Praça do Comércio

Também conhecida como Terreiro do Paço, esta praça é considerada o centro de Lisboa e uma das maiores da Europa. Aproveitando a visita ao Supremo Tribunal de Justiça, demos uma voltinha por ali e o Carlos tirou umas fotos bem giras, que eu não posso deixar de mostrar. Ele também tem muito jeitinho para a fotografia! 🙂

Também foi este o local que escolhemos para fazer a sessão fotográfica depois de casados, que ficou com umas fotos bem giras! É sem dúvida uma zona bem bonita de Lisboa e talvez o local onde em todo o momento do ano se vêm montes de turistas por todo o lado. É mais fácil ver um turista que ver um portuguesinho por ali.

Para além de ser uma área muito fotogénica, com lojas muito interessantes para a carteira (principalmente!), também é a porta para a restante baixa lisboeta depois da Rua Augusta.

Mas esta praça já começou a fazer história em 1511, quando o rei D. Manuel I transferiu a residência oficial da corte do Castelo de S. Jorge para aqui. E com o Paço da Ribeira (como era chamada a residência) também nasceu uma enorme biblioteca com 70.000 volumes que tinha verdadeiras preciosidades lá dentro.

Infelizmente, com o terramoto de 1755, tudo isto foi destruído, e assim muita da história portuguesa também desapareceu, perdida nos escombros da biblioteca. Desde pinturas de Rubens, até ao Arquivo Real, que tinha inúmeros documentos acerca dos Descobrimentos. Foi um enorme pedaço da nossa história que se perdeu.

Mas, como já falei no post anterior do Supremo Tribunal de Justiça, toda esta área foi restaurada segundo o projecto do Marquês de Pombal e, hoje em dia os edifícios são maioritariamente ocupados pelo Governo. Para além do Supremo, também aqui estão alguns departamentos de vários Ministérios do Governo Português, o Governo Civil de Lisboa e ainda o café mais antigo de Lisboa – Martinho da Arcada – um dos preferidos de Fernando Pessoa.

Junto ao rio está um ponto de embarque/desembarque  – Cais das Colunas – que foi muito utilizado como entrada nobre na cidade de Lisboa. Assim, houve algumas personalidades importantes que chegaram aqui de barco e aqui desembarcaram, como foi o caso da Rainha Isabel II de Inglaterra.

Um facto muito interessante, que nem eu sabia, a respeito desta Praça, é que foi aqui o local onde o Rei D. Carlos e o seu filho Luís Filipe foram assassinados, em 1908.

Não à quanto tempo já está a funcionar, mas para quem quiser ver esta zona do alto, já é possível subir ao cimo do Arco da Rua Augusta e ter uma experiência de 360º, que calculo deva ser espectacular.