadora de arte moderna. Detesto mesmo! Então achei um desperdício de tempo estar a incluir o Tate Modern no roteiro, se eu sei que não vou apreciar o que vou ver. Vou acabar por andar a correr lá dentro, só para dizer que lá estive, mas sempre com a sensação de que estou a roubar tempo a outros museus que gostaria muito mais de estar a ver.

O British Museum, National Gallery e Museu de História Natural são de longe os museus que mais me fascinam e sei de certeza absoluta que vou amar dar uma vistinha de olhos neles. Então, com certeza que vão estar incluídos no roteiro!

Mercados de rua:

Foram embora os mercados de Natal mas não foram embora os restantes de rua. Eles estão em várias zonas da cidade e o difícil vai ser fugir de algum deles. Porque o nosso roteiro vai, inevitavelmente incluir uma passagem por uma zona qualquer onde lá estão eles.

Uns são mais conhecidos que outros, e há até, aqueles que estão incluídos numa estrutura super gira e fofa, que combina e muito com a zona da cidade onde ele está localizado. Sim, cada zona tem a sua própria arquitectura e estilo. Alguns mercados então, são mesmo típicos e diferentes, como é o caso do Camden Market, na zona de Camden, como o próprio nome indica.

Se a zona já é maluca por natureza e super diferente da restante Londres, então o que dizer do mercado!?! Muito importante referir que estes mercados têm dias da semana específicos e também um horário próprio. O mais natural é estarem a bombar durante o fim-de-semana, mas o bom destes mercados é que também existem durante a semana. O importante é mesmo conferir dias e horários na hora de decidir e montar o roteiro.

Westminster:

Como o nome já vem anunciando, é nesta zona que se vai encontrar quase tudo o que é turístico e que faz parte de todo o cartão postal da cidade. Não há volta a dar, a passagem por aqui é obrigatória, sem dúvida alguma. Então, só para deixar um aviso, é nesta zona que está o Parlamento, com o ultra famoso Big Ben, a Abadia e Catedral de Westminster, o Palácio de Buckingham e o Museu National Gallery.

Mas fora os edifícios conhecidos e que já foram considerados Património Mundial, também podemos apreciar os jardins que são grátis. Na categoria de jardim, está o famoso Hyde Park, mas também estão outros jardins reais, como o Green Park e St. James Park, este último mesmo junto ao Palácio de Buckingham.

Então, esta é quase a zona principal, onde temos paragem obrigatória. Se a cerimónia de troca de guarda também estiver nos seus planos, é aqui nesta zona, em frente ao palácio, que poderá ver.

SouthBank:

Esta zona é a orla costeira da parte sul do rio Tamisa, que cruza o centro de Londres de uma ponta à outra. Apesar de serem poucas as atracções super turísticas desde a London Bridge até ao London Eye, a verdade é que em resenhas de bloggers, eu sempre encontro motivos mais que suficientes para visitar e percorrer o SouthBank de uma ponta à outra.

Para quem está numa de visitar o Tate Modern, também é aqui que poderá encontrá-lo, bem como o Shard, a nova construção nas alturas de Londres. Esta última a pagar, como falei à pouco.

Mas o que o StouthBank tem de bom é o passeio mesmo, ou seja, a melhor forma de conhecer a cidade é mesmo andar a pé. Não é uma longa caminhada e assim ficamos a conhecer as melhores paisagens da cidade, numa zona muito popular, mesmo junto ao rio. Só tenho pena do mercado de Natal do SouthBank já ter terminado, quando chegar!

Compras:

Tópico não tão grátis assim :), mas vale pela intenção! Afinal ver as montras e conhecer o que está na moda não custa libra nenhuma! O pior é resistir! Mas há que pensar pela positiva. Nesta altura de Janeiro é quando os saldos tão aí em força. Então nada melhor que trazer umas comprinhas.

Eu não queria incluir muito tempo da estadia para compras, porque até nem é esse o intuito. Mas é daquelas coisas que tem de haver um pedacinho lá, senão como é que eu vou dizer que lá estive se não viver um pouco do centro das compras? Então, que locais podem e devem fazer parte de um giro no nosso roteiro?

Estou a lembrar-me de Picadilly Circus, assim de repente, porque é cara chapada que vamos passar por lá. Depois também há a zona da praça de Covent Garden, onde já li que é a área dos outlets! E outlets é comigo!! Depois, paragem obrigatória é a Harrods! É a versão londrina, ou ainda mais sofisticada das Galerias Lafayete de Paris, com uma zona de Natal já criada e que funciona todo o ano. Minha última hipótese de ver um cheirinho do Natal de Londres é aqui.

Depois, centro das lojas e shopping é Oxford Circus, mas aí eu ainda não sei se vou dar um giro ou não. Vai depender do tempo que sobrar do restante roteiro. Aqui fica a Selfridges, só para constar!! Então, não é que eu precise, mas se der, porque não?

Zonas de Londres:

Londres está dividido em 10 zonas, todas muito diferentes e únicas, à sua maneira. Então o truque é não focar em uma ou duas, mas sim tentar captar um pouquinho do máximo possível. Ah para quê ir ali àquela zona, se o nome não me diz grande coisa? Se calhar, até vai acabar por se surpreender no fim, pela sua particularidade que ainda não tínhamos visto em Londres, antes!

Londres é muito multicultural, então estas zonas todas só mostram isso, o quão diferentes conseguem ser umas das outras. Cabe a nós aproveitarmos da melhor maneira e darmos um tempinho do nosso roteiro para visitar o máximo possível. Visitar e passear não custa nada!! Nem uma libra!!